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História Promessa entre irmãos: uma lenda medieval! - Triginta quinque


Escrita por: LeticiadAquario

Capítulo 35 - Triginta quinque


Eiden se posicionou de costas para o castelo, e começou a atacar todos os vampiros que via pela frente. Feanor e Clare continuavam o ataque também, em cima do dragão, e a maga concentrava mais suas forças em seu grande escudo magico.

- “Vou tentar ganhar mais tempo!”

No mesmo instante, Eiden lançou seu poderoso sopro congelante. Que congelou tudo na frente do castelo. Enquanto isso, lá dentro, Penny e Nik chegaram ao nível mais profundo do lugar, e viram uma enorme gaiola com algumas pessoas dentro: havia mais mulheres do que homens, mais jovens do que velhos, e algumas crianças e bebês. Vigiando a prisão estavam um pequeno grupo de cinco vampiros. Nik e Penny decidiram um plano rápido para cuidar dos vigias e salvar os prisioneiros.

- Ei! Seus monstros! Libertem o meu povo! Já! – Gritou Nik, surgindo na frente dos vampiros.

Os vampiros ficaram, primeiro, confusos com a presença de Nik. As pessoas prisioneiras, no mesmo instante, transformaram seus rostos desanimados e cansados em rostos esperançosos. Alguns mais velhos se aproximaram das grades e começaram a gritar várias vezes: “É o príncipe! É ele!”.

- CALEM A BOCA! – Gritou um dos vampiros, batendo com força nas grades da gaiola.

- Deixe-os em paz! Se querem lutar, venham até mim! – Disse Nik, corajosamente, pegando uma tocha antes presa na parede.

- Há há há! Vamos acabar com ele irmãos! Será divertido ver as caras destes ratos ao verem seu líder morto! – Disse outro vampiro, rindo.

Então, os monstros avançaram juntos contra Nik. O rapaz, por instinto, desviou da primeira investida dos vampiros, ao pular para o lado, Nik se virou para encarar as feras, mas elas haviam sumido. No mesmo instante, Nik levou um golpe forte pelas costas, jogando-o para frente. Logo em seguida, o rapaz foi atingido por um ataque frontal, e foi jogado de volta para trás. Dois vampiros ficaram jogando o rapaz de um lado para o outro várias vezes, como se fosse uma bola. Depois, Nik caiu no chão finalmente, ele já estava bem machucado, e os vampiros riam bastante de seu estado.

- Há há há! Amassamos ele! – Disse um vampiro, chorando de rir.

- Vamos beber um pouco de seu sangue, estou com fome! – Disse outro vampiro, olhando para o sangue de Nik e babando.

- Não.... Já estou farto...de servir de alimento para vocês! Pessoas que mal conheço direito...estão se arriscando para salvar meu reino! Já está mais que na hora...de ter meu direito como rei de volta! Vou libertar meu povo...custe o que custar! – Disse Nik, levantando com dificuldade.

Nik jogou a tocha acesa no rosto de um dos vampiros ao seu redor, o monstro urrou de dor e medo e foi para trás. Aproveitando o ataque inusitado, Nik socou a cara e o abdômen de outro vampiro, logo em seguida deu uma rasteira em outra fera, jogando-a no chão. Dois vampiros desviaram dos ataques do jovem rei.

- Nem pensem nisso! – Disse Penny, lançando duas raízes na direção dos dois vampiros, prendendo-os. – E vocês aí também! Não saiam do chão!

Penny usou seu poder para incapacitar e imobilizar as feras.

- Obrigado.... Conseguiu libertar as pessoas? – Perguntou Nik, ofegante.

- Sim, estão bem ali, e viram toda a sua coragem! Você foi ótimo! – Disse Penny, apontando para as pessoas, que estavam escondidas atrás de uma porta.

- Eu devo ao Chris... – Disse Nik, sorrindo. – Por falar nisso, acho que ele já deve ter chegado lá...

- É...mas vamos lá! Precisamos encaminhar seu povo para fora daqui, e protege-los até o amanhecer! – Disse Penny.

Chris já havia chegado na torre principal, ele estava a poucos metros da porta para o salão do trono. Ao atravessar a grande porta, Chris encontrou Malkon observando o seu reino pela janela, vendo a destruição que a luta entre os vampiros e os amigos de Chris estava causando. O monstro observava tudo com muita raiva, mas seu rosto estava sereno, ele bebia uma taça com sangue ao mesmo tempo.

- Confesso que estou surpreso com tudo. Principalmente com o fato de você estar aqui... – Disse Malkon, sem se virar para Chris.

- Não deveria...pois avisei que cuidaria de você quando saísse de lá! – Disse Chris, desembainhando sua espada e se aproximando lentamente do vampiro.

- Hunf, muito bem.... Mostre-me o seu poder, jovem Christopher. – Disse Malkon, jogando sua taça no chão e desembainhando sua espada.

Os dois avançaram ao mesmo tempo, no instante em suas espadas se tocariam, Malkon desapareceu da vista de Chris. O vampiro era mais rápido do que qualquer um, Chris, por instinto posicionou sua espada do seu lado direito e defendeu um golpe de Malkon. Novamente o vampiro sumiu, e Chris ficou atento, olhando para todos os lados da sala. Malkon surgiu como um raio por trás do rapaz, desferindo um golpe cortante horizontal, mas Chris conseguiu se abaixar na mesma hora e tentou contra-atacar, mas sem sucesso.

- Tem bons instintos, bons reflexos também... – Disse Malkon, ainda desaparecido da visão de Chris. – Mas não pode me acompanhar!

Chris respirou fundo, e decidiu parar de se mover para todos os lados, o rapaz ficou parado bem no meio. Logo em seguida, Chris se defendeu de um poderoso golpe de espada de Malkon, que apareceu bem em cima da cabeça de Chris.

- Esqueceu de dizer que tenho boa intuição também! – Disse Chris, sorrindo.

Malkon sumiu novamente, e Chris esticou seu pé rapidamente para a esquerda e viu o vampiro se desequilibrar. Novamente ele desapareceu, e o rapaz disparou sua espada para trás, atingindo o braço esquerdo do vampiro de raspão. Malkon estava perplexo.

- Como consegue me acompanhar!? – Disse Malkon, segurando seu ferimento.

- Meus olhos estão se acostumando já faz um tempo com coisas estranhas, mas confesso que você é muito rápido! Só consigo ver um borrão passando, mas sei que é você! – Disse Chris, correndo na direção do vampiro para recuperar sua espada.

Malkon se afastou do rapaz, que pegou sua espada do chão e voltou a ficar em guarda. O ferimento no braço do vampiro não estava se curando, e parecia estar causando muita dor. A espada de prata de Chris era, realmente, a maior fraqueza dos vampiros. O monstro avançou de novo, mas desta vez ele trombou contra Chris com muita força. O rapaz conseguiu se defender da espada, mas a força do vampiro era demais. Malkon começou a usar suas pernas para atacar o corpo de Chris, que estava se concentrando muito para deter a espada do vampiro. Chris decidiu revidar com um chute alto no braço do monstro, e isso deu chance para Chris empurrar a espada do inimigo para longe, fincando-a no chão.

- Aquela espada pertence ao Nik, não a você! – Disse Chris, nervoso.

- Não faz mal, posso me virar bem sem ela. – Disse Malkon, sorrindo.

O vampiro desferiu uma série de golpes rápidos em Chris, que não conseguiu usar sua espada para contra-atacar. Malkon pegou o braço esquerdo do rapaz e o mordeu, Chris sentiu muita dor e precisou bater em Malkon várias vezes para que soltasse. O monstro se afastou, e Chris caiu de joelhos, segurando seu machucado.

- Sabe qual o tipo de veneno que minha raça deixa no corpo de suas vítimas? Normalmente, é para paralisa-la, afetando todo o seu corpo, até desmaiar. O meu tem esse efeito bem maior, mesmo que você não seja completamente afetado por ele, ainda ficará bem prejudicado. – Disse Malkon.

- Droga... – Disse Chris, tentando se levantar. – Minhas pernas estão formigando...

Malkon ergueu sua mão direta na direção de Chris e, no mesmo instante, o rapaz sentiu seu corpo endurecer. Chris começou a levitar, acompanhando o movimento da mão do vampiro. Então, o monstro movimentou sua mão rapidamente na direção de uma das paredes da sala, e Chris foi jogado brutalmente contra a parede, logo em seguida, o vampiro fez o mesmo, mas na direção oposta. E assim ficou, por muito tempo, o vampiro jogou o rapaz com violência contra as paredes do salão, batendo no teto e no chão também. O rapaz, mesmo gritando de dor, não soltava a sua espada, e demonstrava desejo de lutar contra Malkon ainda. Então, em certo momento, quando Chris foi jogado contra a parede outra vez, ele escorregou para o chão, e não se mexeu mais, até a espada caiu de sua mão.

- Ora, até que enfim desistiu? – Disse Malkon, se aproximando de Chris.

Chris estava bem ensanguentado, principalmente a cabeça. Ele estava de cabeça baixa, então, quando o vampiro ficou perto o suficiente e começou a aproximar sua mão do rosto do rapaz, Chris rapidamente mordeu a mão do monstro. Malkon ficou assustado e, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, Chris pegou sua espada e a cravou na perna esquerda do inimigo. O vampiro gritou de dor e, após machucar mais o rapaz para que o soltasse, voltou para o meio da sala. Com o ferimento na perna, a velocidade do vampiro caiu muito, Malkon estava de joelhos, muito furioso.

- Há há há.... Viu só? Eu também...sei morder! – Disse Chris, se esforçando para levantar.

- HUMANO NOJENTO! – Gritou Malkon, erguendo sua mão na direção de Chris outra vez. – Morra de uma vez!

Chris fincou sua espada no chão, e conseguiu resistir ao ataque mágico de Malkon. O vampiro tentou de novo várias vezes, mas o rapaz não saia do lugar.

- Você acabou com a vida de muitas pessoas aqui...E com certeza de outros lugares também..., mas isso acaba aqui! Vou acabar com você...por todo o sofrimento que você fez o Nik e seu povo passar! – Disse Chris, caminhando devagar na direção de Malkon.

- Droga! Por que minha mágica não funciona mais!? – Disse Malkon, desesperado.

O vampiro então fez surgir várias estacas afiadas de madeira do nada, com um movimento de suas mãos ele fez com que todas voassem na direção de Chris. O rapaz começou a girar sua espada o mais rápido que podia, para desviar as estacas de madeira, mas algumas acertaram o corpo de Chris de raspão, e duas delas o acertaram em cheio: uma no ombro direito, e outra na perna esquerda. Chris caiu no chão, sem conseguir se levantar.

- Há há há! É o seu fim! – Disse Malkon, rindo e se levantando.

De repente, muitos gritos começaram a vir de fora do castelo. Malkon e Chris ficaram confusos, então, pequenos raios de sol começaram a passar pelas janelas da sala do trono, a sombra de Chris e dos objetos da sala começaram a aparecer, e o vampiro ficou muito nervoso e assustado.

- O sol! Droga.... Não pode ser! – Disse Malkon, tentando desviar dos raios de sol.

Antes que o vampiro se escondesse, Chris atirou uma das estacas de madeira que o atingira contra Malkon. A estaca ficou cravada no peito do monstro, que caiu no chão, ferido e enfraquecido.

- Não sou apenas eu...que não concorda com as coisas feitas por você e pelo Deysmon! A natureza, as pessoas, os animais, este continente...e até o mundo...Todos estão cansados de vocês! – Disse Chris, se aproximando do vampiro.

- Você...não vai vencê-lo! Este mundo não é mais dos humanos...ele pertence a nós agora! Ao Rei Deysmon! – Disse Malkon, rindo.

- Quer apostar!? – Disse Chris, cortando a cabeça de Malkon em um só golpe.

Logo em seguida, Chris cravou sua espada de prata no coração do vampiro. Com dificuldade, o rapaz se arrastou até uma das janelas da sala, e avistou o céu do amanhecer e o majestoso sol, cobrindo todo o cenário de batalha. Muitos vampiros viraram cinzas, e alguns poucos conseguiram fugir do reino. Eiden, Feanor e Clare estavam aliviados e cansados; Nik, Penny e todas as pessoas salvas estavam fora do castelo, contentes em ver o sol novamente. Eiden avistou Chris na janela, todos olharam para o rapaz que, mesmo com todos os machucados, acenou muito contente para todos os seus amigos. Chris se debruçou na janela, se banhando nos raios de sol, e, sorrindo, desmaiou ali mesmo.



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