História Project kink - Verde, loiro e castanho.

— Ei, Jun. Você ainda não tem guardado "aquilo"? — Fuuya fala e olha de relance para mim.
Não precisou nem mais uma palavra. — Eu tenho, mas... Não preciso "disso" para fazer "aquilo" com o Megu.
— Vamos lá, tenho certeza de que vai gostar!
— Uh... Está bem...  — Jun se levanta e vai pegar algo em seu quarto.
Enquanto isso, Fuuya e Midori estão mais sossegados, apenas abraçados. Midori parece um pouco perturbado com tudo isso. Eu deveria estar pior que ele, ainda mais que sei do fetiche do Jun... E falando nele...
— Megu...
Ele aparece com oque? Com um vestido azul! Sem chance, eu não vou usar isso! Mais um segredo do Jun que eu não sabia.
— Oque um troço desses tava fazendo no seu quarto?! — Eu aponto para o vestido.
— O Jun nunca te contou? Até eu ir morar sozinho, eu fazia alguns vestidos para ele. — Fuuya ri. — Quer ver algumas fotos?
— Aniki, você é muito mal! Meguuu, diz que não quer! —  Jun faz cara de choro, porém estou na tentação de ver a foto dele.
— Mas se você quer que eu use esse vestido, preciso te ver de vestido também. Er... Quer dizer...
— Deixa pra lá, nenhum de nós dois quer isso, né? — Jun desiste fácil das coisas.
Espera, isso quer dizer que eu estou concordando em usar o vestido. Melhor "deixar pra lá" mesmo. Um dia desses fazemos isso quando estivermos apenas nós dois.
— F-fuuya... — Midori estava esperando esse tempo todo com uma ereção.
— Hm... Não tem jeito. Jun, podemos fazer "aquilo" aqui na sala? — Fuuya pergunta.
— Acho melhor irmos para o quarto. Lá no do Tsuna ainda tem uma cama de casal e ele está com todas as roupas dele no meu.
Já que os irmãos mandam, eu e o Midori apenas os acompanhamos até o segundo piso. Jun se certificou de trancar a porta do quarto para o pequeno ruivo não poder entrar. Acho que é maldade com o menino, mas ele ainda é muito novo para essas coisas.
— Já que você está no limite, eu não tenho escolha... — Fuuya suspira.
Ele se despe e fica de pernas abertas sobre Midori. Apenas com o pré gozo como lubrificante, Fuuya colocou o membro do mais novo dentro de si. Achei que ele fosse o ativo. Ele é mais velho, mais alto... Sei lá. 
— Megu...
Jun me puxa para ele, me fazendo sentar em seu colo. Consigo senti-lo duro como uma pedra, passando pela minha bunda. Ele abaixa minha calça até os meus joelhos e suas duas mãos adentram minha cueca e colocam meu membro para fora dela. Suas mãos tão macias e quentes que já me deixaram com uma ereção também. Consigo escutar o Fuuya e o Midori gemendo ao mesmo tempo que Jun me beija.
— Ai! — Algo puxou Jun para trás e nos fez deitar na cama. 
— Já que estamos aqui, por que não fazemos algo juntos? — Fuuya e seu olhar malicioso me dando medo novamente.
Fuuya toma conta do meu membro e começa a chupa-lo enquanto Midori faz o mesmo com o dele. Jun parece não estar entendendo muito bem, mas gostou da ideia. Ele colocou suas pernas em volta de mim para que eu pudesse te-lo em minha boca. Ele, por sua vez, tinha o membro de Midori na sua. 
Essa situação é um pouco estranha para mim. O irmão mais velho do meu namorado está chupando meu membro. Mas ele faz de um jeito tão parecido com o Jun que eu até me esqueço. Será que essa habilidade é da genética? Veremos quando o Setsuna crescer... Mas o que é que eu estou pensando?!
— Mmmh!
Eu sou o primeiro a me desfazer. Logo em seguida Midori, depois Fuuya e Jun quase ao mesmo tempo. Desta vez quase engasguei, parece que eu estive viajando em meus pensamentos.
— Megu... — Eu sinto as mãos de Jun apertando a minha bunda. — Quer continuar?
Eu afirmo e ele facilmente me penetra. Não posso evitar olhar para o lado, desta vez é o Midori que está com as pernas abertas para o mais velho.
— Achando estranho, Meguru-kun? Somos bem versáteis. E você? Já experimentou fazer isso com o meu irmãozinho? — Fuuya me pergunta.
— Aniki! 
— Vamos lá, não acredito que você nunca deixou o menino fazer isso!
Eu não acho que seja uma boa ideia, mas tenho uma pequena, beeem pequena curiosidade. Nos desconectamos e Jun fica de quatro na cama. Posso sentir o quão nervoso ele está. Fuuya me explica como prepara-lo, já que é a primeira vez. 
Meu membro vai entrando aos poucos. Sentir o interior do Jun é... Estranho e ao mesmo tempo muito bom. É quente e bem apertado, minhas estocadas são um pouco lentas, mas o Jun parece estar se sentido bem embora esteja tremendo. Tento puxar seu quadril para mim cada vez com mais força. Mesmo assim, tenho certeza que prefiro ele dentro de mim. Posso dizer que sou 80% neko.
— Espera!  — Midori grita do nada e até Fuuya para de mover seu quadril. — Se o Jun gozar, vai sujar o cobertor.
Como esse garoto consegue pensar num detalhe enquanto está transando? Fuuya imediatamente se oferece para ficar por baixo do Jun, dizendo que é pelo bem da cama. Midori ia sugerir que mudássemos de posição para isso não acontecer, mas já que perdeu seu tachi, ele vem por trás e se encaixa em mim. Seu pênis é até um pouco mais grosso que do Jun. Isso doí um pouco mais... 
Nós quatro nos desfazemos quase ao mesmo tempo, isso foi realmente incrível. Midori se deita no breve espaço da cama que há aqui do lado e eu rolo com Jun para o outro para o Fuuya poder sair debaixo.
— Espera, o que é que nós fizemos aqui?! — Acabo falando em voz alta.
— O-oque foi, Megu? — Jun coloca a mão no meu rosto.
— Calma, menino. Isso é o que chamamos de... variar um pouco. — Fuuya fala, embora quisesse se expressar com outras palavras.
Sinceramente eu gostei muito, mas isso que aconteceu agora está fora do que eu consigo entender. Sou muito irresponsável por fazer uma coisa dessas, sei que isso não é normal. O pênis do Jun estava dentro do irmão dele, isso é um incesto, certo? Esses irmãos são muito... Tarados.
— Eeei! Vocês sabiam que abandonar um menor é crime? — É a voz de Setsuna do outro lado da porta.
— Mas nós estamos dentro de casa também. Não te abandonamos. — Fuuya fala naturalmente.
— Me deixa entrar, anikiii!
— Calma aí, já estamos saindo!
Tivemos que nos arrumar bem rápido, a criança estava impaciente. Nós saímos do quarto e parece que tudo não passou de um sonho. Eu não sei o que pensar, nem o que fazer. Estou apenas seguindo o que o Jun quer.
— Meguru-kun, quer refrigerante também? 
— Ahn? — Ah, é o Fuuya falando comigo. — Não, obrigado.
— Anikiii, não fique parado na frente da geladeira tanto tempo! — Jun parace até o mais velho falando.
— Relaxa um pouco, Jun. Parece a mamãe falando. — Fuuya mexe mais um pouco na geladeira. — Toma um achocolatado pra você.
Jun suspira e pega a lata da mão do irmão. Em seguida, volta para a sala onde eu, Midori e Setsuna esperávamos. Estou achando que eu já deveria voltar para casa. Algo me diz que estou esquecendo de uma coisa importante. 
— Né, aniki. — Jun e Fuuya se sentam no sofá. — Por que resolveu passar na casa dos Narumi antes de voltar para casa?
— É que eu estava tão ansioso para dar meu presente ao Midorin... Que acabei descendo do trem antes. — Fuuya está meio sem jeito. — Incrível como nossas famílias aceitam nosso relacionamento numa boa, né?
— Talvez porque eles até já tenham esquecido que eu sou um garoto? — Midori ironiza.
— Claro que não. Com essa voz grossa, você acha que engana alguém? — A falta de delicadeza do Fuuya até me surpreende. — Hahaha Ainda bem que você é um cara paciente, Midorin.
— Bom, ao menos eu não fico tentando esconder meu relacionamento como o meu irmão. Isso é meio idiota, mas não posso culpa-lo.
— Agora me lembrei! — Eu acabo falando em voz alta.
— O que foi, Megu? 
— Me desculpa, Jun. Eu preciso ir pra casa, estou super atrasado.
Eu tinha que voltar para casa e ajudar no almoço, mas já são uma da tarde! Meu irmão Shino não sabe fazer um lamem sequer sozinho e ele está lá em casa. Espero que ele me perdoe. Além de meu irmão, ele é meu melhor amigo. Não sei o que ele faria sem mim, mas também não sei o que faria sem ele. 
Por falar nisso, esse já é o capítulo cinco e eu ainda não falei nada sobre a minha família. Mas tenho minhas razões, estive o tempo todo fora de casa. Somos em três irmãos e uma irmã, mas não vou contar ainda sobre eles.
----------- Dois minutos em algum lugar -------------
— Olá, prazer em conhecê-los, meu nome é Jun! Agora vou contar toda a história do meu ponto de vis...
— Juuuuun! Aaaa, você mexeu no ma minha pasta secreta! Que vergonha!
— D-desculpa, Megu. Não, não chora! Aaaaaa Meeeeeguuuuuuu! 
— Isso é tão vergonhoso... Acho que nem vou mais escrever...
— Quer dizer que eu posso continuar? — Kira kira smile.
— Não. E por favor, não coloque sua expressão facial em inglês / japonês. — Suspiro. — Acho que vou largar isso com o Shino por uns tempos...
— Eeeeh!? Você vai deixar o seu irmão para fazer isso e não vai me deixar nem escrever um capítulo?!
— A... Talvez... No final... Mas agora esconde isso antes que o Setsuna veja!
— Mas como ele vai achar se estamos só nós dois na sua casa?
— Aqui na verdade é um ambiente fora do tempo real, se você não percebeu... Qualquer um pode aparecer a qualquer momento.
— Que legal, Megu! Como chegamos aqui? Posso cair que não vou me machucar?
— Aqui não é um sonho, então se você cair... 
— Posso ver você fazer xixi quando eu quiser?
— Não! Realmente, às vezes você é pior que uma criança de dez anos...
— Ei, estão falando de mim? — Setsuna aparece de alguma janela. 
— Aaaa, Setsuna?! — Eu e Jun juntos.
— Por que você pode se referir a você mesmo como "eu" e eu não posso? — Jun
— Por que eu é que estou narrando. Mas vai dar muito trabalho te explicar. Agora guarde isso que eu deixo você fazer o que quiser.
— Mesmo???
— Ah, er... Quer dizer...
— Ok!