No capítulo anterior:
-Eles estão demorando muito, vou lá, e já aproveito para chama-los para o almoço.- fala Sara sozinha, ela sobe as escadas e vai ao quarto de seu amigo e vê aquela cena fofa, os dois abraçados e resolve tirar uma foto, depois disso ela diz.- Como vocês são kawais!!!! Só um aviso, o almoço está pronto.
Com isso, os jovens desceram e foram almoçar, mas com preocupação por causa de seu amigo.
Capítulo de hoje:
Enquanto isso, no esconderijo da terrorista:
-Quem é você e o que você quer comigo?- o garoto de olhos azuis falava alto e repetidas vezes para a bandida
-Bom, vou te dizer, só pra você nunca esquecer quem foi que te fez querer estar morto. - diz ela séria, Matt sente um arrepio percorrer pelo seu corpo. - Meu nome é Silvana. Olha só pra te dizer, meu caso é tortura psicológica, mas com você eu acho que vou pegar bem leve, vai ser assuntos pessoais. - ela diz isso e depois dá um sorriso cínico.
O menino sente seu corpo gelar, estava com um pouco de medo, mas não deixaria se abater, "é só ignorar", pensava ele, o garoto tinha esperanças de que seus amigos iriam salva-lo, ele confia muito neles, chega a sentir eles como irmãos, pois passam colados e se divertem, brigam, brincam, passam vergonha, resumindo, tudo que irmãos passam.
-Ei garoto!- diz a garota de olhos violetas tirando Matt de seus pensamentos. - Seu pai eu sei quem é, mas e sua mãe? - ela pergunta de propósito, ela sabia que a mãe dele havia falecido.
Ele não responde, apenas se lembra quando sua família estava toda reunida e quando conheceu Rodrigo e Sara, eles ajudaram a superar o bullying que sofria, quando lhe vem um flashback:
Flashback on:
Matt tinha 11 anos, estava na escola, sentado em um balanço distante das outras crianças quando aparecem três colegas que ele evitava de falar, pois sempre provocavam e batiam nos outros.
-Qual é a sua? Esta assim por causa da mamãezinha? - dizia um dos três garotos debochando de Matt.
Matt não responde nada e tenta sair dali, mas outro garoto segura seu braço.
-Ei, você não vai sair de fininho. -diz o "garoto 2"
-Só queremos conversar. - diz o "garoto 3" com um olhar assustador na opinião de Matt
-Vou sim e vocês não vão me impe.. - dizia Matt com uma voz tremula, mas foi interrompido por um soco de um dos três valentões. Quando ia levar outro soco, uma garota segurou a mão de um dos agressores.
-Ele não fez nada pra vocês, então não podem bater nele. - disse uma garota muito bonita na opinião de Matt. - Se encostarem mais um dedo em um fio de cabelo dele, vocês já sabem! - disse ela passando o dedo em sua garganta, como se quisesse dizer que eles estariam mortos.
-Por que eu faria o que você manda, garotinha?- disse o "garoto 1"
-Por isso. - disse ela e deu um soco na cara do "garoto 1"- Sou mais forte do que pareço, então não me subestime, idiota. - disse a garota de cabelos cor-de-rosa com um pouquinho de impaciência.
Os três valentões foram embora e Matt fica ali, parado tentando assimilar tudo o que aconteceu, tentando entender o porquê de ajudarem ele, já que ele não tinha amigos.
-Quer ajuda? - Pergunta um garoto de cabelos brancos e olhos vermelhos estendendo a mão para ajudar Matt a se levantar. Matt pensou que ele tinha a aparência de um Vampiro, daqueles que aparecem em filmes.
-Obrigado. - diz Matt aceitando a ajuda. - Por que vocês me ajudaram? Eu nem conheço vocês.
-Precisa ser amigo para poder ajudar o próximo?- pergunta a garota de cabelos cor-de-rosa e olhos verdes.
-Venha, vamos te levar para a enfermaria para te fazer um curativo. - diz o menino de cabelos grisalhos.
-Tá bem, mas qual o nome de vocês?- pergunta Matt
-O meu é Sara, e esse é o meu melhor amigo, Rodrigo. - diz ela se apresentando e falando de Rodrigo
-Prazer em conhecer.- diz Rodrigo
-O prazer é meu, e obrigado. - diz Matt
-Que bom, agora somos todos amigos! - diz Sara abraçando os dois amigos por trás.
Flashback off.
Quando se lembra da morte de sua mãe, uma lágrima escorre pelo rosto de Matt.
Na casa de Matt:
Nate estava muito preocupado. Seu filho não atendia o celular, então ligou para Rodrigo.
-Rodrigo?- pergunta Nate pelo celular.
Continua...
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