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História Project 1.0 ~Mitw,Cellps,Jvtista...~ - Decisões Difíceis.


Escrita por: ShippDeTudo

Notas do Autor


Galeraaaaa eu demoreeeei demais pra postaaar me perdoem ;-;

Eu tinha decidido postar segunda feira, maaaaas como dia a lei de Murphy " o que tiver de dar errado dará " aconteceu varias coisas que não me deixaram postar :/

Eu decidi postar um capitulo por semana e também deixa-los maiores.

Espero que me entendam e apreciem o capítulo (/^ 3^)/

Capítulo 9 - Decisões Difíceis.


PoV ~ Mike ~
 -- Você tem noção do que fez? - eu estava furioso e ao mesmo tempo preocupado, Phoenix era meu amigo e se o Comandante descobrisse que ele matou uma pessoa do próprio povo, ainda por cima um General.

 -- E-eu tinha que ajudá-los - ele abaixa a cabeça.

Todos estavam em silêncio, deixando o Bunker mais sombrio do que ja era.

 -- Tudo bem - eu tento tranquilizar - vamos voltar lá e limpar a área antes que alguém ache o corpo e a notícia chegye no comandante.

 Sigo o Phoenix para fora do Bunker enquanto a porta se fecha logo atrás de mim. Andamos por uma trilha extensa até encontrarmos rastros de sangue que deviam set do corpo do General que foi morto.

 -- Droga, droga, droga, ele devia estar aqui - Phoenix fala com uma expressão aflita estampada no seu rosto.

 -- Calma, algum animal pode ter levado ele ou... - falo pondo a mão em seu ombro enquanto o mesmo deixava escapar um lágrima de desespero.

 -- Mike, eu to com medo. Você sabe, eu fiz merda, eu não removi a flecha, eles vão reconhecer a flecha e... e... - ele se acaba em lágrimas.

 -- Tudo bem, vamos dar um jeito. - o puxo para um longo abraço.

PoV ~ Alan ~

 -- Senhor, acabei de ser informado que o Corpo do General Lewis foi encontrado numa floresta à leste daqui, com uma flecha fincada no crânio. - me viro e ele me mostra a flecha em sua mão, com uma marca que eu conhecia bem.

 -- Chame a Capitã, agora. - Ordeno.

 Observo o subalterno se retirar do salão me deixando só novamente. Um dos poucos lugares onde posso ter sossego. Um barulho de porta se abrindo interrompe meus pensamentos, me viro em direção à porta e vejo aquela figura que tanto admiro, admiro a destreza que ela tem, a beleza incomum que ela sustenta sob aquela figura de durona que mantém a maior parte do tempo.

 -- Capitã Sayuri, deve estar se perguntando por que a chamei essa hora à meus aposentos. - ela me olha com uma expressão de "desembucha logo", prossigo - bem, você ja deve estar sabendo do sumiço do General Lewis, certo? - ela concorda - o corpo dele foi encontrado não muito longe daqui, e isso estava fincado no crânio dele - pego a flecha e bota em cima de mesa, ela fica surpresa ao ver o objeto - Creio que reconhece de quem seja não é?

 -- S-sim mas... por que ele fez isso? - ela estava confusa.

 -- Também queria saber, ele sempre foi um bom aprendiz. Vai temos que seguir as leis, ja mandei rastreadores para aquela área, cedo ou tarde os acharemos. - Falo

 -- Você vai mesmo matá-los? - Sayuri.

 -- Ele fez um ato de traição, e a lei é a mesma para todos, espero que me entenda. - Falo num tom triste encerrando a conversa.

PoV ~ Felps ~

 Minha cabeça dói, abro os olhos e pisco repetidamente para me acostumar a pouca luminosidade do local.

 Olho em volta com a visão turva e percebo que alguém está sentado do meu lado. Eu reconheceria aqueles olhos em qualquer circunstância, perteciam a pessoa que eu amo.

 -- Rafa... - falo tentando me levantar e me apoiando nos cotovelos - E-u consegui... - continuo.

 -- Shhhh, não faça esforço, você se machucou demais. - ele fala enquanto me deito novamente - por que você veio pra terra Felps? - ele fala.

 -- E-eu precisava te ver - falo fala tentando conter uma lágrima.  - V-você nem se despediu de mim, por que você fez isso? - não seguro o choro e deixo lágrimas descerem pelo meu rosto.

 -- E-eu não p-podia fel... - ele parece se engasgar com as palavras.

 -- Por que não rafa? Sabe o quanto eu sofri vendo você se afastando de mim aos poucos? - eu tento

 -- Sabe por que eu fiz tudo isso? Eu estava apaixonado por você Felps, eu também sofri, mas era necessário. - Eu não sabia como agir, guardei esse mesmo sentimento por ele com medo de não ser recíproco e agora ele despeja todas essas palavras de uma vez.

 -- Não há necessidade em sofrer ou fazer sofrer cell. Eu também te amo.

 -- Eu tinha medo Felps, medo de você não sentir o mesmo por mim. - Ele começa a chorar e minha única reação foi abraçá-lo, o mais forte que pude, não podia deixá-lo ir embora denovo.

 -- Cell?

 -- O-oi? - ele responde.

 -- Me promete que nunca mais vai me abandonar? - pergunto.

 -- P-prometo.

 PoV ~ Phoenix ~

 Eu não consigo dormir. Eu não consigo pensar direito. Estabilizar meus pensamentos parecem ser um desafio impossível. Estava deitado no canto do bunker olhando para o teto quando uma confusão me tirou de meus devaneios.

 -- CADÊ A BIA? - uma garota de longos cabelos castanho escuro que desciam até seu quadril, mesmo com a luz tênue da lareira ainda conseguia ver a cor de seus olhos que eram um verde com tons amarelados que se destacavam.

 -- calma, respira fundo e nos explique direito. - Malena tentava acalma-la.

 -- A menina que estava comigo. Ela... E O FELPS? CADE ELE? - ela volta a fora de si.

 -- Calma Marianna, eu estou bem. - um garoto alto e cabelos enrolados se aproxima dela. Ele estava apoiado no ombro do Cellbit, aquilo de certa forma me incomodou.

A garota corre até o mesmo e da um abraço que deixa cellbit com cara de taxo. Novamente fico incomodado.

 -- Felps, a Bia, eu não acho ela e ninguém me fala nada. - ela fala desesperada.

 -- Desculpas. Mas nós só vimos vocês dois. - Cellbit fala voltando a dar apoio aquele garoto.

 Estavamos todos nos encarando enquanto os 2 novos visitantes tentavam digerir a morte da amiga que pelo que ouvi só tinha 12 anos.

 De repente fortes batidas são ouvidas da direção da porta do bunker. Infelizmente eu já sabia quem era ou quem eram. Mike se aproxima de mim e sussurra.

 -- Vamos dar um jeito.

Apenas suspiro enquanto ele vai até a porta e abre devagar revelando 3 homem encapuzados e fortemente armados.

 -- Pedro? - Mike fala enquanto me aproximo dele.

 -- Mike? Caralho é você.

 -- Corta essa Pedro, nós achamos eles agora fala o que tem que falar. - o cara que estava com ele ressalta.

 -- Tudo bem. - bufa - O comandante esta ciente da traição referente a morte do General Lewis e a flecha achada no crânio dele. Ele quer o traidor ou a morte de todos os cúmplices.

 -- M-mas... - mike tenta argumentar, mas é abruptamente interrompido.

 -- Sem mas Mike, são ordens do comandante. Se o traidor não se entregar nós temos ordem de matar todos ai dentro. - ele fala olhando diretamente para mim. Eles ja sabiam que era eu.

 -- T-tudo bem Mike. - falo o puxando para dentro de bunker e fechando a porta. - vai ficar tudo bem. - sussurro para mim mesmo.

Entramos na sala e a Malena e o Pac vieram até nós e nos encheram de perguntas, por sorte conseguimos enrolar. Falei pro Mike que é para mantermos essa história em segredo.

-- -- -- -- -- - Quebra de Tempo - -- -- -- -- --

 Estão todos dormindo. Odeio ter que ir sem ao menos me despedir. Mas eu preciso, preciso ir. Abro a porta do bunker fazendo o mínimo barulho possível. A brisa fria e gélida da noite toca minha pele, fecho a porta e saio sabendo que não vou voltar.

Foi um longa caminhada até chegar a portaria da cidadela, ao passar pelos portões sigo pela rua principal que levava ao grande edifício central. Tochas iluminavam a rua com suas chamas que balançavam com o vento.

O capitólio do conselho se destacava pelo seu tamanho imponente que desponta do centro da cidadela. Chega a escadaria que leva ao interior do capitólio onde dois guardas estava do lado de fora da portaria. Ao me verem abrem espaço para minha passagem, subo a escadaria em aspiral que leva ao topo do edifício onde fica o salão principal. A porta do salão se abre a minha frente revelando uma ampla sala que eu conhecia bem, a minha frente, sentado no trono estava o comandante Alan e logo ao seu lado a minha instrutora Sayuri e ao redor os demais líderes que compunham o conselho.

 -- Phoenix - ela grita e corre até mim num abraço confortante. Eu já sabia o que viria a seguir.

 -- Sem mais delongas - Alan se pronúncia dando um passo a frente. - Temos a nossa frente um acusado de traição, o mesmo assassinou o nosso General demonstrando sua rebeldia com o nosso povo para proteger um povo inimigo. A punição para esse caso é morte imediata sem direito a revogação. - ele olha adiante e todos concordam. - Então está tomada a decisão. - ele se aproxima de mim com sua lâmina a qual o mesmo denominou de "ceifadora" empunhada na mão. Sayuri se afasta ao prantos, ela sabe que não pode impedir e eu não posso voltar atrás.

 -- ... - não falo nada.

 -- Se você quer assim. - ele se aproxima.

 Levanta a lâmina em direção a meu pescoço.

 Eu tenho que fazer isso, não posso deixar ninguém morrer por causa de uma burrada que eu fiz. Não posso deixar nada de mal acontecer com o cellbit, aqueles olhos, aquele sorriso. É tudo que eu quero levar comigo. Fecho meu olhos.
O choro da Sayuri se transforma em gritos. Apenas espero o momento.

A lâmina corta o ar e encontra seu destino.

PoV ~ Cellbit ~

 Abro os olhos, estou deitado ao lado do Felps, foi uma das noites mais bem dormidas que tive na minha vida, dormir ao lado de quem eu amo.

 Me levanto tentando fazer o minimo barulho possível para não acordá-lo. Não da pra saber se ja amanheceu, o bunker é completamente escurço tendo a luz das velas  e da lareira como unica fonte de iluminação.
 
 Estava preste a sair do quarto onde o Felps estava dormindo quando ouço a voz dele.

 -- Onde você ta indo? - fala com a voz rouca e ainda sonolento.

 -- Lugar nenhum. Só perdi o sono e não queria te acordar. - respondo.

 -- Tudo bem. Estou com fome, poderia arrumar algo? Por favor? - ele pede coçando os olhos para passar o sono.

 -- Você pedindo assim. - respondo. Ele deica escapar um sorriso e eu sorrindo também. - vou buscar algo pra gente comer, ja volto.

 Vou diretamente para a sala central, onde costumamos nos reunir para as refeições ou pra conversas. Já estavamos todos la conversando e comendo algumas frutas, presumi que ja devia ter amanhecido.

 -- Olha só quem acordou. - Malena.

 -- A noite foi boa hein. - Authentic fala e todos começam a rir.

 -- Ha Ha Ha, muito engraçado. - falo sarcasticamente. - vocês sabem que nós somos melhores amigos, ele tava precisando de um apoio e por isso fiquei com ele a noite, mas foi só isso. - falo pegando algumas frutas e botando dentro de uma cestinha.

 -- Tem certeza? - fala Authentic levando o soco da Malena no braço logo depois. - Aaai.

 -- Tenho mais que certeza. E tenho que ir, até depois. - falo voltando ao quarto.

 -- Tudo bem Cell, mas depois vamos voltar ao acampamento para buscar algumas coisas que deixamos la. - Malena fala - se você puder ir ajudar, eu agradeço.

 -- Quando forem me chamem. - eu falo.

 Chego ao quarto e vejo que o Felps estava sentado na cama, quando ele me ve, ele solta um sorriso.

 -- Estou com fome, o que você trouxe? - ele se levanta e vem até mim pegando uma fruta de dentro da cesta e dando uma mordida. - o que você ta olhando?

 -- N-nada - minto. - daqui a pouco vamos voltar no acampamente para buscar umas coisas, se você quiser ir.

 -- Vou comer mais, estou morrendo de fome. - ele pega mais duas frutas da cesta.

 -- Estamos te esperando. - falo deixando a cesta la no quarto e saindo.

Volto para sala, estavam todos pronto para sair, mas eu percebo que falta alguém.

 -- Galera cadê o Phoenix? - pergunto e na hora o mike me encara.

 Ela não espera ninguém dizer mais nada e corre até o quarto onde o Phoenix costumava fica sozinho.

 -- Não, não, não. DROGA - ele grita e se ajoelha no chão começando a chorar.

 -- Pode nos explicar o que está acontecendo? - Pac se aproxima dele levantando seu rosto.

 Ele conta toda a história que ele e o Phoenix tinham mantido em segredo. Nessa hira eu não soube o que falar, o Phoenix tinha se sacrificado por nós.

 -- Deviamos ter desconfiado. - Pac fala se levantando - vocês dois voltaram muito abalados naquela hora.

 -- Galera precisamos ir... - Jv para de falar quando ve o Mike chorando - Temos que ir. - ele fala e sai da sala.

 -- Vocês tem que ir, não podem correr o risco de voltar a noite, eu fico aqui. - Mike fala se sentando na cama.

 -- Você não vai ficar sozinho numa hora dessas. - Pac fala e se senta ao lado dele. - eu fico aqui com você.

 -- Eu... tenho que ir - falo e saio do quarto indo em direção a porta de saida do bunker onde os outros ja estavam.

 -- Onde estão o Pac e o Mike? - Batista pergunta.

 -- Eles... eeh, o Mike resolver um problema la dentro e o Pac ficou pra ajudar. - falo tentando parecer o mais convincente.

 -- Bom. Precisamos ir logo. - Malena fala tomando a dianteira do grupo.

 PoV ~ Pac ~
  Estava sentado na cama e o mike estava com a cabeça deitada no meu colo. Eu consegui tranquilizar ele, mas o pensamento dele ainda parecia longe.
 
 -- Pac. - ele me chama com a voz baixa.

 -- Fala - respondo.

 -- V-você se lembra daquele dia que... você me beijou? - como não me lembrar?

 -- Sim - respondo me lembrando em como aquele beijo foi bom.

 -- Então você não vai se incomodar por isso. - ele se levanta e aproxima seu rosto do meu.

 Não espero mais. O puxo pela nuca selando nosso lábios, era um beijo calmo. Ele começa a tirar minha camisa enquanto sua outra mão aperta minha coxa me fazendo arfar durante o beijo. Ele pausa por um momento para retirar sua camisa e sua calça ficando só de cueca. Aquilo me excitou demais, e ele percebeu. Ele ficou por cima de mim e começou a beijar meu pescoço me fazendo soltar um gemido baixo. Ele direciona suas mãos até minhas calças e tenta tira-las. Eu hesito e tiro suas mãos.

 -- M-mike, eu nunca fiz isso. - falo.

 -- Tudo bem. Se não quiser continuar eu entendo. - ele fala e volta a dar beijos no meu pescoço.

 -- T-ta. - respondo - você promete que vai esperar o momento certo? Isso é muito novo pra mim.

 -- Prometo. - ele se deita do meu lado e eu apoio minha cabeça no seu peito. Acabo dormindo.

PoV ~ Malena ~
Foi um longa caminhada até o acampamento.

 -- Chegamos, vamos logo pegar o que precisamos e voltar o mais rapido possível, não podemos ficar por aqui muito tempo. - eu falo.

 -- Vamos, vamos galera - Batista fala.

 Não demorou muito e já estávamos reunidos novamente para voltar ao bunker. De repente ouvimos um barulho vindo de dentro da floresta e depois uns objetos são lançados no chão a nossa frente, pensamos ser explosivos, mas ele começaram a liberar uma fumaça amarelada que logo cobriu toda a área.

 -- Pessoal... Voc... - é tudo que consigo falar antes de apagar.

PoV ~ ??? ~

 Estava sentada em minha sala perdida em meus pensamentos quando ouço alguém me chamar.

 -- Senhora, conseguimos captura-los. Já estão sendo preparados para a drenagem. - ele fala.

 -- Muito bem. Conseguiram trazer todos? - pergunto e ele abaixa a cabeça.

 -- Provalvelmente sim. - ele responde ainda com a cabeça baixa.

 -- Bem. Preparem a drenagem o mais rapido possível. Espero por isso a anos.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e próxima semana tem mais :3

Abraços e Feliz dia das crianças (não podia deixar passar kkkkk)


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