História Project 1.0 ~Mitw,Cellps,Jvtista...~ - Desventuras part. 2

PoV ~Pac~

 -- Então - ele começa - Pac eu... eu acho que estou gostando de você - ele fala olhando em direção ao céu.

 -- Oi? - aquilo era novo pra mim, ninguém nunca tinha falado algo do tipo.

 -- E-eu gosto de v-você Pac, talvez até mais. Quando te vi pela primeira vez, um sentimento diferente me invadiu e eu não entendia o que era, mas esses dois dias só fez esse sentimento crescer ainda mais. E-eu te amo. - ele fala de cabeça baixa.

 Eu não sabia o que fazer, acabei agindo por impulso, me aproximei dele e fechei meus braços em volta do mesmo em um abraço firme e quente durante aquela noite fria, ele segura meu queixo e olha profundamente no meus olhos, ele toca seus lábios no meu, eu paralizei, não sabia o que fazer, era tudo novo, eu acabei me afastando dele e ele ficou com uma cara de descepcionado. Eu pensei, mas aquela sensação foi tão boa que eu voltei a abraçá-lo.

 -- P-pac tem mais uma coisa, e não é uma noticia boa. - ele estava nervoso.

 -- Se for tão ruim, não precisa falar, por favor - eu realmente estava gostando daquele momento, os seus braços fortes me envolviam e aqueciam meu corpo.

 -- É preciso, o meu povo - ele parece hesitar - eles podem aparecer a qualquer momento, e eu temo que matem v-vocês. - a voz dele falhou ao dizer aquilo

 -- Podemos fugir não é? - eu falo.

 -- Sim, mas a terra é traiçoeira, existem povos inimigos espalhados por quase todos os territórios mapeados. E também, quando eu e o Phoenix ajudar-mos vocês a fugirem, seremos considerados traidores e eles não aceitam traidores. Seremos caçados e mortos da pior maneira possível - ele estava com medo e eu ainda mais.

 Decido abraça-lo novamente, e selo nossos lábios em um beijo terno, ele pede passagem com a sua língua e eu cedo, era um sensação estranha, diferente, mas boa, nossas línguas travavam um batalha, não queria que acabasse nunca, mas o ar se fez necessário nos obrigado a encerrar aquele momento.

 -- E-esse foi m-meu primeiro beijo - Falo, minha pele branca devia estar mais vermelha que um tomate.

 -- Pro seu primeijo beijo, até que você foi bem.- Ele sussura em meus ouvidos, me fazendo arrepiar.

-- É-é acho que ja ta na hora de voltarmos - digo.

-- Você tem razão, vamos - ele segue pela mesma trilha de volta ao acampamento, eu faço o mesmo.

PoV ~ Cellbit ~

O Pac e o Mike saíram faz um bom tempo, ja estava ficando preocupado, até que eles aparecerem saindo de um trilha, mantinham um semblante que eu não consegui distinguir, hora pareciam que estavam felizes com alguma coisa, mas depois mudavam com se estivessem se lembrado de um problema. Mas eu estava incomodado com algo, vendo eles
juntos, eu estava com ciúmes. Desde lá da Arca eu sempre senti algo diferente pelo Pac, mas nunca tive coragem de falar, era difícil, e agora vendo aquela cena só me fez lembrar a merda que eu fiz, mas não adianta chorar pelo leita derramado. Decido ir tomar um ar e me afasto um pouco do acampamento, a visão das estrelas aqui da Terra era magnífica.

Não demorou muito eu ouço um barulho vindo de algum lugar atrás de mim.

-- Quém é? - eu pergunto - olha se for alguma brincadeira de mal gosto melhor parar, estou avisando.

Sem respostas.

-- Qual é galera, vocês sabem que eu não gosto dessas brincadeiras. - Eu já estava aflito.

Até que sinto algo tocar meu ombro.

Arca

PoV ~ Bia ~

Estava afogada em meus trabalhos, a Marianna e a Nilce estavam fazendo a parte delas e o Felps? Aaah o Felps, ele tá muito mau, e eu acabo absorvendo um pouco de sua dor, imagine, a pessoa que você ama ser mandada pro um lugar desconhecido sem saber que vai voltar e você nunca ter falado que a amava e não sabe se vai ter a chance de falar isso? Realmente deve ser muito difícil lidar com isso.

-- TERMINEI - acabo soltando um grito.

O Felps volta a si e vem até mim. Acho que ele percebeu o porque do meu grito, vem até mim e me da um abraço forte.

-- Você conseguiu - ele estava muito feliz e isso me deixava feliz também.

-- Claro, eu consigo tudo que quero - falo.

-- Sua convencida. - Ele volta a me abraçar, acho que essa foi a melhor coisa que ele em dias.

A porta da sala se abre novamente fazendo o Felps me soltar. Era Marianna e eu deduzi que a noticia boa, pois as bochechas dela estavm infladas tentando conter um sorriso. Ela não aguentou e acabou abrindo um sorriso que poderia chegar de orelha a orelha facilmente - exagero mas é verdade - ela para em cima da mesa e joga uns papéis em cima, eu e Felps chegamos perto.

 -- Desembucha logo por favor - Felps ja sabia que ela ia fazer as enrolações dela.

 -- Conseguimos, temos até o toque de recolher para nos lançarmos a Terra. - Ela fala.

 -- Temos que agir rápido, o toque de recolher é daqui a duas horas. - Felps fala correndo de um lado pro outro.

 -- Calma Felps, temos tempo suficiente. - tento acalma-lo. - Não é Mari?

 -- Éér mais ou menos, o Felps ta certo temos que agir agora daqui a 20 minutos e Nilce vai vir aqui. - Mari.

-- -- -- -- -- -- Quebra de Tempo -- -- -- -- --

 Tudo correu bem, agora dependemos do tempo que nos resta, já estamos na cabine sentados em nosso lugares, a Nilce esta falando algumas coisas que pelo meu nervosismo não presto atenção. Por Deus eu nunca fiz algo tão arriscado e só tenho 12 anos, bem quase 13, mas isso não vem ao caso.

 -- Então é isso, Boa Sorte. - Ela se despede.

  Depois disso a porta da cabine de fecha, dependiamos da Nilce. Pouco tempo depois começa uma contagem regressiva.

10

9

Fecho meu olhos.

7
 
6

5

Respiro fundo.

4

3

2

1

Era tudo ou nada.

Terra

PoV ~ Phoenix ~

 Estava sentado afiando minha lâmina, quando vejo o Cellbit um pouco indo pra floresta pouco depois do Mike e do Pac chegarem, estranho...? Decidi segui-lo.

 Ele parou em um local que dava uma ótima visão do céu, eu decidi brincar um pouco. Me agacho atrás de um arbusto, mas acabo pisando em um galho fazendo barulho. DROGA!

  -- Quém é? - ele fala - olha se for alguma brincadeira de mal gosto melhor parar, estou avisando.

 Fico imóvel. Me desloco mais um pouco.

  -- Qual é galera, vocês sabem que eu não gosto dessas brincadeiras. - ele parecia nervoso, realmente eu estava o assustando. Decido acabar logo com a brincadeira, espero ele ficar de costa, ando devagar e seguro o ombro dele. Ele se vira devagar choramingando algo que eu não consegui entender. Quando ele me vê sua expressão de raiva e alívio. O que veio a seguir?

 -- FILHO DA PUTA, VOCÊ NÃO TEM O QUE FAZER CARALHO? - ele da um grito estridente quase ensurdecedor. - PORRA QUASE INFARTEI. - ele parte pra me dar um soco, a minha única reação foi prender seu punho, puxá-lo pela cintura colando nossos corpos e encerrar aquilo tudo com um beijo. No começo ele resistiu, mas depois de um tempo ele seguro na minha nuca, puxando minha cabeça para um beijo mais voraz, eu não esperava isso dele. O ar se fez preciso e assim nos separamos daquele beijo.

 -- O-olha eu n-não sei o que m-me - Ele foi interrompido por um rastro de fogo que cortou o céu, parecia ser outra daquela nave.

 -- Precisamos voltar ao acampamento. - o puxo pelo braço e corro em direção ao acampamento. Chegando la os outros pareciam ja estar cientes do ocorrido (dããã um troço daquele tamanho pegando fogo no céu, o que eu ia querer ).

 -- Pessoal, vocês acham que enviaram outra equipe? - Cellbit se solta da minha mão e corre em direção aos outros.

 -- Há uma grande chance, nosso aparelho de transmissão quebrou e ninguém sabe concerta-lo - Malena.

 -- Precisamos ir atras daquela rápido. - Pac fala apreensivo.

 -- Tem razão. - Authentic concorda - Vamos, já esta amanhecendo e vocês também panacas. - ele fala se digirindo a dupla Aruan e Portuga que devolvem com gestos obscenos.

Todos se aprontam e andam em direção a trilha.

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 -- Senhor, uma nova nave foi detetada, caiu a poucos quilômetros. - Agente.

 -- O que eles querem? - Esbraveja - GUERRA? Se eles quiserem recolonizar o planeta vai ter guerra.

 -- O que eu faço Senhor? - Agente.

 -- Acabe com eles, mandem um míssil. - da a ordem.

 -- Entendido Senhor. - Agente. - Localização obtida, míssil engatado, pronto pro comando Senhor.

O homem abre o pequeno compartimanto sobre o painel de controle revelando um botão vermelho, sem hesitação o aperta.