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História Promessa entre irmãos: uma lenda medieval! - Tertiadecima


Escrita por: LeticiadAquario

Capítulo 13 - Tertiadecima


Desde que começaram a fugir dos lobos gigantes, Chris e seus companheiros não haviam parado de andar. Eles estavam andando intercalados, eles andavam pelas árvores e depois caminhavam um pouco pelo chão, e estavam ainda todos sujos de sangue de lobo. Os três já estavam bem cansados, então, enquanto pulavam pelos galhos das árvores, Chris decidiu se pronunciar.

- Feanor...não acha que já estamos longe o suficiente? Sei que precisamos tomar cuidado, mas não podemos continuar viajando assim! Aposto que aqueles cães vão demorar a nos alcançar. – Disse Chris, ofegante.

- É verdade...já estou exausta, e faminta...e quero muito me lavar! – Disse Penny, exausta.

- Hum...verdade, também estou cansado disso. – Concluiu Feanor, também cansado. – Vamos voltar para nossa rotina normal, mas teremos que tomar cuidado em dobro e seguir mais rápido!

- Pode deixar! – Disseram Penny e Chris, contentes.

- Sinto uma brisa leve já faz um tempo...acho que tem um pequeno rio logo à frente, vamos lá. – Disse Feanor, continuando a andar.

Os três viajantes encontraram um pequeno lago e, sem pensar duas vezes, Chris e Penny logo se jogaram dentro da água. Todos eles se limparam do sangue dos lobos, e aproveitaram para tirar todas as outras impurezas e o cansaço da viagem até ali. Ao terminarem, Penny quis lavar as roupas de todos e colocou para secar, por isso, os rapazes, e ela, foram obrigados a passar a noite ali perto, quase sem roupa. A fada teve que improvisar umas folhas para cobrir o corpo dela e os de seus amigos até as roupas secarem. Eles fizeram uma pequena fogueira, e comeram um pouco, então começaram a conversar.

- Não podemos deixar esta fogueira acesa por tanto tempo, pelo menos até sairmos desta floresta. – Disse Feanor, olhando para o fogo.

- Droga...é verdade, a fumaça pode atrair aquelas coisas... – Disse Chris.

- E outras também... – Acrescentou Penny.

- Eu estava pensando no que aqueles lobos falaram...disseram que receberam ordens. – Disse Feanor.

- Ah! É verdade! Será que o Deysmon já sabe de nós? – Disse Chris, surpreso.

- Mas como? Não estamos tão perto assim de seu reino, nem fizemos grandes coisas para chamar sua atenção! – Disse Penny, confusa.

- Bom...nós matamos as harpias deles, eliminamos alguns de seus soldados e cavaleiros e ainda tiramos o domínio dele sobre um vilarejo. – Disse Chris, pensativo. – Acho que isso já chama a atenção de qualquer um...

- Foi culpa minha...as harpias que deixei escapar devem ter alertado aquele demônio e todos os seus lacaios. – Disse Feanor, tristemente. – Mas não acho que ele saiba quem somos e qual o nosso objetivo...ao menos não ainda, aqueles animais falaram que tinham que eliminar qualquer ameaça...e isso foi uma ordem bem vaga.

- Tem razão...mas não foi culpa sua Feanor! Eu já estava ciente desde o início que algo assim aconteceria, estou preparado para encarar todos eles! Saí do meu lar com a intenção de encarar todos de frente! – Disse Chris, sorridente.

- Sabe que isso é algo bem ruim, né? – Disse Penny, suspirando. – Nossa, às vezes penso o que seria de você sem mim e o Feanor...

- Teria morrido antes de chegar ao fim da minha floresta, com certeza... – Brincou Feanor, rindo.

- E-ei! Parem com isso! Sabem bem que sou muito forte! – Retrucou Chris, nervoso.

- Sim, sim...mas não muda o fato de que agora tudo ficará mais complicado, o tempo de andarmos livremente pelo continente acabou. Agora, de verdade, todo cuidado é pouco. – Disse Feanor. – Principalmente por que eu não vou mais servir de guia por aqui...o que eu lembro desse lugar não é muito claro, só sei de alguns pedaços.

- Muito menos eu... – Disse Penny, envergonhada. – Mas Feanor...eu não sabia que você já tinha lutado tanto, seu corpo tem muitas cicatrizes!

- N-não é para olhar! Por favor! – Disse Feanor, envergonhado. – Isso é natural, não dá para sair de uma ou duas guerras sem alguma marca.

- Apesar de ter um lado triste, eu acho bem admirável! Você saiu vivo apesar de tudo...e chegou aqui para nos conhecer! – Disse Chris, contente. – Lembra um pouco meu pai...ele também tinha várias cicatrizes pelo corpo.

- Em compensação você não tem nenhuma! Sua habilidade de cura é muito incrível... – Disse Penny, apontando para Chris.

- Na verdade...o mais estranho aqui é você ter uma. Só notei hoje, por que sempre andou com aquela placa de ferro no peito, que tem uma cicatriz bem no meio de seu peito. – Disse Feanor, apontando para o corpo de Chris.

- Ei! Parem de me olhar assim! É estranho! – Disse Chris, envergonhado. – Eu não sei bem por que só esse machucado tem cicatriz...já pensei na possibilidade de ter sido muito grave, e meu corpo não conseguiu curar totalmente.

- E quem fez isso com você? – Perguntou Penny, curiosa.

- Ah...foi na noite que levaram a Teresa...eu tentei lutar contra um ogro, mas ele me atacou com uma faca bem aqui...eu achei que fosse morrer. – Disse Chris, com a mão em seu peito. – Acho que foi a partir daquele momento que minha habilidade estranha de cura começou para valer.

- Nossa...você lutou contra um ogro, estando com seis anos de idade!? É mesmo incrível você estar vivo bem aqui... – Disse Feanor, surpreso.

- Há há há! Esse é o nosso Chris! – Disse Penny, rindo.

- Isso mesmo! Não vou morrer até resgatar minha irmã, podem ficar tranquilos com isso! – Disse Chris, determinado.

- Está certo “herói”, vamos dormir. A partir de agora sairemos bem mais cedo. – Disse Feanor, apagando a fogueira.

Então, bem mais cedo na manhã seguinte, os viajantes se vestiram e continuaram sua jornada. Penny usava sua magia no chão, para que a grama cobrisse as pegadas de seus amigos. No mesmo dia, os três começaram a sentir alguns tremores. Eles não faziam ideia do que podia ser.

- De novo! – Disse Penny, assustada.

- O que será isso!? Toda a terra tremeu! – Disse Chris.

- Além disso, ontem à noite o tempo estava bem estranho...eu espero que não seja nada do que imagino. – Disse Feanor, pensativo.

- Nunca pensei que diria isso, mas torço para que sejam só os lobos! – Disse Penny.

- Coincidência ou não...acho que a origem dessas coisas estranhas vem da direção que devemos seguir. Vamos tomar cuidado! – Disse Chris, seguindo em frente.

Continuando seu caminho, o dia já estava chegando ao fim. Já era fim de tarde, e começou a chover. Os três viajantes estavam passando por uma área mais fechada que o normal, cheia de árvores. Não havia nenhuma caverna próxima a eles, então continuaram a andar. Então, um barulho muito alto, e assustador, ecoou pela floresta. Chris e seus amigos ficaram bem assustados com isso.

- Ai minhas deusas! O que é!? – Disse Penny, tapando os ouvidos.

- Não parece com os lobos... – Disse Feanor, incomodado.

- Que horror...parece até um grito...e um de muita dor. – Disse Chris, pensativo.

Logo em seguida, eles ouviram novamente o barulho, dessa vez mais alto. Chris estava bem incomodado com isso, ele sentia como se o barulho fosse um grito de algo, ou alguém, que estivesse sofrendo. Novamente se ouviu o barulho, mas desta vez estava mais fraco. Então, Chris decidiu prestar mais atenção a esse, enquanto seus amigos queriam sair de lá o mais rápido possível. Em meio ao barulho, Chris, por um segundo, ouviu uma voz bem fraca:

“- Socorro!”

Na mesma hora, Chris começou a correr pela floresta, na direção da voz que ouviu.

- Chris! Aonde vai!? – Disse Feanor, seguindo o amigo.

- Não é só um barulho...é uma voz! E está pedindo ajuda! – Disse Chris, continuando a correr.

- O que!? – Disse Penny, confusa, e voando perto de Feanor.

Chris chegou até uma área aberta, Feanor, logo atrás, puxou o amigo para baixo, para que ficasse entre os arbustos e os troncos das árvores. Ao olhar bem, o rapaz viu o que havia naquele local aberto, e ele e seus amigos mal podiam crer em seus olhos: era um dragão. Havia um grande dragão de escamas cinza, mais próximas de um branco, tinha uma cauda e asas enormes, dois chifres compridos em sua cabeça, dentes e garras muito afiados e olhos prateados. Porém, ele estava preso. Foi só depois de admirarem o dragão, que Chris e seus amigos viram melhor o lugar. A fera estava totalmente presa por correntes no chão, parecia que elas continham espinhos, pois o animal sangrava muito. Não só isso: havia sete estacas de ferro perfurando as quatro patas do animal, a cauda e as duas asas, prendendo-as no chão; o local mais bem amarrado era a boca do dragão, era onde havia mais correntes; ele também parecia muito arranhado e machucado, parecia que havia lutado muito antes de ficar daquele jeito. Ao redor dele, havia seis seres, quatro ogros e dois humanos, todos do Reino de Inflayster. Eles estavam cansados e todos apontavam suas lanças e espadas para o dragão preso; ao redor deles, havia muitos corpos de ogros e humanos mortos. O dragão estava muito fraco, ele tentava se soltar, mas ficava mais ferido, e os soldados inimigos riam bastante, como se comemorassem uma vitória.

- Nossa...é mesmo um dragão... – Sussurrou Feanor, impressionado. – Nunca havia visto um.

- Nem eu...mas pobre animal, que crueldade estão fazendo com ele... – Sussurrou Penny, tristemente.

- Os tremores que sentimos...o tempo estranho ontem...foi tudo causado por aquele dragão... – Sussurrou Chris, sem tirar os olhos do dragão.

- Sim, agora faz sentido. Ele deve ter lutado contra esses soldados...e depois de muitas perdas deles, eles conseguiram prender o dragão. – Sussurrou Feanor.

Então, os viajantes começaram a prestar atenção na conversa dos inimigos.

- Há há há! Finalmente! Prendemos o monstro! – Disse um homem, contente e exausto.

- Sim! Nós derrubamos um dragão! – Disse um Ogro, erguendo sua espada. – Bem feito para você! Salamandra nojenta!

- Tantos meses de luta e procura...mas finalmente o encontramos, agora temos que deixa-lo inconsciente para leva-lo para o reino. – Disse outro homem.

- É...mas esse bicho é durão! Todo esse tempo, e ele só caiu agora, e ainda nem desmaiou! Mesmo depois de toda a dor que causamos nele. – Disse outro Ogro, impressionado.

- Tenho que reconhecer...dragões são mesmo seres incríveis, tal como ouvi nosso líder dizer. – Disse mais um Ogro. – Ele ficará muito orgulhoso de nós!

Todos os inimigos ali estavam com suas armaduras bem acabadas, consequência da luta contra o dragão. E assim, os viajantes puderam olhar um pouco para a aparência dos ogros: dois dos quatro eram de cor marrom, mas um tinha listras azuis escuras pelo corpo; os outros dois possuíam um único tom de cor cinza, mas possuíam chifres e caninos bem generosos. Chris não pôde deixar de lembrar do primeiro ogro que viu, no Reino de Floriyan. Um destes ogros se aproximou do rosto do dragão, e ficou bem de frente para o grande olho prateado direito da fera.

- Por sua causa...muitos dos meus companheiros de batalha já eram! Depois de tanto tempo em sua procura, meu desejo era te matar por isso...mas o desejo de nosso líder é levar você vivo. – Disse o Ogro, irritado. – Só que...não vou deixar você sair impune da morte deles! Antes de te levar, vou fazer você sofrer como nunca!

No mesmo instante, o ogro enfiou sua espada no olho direito do dragão, sem nenhuma piedade. O monstro ficou machucando o olho da fera sem parar, e o dragão não parava de gritar de dor. Chris e seus companheiros ficaram abismados com a cena, e o rapaz não podia mais ficar parado e vendo isso. Ele imediatamente saiu de seu esconderijo, e correu na direção de um dos ogros, empurrando-o no chão.

- PAREM COM ISSO! – Gritou Chris, irritado. – Você! Tire essa espada daí! Agora!

- Hã? Quem diabos é você!? – Perguntou um dos Ogros.

- Filho de uma mãe...que ideia foi essa de me jogar!? – Disse o Ogro caído, se levantando.

- Sou o cara que vai acabar com vocês! Agora parem de machuca-lo e venham me enfrentar! – Disse Chris, irritado e desembainhando sua espada.

- Minhas deusas...ele é louco! – Sussurraram Feanor e Penny, sem reação.

- Há há há!  É sério isso!? Sai daqui garoto! – Disse um homem, rindo.

- Hum...será que não devíamos cuidar dele? A harpia nos avisou para matar qualquer suspeito. – Disse outro Ogro, coçando a cabeça.

- Ele tem coragem...mas por que salvar esse bicho? Nem da sua conta é! – Disse outro homem, confuso.

- Por que ele pediu ajuda! E não vou sair daqui até acabar com vocês e ajuda-lo! – Respondeu Chris, sério. – Andem logo!

O dragão, machucado, ficou muito surpreso com toda a situação. O ogro que machucava o olho direito da fera logo retirou sua espada, e decidiu encarar Chris seriamente.

- Muito bem...não o subestimem rapazes! Esse homem aqui é forte! – Disse o Ogro, andando até Chris.

Então, quando os inimigos começaram a se aproximar de Chris, um dos humanos foi morto por uma flecha. Logo em seguida, um dos ogros foi atacado por uma raiz, que o perfurou no peito. Os outros ficaram bem confusos com a situação, e então, atrás de Chris, surgiram Penny e Feanor, começando o ataque.

- Sinceramente...não sei mesmo o que seria de você sem nós! – Disse Feanor, preparando sua flecha.

- É...também não sei! – Disse Chris, sorrindo. – Vamos lá!

- Droga...Matem-nos! Agora! – Disse o Ogro, avançando contra os viajantes.

Os ogros eram bem mais fortes que os humanos, portanto, um pouco mais difíceis de enfrentar. Feanor atirou nas pernas e nos braços de um dos ogros, mas ele não caía de jeito nenhum. O monstro conseguiu se aproximar do elfo, que desviou de uma estocada da grande espada do ogro; mas ele aproveitou a chance e pegou Feanor por uma de suas pernas, e o jogou contra o dragão. O elfo se machucou graças ao impacto e as correntes que, realmente, tinham alguns espinhos, mas logo se recuperou.

- Ai...desculpe, aguente mais um pouco, que logo o libertaremos! – Disse Feanor, se levantando e avançando contra o ogro de novo.

Feanor, ao investir contra o ogro, passou por baixo das pernas do monstro, e ao se virar, desferiu uma flecha bem atrás do pescoço do inimigo. Ele ficou tonto e desequilibrado, mas se virou para contra-atacar. O ogro tentou atacar o elfo com sua espada, que estava no chão, mas falhou, pois Feanor conseguiu esquivar para a direita. Porém, o inimigo usou seu grande pé para pisar em cima do corpo do elfo, impedindo que levantasse, e usou uma de suas mãos para segurar, e apertar, o braço direito de Feanor, que segurava o arco.

- Há! Agora você é meu! – Disse o Ogro, segurando o elfo firmemente.

- Obrigado...por me deixar tão perto do seu ponto fraco! – Disse Feanor, usando seu braço esquerdo livre para pegar uma de suas flechas e enfia-la dentro da boca do ogro.

O monstro caiu morto logo em seguida, e Feanor se apressou em avançar para as árvores. Penny estava tentando atacar o humano inimigo, que sempre desviava de suas raízes, mas a fada teve uma ideia: ela atraiu o inimigo para um pouco mais dentro da floresta, e usou uma pequena raiz do chão para fazê-lo perder o equilíbrio e cair. E assim, ela criou uma abertura no soldado, e pôde prendê-lo nas árvores, esticando-o e desmembrando-o. Feanor estava atirando suas flechas nos pontos fracos das correntes que prendiam o dragão, ele já havia soltado algumas, mas estava com dificuldades em prosseguir, por causa do ataque de outro ogro, que estava derrubando as árvores que o elfo ficava.

- Saia daí! – Disse o Ogro, batendo contra uma grande árvore.

- Penny...uma ajuda aqui, por favor! – Disse Feanor, pulando para outra árvore.

- Sim senhor! – Disse Penny, voando em alta velocidade na direção do ogro, e se destransformando bem na hora em que estava cara a cara com o monstro, chutando-o com muita força.

O ogro foi empurrado para trás, e a fada voltou a ficar pequena, e logo começou a lutar contra o monstro enquanto protegia Feanor. Chris e o outro ogro estavam em uma batalha muito difícil, o monstro tinha muita força em sua espada, a cada golpe que Chris defendia, ele era empurrado para trás ou recebia algum dano pelo impacto.

- Você é bom! E sua espada é bem forte! – Disse o Ogro, ofegante.

- E você...não viu nada! – Disse Chris, correndo na direção do ogro.

O rapaz jogou sua espada no chão, entre as pernas do monstro, enganando-o, e pulou em cima do ogro. Chris segurou nos chifres do ogro, e começou a soca-lo com toda a força, sem parar. O ogro, furioso, começou a socar o corpo do rapaz também, a fim de fazê-lo soltar. Então, rapidamente, Chris usou suas pernas para se segurar nos chifres do monstro, esticou seu corpo de cabeça para baixo e pegou sua espada no chão. No mesmo segundo em que Chris voltou seu corpo para cima para atacar o tórax do ogro, a criatura trocou sua espada de mão e a usou para acertar a parte esquerda do abdômen de Chris, justamente onde ele não tinha proteção. Os dois golpes foram dados ao mesmo tempo, ambos gritaram de dor, mas Chris continuou a empurrar sua espada o mais fundo que podia no corpo do ogro, que finalmente morreu. Chris caiu no chão, bem machucado, tirando a espada do inimigo de seu corpo. Ao mesmo tempo, Feanor já havia libertado o dragão de todas as correntes, mas ainda faltavam as estacas. Desviando dos ataques do último ogro, Feanor avançou para a cauda do dragão com a intenção de retirar a estaca que a prendia.

- Penny! Ajude-me! Temos que usar as raízes para tirar isto! – Disse Feanor, apontando para a estaca.

O dragão também estava usando sua boca para tirar as estacas das suas patas dianteiras, Penny empurrou o ogro para ganhar tempo, e foi até o elfo, para ajuda-lo. Com as raízes de Penny e a força de Feanor para puxa-las, a cauda do dragão foi libertada. No mesmo instante, o ogro estava voltando para atacar os dois amigos, mas foi atingido pela cauda pesada do dragão, que matou o inimigo na hora. A fera uivava bastante, e se remexia para tentar se livrar das estacas.

- Calma! Vai ficar pior se fizer assim! – Disse Penny, preocupada.

- Espere Penny! – Disse Feanor, segurando a fada. – É perigoso se aproximar dele!

A fera soprou os dois amigos para trás e, usando sua força, se libertou das estacas que ainda o prendiam. O dragão, então, começou a cambalear para dentro da floresta, passando por cima das árvores. Foi só aí que Feanor e Penny viram como Chris estava, eles correram até o amigo, muito preocupados.

- Caramba Chris...isso está horrível! – Disse Feanor, preocupado.

- Precisamos cuidar do seu machucado! – Disse Penny.

- Vou ficar bem...cadê o dragão? Preciso ajuda-lo... – Disse Chris, usando sua mão direita para pressionar seu ferimento.

- Ele foi para lá...mas não é uma boa ideia ajuda-lo, vamos tratar de nós primeiro! Principalmente de você! – Disse Feanor.

- Vamos para lá...eu vou ficar bem, por favor amigos! – Disse Chris, se esforçando para se levantar.

Sem insistir mais, Feanor colocou Chris apoiado em seu ombro e, com a ajuda de Penny, começaram a seguir os rastros do dragão. O que eles não sabiam é que havia um ogro observando tudo de longe, ele fazia parte do grupo que Chris e seus amigos havia derrotado. Seu nome era Beniesh, o ogro que havia ajudado a sequestrar Teresa, ele estava muito surpreso com o que viu.

- Ora, ora...meus olhos não estão enganados? Aquele pirralho está vivo...quem diria! – Disse Beniesh, rindo e surpreso.



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