História Project 1.0 ~Mitw,Cellps,Jvtista...~ - Desventuras Part.1

PoV ~ Mike ~

  Depois do sufoco que passamos e a surpresa que foi a ajuda dos "visitantes", a única coisa que saiu da minha boca no momento que cai dentro daquele lugar foi um "muito obrigado". Com a reação e expressões nos rostos deles não sei o que esperar, mas qualquer coisa parece ser melhor que encarar um bando de Sentinelas loucos pra matar.

-- O que vocês querem? - Uma garota que parecia ser a única do grupo, se dirige a mim com uma arma na mão.

-- E-eu só que... - fui interrompido.

-- Quem são vocês? - Agora a arma estava a centímetros da minha cabeça.

-- C-calma, não me mata por favor. - Imploro.

-- Malena, calma, não somos assassinos. Vamos ouvi-los - Um garoto de cabelos escuros vai até ela e sussurra algo.

  Era ele, aquele garoto, agora de perto ele parecia mais... bonito !?
Foco mike, sua vida está em jogo, lá fora tem sentinelas e aqui dentro estamos em um interrogatório que não parece nada bem pro nosso lado  e o Phoenix permaneceu calado esse tempo todo.

-- Tudo bem Pac. - Ela suspira.

Pac? Hmm.

-- Foi ele! - Grita um garoto loiro, ele se levanta, vem em minha direção e da um soco no meu queixo, o gosto metálico de sangue invade minha boca.

-- Calma Batista - Pac tira ele de cima de mim.

-- FORAM ELES, EU VI. Eles que atiraram aquela flecha em você - Ele estava histérico.

Tudo que eu menos queria ouvir naquele momento. Ele me viu lá no rio.

-- Eu não fiz por querer, eu só queria salvar a vida dele, acreditem em mim por favor - falo enquanto lágrimas escorrem pelo meu rosto, eu realmente não cogitava morrer tão cedo.

-- Vamos escutá-los pessoal - Pac senta-se e os outros também, fazendo um circulo em volta de mim e do Phoenix (que continuava calado).

Começo a contar à história desde o momento que vimos a nave deles caindo até agora.

-- Acreditem em mim. Eu posso ajudar vocês em alguma coisa, eu conheço muito bem esse lugar, mas por favor não nos mate. - Falei.

-- Tudo bem ninguém vai matar ninguém aqui, e vamos precisar da sua ajuda - Malena vem até mim e oferece sua mão - Seja bem vindo e obrigado por ter salvo o cabeça dura do Pac, se não fosse você acho que não sobraria nem os ossos dele naquele rio - todos rimos.

-- Mas vale uma flecha fincada na minha perna do que derreter num rio - ele começa a rir e me abraça, eu senti algo diferente naquele momento - muito obrigado mesmo.

-- Por nada. E aliás eu me chamo Mikhael Linnyker mas podem me chamar de Mike e esse daqui - dou um cascudo no Phoenix, que parecia estar em transe desde que entramos aqui - Se chama Guilherme, mas podem chama-lo de Phoenix.

-- Phoenix? Aquela ave mitológica? - um garoto meio loiro e com uns olhos azuis de tirar o fôlego.

-- S-sim. - Phoenix responde.

-- Olha, ele fala! - Malena diz começando a rir.

Depois dessa conversa, o gelo que havia entre nós se quebrou completamente, até aquele Batista veio conversar comigo. Eu só não me senti bem perto de uns dois garotos, eles pareciam traiçoeiros, acho que se chamam Aruan e o outro eu não ouvi seu nome direito, a única coisa que ouvi era que se chamava Portuga. Isso não tem importância, o que me procupa agora é a equipe de terrestres que saiu dias atrás á procura dos visitantes. Eu desconfio que eles ja acharam esse lugar, agora é só questão de tempo até voltarem para...matá-los e eu não vou deixar isso acontecer.

Arca

PoV ~ Felps ~

Já se passaram quase 3 dias desde que meus amigos foram enviados à Terra. Durante esse tempo eu consegui o apoio de duas amigas para me ajudar num plano muito audacioso. A coisa mais louca que eu vou fazet em toda minha vida e espero não me arrepender.

-- Felps? Felps? Você ta prestando atenção? - Fala uma garota de longos cabelos loiros, mesmo tendo quase 13 anos ela demonstra uma inteligência e uma facilidade extrema quando o assunto são máquinas ou qualquer tipo de tecnologia que é muito complexa pra me lembrar o nome. - Preciso de algumas peças, falta pouco, mais alguns dias e você vai estar junto com ele denovo, só tenha um pouco de paciência. - Depois da "conversa" que tive com o Prsd. Leon decidi desabar com alguém mais de confiança. E só a Bia e a Mari me entenderam realmente.

Ouço a porta se abrindo. Por ela passam Marianna, um menina já com seus 18 anos, cabelos castanhos que desciam até seu quadril e olhos verdes que assemelhavam a esmeraldas, ela estava acompanha de uma mulher ruiva de pele clara, que eu sabia muito bem quem era.

-- Oi galera, trouxe a ajuda que você pediu Bi - Marianna.

-- Obrigada Mari. Oi Nilce - Bianca.

-- Oi. - Nilce.

-- Peraí, alguém me explica o que está acontecendo? O que a Nilce faz aqui? Ela faz parte do conselho, ficaram loucas? - A Nilce pode entregar a gente pro conselho e seremos considerados traidos, porque estamls agindo escondidos e contra regras da Arca. E sabe o que fazem com os traidores? São condenados a morte, soltos no espaço, tendo uma morte lenta, eu realmente não quero passar por isso.

-- Calma Felipe, eu já sei de tudo e quero ajudar - Ela fala calmamente.

-- Como? - Pergunto atento. Decido baixar a bola, pois as meninas sabem o que fazem.

-- Felps, precisamos que alguém distraia os guardas e acesse o painel de controle para lançar nossa capsula, eu poderia tentar hackear o sistema e lançar a capsula de dentro da mesma, mas seria muito mais trabalhoso e isso daria um alerta, seriamos pegos - Bianca me explica.

-- Felipe, eu preciso que vocês me ajudem também, preciso que quando descerem mandem um sinaln para Arca caso a Terra esteja realmente habitável. Já faz 3 dias que os garotos desceram, mas até agora não mandaram o sinal.

-- Você acha que... - sinto um arrepio, um arrepio de medo mesmo.

-- Não. Claro que não, estão todos vivos e se algum morrer nós saberemos, acredito que o aparelho de transmissão foi danificado durante a queda. - Nilce - Além do mais, outra questão agrava ainda mais a nossa situação e aumenta a necessidade de vocês descerem a terra. O conselho aprovou a diminuição da população para economia de recursos. - Fala preocupada.

-- Isso é horrível! - Falo.

-- A conversa estava boa, mas se vocês não se incomodam, precisamos voltar ao trabalho - Fala Marianna.

-- Vamos ao trabalho. - Falo me virando e indo ajudar a Bia.

  Terra

PoV ~ Pac ~

Voltamos depois de uma caçada fracassada, se não fosse o Mike não iríamos ter nada pro jantar. Ele parecia imponente enquanto caçava, isso me deixou fascinado.

-- Obrigado pela ajuda Mike - Falo agradecendo-o.

-- D-de nada.- sinto que ele ficou corado, pois virou o rosto enquanto falou aquilo.

Chegamos no acampamento, tinham feito um ótimo trabalho. Havia um fogueira acesa no centro do acampamento e todos estavam reunidos em volta, conversando e rindo.Até que Malena persecebe que chegamos e nos recebe.

-- Voltaraam, estava morrendo de saudades - Fala ela sendo melancólica como sempre.

-- Não exagera ta. - começamos a rir.

-- -- -- -- -- - Quebra de Tempo - -- -- -- -- --

Depois que comemos, todos voltaram a conversar tranquilamente, os únicos que se mantinham sozinhos era aquela dupla sinistra.

Bom, estava sentado sozinho, pensado em tudo que passei esses dias quando o Mike se aproxima e senta ao meu lado.

-- Pac, eu queria conversar com você. - Ele parecia tenso.

-- Pode falar - Respondo.

-- Aqui não - Ele fala.

-- Por que? - Fico confuso.

-- Se você confia em mim, só me segue. - Ele fala enquanto se levanta e vai endireção a uma trilha.

Decido segui-lo, a noite cálida dava a floresta um tom sombrio e o estava frio. Depois de um tempo chegamos ao topo de um monte que não era muito alto. A visão que tive era diferente de tudo o que eu ja tinha visto, o céu estava completamente estrelado e a imagem da Via Láctea centralizada no céu dava uma beleza a mais.

-- Então Pac, eu sei que posso confiar em você e que todos irão te ouvir, o que eu tenho pra falar é urgente, e esta tirando meu sossego e eu não posso deixar isso acontecer - Ele parecia mas tenso ainda.

O que ele tinha pra me falar?