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História Project kink - O melhor crepe


Escrita por: NinomiyaYuu

Notas do Autor


Shizuma de Prince of Stride

(odeio corretor ortográfico)
Um dia o Shino toma gosto por narrar. Ou não.

Capítulo 7 - O melhor crepe


Fanfic / Fanfiction Project kink - O melhor crepe


-------------- Um minuto em algum lugar -------------
— Eu queria que o Shino terminasse de narrar, Er... Só para eu entender melhor essa coisa de "cachorro". Mas como ele parece estar muito deprimido com o que o Akira-oni falou...
— É Akira-nii! — Akira.
— Tá, já falei para voltar aqui quando aparecer na história! — Meguru.
— Meguuuuu, volta pra cá logoooo! — Jun aparece do nada, pulando em Meguru.
— Tá, já to indo. Só vou mudar aqui pro meu nome não aparecer. — Megu... Eu.
— Deixa de frescura e mostra o seu nome como todos nós! — Akira.
— Ok, mas eu acho que deu problema. — Eu, Meguru — Tá, arrumei. Eu acho.
-------------- Continuando ----------------
"Eu preciso falar com o Akira-oni e com a Kyouko-nee. Se eu e o Tamaki estamos namorando, não posso esconder isso dos dois." Sei que o Shino está pensando isso nesse momento.
Agora estou voltando para a casa do Jun. Estou curioso para conhecer melhor os irmãos dele. Isso inclui o namorado do Fuuya, que por um momento eu esqueci do nome. Se não fosse pelo cabelo verde, não me lembraria do Midori-kun. Posso chamar de Midori-kun? Ele é mais velho que eu.
Eu chego e toco a campainha. Quem atende é o próprio Jun, me recebendo com um grande abraço, beijos e dizendo que estava com saudades. Na verdade só fiquei uma hora fora, mas fico muito feliz de vê-lo. Porém...
— Er...m... Jun, pode tirar a mão de dentro da minha camiseta? Ainda estamos na frente da porta.
Ele me solta imediatamente. — Waah, desculpa, fiquei tão empolgado! É que o Fuuya-nii e o Midori-kun estão lá no quarto do Tsuna...
— E o Setsuna? Onde está? 
— Dormindo ali no sofá. — Passamos reto pela sala e seguimos para a escada de mãos dadas. — Tadinho, eu queria levar a peste para o quarto dele, mas está ocupado. Por isso, eu queria saber se poderíamos...
— Não, já chega de sexo por hoje. — Eu interrompo.
— ...P-passear no parque. — Pela cara que ele faz, não era essa a frase que ele ia dizer.
Eu aceito o convite, super animado. Demorou um pouco para ele perceber o que havia dito, mas logo se empolgou também. Ir ao parque não é um programa que fazemos com frequência, a final, Jun ama festas e eu, shoppings.
Na verdade não estávamos preparados para um encontro. Jun pega um agasalho e dinheiro. Logo saímos para o parque próximo à casa dele. São sete quadras andando reto depois de virar à direita na segunda rua do lado esquerdo da casa.
— Hm... — Jun respira fundo. — Chegamos! 
É um parque bem grande e tem um lago mais para o fundo. Próximo à esse lago, há um quiosque de crepes. Eu diria que são os melhores que já comi e quero comer novamente, com o Jun. São cinco minutos no nosso passo lerdo até lá. No caminho vemos apenas pessoas mais velhas, passeando com animais de estimação ou com bebês. Parece que eu e o Jun somos elementos um pouco fora de contexto embora sejamos um casal. 
Quando chegamos ao lago, Jun logo olha para o quiosque de crepes. Parece até que ele leu a minha mente.
— Ei, Megu, vamos comer crepe! — Ele me puxa. — Eu amo os crepes doces!
O atendente do quiosque é um cara bem alto e jovem. Olhos castanhos claros, rosto fino e parece ter um corpo bem definido. Seu cabelo é rosado e longo pelo volume na redinha que usa na cabeça. Não pude deixar de prestar atenção pois ele é bem atraente. Que o diga as tias que estão ali próximas ao píer, cochichando e olhando para o atendente. Parece que a moça que trabalha lá não liga muito. Não devem ser namorados, senão, se fosse eu, estaria comprando briga com as tias.
Nos sentamos à uma das mesas que ficam ao lado do quiosque e lá ficamos até terminarmos de comer. O meu é com chocolate e morango, o do Jun é com leite condensado porque não gosta de chocolate. Claro que não resistimos e experimentarmos o crepe um do outro, mesmo ele não gostando do meu. 
Depois de comermos, caminhamos um pouco ao redor do lago. Uns vinte minutos sem contar o tempo em que ficamos parados no meio de uma ponte. O céu realmente fica lindo quando o sol vai se por, por isso eu queria esperar até isso acontecer. 
— Olha, agora da para ver os patos. — Jun aponta para um canto do lago, de onde surgem três patos pequenos. — Acho que lá do píer dá para ver melhor.
Andamos mais um pouco até o píer. Não é muito longo pois não dá para ter algo tão grande num lago. Antigamente o acesso ao píer era restrito pois usavam para atracar os pedalinhos , mas agora ele é todo cercado e todos podem andar aqui. Os olhos do Jun brilham com o por do sol e ao ver os patinhos. Essa paixão por animas é uma coisa que temos em comum. Mas quando eu digo animais, o Shino não é levado em conta, ok?
Ficamos um pouco apoiados na cerca de madeira que fica ao redor do píer. Eu vou chegando um pouco mais perto dele até nossos braços se encostarem. Agora tem menos gente ainda por aqui, por que não podemos ter um momento como um casal de namorados? Sei que ele também quer me beijar, a final, esse cenário está perfeito. O Jun geralmente tem a iniciativa, mas hoje sou eu quem começa. Eu entrelaço nossos dedos e o vejo corar um pouco.
— Hm... Jun. — Como ele é mais alto, eu subo um pouco na cerca para alcançar seu rosto.
Quando nossos lábios se encostam...
— Megu!
De começo não entendo o que está acontecendo. Eu começo a cair... A cerca em que eu me apoiava se quebra e eu caio no lago, levando o Jun junto. Eu não sei nadar, está tudo ficando escuro e eu não consigo respirar... Minha mão se solta da dele, até aí eu consigo perceber. É mesmo, o Jun também não sabe nadar...
— Jun, me desculpa... — Eu não consigo pensar em mais nada antes de perder a consciência.
-------------- Um minuto em algum lugar -------------
— E agora? O que eu faço?! Jun, por favor, se eu morrer, não morra junto comigo! ... Será que já estou morto?
— Meguru, não morra. Sem você, eu sou um inútil de barriga vazia. — Shino tentando me dar forças.
— Acho que tem cão querendo apanhar. Quem faz a sua comida agora sou eu! — Tamaki puxa Shino pela coleira.
— Aaa, vão discutir a relação em outro lugar. Eu preciso achar o Jun! Vocês viram o Jun por aí? Juuuuun! Cadê você?!
-------------- Continuando ----------------
Eu abro os olhos e vejo um teto branco. Estou com uma máscara daquelas para respirar e um negocio no braço tipo uma seringa. O Jun saberia o nome dessas coisas.
— Ah, você acordou. Que ótimo! — Uma moça... Espera...
— Moça do crepe...? — Eu não consigo falar muito.
Ela da uma risada discreta. — Sim, sou eu. Eu e meu irmão levamos um susto quando vimos vocês caindo na água. Na hora, ele foi lá e pulou para pegar vocês. Eu só fiquei na borda do píer para ajudar a pega-los.
— J-jun... — Eu preciso saber onde ele está, preciso vê-lo... Preciso sair daqui... Mas não consigo.
— Aah, não se esforce muito. — Ela me faz parar de tentar me mexer. — Jun? O seu namorado está bem, no quarto ao lado. Er... Vocês são namorados, né? 
— Sim... 
Não posso evitar ficar um pouco sem jeito com a pergunta. Ela sorri com um ar de "Ah, eu estava certa!". Deve ter uns vinte e cinco anos, mas tem um jeito fofo no estilo de algumas garotas da idade do Jun.
— Eu quase ia me esquecendo, meu nome é Ayame Benzai. O meu irmão se chama Mikado. Ele está tomando conta do Jun... E qual é mesmo o seu nome?
— Meguru Sakaki... Muito obrigado, Benzai-san.
— Não precisa ser tão formal, pode me chamar de Ayame ou Aya se preferir. — Ela se vira e pega uma sacola que estava em cima da cômoda. — Está com fome? Eu trouxe um lanche agora a pouco, quer?
— Não, obrigado... Que horas são?
— São...
Antes que Aya possa me responder, a porta do quarto se abre. Aqueles fios dourados... Aya se espanta tanto quanto eu ao ver que quem está à porta é o Jun. Ele me vê deitado e corre para cima de mim. Ao menos ele toma cuidado com o negócio do meu braço, o que é novidade.
— Meeeeguuuuu! — seus braços me apertam forte. — Eu achei que tinha te perdido! Não morra antes de miiiim!
— Ah... Jun, eu também fico feliz em te ver, mas você está me sufocando.
— Jun-chan, que bom que você está bem, mas... Você poderia colocar uma roupa antes de sair andando pelo hospital. — Aya lembra.
Olhei para ele que estava apenas com a camisola do hospital. Jun ficou com as bochechas coradas ao perceber isso e entrou debaixo do lençol junto comigo. Não muito depois, o moço bonito do crepe aparece. Ah, verdade, o nome dele é Mikado. Nossa, não dava para ver por causa da redinha no cabelo, mas é rosa! Que coisa linda maravilhosa, não estou brincando.
— Eu deveria ter imaginado. — Mikado suspira encostando-se no batente da porta. — Foi só eu ir pegar um suco no outro corredor que você já veio correndo ate aqui.
— Obrigado por nos salvar, Benzai-san. — Eu falo logo após o Jun sair debaixo do lençol.
— Podem me chamar de Mikado ou Mika, se preferir. — Ele se aproxima de nós. — Seu celular ainda está funcionando. Se não se importa, achei o número da sua casa e liguei. Sua irmã deve estar chegando logo. — Mika me entrega meu celular.
— Obrigado. Podem nos chamar de Meguru e Jun também. 
O Jun, para variar, havia saído de casa sem celular. Sorte dele, senão teria tomado um banho assim como o meu. 
— Então, mas vamos voltar para lá, Jun-san? — Mika a ponta com o polegar para o seu lado esquerdo, o lado em que fica o quarto onde Jun estava. — Não pode sair por aí vestido desse jeito.
Jun se olha por alguns instantes, Aya havia acabado de falar disso também. Ele está apenas com a roupa do hospital, o que significa que dá para ver muita coisa de seu corpo. 
— Espere, vou pegar a roupa dos meninos na lavanderia. Você fica cuidando deles enquanto isso. — Aya se antecipa e manda Mika tomar conta de mim e Jun.
Tudo que Mika faz é concordar. Assim sendo, Jun volta a se deitar na cama comigo. Pouco depois que Aya sai, um médico aparece e tira a agulha do meu braço. Mesmo já estando bem, ele pede para que eu fique descansando até a minha irmã chegar. Enquanto isso, ficamos eu, Jun e Mika conversando.  
Ele conta que na verdade não trabalha com os crepes, mas sim como garçom num restaurante aqui perto. Nisso, Kyouko-nee chega quase na mesma hora em que a Aya volta com as roupas. Ao me ver deitado na cama do hospital, ela fica sem reação.
— Maninhooo! (Ficaria estranho "Otouto-kuuun") — Kyouko-nee segura minha mão. — Você está bem?! O que aconteceu? — Ela procura por algum machucado em mim.
— Er, eu estou bem. Não precisa ficar desesperada. Eu só caí...
— No lago. — Mika complementa.
— Ah?! Mas o que você estava fazendo perto de um lago?
Eu expliquei tudo para Kyouko-nee, mas demorou para que ela se acalmasse. Não é nada de tão grave, eu, meu celular e o Jun estamos bem, isso que importa. Depois de termos alta do hospital, a Kyouko-nee nos levou para casa. Jun pediu para que ela não contasse o que aconteceu para a tia Kotori. 
 


Notas Finais


Sente pensei em deixar no suspense, mas não aguento. Devo ter algum problema com hospital, ê a segunda vez que coloco numa fic.


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