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História Projeto zumb. - 1 Dia no fim do mundo.


Escrita por: Giigih

Notas do Autor


Não tenho muito o que falar, se gostarem, comentem por favor, é isso!!

Capítulo 1 - 1 Dia no fim do mundo.


Dia 1.

 

O escuro era presente, sendo apenas cortado, pela Tv chiando alto, canal nenhum mais pegava, eu ainda tinha a esperança de que no escuro, não fosse possível ser visto, o frio era o mais forte ali, fazia meu corpo tremer, e era sentido nos ossos.Com o ranger de meus dentes, escuto as grotescas batidas na porta, não eram uma, muito menos duas, eram várias, deitei minha cabeça no chão, forçando ambas mãos nos ouvidos, esperando pelo fim daquilo.As batidas se intensificavam, a porta a qualquer momento cederia, meu corpo em medo e frio, começou a tremer, me forcei a me levantar, e pelo pouco que a luz da Tv iluminava, caminhei até a porta daquele cômodo, me preparando para sair.

Abri a porta logo a frente, coloquei a cabeça pela pequena fresta aberta, olhando pelos lados, vendo se havia algum perigo ali, pela falta do mesmo, passei o corpo pela porta a fechando logo em seguida, corri pelo corredor já conhecido, logo ouvindo o estrondo da outra porta sendo quebrada, com o coração acelerado, entrei no primeiro cômodo livre que vi, o trancando.

Desesperado, comecei a procura do interruptor de luz, já que sem luz,minhas limitações seriam várias, logo o achei, sem demoras o liguei, e me vi na cozinha, comecei a procurar por algo na cozinha que pudesse me ajudar a sair dali, algo que servisse como uma arma.

Depois de minutos de demora, achei a um martelo, o qual meu pai usava mais cedo para arrumar a um dos armários da cozinha, e uma pistola em uma das gavetas do armário.

Pela porta de vidro da cozinha, eu vi, antes os dois seres que me perseguiam, estavam eufóricos bem ali, batendo na porta de vidro resistente, na expectativa da mesma ceder, sangravam, e pela perseguição já por dois dias, seus corpo começavam a feder, os olhos sem vida, eram apenas brancos, as íris não eram mais vistas, as bocas, machucadas e a sangrar, assim como boa parte do rosto arranhado, e o corpo, estavam roxos e avermelhados.Aqueles seres a minha frente, a dois atrás, eram meus pais, Marta Oliver, e Jhon Oliver, mas aí é que está, meus pais, a exatos dois dias atrás, foram mortos, pelos mesmos monstros que se tornaram hoje.

 

“No dia 23 de 2026, o exercito sobrevoou todo o Japão e a China, espalhando pelo mesmo, um certo gás, o mesmo não fez mal a nenhum dos humanos, mas nos animais, teve uma reação nem um pouco esperada, os mesmos, começaram a atacar os humanos, independente do quanto eram fieis ou leais, em menos de 7 horas, todos os animais atacavam aos humanos, pelo vírus presente no corpo dos animais, com a mordida que rasgava muitas vezes a pele das vítimas,  vírus era transmitido por meio da saliva dos animais, passando assim o vírus para os humanos, e em mais uma vez, menos de 12 horas, metade da população do Japão e da China estava contaminada com tal vírus, em menos de um 1 dia, tínhamos boa parte da população do Japão atacando uns aos outros, assim como os animais, a mordida representava de certa forma, a morte.

Ser mordido por um deles, animal ou humano contaminado, matava as pessoas em si, deixando apenas o impulso de reação do corpo, o qual o vírus contaminava, deixando as pessoas sem controle, eram literalmente, mortos vivos.Em dois dias, tínhamos boa parte do mundo contaminado com esse vírus, para uns, o mundo dos quadrinhos onde Zombies eram apenas fantasia, vieram a realidade.Como um castigo dos próprios homens para a criação, de tal forma, boa parte do mundo seria aniquilada, e os sobreviventes, seriam os mais fortes e inteligentes, prontos para um novo mundo. Não foi uma ideia aceita apenas por um país ou dois, foi aceita, por todas, com pressão ou não.”É um novo mundo, uma nova preparação para um vida melhor “ de acordo com eles “Ao final disto, a revolução será refeita, e pelo terror já passado, coias idiotas como o preconceito ou o descaso com o próximo, não irão nos abalar, não haverá mais imperfeições em nosso mundo, um mudo, perfeito!”

`             

Sentia uma dor extrema, sabia que não era mais minha família, e que só queriam me matar mas, doía tanto os ver assim, coloquei a mão sobre meu peito o apertando, e caminhei lentamente até ambos, deixei as lágrimas caírem, e senti mais uma vez, um nó, lhes dei um sorriso triste encostando a testa no vidro.

_Mãe..pai..estou saindo, amo vocês..!_Disse em um soluço, saindo da cozinha, e passando pela sala, sem pressa e sem barulho, segui mais uma vez um corredor até meu quarto, peguei algumas roupas, e coisas básicas que usaria.


Pretendia pular pela janela do meu quarto, quando um baque em meu banheiro me fez lembrar, ali estava, o motivo de toda minha família ter se infectado, meu irmão, Philipp, ele havia sido mordido por um cachorro, e depois de se transformar, mordeu meu pai, e logo em seguida pela falta de coragem de o matar, o prendemos no banheiro, e o resto, já é de se imaginar.Caminhei até o banheiro, onde coloquei a mão sobre a porta, fazendo uma despedida a meu irmão, mentalmente.

Corri até a janela, e dali, pulei,logo passando para o outro lado, a rua, e meu quintal, estavam como eu imaginava, cheio de mais daqueles seres, mas como eu mesmo já sabia, por Passar dois dias inteiros co os tais, que os mesmos não enxergavam, apenas contavam com a audição

Soltei um suspiro, fechei aos olhos e me acalmei, segui com calma para a rua, e frente a minha casa, havia um moto, vermelha, como não conhecia muito do assunto, a levantei com calma e tentando fazer o mínimo de barulho, me equilibrei sobre a mesma, e com o que sabia do que meu pai havia me ensinado, a liguei, e com o barulho feito, logo me tornando o centro das atenções, saí dali deixando minha “família”para trás com pesar no coração.

///

 

Dirigi pelo o que pareceram horas, até a fome apertar, e for necessário eu parar no estacionamento de um mercado, só ali, o local em si já estava desarrumado , o que havia dentro do mercado já era de se imaginar.Caminhei até o mesmo com o coração na mão, e logo que entrei, corri em direção aos fast-foods, era o fim do mundo, não iria ficar me preocupando com comidas saudáveis.

Peguei ao máximo se salgadinhos e sucos que couberam em minha mochila, e já me preparava para sair dali, quando uma barulho de passos se aproximando me fez recuar.

Congelei, embora sabendo que apenas seria ruim, meu corpo se congelou pelo medo, e tudo que fiz, foi tirar a pistola do meu bolso traseiro e o apontar para a direção em que o som vinha.

1....2...3..!

Quando pretendia apertar o gatilho, me vi frente a um garoto, parecia ter a mesma idade que eu, usava a uma máscara branca que tapava sua boca e realçava seus olhos, os cabelos loiros, estavam um pouco bagunçados, e era visível os muitos brincos na orelha, me olhava de forma intensa com seus olhos lilás, enquanto concentrado, apontava uma espingarda em minha direção.

Pretendia continuar minha avaliação sobre si, se sua voz não tivesse sido dita.

_Ei você...foi mordido?_Perguntou me olhando rígido, e pelo som de sua voz, meus olhos lacrimejaram, por mais uma vez, escutar a um humano.

_S-Se eu tivesse...duvido muito que diria que sim mas...não fui...não tenho nenhum sinal que o comprove o tal, como pode ver!_Disse abrindo os braços e girando frente ao estranho.

O mesmo suspirou, veio até a mim já logo me abraçando forte.

_Graças aos céus, achei que não veria mais ninguém vivo nessa merda toda!_Disse me abraçando cada vez mais forte, senti as bochechas corarem, e apenas acenei com a cabeça sabendo que o outro havia entendido.

Logo quando me afastou, me olhou de cima a baixo, sorrindo, e logo seus prováveis 1,76 sambavam em meus 1,58.

_Sou James, James Watterson, e você?_Perguntou, tirando a máscara e logo sorrindo, com uma correntinha no lábio, a qual ia desde o tal, até o seu segundo brinco na orelha, seu sorriso me causou uma corrente elétrica pelo corpo todo.

_S-S-Sou Thomas O-Oliver...!_Disse gaguejando em vergonha de seu olhar penetrante sobre mim.

_Prazer Thom....

Sua fala foi interrompida por um baque que me assustou, assim como assustou o mesmo, que logo me olhou assustado, me perguntando por gestos se havia mais alguém comigo, comigo respondendo que não, ele pegou minha mão e começou a me puxar para mais longe do baque agora mais perto, e recente , me virando para trás, vi que muitos d’eles nos seguiam, então apenas decidi confiar em James nem ao menos sabendo o que o mesmo pretendia.

Ele logo me tirou do mercado, me fazendo parar frente a um carro o qual eu não conhecia, me colocou no banco passageiro com pressa, e jogou as coisas que havia pego no banco de trás, cada vez mais, éramos cercados por mais d’eles, e meu coração já estava acelerado e meus olhos marejados, apertei com firmeza a blusa sobre meu peito, olhando James entrar no carro e fechar a porta atrás de si.

Ele olhou pra mim enquanto ofegava, e logo olhou pra frente, segui seu olhar, e me deparei com uma parede de mortos-vivos a frente do carro, virou novamente para mim, sorriu de forma radianta, o que de certa forma me acalmou, pegou um Cd qualquer, e colocou para tocar, tomou ar, e apertou o o volante, logo ligando o carro, e passando por aquela parede.

Já estávamos a boa parte do caminho e eu já quase cochilava quando o mesmo se resaltou me assustando, e me fazendo dar um gritinho que o fez rir.

_Eu havia esquecido de perguntar, quer vir comigo para lutar com esses caras maus Thomas?_Perguntou já logo rindo de minha cara, que não deveria ser das melhores.

_Bom...já que estou aqui!_disse sorrindo, e notando seu olhar penetrante em mim, me fazendo corar.

_Quantos anos tem Thom?Se é que me permite o chamar assim!

_Não vejo mal no tal James, tenho 15...e você?

_Tenho 16!_Disse com ar de autoritário me fazendo rir.

Conversamos mais um pouco, até o silêncio reinar, estava a o observar quando vi o mesmo forçar mais a visão, olhei pela direção que o mesmo olhava, e logo vi um carro prata vindo em nossa direção em alta velocidade.

_Será que tá tudo bem?

_Não sei...mas a forma que ele tá dirigindo tá estranha...tá muito estranha!_Disse ainda forçando os olhos.

 

A frente de nossos olhos, vimos o carro que até então mesmo com velocidade em excesso, ia bem, perder a direção e bater em uma árvore.Olhei assustado para James e o mesmo acelerando o carro, logo parou a frente do outro, o choro de uma criança apenas me deixou mais eufórico e preocupado, saí as pressas do carro, procurando qualquer sinal da criança, a encontrando no banca traseiro, na cadeirinha, com uma blusa e um short’s preto, e no topo da cabeça, uma orelhinha de gatinho, os cabelos pretos estavam soltos, e a ela escondia a cabeça em seu ursinho.

_Shh...shh..tudo bem, vem, eu te ajudo a sair daí!_Disse a puxando já da cadeirinha e a colocando em meu colo, ainda a chorar, mas agora de forma mais calma.

Olhei para James que vasculhava a parte da frente, procurando ver o estado do motorista.Ele soltou o sinto dele, e seu rosto parecia machucado, procurei semelhanças com a criança em meu colo, mas nenhuma foi vista, vi a mordida em seu pescoço e olhei para James, que me acenou, indo procurar no carro, algo que pudesse nos ajudar.

_Ei..ei minha lindinha, olhe pra o Onii-chan aqui!_Disse puxando seu olhar para mim, sentindo um apeto no peito por saber ao o que ela passava._Por Que não me diz qual o seu nome minha linda?

_Eu...Eu..sou Yui!_Disse  com a vozinha chorosa e olhinhos vermelhos.

_Muito bem Yui, aquele no carro era seu papai?

_Não..ele é o outro papai, a mamãe ficou estranha e mordeu ele, então, ele deixou ela no posto pra ir no banheiro, e estava me levando pra casa do verdadeiro papai..Onii-chan..não verei mais o papai?_Perguntou com os olhinhos marejados.

Me peguei pensando no que deveria dizer, quando James entrou no carro, sorrindo gentil para a criança.

_Hm..a gente vai cuidar da Yui, até acharmos eu papai verdadeiro, já que seu outro papai pedir pra gente cuidar de você até ele acha ele e vir atrás de você!_Disse sorrindo como conforto para a criança._Tudo bem por você?

 

_Hai!!_Respondeu sorridente._Mas Onii-chan..tem uma coisa errado.._Disse chamando atenção minha e de James._Yui..não..Yui é um menino!_Disse com as bochechas coradas, fazendo-me corar pelo meu erro, o que apenas fez James rir.

 

Continua...


Notas Finais


Beijos, espero que tenham gostado!s2


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