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História Proibido se Apaixonar - Regra quebrada


Escrita por: jiwont

Notas do Autor


Fanfic inspirada nas fanarts da capa. O Hoseokinho vai ser bem fofinho mesmo, bottomzinho bebê.
A fanfic terá poucos capítulos e será totalmente narrada na visão do coitado do Taehyung.

Top taehyung sim e se não gostou chama no probleminha bb

Capítulo 1 - Regra quebrada


Fanfic / Fanfiction Proibido se Apaixonar - Regra quebrada

Quando entrei na faculdade tudo que eu queria era me concentrar nos estudos, evitar distrações e correr de qualquer tipo de relacionamento que no fim faria com que eu desviasse do foco e até mesmo me machucaria. Eu até tinha a regrinha que implicava “Não me apaixonar”, para falar a verdade eu possuía uma caderneta com todas as regras que envolviam o órgão que infelizmente não serve apenas para bombear sangue, algumas das regras sendo:

 

Não me apaixonar

Não me envolver em nenhum relacionamento que passe de uma noite

Não me interessar fisícamente por uma única pessoa da faculdade ou fraternidade

Não gostar do sorriso de alguém em especial

Não ligar sexo a algo mais

Não fazer sexo com pessoas conhecidas

Não beijar pessoas muito bonitas e conhecidas que podem me encontrar no dia seguinte

Não anotar o número de pessoas que trocaram saliva comigo ou mais que isso

Não me apaixonar!

Não me apaixonar!

NÃO ME APAIXONAR!!!!!!!

 

E todas as regras da minha caderneta, eu consegui cumprir durante um ano, este sendo o que eu morei sozinho em um apartamento perto da faculdade. Depois disso a grana ficou precária e eu consegui entrar em uma fraternidade, foi aí que eu consegui foder com exatamente tudo e quebrar a regra de mais suma importância, a regra de não me apaixonar.

 

Com isso eu quebrei muitas outras regras, como: não me interessar fisicamente por uma pessoa da fraternidade e não gostar do sorriso de alguém em especial.

 

Eu estraguei tudo que planejei meticulosamente, eu me auto fodi, e mandei minha saúde mental as favas, tudo porque o cara com quem eu dividia o quarto era simplesmente apaixonante. Não era exagero meu, eu nunca fui de me apegar tão fácil, nem mesmo me deixava levar por qualquer um de sorriso bonito e essas coisas. Mas com Jung Hoseok era diferente, ele parecia ser de outro mundo, o mundo dos caras imperfeitamente perfeitos, o planeta onde ser doce, delicado, e bonito pra caralho era a coisa mais comum num ser humano. Ele era simplesmente irresistível sem ter consciência disso, tão agradável que deixava qualquer sujeito risonho, até mesmo eu que vivo num baixo astral crebro e ordinário. Eu podia passar o dia inteiro andando por aí com a cara amarrada, um mau humor irritante e desagradável, mas assim que eu chegava na fraternidade e o encontrava era raro não viver com um sorriso na cara, mostrando todos os dentes da arcada.

 

O cara era incrível, em suas exatas proporções.

 

Sempre me perguntei como o resto do mundo não caia aos seus pés, como as garotas não faziam fila para se declarar para ele, como os rapazes da fraternidade não ligavam para sua existência. No fim eu cheguei a conclusão de que todas essas coisas que só eu via nele e mais ninguém, eram sintomas de que eu estava estupidamente apaixonado.

 

Depois de um tempo eu notei que Hoseok era um cara normal, tão normal e deslocado quanto eu. O cara usava um óculos de armação redonda meio estranha, vivia na cola de um moleque baixinho que mais parecia uma tentativa falha de guarda costas, suas roupas de um colegial pareciam desproporcionais para idade que tinha. Sempre moletom maior que o número dele, jeans velho e surrado, converses que apesar de parecerem velhos sempre estavam impecáveis e em perfeitas condições. Ele não tinha nada de interessante, nada mesmo, não era extraordinário. Mas porra, pra mim aquele garoto era absurdamente divino, tão diferente que eu me tornava estúpido e cego perto dele.

 

O pior de tudo é que eu consegui me apaixonar sem nem mesmo ter tocado nele antes, quer dizer, nós éramos próximos, quase amigos, mas nunca tinha rolado nada. Ele era tão inocente que nunca notou meu jeito abobado por ele, por isso eu nunca tentei nada, eu seria rejeitado com certeza. Ele ficaria tão assustado que tudo desandaria. Sem contar que o maldito baixinho que dividia o quarto conosco me esfolaria, ou, no pior dos casos, me tomaria o bem mais precioso que carrego entre as pernas.

 

Park Jimin era um saco, uma pedra no meu sapato. Sabe uma pessoa irritante pra caralho e inconveniente? Esse é Park Jimin, surgia lá das profundezas do submundo de Hades só para me atrapalhar, só para acabar com qualquer clima que rolava entre nós dois. Perdi as contas de quantas vezes já estive pertinho de Hoseok e ele me afastou, quando tentei ser um pouquinho mais ousado e tocar só o ombro de Jung e ele simplesmente tinha o prazer de retirar e puxa-lo para perto. Nem posso mencionar quando estávamos sozinhos no quarto e Hoseok gostava de ficar na minha cama comigo só batendo um papo - ele nunca via problema em se achegar mais em mim - mas era só Park chegar com aquela cara de orifício anal o chamando e ele como um cachorrinho corria atrás. Eu nunca soube porque eles eram assim se Park parecia estar de rolo com um calouro, ele não tinha nenhum motivo pra tentar ferrar comigo. Bem, talvez fosse só pelo prazer de afastar Jung de mim, ou ciúmes idiotas. De qualquer forma, eu nunca conseguiria exatamente nada com Hoseok enquanto aquele baixinho continuasse vivo.

 

Não que eu fosse tentar algo, mas eu tinha a esperança de sei lá, um dia conseguir ao menos esclarecer as coisas. Porque já que eu havia quebrado a regra mais importante, e estava fodido, não iria piorar muito minha situação se eu quebrasse outras regras, como a regra de “não beijar pessoas conhecidas”.

 

[...]

 

Dividir o quarto com o cara que eu era perdidamente apaixonado não era nada fácil, porque vamos lá, somos homens, não ligamos para a privacidade quando se há intimidade, não ligamos para nada. Isso quer dizer que, toda manhã eu passo um sufoco do inferno.  

 

Hoseok costumava dormir apenas com uma boxer e uma camiseta bem maior que seu número. As vezes ele se movia tanto na cama que parte do seu corpo se descobria e ele deitado de barriga para baixo deixava a bunda redondinha apertada na boxer livre para que eu pudesse ver. Era insano, eu me sentia muito pervertido acordando mais cedo só para poder ver como ele dormia. Seu corpo era tão bonitinho, eu me coçava para não migrar pra sua cama e me aconchegar pertinho dele, puxa-lo para mim e o apertar com gosto. E ficar como um doente obsessivo olhando-o dormir já me causou muito constrangimento, Jimin vivia me flagrando, quando acontecia ele me tacava um trevesseiro e me mandava procurar tratamento ou ele se mudaria com Jung, isso quando não me insultava porque ele adorava me xingar de todos os nomes que um pervertido que nem eu merece ser chamado. Era um saco!

 

Mas não terminava por aí, as coisas ficavam piores quando Hoseok acordava, sempre com aquela carinha inchada e fofa de sono, ele acordava de bom humor quase sempre. Sentava destapando ainda mais as pernas fartas e nuas, se espreguiçava, e terminava sorrindo, me desejando um bom dia caloroso. Era um processo do cotidiano tão simples, mas me enlouquecia, porque eu morria de vontade de lhe beijar a boca ou comentar o quanto ele era bonito e fofo pela manhã. Isso porque seria inapropriado até se tivéssemos algo eu confessar que tinha sempre vontade de uma foda matinal quando eu o via daquele jeito.

 

E os dias em que um de nós acordava com aquela famosa ereção matinal eram horríveis, acordar vendo Jung Hoseok vermelho como pimentão indo para o banheiro tentando cobrir a ereção era de levar qualquer um ao manicômio. E acordar de pau duro por sonhar com ele era meu pesadelo real. Eu estava ferrado, sem conseguir escapar do sentimento e dos meus instintos.

Sempre odiei me apaixonar por isso, eu me dava demais, me afogava nos sentimentos de uma forma idiota, acabava ficando babaca por alguém que ao menos me olhava com outros olhos.

 

Isso porque toda vez que me apaixonei foi platônico, e se a doença hanahaki não fosse literaria eu já estaria morto ha muito tempo, se não já teria morrido e reencarnado pra morrer de novo e assim sucessivamente. Porque eu nunca fui bom em me relacionar com pessoas. Sou meio estranho, afasto quem tenta se aproximar, e meu jeito meio que não é receptivo. Não há um alguém no campus da faculdde que já tenha conversado comigo que pense “esse cara é legal, deveríamos ser amigos”. Não, pelo contrário, devo parecer meio mal encarado pela minha cara sempre emburrada e irritada.

 

Então como é que alguém iria me amar de volta? Eu assusto as pessoas, não faço com que elas me amem ou me queiram por perto. E com Hoseok não seria diferente.

 

[...]

 

Ser um cara apaixonado pra mim era sinônimo de ser idiota, porque eu adorava sexta-feira. Mesmo está sendo um dia cansativo que eu passava mais horas na faculdade e tinha que trabalhar como garçom numa casa noturna que pertencia ao meu tio. Sexta-feira deveria ser uma merda, e eu deveria odiar com todo meu ser aquele dia da semana. Mas não, eu adorava, eu amava, eu quase chorava de emoção porque era aquele dia que Park Jimin ia para a casa dos pais e eu tinha Hoseok só para mim. Ele fazia aula de dança e eu corria para conseguir busca-lo depois da faculdade, e então se desse tempo passávamos em um café pertinho de casa. Conversamos de um modo que não dava pra conversar quando Jimin estava, eu podia ousar e tocava muito ele. Meu deus! Eu simplesmente me descontrolava, e passava a maior parte do tempo pegando em sua mão que pausava em cima da mesa, tocava seu rosto, afagava seus cabelos. E ele sempre aceitava meus carinhos, meus toques e essas coisas, porque ele era assim, curtia muito que as pessoas demonstrassem carinho. Eu até podia não ser exclusivo, mas gostava de poder ser uma das pessoas que podiam fazer aquilo sem ser chamado de pervertido.

 

A volta pra casa era ainda melhor, nunca era uma caminhada silenciosa porque ele adorava falar, e eu, que sempre fui quieto, naqueles momentos me permitia ser levado pelos seus assuntos aleatórios.

 

E então na fraternidade eu tentava ser mais próximo, até ter que ir para o trabalho. Mas aquele pouco tempo que passávamos naquele quarto sozinhos era a melhor coisa que me acontecia em toda semana.

 

Naquela sexta não foi diferente, após terminar as aulas da faculdade corri para encontra-lo no prédio de música e dança. Desta vez cheguei mais tarde que o habitual, o encontrando na metade do caminho.

 

Ele usava um moletom cinza, calças largas, mas não dispensava os óculos estranhos - porem fofos. Os cabelos em um castanho clarinho, de leves cachos e ondas estavam umedecidos, colando um pouco na testa. Como sempre ele estava bonito demais, e eu, bom eu estava com um sorriso estúpido e desnecessário no rosto.

 

“Ei, tudo bem? Parece cansado…” Ele disse após me dar um leve e inocente beijo no rosto, como sempre.

 

Para uma pessoa normal não fazia sentido nenhum ir buscar um cara que não tinha o mínimo interesse em um relacionamento amoroso, num dia corrido como aquele se nem ao menos eu possuía um carro, mas eu realmente me contentava com o pouco e preferia ir buscá-lo a pé mesmo, andar mais um pouco por ele não me mataria afinal.

 

“Ah, é que o dia foi bem cansativo hoje” Respondi, tentando olhar para frente e não fixar tanto os olhos em nele.

 

“Você não precisa me buscar se estiver muito cansado, Tae. Eu posso voltar sozinho”

 

“Não estou tão cansado assim, sério, não precisa se preocupar, e além do mais eu gosto de… Disso sabe, dessa caminhada contigo até em casa e tal” Terminei a frase coçando a garganta seca, me sentindo idiota por ter dito tal coisa.

 

“Eu também gosto” Seu sorriso era tão bonito que eu me apaixonava mais toda vez que o via.

 

A caminhada até em casa pareceu mais rápida, pelo meu atraso não desviamos caminho para a cafeteria e fomos direto para casa. Eu não via a hora de  ver Hoseok resmungar sobre o quanto se sentia nojento pelo suor e que precisava de um banho enquanto retirava suas roupas antes mesmo de entrar no banheiro. Eu gostava do corpo dele, gostava porque era magrinho, mas ainda assim com suas definições bonitinhas e perfeitinhas por conta da dança. Suas pernas eram a parte mais definida do corpo, suas coxas roliças faziam com que eu migrasse para outro mundo e me questionasse como seria se eu pudesse apertar aquela carne ou até mesmo morder. A sua barriguinha lisa me deixava com a pulga atrás da orelha, morto de vontade de passar as unhas ou a língua. E ainda tinha aquela bunda, ah… Aquela bunda pequena e redondinha que se modelava na cueca boxer de um jeito irresistível. E pode parecer bizarro mas eu sempre gostei das cuecas dele, eram engraçadas, infantis, a maioria eram estampadas com desenhos, ou bichinhos, eu sempre quis arrancá-las com os dentes e desvendar finalmente o que aqueles desenhos escondiam. Devia ser o paraíso, ou bem mais que isso.

 

Mas assim que cumprimentamos alguns colegas da fraternidade que estavam na sala de estar e subimos para o quarto eu notei que aquela sexta-feira não seria tão boa como eu esperava. Quando Hoseok abriu a porta, apressado, já reclamando do seu cheiro de suor - mesmo eu achando tal odor excitante pra caralho com o estado que ele ficava -, encontramos um Park Jimin deitado na própria cama junto a Jeongguk, ou Jungkook, sei lá, o moleque calouro que saía com ele.

 

Park Jimin não deveria estar aqui. Park Jimin e seu namoradinho NÃO DEVERIAM ESTAR AQUI.

 

“Kookie!” Hoseok quase correu ao encontro daqueles dois e eu, bem, eu fiquei parado em pé no meio do quarto. Puto, pra variar.

 

Hoseok era tão próximo do tal garoto que Jimin tinha sei-la-oque, que me irritava. O cara já tinha o ruivo e ainda se achava no direito de poder ficar daquele jeito com Hoseok. O cara tava lá, abraçando ele, bagunçando seu cabelo e eu com cara de orifício anal sem saber o que fazer.

 

“Parece frustrado, Taehyung...” Jimin sorriu para mim, não era um sorriso comum, não era normal, era diabólico.

 

O moleque me odiava, só pode, e sabia que sexta-feira era o meu dia de ser mais próximo de Jung.

 

“Me solta, Jeon, eu tô um nojo de suor.” Hoseok saiu do alcance dos braços fortes do calouro e se levantou, não me olhou outra vez quando buscou uma toalha e correu para o banheiro.

Lá se ia minha chance de poder admirar cada partezinha do seu corpo seminu.

 

Lá se ia a chance de ter uma sexta-feira a sós com Hoseok.

 

“Decepcionado porque não é hoje que vai ser um pervertido pra cima do meu hyung?” O Park me encarou, daquele jeito.

 

“Não sei do que está falando...”

 

“Você, moleque pervertido, pode esquecer da ideia de que vai passar mais tempo com ele sozinho. Eu tô de olho, e não quero que alguém como você fique tão em cima do Hoseok.”

 

“Já disse que não sei do que você tá falando, porra…” Resmunguei, irritado.

 

Era só o que me faltava. O baixinho quer ferrar literalmente comigo. Eu já estragava todas as minhas chances sozinho, não precisava de outra pessoa pra isso.

 

De qualquer forma, isso tudo só me acontece porque fui babaca o suficiente para quebrar a regra mais importante de todas. E ainda por cima quebra-la por um cara inocente pra caralho com um melhor amigo irritadinho e super protetor.

 

Eu cavei minha própria cova ha dois meses atrás e agora eu estou indo me deitar nela.

 


Notas Finais


psé e ai oq acharam??


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