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História Project kink - Crianças são complicadas


Escrita por: NinomiyaYuu

Notas do Autor


Capa do capítulo: Chitose Saiga (Special A)
Me chame de poser, não assisti Special A, mas esse menino é fofo.
Agradeço a paciência de todos <3
E boa leitura!

Capítulo 14 - Crianças são complicadas


Fanfic / Fanfiction Project kink - Crianças são complicadas

-------------- Meio minuto em algum lugar -------------

— Natsukiiiii! Devolve isso aqui agora! — Meguru irritado
— Desculpa ai, baixinho. Eu me empolguei um pouco. Hahaha
— Você dominou dois capítulos! Parece até que todo mundo já se esqueceu de mim!
— Meguuuu eu te amooo! Eu tô aqui! Eu nunca vou me esquecer de você! — Jun gritando e pulando em Meguru.
— Ok ok. Vamos continuar logo! — Akira querendo mandar em todo mundo.

-------------- Casa do Jun -------------

— Me devolve essa peruca, Setsuna!! — Kokoro corre atrás de meu irmão pela casa.
— Mas ela é tão macia! Hmmm... — Tsuna cheira a peruca. — Cheiro de Kokoro!
Desde que o Tsuna conheceu esse menino, os dois não se separam mais. E agora eu estou de babá deles. Quem diria que o cara que salvou a mim e ao Megu era amigo do Fuuya-nii.
— Me deixa tirar essa saia também! Eu te empresto uma calça!
É impressão minha ou o Setsuna está deixando o menino pelado? Depois do que ele fez com o Megu, eu imagino que ele esteja querendo algo com o Kokoro. Será que eles já beijaram? Será que o Kokoro gosta de meninos?
— ... — Eles ficaram quietos do nada. Quero dar uma olhada no que estão fazendo, só por curiosidade.
Eles foram para o quarto do Tsuna. Fecharam a porta com tanta violência que quase pareceu um terremoto. Arrumamos o quarto dele há uns dias atrás, ou ele já ia surtar por não ter o próprio cantinho aqui em casa. Mas agora tenho que subir descalço, ou eles vão me escutar e parar o que estão fazendo. Eu deixo os chinelos no canto da escada. Basta eu tocar a ponta dos pés no primeiro degrau da escada que a campainha toca. Vou logo atender, vai que é o Megu?
E eu estava certo!
E é mesmo! — Megu! — Eu abro a porta e pulo em seus braços.
— Oi, Jun. Por que está descalço?
— Shh. — Coloco o dedo na frente da boca. — O Tsuna está com um amigo lá em cima.
— Já vi que coisa boa não vai dar... — Megu resmunga.
Megu tira seus sapatos também e sobe logo atrás de mim. Chegamos perto da porta do quarto do Tsuna, mas está totalmente fechada e não consigo escutar nada. Até me desanimou um pouco.
Megu tenta olhar pelo buraco da chave da porta. Demora alguns segundos para ele achar o ângulo certo, mas logo se assusta com algo. Megu se afasta da porta e se encolhe no canto e fala com os olhos para que eu não tente ver o que tem atrás daquela porta. Agora eu realmente estou com medo! Mas preciso ver!
Eu me aproximo bem da porta e consigo ver um pouco do rosto do meu irmão. Ele está encostado na cama, mas não consigo ver o Kokoro...
— Jun! — No que me apoio um pouco na porta, ela se abre e mesmo Megu tentando me segurar, eu acabo caindo para dentro do quarto.
Os meninos olham assustados para nós... e nós fazemos o mesmo. Kokoro está sem a saia e com uma ereção coberta pela calcinha enquanto tem o membro do meu irmão em sua boca. Meu irmão está de camiseta e com a peruca de Kokoro mal colocada. Megu coloca a mão em sua testa.
— N-nos desculpem pela invasão. — O Megu começa a me puxar pelos pés para fora do quarto. — Não se preocupem, não vimos nada. Podem continuar e nós estaremos lá em baixo na sala.
Ai que vergonha! Por que eu tinha que ser tão burro de me apoiar na porta! Não consigo nem falar nada para o meu irmão e para o Kokoro-chan! Fico apenas olhando todo corado para os dois enquanto meu namorado me puxa para fora do quarto. Eu não queria interromper esse momento deles... Embora eu ache que eles ainda são muito novos para isso. Não, o que está me incomodando é essa supercalma do Megu!
Descemos as escadas até a sala. Megu vai me guiando, pois ainda estou em choque.
— Fala sério, Jun... — Ele se senta no sofá.
— Mas que calma é essa, Megu?! O que eu vou fazer agora?!
— O que eles fazem lá não é assunto nosso. E por que você está surtando? Já era de se esperar que o Setsuna fosse gostar de um meni...
— Como você acha que vou conseguir encarar o Tsuna denovo?! Eu posso ter destruído nossa relação de irmãos! E o Kokoro? Eu devo ter assustado dele!
— Ah?! É com isso que você tá preocupado? E não te incomoda o fato do seu irmão ter dez anos e estar lá quase trepando com o outro?! Além disso, quem é que faz essas coisas a essa hora da manhã?
— Que palavreado, megu! Você também era criança quando começamos a namorar!
— Jun... Eu já tinha quinze! Eu só sou pequeno! — Acho que irritei o Megu. Ele fica dando vários socos leves em mim.
Liguei a televisão, já que não há mais nada a fazer. Logo os meninos aparecem e meu irmão pula em mim, de trás do sofá.
— Jun-nii! — Setsuna bagunça meu cabelo.
— Ei!
— Ah... Jun-nii. — Kokoro fica a minha frente. — Eu e o Setsuna temos algo a falar.
Tsuna me solta e vai ao lado de Kokoro. De repente os dois se sentam de joelhos e se curvam abaixando a cabeça.
— Por favor, deixe-me ter o seu irmão! — Kokoro fala como um adulto e eu não sei nem o que dizer. O Megu está fazendo uma cara estranha de espanto.
— Viu? Eu disse que era uma péssima ideia imitar um jogo. — Setsuna fala em voz baixa para Kokoro.
— Ok. — Eu respondo.
— Sério? Você não está bravo com a gente?
— Eu achei que vocês tivessem ficado chateados de eu ter interrompido... er... vocês sabem.
Não vejo mal nenhum em deixar o Tsuna namorar, mas o Megu ainda não se conformou. Ao menos meu irmão não vai mais encostar a mão no meu namorado.
Nós quatro nos acomodamos melhor no sofá e ficamos assistindo televisão por um tempo. É tão emocionante, parecemos até um casal com seus filhos! Imagina que lindos seriam meus filhos com o Megu! Só de pensar, já me dá vontade de agarrar meu namorado aqui mesmo na frente das crianças. Não que eu não tenha essa vontade o tempo todo. Ou que, depois do que vi no quarto hoje, eu não pudesse fazer amor com o Megu na frente dos meninos. Ele podia engravidar e ter gêmeos! Uma menina e um menino, então eu chamaria de Haruna a menina e Sojiro o menino. O nome das minhas duas primeiras paixões de jogo. Então a Haruna seria loira e faria sucesso na escola... Sojiro viraria uma versão mais alta do Megu quando crescesse...
— Jun-nii. — Setsuna me chama
— Hm?
— Você vai se casar com o Meguru-nii algum dia?
— Mas é claro que sim! Eu amo o Megu e nossos filhos são lindos!
— Ahn? — Os três olham estranho para mim.
— Nós temos filhos? — Megu fica confuso.
— Aaaaaa olha o que você me faz falar, Tsuna! — Faço cara de choro involuntariamente. — Eu vou lá preparar o almoço. Você vai ficar para a janta, né querido?
— Si... Espera, para a janta?!
— É, os meninos vão sair mais tarde, então depois eu te levo até a sua casa. Não sei eu te contei, mas meu pai me deu uma bicicleta de presente de aniversário. Algo como “Você precisa criar um pouco mais de músculos nessas varetas que você chama de pernas.”
Convenci o Megu a ficar para o jantar, então hoje teremos uma tarde bem tranquila para ir ou fazer o que quisermos. Ele não vai gostar muito do que eu pretendo fazer, mas um dia ele se acostuma!

-------------- Casa da família Benzai -------------

Os meninos acabaram de chegar da casa do Jun. Ayame, minha irmã mais velha, vai levar o Yoichi, Kokoro e Setsuna para passear no shopping e ir a uma festa de aniversário de uma colega do Kokoro. E eu vou ficar aqui em casa e deixar a janta pronta para quando eles voltarem.
— Ei, Aya-nee! Esse é o Setsuna, meu namorado. — A primeira coisa que Kokoro fala ao entrar em casa.
— Ahn? — Ayame acha que não escutou direito.
— Daqui a onze anos eu vou me casar com ele! — Kokoro coloca seu braço em torno do mais novo e o puxa para mais perto.
— Aaaaa! — Setsuna, todo corado, cobre a boca de Kokoro com a mão. — Não fale essas coisas ou eles não vão mais deixar a gente se ver!
— ... — Eu tento conter o riso.
— Tá bom, tá bom. Agora vamos senão não vão ganhar sorvete. — Ayame vai guiando os meninos para fora da casa. — Mika, eu te ligo quando estiver voltando, ok? Não vá colocar fogo na casa!
— Pode deixar, mãezona, não sou mais criança. — Eu respondo.
Que ótimo, agora tenho a casa toda para mim. Só preciso ver o que tem na geladeira e ir comprar o que falta para a janta. Não pense que só sei fazer crepes. Minha irmã me arrastou uma vez para um curso de culinária quando eu tinha dez anos.
— Gergelim... Miyoga... — Eu vou montando a lista de compras enquanto olho a geladeira.
Pensando melhor, posso comprar comida pronta na loja de conveniência. Deve ter umas quatro aqui perto. Eu coloco um casaco e pego o dinheiro que meu pai separou hoje de manhã, antes de ir trabalhar. Da ultima vez que usei esse casaco e me encontrei com o Fuuya, ele me perguntou se era da minha irmã. Ele é marrom escuro e bem cinturado, pois comprei na ala feminina.
Eu escolho as coisas na loja de conveniência rapidamente e vou até o caixa.
— Mi-chan? — Eu não reconheço a voz, mas meu nome começa com “Mi” então eu me viro por puro reflexo.
— Hm?
Eu me viro e vejo um garoto de cabelo castanho claro, tanto mais baixo que o Kokoro.
— É você mesmo! Eu não acredito que te encontrei! — Ele se agarra a minha cintura, me abraçando forte.
— Eu acho que você errou de pessoa. Pode me soltar, por favor? — A atendente do caixa fica parada olhando para a situação.
— Você não se lembra mesmo de mim? Há uns cinco anos atrás, eu me perdi no parque de diversões... Você e seu irmão me ajudaram a encontrar minha mãe.
Falando assim, eu me lembro, mas essa criança mudou muito. Qual era mesmo o nome dele...
— Fuyuki?
Imediatamente seus olhos brilharam e ele se pendura em mim como se fosse um coala. — Aaaa você se lembrou de miiim!
Algo me diz que isso vai dar errado...


Notas Finais


Então... sobre o Chitose ali em cima, seria o Fuyuki.
...E o Mikado tem razão.

Espero que estejam gostando, qualquer crítica (ou elogio) estou aqui :3
Muitos beijundas e até logo!


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