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História Project 1.0 ~Mitw,Cellps,Jvtista...~ - Perigos do novo mundo.


Escrita por: ShippDeTudo

Notas do Autor


Demorei um pouco pra escrever e postar :3 mas ta aí, esse é o capitulo do final de semana.

Qualquer coisa posto mais um amanhã, se não, só segunda <3

A Fanfic chegou a 18 favoritos e 100 EXIBIÇÕES '0' , queria agradecer o apoio de vocês <3

Capítulo 4 - Perigos do novo mundo.


PoV ~ Batista ~

  Estamos organizando a bagunça que ficou na capsula enquanto a Malena e o T3ddy estão cuidando do ferimento do Luba, parece que foi feio.Bem, como o instrutor disse, precisamos procurar recursos como água e madeira pra uma fogueira antes que anoiteça.

-- Pessoal, vocês precisam ver isso - Ouço um grito estridente do Cellbit. Nossa, como ele é escandaloso.

  Todos que estavam na capsula se entreolharam, como se não fosse normal esses gritos do Cellbit, e ainda consigo ouvi-lo... rindo? Malena foi a primeira a sair (uma coisa que ela tem é coragem, isso eu invejo). Todos saímos da capsula e a visão que tivemos era de matar, a Terra era linda, diferentemente das imagens que víamos na Arca, agora poderíamos tocar, sentir.

-- Podem dar um oi ao novo mundo - Fala Cellbit com um sorriso largo no rosto e abrindo os braços em forma de saudação.

-- Não tenho palavras para descrever - Malena.

-- Não precisa, apenas sinta o momento - Fala feito idiota, como se já não fosse - E tem mais. - ele se vira nos encarando.

-- Fala logo e deixa de suspense. - curiosidade me consumiu.

-- Aqui perto tem um rio - Ele fala pulando de alegria.

-- S-sério? Onde? - Fala Malena surpresa. Eu entendo, na Arca a água era escassa. As vezes quando ia para a sala de treinamento à encontrava olhando para a janela, viajando, ela era fascinada pela manchas azuis que cobriam a terra, jurava que um dia as veria, ta aí, o Cellbit sabe desse desejo dela e ela ta feliz.

-- Venham. - Fala ele indo na frente.

Seguimos por uma trilha não muito extensa até nos depararmos com um rio que atravessa a floresta. A água estava amarelada num tom estranho, diferente das imagens que víamos na Arca.

-- Pac, você acha segura entrar aí? - Falo chegando perto dele.

-- Não sei! Vamos testar? - Ele fala com um sorriso no rosto.

Logo a maioria esta tirando as roupa de cima. Vão mesmo entrar nessa água? Como sempre, Pac, que adora se exibir, fica só de cueca e decide ir na frente.(Bfff)

-- IH olha lá o Pac - Malena fala já caindo na gargalhada.

-- HA HA muito engraçado senhorita Malena. Não enche tá. - Pac mostra o dedo do meio.

  Esse é o pessoal mais doido que já vi na vida, fomos praticamente jogados e abandonados na Terra por conta própria e eles nessa alegria toda. O Pac ta quase entrando na água, sabe aquela sensação de que algo ruim pode acontecer? Eu sei que tem algo de errado aqui, está tranquilo demais.

-- Aaaaaah! - Um grito do... Pac?

  Droga! Sabia que tinha algo errado, estava tudo as mil maravilhas. Olho em direção ao grito e vejo uma fodendo flecha atravessada na coxa do Pac.

-- O que foi isso? - Eu falo, um pouco nervoso.

  Do outro lado do rio, um arbusto se meche e consigo ver duas figuras se afastando rapidamente. Isso acaba com minhas dúvidas quando ao "quem nos espera" , não estamos sozinhos e isso não é nada bom.

-- Lá. - aponto para o arbusto.

-- O que batista? - Grita Malena tentando de alguma forma tirar aquela flecha da perna do Pac.

-- Duas pessoas. Rápido, precisamos voltar pra capsula, agora, não estamos sozinhos - Começo a correr pela trilha.

  Os outros estão vindo logo atrás. Visivelmente assustados. Realmente não esperavamos isso, será que são iguais a nós? Avisto a capsula, corro e abro a porta o mais rápido possível. A Malena e o Authentic carregavam o Pac, enquanto o mesmo gemia de dor ainda com a flecha enfiada na coxa direita (não conseguiram tirar). Depois entraram T3ddy carregando o Luba com a ajuda do Jv (sério? Levaram o Luba mesmo estando ferido? Esse povo é realmente louco). E por último a dupla problemática (milagre já não terem causado uma explosão dentro da capsula ou algo do tipo) Portuga e Aruan. Fecho a porta e ligo a luz. Olhares aflitos. Eu tinha o pressentimento que ainda não tinha acabado.

                       - - Arca - -

PoV ~ Felps ~

  Depois de uma noite mal dormida, decido me levantar bem na hora do que o alarme toca ( a Arca orbita a Terra, logo também sofremos as condições de tempo). Está na hora de trabalhar. Me sinto cansado, desde que o cellbit desceu lá, não durmo direito. Nós éramos melhores amigos, mas depois que ela foi chamado para fazer parte daquela missão, fomos nos distanciando aos poucos. Até o dia em que ele foi mandado pra Terra sem nem se despedir, estranheu essa atitude, merecia pelo menos uma despedida.

-- Sr. Felipe, chegou atrasado novamente. - Fala o Presidente Leon com uma voz séria me tirando dos meus devaneios.

-- Desculpe, Presidente Leon, eeer eu estava... - Tento me explicar.

-- Sem tempos para explicações, o chefe de operações Michael vem me trazendo reclamações sobre você frequentemente, o que está acontecendo? - Fala num tom de compreensão.

-- O cellbit era meu melhor amigo e ele se foi sem nem se despedir - a tristeza assolava meu coração, eu realmente não see o que está acontecendo.

-- Entendo, eu fiquei assim quando me apaixonei pela Nilce, mas você sabe, setores diferentes. Sem mais enrolação, precisamos de você no setor 7, temos um vazamento de gás e você tem que parar antes que  comprometa o distribuidor de oxigênio, o setor ja foi isolado. - Fala já se levantando e seguindo pelo corredor.

  Ele foi tão direto assim? Apaixonado? Eu e o Cellbit sempre fomos muito próximos, sempre olhei pra ele como amigo, bem, até agora. Não. Definitivamente não. Esqueçe Felps e foca no trabalho. Sigo caminho para o setor 7, um vazamento de gás põe muito em risco, ainda mais compromentendo o oxigênio da Arca.

             -- -- -- Terra -- -- --

A porta da sala de monitoramento se abre e dela entra um homem que esbanjava presença e autoridade.

-- Acabei de receber a notícia. Quantos intrusos indentificados - ???

-- Só dois senhor - Agente.

-- Só... dê um jeito neles. -  ???

-- Vocês ouviram, liberem os sentinelas. - Agente.

PoV ~ Mike ~

Corremos o máximo que pudemos, montamos equipamento no sopé de uma montanha, o Phoenix me ajudou a preparar à fogueira (eu nunca consigo acender o maldito fogo).

-- Mike, tudo bem? - Diz Phoenix chegando com os braços carregados de gravetos.

-- Claro! E você, pretende nos manter aquecidos com esses gravetinhos? - Digo em meio a risos.

-- Cala a boca. - Ele da um tapa no me braço - Pelo menos eu fui pegar enquanto voce tava com medinho de entrar na floresta a noite, você nunca teve essa frescura.

  Eu já ia retrucar, se não fosse por um som, um rosnado, um não, vários. Aqueles rosnados fizeram minha espinha gelar, eu conheço bem esses rosnados, encaro o Phoenix que também demonstra uma expressão de medo.

-- Sentinelas? - Fala com a voz trêmula.

-- O que você está esperando? Corre! - Levanto num pulo só e saio correndo floresta adentro.

  Não olhei para trás, devia esperar o Phoenix.

-- Caralho... Mike - Olha ele aí - Espera porra! - Vem logo atrás.

-- Apenas corra. - Preciso tomar fôlego, mas não posso parar.

-- Para onde nós vamos? Precisamos despista-los - Continuamos correndo.

-- Eu sei um lugar. - Falo.

-- Qual? - Desviamos de uma árvore.

-- Você verá. - Digo enquanto pulo um rio e sigo por uma trilha.

-- VOCÊ SÓ PODE TA DE BRINCADEIRA. - Phoenix.

  Tomara que nos ajudem.

PoV ~ Pac ~

Estamos todos reunidos na capsula. Apreensivos depois do que aconteceu naquele rio. A Malena conseguir tirar a flecha da minha perna, ainda sinto um pouco de dor.

-- Se sente melhor? - Malena.

-- Sim. - Falo tentando sorrir.

De repente batidas são ouvidas na porta. Depois começamos a ouvir de gritos de socorro que eram abafados pela porta.

-- Socorro! Nos ajude por favor. - Gritavam.

-- Mas que porra é essa? - Fala batista se assustando e recuando para longe da porta.

-- Socorro! Por favor. - continuavam gritando.

-- Precisamos ajudar - Falo em voz alta.

-- Você ta louco Pac? Podem ser aqueles que tentaram te matar hoje - Batista.

-- Ele tem razão. - Fala T3ddy entrando na conversa.

-- Eles podem ser igual a gente, precisamos ajudar. - Eu sinto que devemos ajudar.

  -- pfff. Tudo bem, mas se morrermos a culpa é sua. - Malena se levanta.

-- Tem alguém ai? Socorro! - Eles continuavam la fora.

  Malena vai até a porta, hesita um pouco, mas ela acabar puxando a alavanca. Dois indivíduos entram desesperados e caem no meio da sala onde estávamos. Rapidamente Malena fecha a porta e volta pro seu lugar. Eles se pareciam com a gente, parecem não ter sofrido com a radiação. Um deles se levanta, tinha os olhos verde, penetrantes, ele se direciona pra mim, parecia surpreso.

-- Muito obrigado! - Ele fala, sorrindo.

   


Notas Finais


Espero que tenham gostado :3
Agradeço pelo apoio.

Continuem acompanhando, ainda tem muita coisa por vir.


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