Pvo's Erza
Abraço ela com firmeza, não, não posso deixar minha albina ir assim, tão fácil, não! Estou chorando, estou desesperada! Não vou deixar mas, mas o que eu faço? O que eu faço? O que eu faço! Eu só sei lutar, porém acho que essa não é uma habilidade que irá me ajudar agora. Erza você precisa se acalmar, precisa pela Mira. Olho o rosto sereno. Pensa, Erza pensa! O que a Lucy faria? Passa uma ideia pela minha cabeça, deito Mira na cama, tampo seu nariz com os dedos. Encaixo minha boca na sua e dou meu ar pra ela, repeti isso algumas vezes, paro com a respiração, e faço massagem cardíaca, tento controlar minhas emoções para não machucá la, volto a respiração, repito o processo todo por cinco vezes então coloco meu ouvido em seu peito, escuto, mesmo que pouco, o coração dela batendo, olho a melhor e vejo seu peito subindo e descendo devagar e demoradamente, isso indica que ela está viva.
Entretanto sua vida ainda corre risco precioso levar ela para o hospital, rápido! Me levanto pegando o frasco de soro e o mando para minha dimensão, pego Mira em meu colo, saio da cabana com ela, então reparo que ela está nua, invoco uma capa da minha dimensão e deixo por cima dela, não posso ficar perdendo tempo, começo a andar, tentei correr mas só conseguir por alguns metros.
....
Chego no hospital, as pessoa me olham estranho não sei dizer se por eu estar apenas de sutiã e estar sangrando ou por ter uma mulher nua nos meus braços apenas cobrida por uma capa.
— da para arrumar um médico para ela ou tá difícil! — falo autoritária para a recepcionista.
— a senhora é alguma coisa da paciente?
— namorada! — ela me olha estranha — ALGUM PROBLEMA! — ela negou com a cabeça, estou perdendo a paciência.
— a senhora deve preencher essa ficha aqui — ela coloca uma ficha com umas vinte páginas para ser preenchidas.
Encaro a mulher, respiro fundo.
— minha senhora, eu estou com um mulher morrendo nos meus braços, estou sangrando porque uma filha da puta atravessou meu corpo com uma lança, estou com raiva porque a pessoa que mais amo na vida está morrendo nos meus braços, e a senhora quer que eu preencha essa porra de ficha? — ela iria dizer alguma coisa — sabe o que aconteceu com a desgraça que fez isso com ela? — ela negou com a cabeça — EU MATEI COM APENAS UM CORTE! SERÁ QUE TEREI QUE DESEMBAINHAR A ARQUI INIMIGO MAIS UM VEZ HOJE!
— não, não senhora! Por favor coloque ela ali — ela aponta para uma marca.
Eu obedeço agradecendo com um sorriso, coloco a albina na marca, me viro para a mulher mas ela não está mais aqui, olho em volta e a vejo vindo correndo na minha direção com um médico, ele se aproxima já fazendo algumas verificações, como batimentos cardíacos e essas coisas que não entendo muito.
— o que houve?
— uma mulher injetou algum tipo de substância nela — faço o soro aparecer na minha frente usando minha magia — era isso — ele pega.
— ei, você mande isso para análise — grita para um enfermeiro — e você arruma um quarto na UTI! — grita para uma enfermeira, ele começa a empurrar a marca com minha albina.
— ei, onde vai levar ela? O que posso fazer para ajudar? Ela vai ficar bem? — ele me encara.
— vou levá la para UTI, mas você não pode vim, e você já fez o que podia fazer para ajudar ela, e se ela vai ficar bem, eu não sei, mas farei o possível — ele saiu correndo, o que me indica que o caso é grave.
Me viro para me sentar em algum lugar mas aquela mulher me chama.
— a senhora poderia preencher a ficha? — bufei e fui até o balcão preencher a coisa.
Sério tem coisas aqui que nem sei responder. Tive que pedir ajuda para Lisanna atrás de uma lacrima de transmissão, acabei deixando ela preocupada, e ela virá para cá juntamente com meta da guilda se brincar. Respiro fundo e me sento em um banco sinto minha respiração pesada e minha visão embarcada.
— senhora, deixe eu cuidar do seu ferimento — falou uma enfermeira.
Eu iria deixar mas vejo o médico que atendeu Mira vim correndo em minha direção. Me levanto.
— o que houve? — pego ele pela gola da blusa o que o faz se assustar.
— ela...... Ela precisa de sangue, mas não temos o tipo dela no banco de dados, ela precisa disso agora ou.......
— o meu sangue é O negativo, se não me engano posso doar para qualquer tipo sanguíneo!
Ele sorriu e isso me fez o soltar.
— o dela também é O negativo, vão dar super certo, mas........
Fico preocupada novamente.
— mas o que?
Ele olha meu ferimento que está sangrando.
— você não pode doar assim! Você pode morrer!
Respiro fundo. Não me importo!
— se ela estiver viva estarei feliz.
Ele sorriu e me puxou pelo braço, tive que assinar um termo de responsabilidade, ele me levou até o quarto onde Mira está, tem vários tubos ligados a ela.
— não sei que tanto de sangue que irei precisar, estamos aplicando soro nela para amenizar os danos da substância em seu sangue, mas também estamos retirando o sangue dela, se não fizermos isso ela morreria, algumas substâncias estão fazendo o coração dela para e sua respiração para também, mas porque enquanto isso está sobre controle — ele me olha — vou ligar você diretamente a ela, então se deite aqui, ei você pare essa hemorragia dela! — fala para um enfermeiro.
Ele saiu do local. O enfermeiro vem até mim parando o sangramento e assim que acaba eu vou até Mira passando a mão em seus cabelos.
— você vai viver, e eu também, não se preocupe comigo — sorrio, não irei morrer tão fácil.
O médico ordena eu deitar em uma cama, logo ele perfura meu braço ligando com o de Mira, vejo meu sangue passando pelo tubo levando o para Mira, sorrio. Após algum tempo me sinto zonza e perco minha consciência.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.