História Project 1.0 ~Mitw,Cellps,Jvtista...~ - Será esse o nosso fim?

Horas Depois

PoV ~ Pac ~
 -- Mike - ele olha em minha direção e faz uma expressão de  " O que foi? " e eu prossigo. - Já está escurecendo e eles ainda não voltaram, eu estou muito preocupado.

 -- Você precisa ser paciente. A caminhada até o acampamento é longa, você sabe disso. A qualquer momento eles podem chegar.

 -- Tudo bem. - solto um suspiro -
Você me convenceu.

  Eu e o Mike estávamos arrumando algumas coisas no Bunker. Pra minha sorte ele não tocou naquele assunto, eu realmente não queria conversar sobre aquilo. Eu não soube como reagir naquela hora, mas... eu gostei. Como eu sou burro. - bato com a mão na minha testa e o Mike olha pra mim.

 -- Você tá bem? - ele pergunta.

 -- Sim, sim. - disfarço.

 -- Eer... Pac - ele se aproxima. - preciso falar com v-você.

  (Por favor não seja sobre o que estou pensando)

 -- P-pode falar. - não queria falar sobre aquilo, eu estava envergonhado e parecia estar muito aparente, pois o Mike percebeu.

 -- Não precisa ficar assim. - ele bota sua mão no ombro. - e me desculpa por aquilo, eu não queria te assustar e eu fui rápido demais.

 -- Tudo bem e e-eu não fiquei assustado, eu só... não consegui... - eu fui interrompido por um abraço.

 -- Só não fica... você sabe... chateado - ele fala. Encosto minha cabeça na curva do seu pescoço e o abraço ainda mais forte. Ele era mais alto que eu, e consequentemente tive que ficar nas pontas dos pés para esse abraço.

Pov ~ Felps ~
  Abro meus olhos. Está tudo muito claro e eu pisco várias vezes até me acostumar com a claridade.
  Estava num quarto ou sala, tudo muito limpo e cores claras como branco e cinza eram predominantes ao longo de todo o espaço. A porta tinha um pequena janela de vidro, vou até ela e consigo ver que havia outro quarto logo a frente, parecia um corredor.
 Desespero toma conta quando o rosto do cellbit aparece na janelinha do outro lado.
 Ele me vê e eu tento chamá-lo, mas parece que nenhum som saia daquele quarto.
 Após sequenciais tentativas de sair daquele lugar, uma pessoa vestido em trajes de segurança anti-radioatividade aparece na frente da porta, logo me afasto e corro para a outra extensão do quarto ficando longe da porta. Além daquele, mais dois o acompanhava vestindo o mesmo traje. Eles vem em minha direção, não tinha como fugir, seguram os meus braços me imobilizando logo em seguida.

 -- ME SOLTA - foi a única coisa que consegui falar, no caso... gritar.

 Nenhum deles falaram uma única palavra, o que parecia ser o "superior" gesticulou algo para os dois que me seguravam, os mesmo seguraram no cabeça e ergueram meu rosto pra cima.
O superior pegou um laterna e apontou diretamente pro meu olho, depois começaram a tirar as roupas que eu estava usando, tentei impedir, mas novamente fui imobilizado. Me deixaram só de cueca, o superior me examinava e fazia anotações em umas folhas.

 -- Podem levá-lo - o superior falou pela primeira vez. Os dois que estavam me segurando me arrastaram pra fora da sala, seguimos por um corredor até pararem em frente a uma porta.      Digitaram um código e uma luz verde acendeu ao lado da porta e a mesma abriu revelando uma sala circular com "mesas" de ferro que formavam um circulo, todas de frente.
 Os dois "caras" que estavam me segurando, me levam até uma daquelas "mesas", me deitam sobre ela e começam a amarrar meus pulsos, pernas e minha cintura, me fazendo ficar imóvel e só com a cabeça livre. Pouco tempo depois, o Cellbit entra na sala também com duas pessoas segurando seus braços e repetindo o mesmo processo prende na mesa, logo após estavam todos presos, de frente pro outro, só com as roupas íntimas.
  Não trocamos nenhuma palavra e por bastante tempo ficamos ali, tentando entender o que estava acontecendo.

PoV ~ Mike ~
 Já escureceu e o Pac não consegue ficar parado, ele está muito aflito e eu ja estava enlouquecendo com aquilo.

 -- Pac, para. Você vai acabar enlouquecendo desse jeito - Vou até ele. - Se acalma, eles podem ter se atrasado e achado melhor ficar la até amanhã. Vamos esperar mais um pouco, prometo que se eles não estiverem aqui amanhã, nós vamos atrás deles.
 Aquela palavras foram para acalmar o Pac e pareciam ter funcionado, pois o mesmo parou se deitou na cama. Eu sabia que algo de errado tinha acontecido, mas não podia deixar o Pac pior do que já estava.

PoV ~ Cellbit ~
  Passamos bastante tempo em silêncio, estava prestes a quebrar aquele gelo que se instalou entre todos quando a porta se abre, por ela entra uma mulher pálida e de longos cabelos pretos, os seus olhos... eram extremamente "estranhos", um tom de verde muito claro que chegava a ser fluorescente. Ela passa por nós acompanhada de dois guardas (coisa bastante comum) e vai ao centro do círculo onde esta uma mesa, ela põe uma maleta sobre a mesa e abro revelando varios equipamentos e fracos vazios.

 -- Vejamos o que temo aqui. - ela olha para todos nós como se fossemos produtos a ser escolhidos. Estávamos amarrados nessa espécie de "mesa" inclinada em 90*. - Interessante - ela continua - Gostei desse. - ela aponta pra mim e vem em minha direção.
 Ao chegar perto de mim, ela começa a passar a mão no meu abdômen. Naquela hora eu só senti raiva, quem era ela? Ela acha que pode chegar e fazer isso em mim?

 -- NÃO TOCA EM MIM - consegui gritar e logo depois levo um tapa no rosto. Sinto minha bochecha arder.

 -- CELL - ouço a voz do Felps.

 -- Como se atreve a gritar comigo? - ela pergunta e volta seu olhar em direção a Felps - e você fica calado, dêem um jeito nele - um dos homem que estavam com ela foram em direção a Felps com um seringa e injetaram algo no pescoco dele.

 -- NÃO - grito novamente, recebo outro tapa.

 -- Já falei pra não gritar, eu não quero acabar com esse rostinho. - ela faz um biquinho que me deixou enojado.

 Ela se afasta de mim e continua aquela espécie de "inspeção" até que para de frente pra Malena, a mesma mantinha um olhar assustado para aquela mulher.

-- É ela. - a mulher fala e se afasta em direção a mesa do centro. - Preparem a máquina. - ela volta em direção da Malena com uma seringa na mão, mas a cor do líquido era diferente. Ela injeta no pescoço da Malena e instantes depois a mesma começa a se debater.
 
Vejo que o Marco queria gritar, fazer alguma coisa, mas ele sabia que podia piorar a situação, as lágrimas rolavam pelo rosto dele. Não demorou muito e a Malena parou de se debater e agora estava imóvel. Um guarda arrasta a mesa em que malena estava amarrada para o outro lado da sala, onde estava uma cabine. Eles retiram a Malena da mesa e botam ela na cabine, depois pegam vários tubos com "agulhas" na ponte e injetam em vários lugarem do corpo da Malena, logo após fecham a cabine e ligam aquela máquina.
 Eu ainda estava tentando entender o que estava acontecendo quando vejo um liquido vermelho comecar a fluir pelos tubos da cabine, enchendo um recipiente.
Era sangue. Eles estavam drenando o sangue da Malena.

 -- Mas que porra é essa? - eu falo, a mulher vem em minha direção com um olhar ameaçador, antes que pudesse desferir outro tapa no meu rosto, Marco começa a gritar descontroladamente o nome da Malena.

 -- Que droga! - ela esbraveja - tirem todos daqui, AGORA.

  Os homens vem em nossa direção com seringas que continham o mesmo liquido que injetaram no Felps. Depois que o líquido fluiu pela minha veia, minha visão foi ficando turva e escura. Seja o que for que aquela mulher queira, parece que nenhum de nós vai estar livre. Estamos literalmente fudidos.