História Project 1.0 ~Mitw,Cellps,Jvtista...~ - Um novo mundo, Novas descobertas.

Central de controle da Arca.

-- Missão bem sucedida, Sr. Comandante, projeto gênesis 1.0 continua em andamento - Fala um agente.

-- Conseguiram contato? - Comandante.

-- Estamos fazendo o possível. Não sabemos ainda se os equipamentos da capsula sofreram algum dano ao sofrer o impacto com o solo - Agente.

-- Continuem tentando, não podemos perdê-los. Algum...morreu? - fala o comandante, em um tom de preocupação.

-- Implantamos chips sensoriais neles, se algum morrer saberemos - um agente mostra a tela de um tablet.

-- Está bem! Continuem tentando contato, preciso reunir do conselho - O comandante se despede.

PoV ~ ??? ~

Droga! Por que eu deixei ele ir? Eu sou um idiota. Nem sei se vou ver ele novamente. DROGA! preciso pensar positivo. Ele está bem! Ele vai ficar bem! Por quanto tempo? (Porra Felipe, cala a boca! Ele vai ficar bem.)

Preciso voltar ao trabalho.

PoV ~ Cellbit ~

Abro os olhos, está meio escuro e eu não consigo ver nada. Será que alguém morreu?

-- Galera? ALGUÉM VIVO? - Começo a gritar desesperadamente.

-- Calma Cellbit - Ouço uma voz familiar.

-- Malena? Cadê você? - Falo tentando achar ela, mas a escuridão não deixa.

-- Estão todos bem? - Fala pac em meio a tossidos.

-- Alguém me ajuda, por favor - Ouço voz vinda do outro lado da cabine.

-- Quem é? - Eu falo apreensivo.

-- Sou eu, o Luba, aaaaah minha perna - Ele grita.

-- Calma Luba eu to indo te ajudar - Fala t3ddy aos tropeços.

-- Precisamos achar o interruptor! - Malena.

-- É mesmo, está muito escuro - Pac.

-- Eu procuro - Falo enquanto tento me guiar segurando nas paredes.

-- Eu também ajudo - fala um garoto que como estava escuro eu não reconheci, mas depois eu me lembrei, ele se chamava João Vitor ou como ele preferia Jv.

Enquanto passo minhas mãos pelas paredes, percebo que a capsula sofreu muitos danos com a queda. Tomara que não tenha danificado o aparelho de transmissão, nossa missão depende daquilo, o nosso povo depende de nós.

-- Achei! - Gritei enquanto segurava uma alavanca.

Puxei, uma luz se acende no centro da cabine, revelando que os danos sofridos durante a queda foram mesmos grandes. Foi sorte termos sobrevivido. Percebo que todos ja estavam de pé e sujos por causa da fuligem.

-- Alguém pega logo a porra do kit médico! - Grita T3ddy.

Tinha esquecido que o Luba estava ferido, e o T3ddy está muito precupado, desesperado. Será que? Não, isso não é da minha conta.
Decido da uma vasculhada pela cabine e acabo achando a alavanca que... abria a porta? Isso, a porta. Tomo coragem e puxo a alavanca. A porta se abre lentamente, revelando uma paisagem que eu nunca imaginaria ver. Caímos dentro de uma floresta (com o impacto da capsula, formou-se uma clareira a nossa volta). Um rio corria logo ao lado, é lindo, na Arca a água era sempre escassa. O ar enchia meus pulmões, uma sensação de tranquilidade desceu sobre mim. Preciso avisar os outros.

-- Pessoal, vocês precisam ver isso - Grito.

Logo todos saem esboçando a mesma reação que a minha, até o Luba veio, parece que já cuidaram dos ferimentos da perna dele e ele taca apioado nos ombros do T3ddy.

-- Podem dar um oi ao novo mundo - Falo com um sorriso no rosto.

PoV ~ ??? ~

Chegamos pela manhã e decidimos fazer um "acampamento" para observarmos os visitantes. Já faz um bom tempo que esperamos eles darem um "sinal de vida". A porta daquela coisa começa á abrir devagar e de dentro sai um garoto que não deu pra ver mais detalhes, estava todo sujo de fuligem. Ele para e fica olhando em volta, essa deve ser a primeira vez em 100 anos que alguém do povo do céu tem contato com a Terra.

Ouço ele gritar chamando os outros, pera, tem mais? Sim, sai de dentro daquilo um grupo de jovens que aparentavam ter a mesma idade ( por ai ), ao todo eram 10, mas teve um que me chamou a atenção, mesmo debaixo daquela sujeira toda eu consegui ver... os seus olhos eram lindos! Droga!

Eles estão indo em direção ao rio, preciso impedi-los antes que cheguem lá.

-- Acorda! ACORDA! - Falo gritando.

-- Porra Mike, não basta me arrastar até aqui e agora não me deixar dormir também? - Fala meu amigo todo irritado.

-- Eles saíram e estão indo pro rio, e você sabe que ninguém pode chegar perto desse rio - Falo já me levantando e me esgueirando floresta adentro seguindo a trilha.

-- Idaí? A gente nem conhece eles. Podem muito bem estar armando alguma guerra, o Povo do Céu não é digno de confiança.

-- Bobagem, eles não parecem ser ameaçadores. Vamos ajudá-los, pelo menos por enquanto. - Sussurro pra ele.

Paramos num arbusto perto da margem do rio, dando uma ampla visão, eles estavam se preparando pra entrar no rio. O problema é que alguns rios estão contaminados e ácidos ( coisa do Povo da Montanha).

  Preciso assustá-los. Pego meu arco e uma flecha, e puxo a linha.

Somente um susto.

Suspiro.

De repente, vejo aquele garoto, ele vai pular no rio, preciso ser rápido. Perco a concentração e por uma fração de segundos acabo soltando a linha.

A flecha segue seu curso.

E o acerta.

Aonde? Eu não sei. Após o acidente eu puxei o Phoenix pelo braço e corri o mais rápido que pude. Acho que eles nos viram, Droga! Os gritos de dor daquele garoto vão ficando cada vez mais longe. Será que ele vai morrer?