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História Prohibited, Namjin - Número 22.


Escrita por: jjongkim

Notas do Autor


GENTE, ME DESCULPE PELO ATRASO!
Para compensar, tentei escrever um capítulo um pouco maior.
Obrigada pela paciência❤

Capítulo 2 - Número 22.


NAMJOON P.O.V

 

Acordei um pouco desnorteado e com tontura. Passo a mão nos olhos tentando clarear a minha visão, e vejo que estou no meu carro, como vim parar aqui?! Estou quebrado, com dor no corpo todo e sem camisa, será que fui roubado? Ah não, eu não estaria com meu carro. Sento-me melhor e respiro fundo, tentando entender o que aconteceu, realmente não me lembro. Pego minha blusa que estava toda amassada e vejo cima do banco ao lado um bilhete, começo a ler o que dizia.


 

"Olá desconhecido, você ficou muito bêbado e então eu te trouxe pro seu carro, ao menos você se lembrou onde ele estava. Eu peguei meu pagamento na sua carteira.

 

- Kunpimook Bhuwakul. "



 

Ri internamente.



 

Guardei o bilhete em meu bolso e procurei as chaves do carro, ligando em seguida saindo daquele lugar, indo para minha casa.


 

**


 

Chegando no hotel, vou direto para meu quarto deixando um recado com uma empregada, para deixar o meu café pronto. Entrei no banheiro da minha suíte e tomei um banho quente, dos pés a cabeça relaxando completamente. Eu estava com um pouco de dor de cabeça e dor no corpo pelo mal jeito que dormi, mas fora isso estava bem. Finalizo o banho, e visto a roupa de sempre do trabalho, eu não poderia faltar a última reunião aqui na Tailândia.




 

**



 

A reunião? Levou três horas. Foi realmente um tédio, mas era necessário. Tudo resolvido aqui, finalmente posso voltar para meu país, minha casa. Arrumo minhas coisas no hotel, era apenas uma mala de mão e alguns papéis. Vou para meu carro, e o levo para o lugar de sempre. Quando venho aqui para Tailândia, deixo meu carro em uma espécie de "hotel para carros", para quando eu vim aqui não precisar andar de táxi sempre, então é lá que ele vai ficar. {…}

Deixo ele no hotel, e peço um táxi que chega rápido, vou para o aeroporto e aguardo o meu vôo no portão de embarque, espero que eu chegue logo.



 

**



 

Coréia, Seul. Minha casa, enfim aqui. O vôo foi um pouco conturbado, mas nada de diferente. Ligo pro meu motorista e ele não demora em chegar, guarda minhas coisas no porta-malas e me cumprimenta como sempre fazemos, um toque de mãos.



 

-—  Como foi a sua viagem? —  Perguntou quando ligou o carro.



 

—  Cansativa, preciso de um mês de folga. —  Digo rindo e sou seguido por ele.



 

— Não encontrou ninguém? — Pergunta já sabendo como eu sou, do que eu gosto.



 

—  Apenas um garoto, que me deixou bêbado e pegou meu dinheiro. — Reviro os olhos e deixo meu corpo relaxar no banco de couro.



 

— Tenha cuidado, mas mudando de assunto, o Hoseok tem novidades para você. —  Hoseok, meu amigo desde o ensino médio.



 

—  Aigoo, quero vê-lo então.


 

— Acho que ele vai na sua casa hoje a tarde, ele está animado. —  Apenas faço que sim com a cabeça e dou um sorriso de lado. O caminho prossegue em silêncio, minha mente estava a mil. Estou com saudades de Hoseok, tanto tempo que não fazemos nada, que só de pensar nele eu sinto saudades.




 

JIN P.O.V



 

Acordo com o barulho alto da sirene do orfanato, estou farto desde barulho. Levanto e vejo o Mark já em pé ao lado da sua cama, arrumando a mesma.



 

— Bom dia, Mark. —  O abraço por trás e ouço ele rir baixinho.



 

—  Bom dia Jinnie, dormiu bem?

 

— Sim, acho que aqueles besouros sumiram por essa noite. —  Começo a arrumar minha cama e ele continua fazendo o mesmo.



 

—  Vamos essa noite?



 

— Com certeza, segunda feira é o dia de tirar o estresse das pessoas. —  Digo rindo e finalizo de arrumar a cama, assim como ele.



 

— Certo, vamos tomar nosso café então. — Segura na minha mão como de costume, e andamos assim pelo corredor, de mãos dadas.

Sempre recebemos alguns olhares nojentos, mas nada que eu me importe, e afinal, eu e Mark somos apenas melhores amigos.

 

**

 

O dia se passou tranquilo, tivemos apenas que lavar os banheiros do primeiro andar, o que não foi sacrifício. Seria pior se fosse o do segundo andar, é realmente um lixo. Eu havia acabado de terminar meu banho, e estava vestindo meu pijama, afinal eu não poderia ficar andando bem vestido por aqui, afinal eu não ganho roupas boas, essas que uso para sair geralmente ganho dos meus clientes. O Mark fez o mesmo, e se deitou na cama ao meu lado, nós dois estávamos esperando o sinal soar para todos irem dormir. Já era 20:00hrs, e enfim o sinal tocou. Fingimos ir dormir também quando as freiras passaram para conferir se estavam todos deitados e dormindo. Após uns vinte minutos que ela saiu, nos levantamos e fomos pegar nossas roupas. No nosso quarto, dorme apenas eu, o Mark e mais outros dois garotos da nossa idade, eles sabem o que fazemos e sempre guardaram segredo, eles são bons amigos. Me arrumei depressa e passei meu perfume preferido, um dos mais caros que eu já ganhei. Mark já estava pronto, e sorriu para mim sussurrando que eu estava lindo, sorri e respondi "você também". Saímos do quarto com o maior cuidado possível, nosso quarto era no primeiro andar, e o quarto das freiras também. Isso era arriscado, mas necessário. Fomos em passos silenciosos e lentos, e então chegamos no portão da saída dos quartos. Abrimos com cuidado, aquele portão não usava chaves, então era algo mais fácil. Fechamos a porta novamente e estávamos no jardim, de cara com o grande portão da saída e dos nem tão grandes muros. Olhamos o vigia dormir sentado naquela mini sala que ele ficava, com a televisão ligada em um canal qualquer. Andamos cuidadosamente até os muros e eu fui o primeiro a escalar. Eu e o Mark já tínhamos uma certa habilidade nisso, mas mesmo assim era ruim, machucava a mão. Com muita força consegui chegar ao topo, e me sentei pra ajudar o Mark. Em uma do muro era grosso, então não havia perigo eu me sentar e puxar o Mark, como eu sempre faço. Ele por fim consegui e pulamos juntos.



 

— Isso dói o meu corpo inteiro. — Falou rindo baixinho.



 

— Também dói o meu, vamos logo, a noite nos espera. —  Sorri reconfortante para ele, que me retribuiu de maneira singela.

 

NAMJOON P.O.V


 

—  Aãnn… — Hoseok gemeu no meu ouvido quando eu apertei com força o seu membro, ainda coberto pelas calças.



 

—  Você gosta assim Hoseok? —  Perguntei mordendo e lambendo o pescoço dele.

 

— G-Gosto, mas Nammie.. E-Eu não posso. — Me afastou de vez, me fazendo cair na cama. Hoseok, meu amigo desde muito tempo, transamos desde quando nos conhecemos, e sempre foi muito gostoso.



 

—  Por que não? — Pergunto confuso.


 

— B-Bom.. Não vai ficar chateado, né? —  Perguntou um pouco incerto.



 

— Falando assim, já sei que vou ficar. —  Murmurei.



 

— Aigoo Nam! Não seja chato, vou falar de uma vez. Euestounamorando.—  Falou depressa, e eu realmente não entendi.



 

—  O que? Da pra falar certo? -— Pedi irritado.

 

—  E-Eu tô namorando…

 

— Ah sério? Que bom Hobi! — Disse realmente feliz por ele. Levantei e o abracei, mas sem ser retribuido, ele parecia confuso.


 

 

— Você vai levar isso numa boa?!



 

— Oras, claro que sim. Claro que vou ter que transar com outra pessoa agora, mas fico feliz por você. —Sorri sincero e ele retribuiu com um sorriso lindo.



 

—  O nome dele é Yoongi, Min Yoongi. Ele é muito lindo. —  Suspirou e se jogou na minha cama, parecendo pensar no namorado.


 

—  Ele te fode melhor do que eu? —  Perguntei direto e ele arregalou os olhos.

 

—  Que pergunta em! Eu ainda não fiz sexo com ele, AINDA… — Sorriu safado e revirei os olhos.



 

— Tudo bem então, acho que vou sair essa noite, estou me sentindo sedento. — Resmungo e suspiro fundo.



 

—  Eu conheci o Yoongi em uma boate, que nós nunca fomos juntos. Ela é muito boa, quer que eu te fale onde é? —  Perguntou animado.



 

—  Com certeza, é sempre bom experiências novas. — Sorri de canto e me levantei, vendo no meu celular que já eram 19:00hrs. Avisei o Hobi que eu iria tomar um banho, e ele falou que iria dormir e que eu não o acordasse. Ele é um folgado.



 

**



 

Eu já estava pronto. Me vesti com uma calça de couro preta, e uma blusa social branca. Arrumei meus cabelos loiros para trás com o gel, e me perfumei. Peguei minhas chaves, celular e carteira, e sai de casa deixando um Hoseok hibernando na minha cama. Peguei meu carro e como o Hobi tinha me mandando a localização pelo celular antes de hibernar, segui para o local que era um pouco longe.


 

**



 

Entrei na boate ansioso, estava louco pra foder fundo e forte alguém. Haviam pessoas se esfregando e outras fumando ou bebendo. Fui até o bar e pedi uma bebida forte e um cigarro. Fiquei observando os garotos de programa dali, e muitos me chamavam a atenção. Como eu sabia que eram garotos de programa? Eles tinham números grudados nas roupas, era óbvio que eram prostitutos. O garçom me entregou o que eu pedi, tratei de acender o cigarro e dei um trago com vontade. Bebi um pouco do líquido que desceu ardendo em minha garganta. Eu escutava a música alta entrar nos meus ouvidos e me deixei por levar. Fechei os olhos e continuei fumando. Depois de alguns segundos eu abri os olhos, e tive uma visão do paraíso. Um garoto na minha frente, com os cabelos pretos, com maquiagem fraca e olhar perdido.



 

— Eu quero apenas uma bebida, eu já disse que é pra um cliente. — O garoto disse um pouco alterado para o garçom que parecia bravo.




 

—  Eu não posso fazer isso,mesmo que trabalhe aqui, você é menor de idade! Peça para seu cliente vir buscar. —  Disse dando as costas, deixando o garoto vermelho de raiva. Observei ele olhar para os lados pensativo, parecia nervoso ou com medo. De repente um homem velho e gordo, apareceu atrás dele fazendo o garoto levar um leve susto. O velho segurou na mão do garoto, e o puxou. Eu não sei se estou ficando louco, mas quando olhei pro rosto angelical do menor, pude ver ele chorar. Não sei porque, mas meu coração se apertou. No impulso me levantei e fui atrás deles, vendo que eles iriam provavelmente transar. Quando eles iriam entrar no quarto, eu intervir.



 

—  Hey! Garoto. —  Falei um pouco alto. —  Você não pode atender esse cliente agora, o seu chefe está te chamando. —  Falei um pouco confuso, afinal porque eu estava fazendo aquilo (?).


 

— Me chamando..? —  Me olhou e fez uma cara de desconfiado.


 

— Tudo bem baby, pode ir, eu te espero aqui. —  Falou o velho, dando um tapa na bunda dele. Que nojo. Ele apenas agradeceu e o velho entrou no quarto. O garoto veio em minha direção, e me encarou.



 

— O que você quer de mim? Não tenho chefe, então sei que é mentira. — É, ele me pegou de surpresa.



 

—  Oh..—  Olhei para sua roupa, e vi o número 22 ali. —  Número vinte e dois,apenas vi você chorar antes… Pensei que não quisesse atender ele. —  Apontei pro quarto e ele olhou com um olhar triste.


 

—  E eu não quero… Mas devo fazer isso, e não preciso de ninguém para me atrapalhar. —  Falou duro, que garoto arrogante. Ele apenas deu as costas para mim, e entrou no quarto.



 

Sabe de uma?


 

Eu nunca mais ajudo ninguém.


 

Sai do corredor e antes que eu chegasse ao fim, vi uma garota com um número em sua roupa também. A puxei sem falar nada e a beijei, sendo retribuído completamente.

 


Notas Finais


Amo vcs❤


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