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História Promessa entre irmãos: uma lenda medieval! - Sexaginta


Escrita por: LeticiadAquario

Capítulo 60 - Sexaginta


- Todos vocês já sabem da história da guerra entre as deusas e os demônios, mas é preciso começar daí: Aconteceu em uma época onde os seres místicos eram em maior número, e os humanos eram poucos; um dia, de repente, nosso mundo mudou. Dois clãs de seres diferentes surgiram neste continente: as deusas e os demônios. Ninguém sabe o motivo de terem vindo, ou de onde vieram, mas eu penso que ambos vieram de mundos diferentes deste. – Continuou Felícia, séria.

- Existem outros mundos além do nosso!? – Disse Clare, surpresa.

- Não sei, é só uma teoria minha, mas que eu sinceramente acredito. As deusas se mostraram seres gentis e poderosos, elas simpatizavam facilmente com qualquer criatura do mundo, isso fez com que elas fossem acolhidas por todos os seres místicos e, consequentemente, muito respeitadas. – Prosseguiu a druida. – Os demônios eram o oposto disso. Eram seres cruéis e monstruosos demais, com poderes igualmente grandes aos das deusas, porém malignos. Eles procuraram se afastar de todos e, ao longo do tempo, passaram a praticar suas maldades no mundo. Eu...era bem mais nova quando conheci Sophia e as deusas, eu estava lá na época em que elas surgiram.

- SÉRIO!? – Disseram os viajantes, espantados.

- Sim, eu as conheci de perto e admirava muito a bondade delas... Principalmente de Sophia, que era a líder de todas elas, ela sempre foi gentil comigo e me ensinou muitas coisas. – Disse Felícia, sorrindo. – Não apenas com os seres místicos do bem, mas Sophia sempre tentava encontrar bondade nos seres do mal. E, é claro, ela sempre tentou conversar e fazer acordos com os demônios, que nunca aceitavam e criavam um ódio ainda maior pelas deusas com isso. E Deysmon, o líder dos demônios, era o que mais detestava as tentativas de acordo de Sophia.

- Sinto que esses dois clãs são inimigos de mais tempo ainda... – Disse Feanor.

- Exatamente, tudo deu a entender que eles têm uma rixa tão antiga quanto o nosso continente. Sempre tentei descobrir mais sobre isso perguntando para elas, mas elas nunca me respondiam, pois diziam que não era um assunto que devêssemos nos importar. – Disse a mulher. – Não demorou para que as deusas criassem vínculos com os humanos também, que passaram a adora-las demais. Sophia especialmente via algo a mais nos seres humanos...por isso ela sempre insistia em ajuda-los em seus problemas. Deysmon também, curiosamente, tinha muito interesse pela raça humana, mas não do mesmo jeito que as deusas; os demônios começaram a tentar os humanos, a provocar males propositais e incitar sentimentos ruins neles. Mesmo com isso, não era nada que provocasse uma guerra ou algo assim.

- Mas então os demônios começaram a ousar demais... – Disse Eiden.

- Isso, eles pararam de causar males pequenos, e começaram a almejar o controle do mundo. Eles queriam moldar nosso continente ao gosto deles, acabando com toda a vida e beleza, também desejavam manipular o máximo de humanos que podiam. Mas o que eles mais gostavam...era de provocar tortura em todo lugar. – Continuou Felícia. – Naquela época, os humanos chegaram perto da extinção por aqui graças a eles... É claro, já podem imaginar de quem foi a ideia de executar esse plano terrível.

- Deysmon. – Responderam todos, sérios.

- Ele dizia que estava entediado com a vida aqui, e que nosso mundo poderia ser bem mais divertido se ele “mudasse um pouco as coisas”. Com essa ideia, os demônios conseguiram aliados místicos que concordavam em ajudar; foi então que as deusas não aguentaram mais e decidiram declarar guerra aos demônios. Todos os seres místicos de bem lutaram ao lado delas, e, com o prolongamento das batalhas, os humanos logo se juntaram a luta, com um exército próprio, mas contra os demônios. – Disse Felícia. – As baixas eram muitas de todos os lados, mas era bem maior no exército humano e no nosso...pois apenas o poder sagrado das deusas podia derrotar os demônios de vez. Foi então que Sophia propôs uma aliança entre seu exército e o exército humano; os humanos concordaram a contragosto, pois o preconceito naquela época era tão grande quando hoje, devido a maldade dos demônios. Com a aliança formada, as deusas espalharam “bênçãos” entre seus soldados e a guerra virou para o nosso lado.

- Como foi isso? – Perguntou Penny, curiosa.

- As deusas cobriram todos com magia sagrada, ou seja, elas deram um pouco de sua própria magia para seus soldados. Para seu exército, os seres místicos, Sophia criou este emblema; originalmente ele representava a aliança entre nós e os humanos...era nosso brasão. – Disse Felícia, observando sua marca em sua mão esquerda. – “O poder dos humanos, que representa o calor do sol, a graciosidade dos seres místicos, que representa a lua, e a beleza da natureza, que representa as plantas.” Foi isso o que ela disse para todos quando desenhou essa marca...

- Essa foi a tal benção então? – Disse Feanor, surpreso.

- Quase, todos de seu exército tiveram essa marca inserida em seus corpos com magia, os humanos, porém, não concordaram com isso, pois duvidavam muito de todos nós, então colocamos o emblema em suas armas e armaduras. Então, as deusas usaram esta marca para depositar seu poder, permitindo que todos nós ficássemos com a magia sagrada delas em nossos corpos e, no caso dos humanos, em suas armas. – Disse Felícia.

- Incrível...elas então compartilharam magia com tantas pessoas ao mesmo tempo... – Disse Clare, impressionada.

- Sim, elas eram poderosas assim. – Disse a druida, sorrindo. – Mas não pensem que os não-magos passavam a usar magia com essa marca, a magia das deusas fluía em nossos corpos e era transmitida para nossos inimigos da maneira normal que lutávamos. Ferindo e derrotando, assim, os demônios.

- Como assim? – Perguntou Eiden, confuso.

- Por exemplo, Eiden, você costuma lutar usando as mãos... Então, se estivesse lá e recebido o poder das deusas, quando lutasse corpo a corpo contra um demônio, cada golpe seu no inimigo teria o efeito da magia das deusas. Sem fazer nada além do normal, poderia vencer um demônio. – Explicou Felícia.

- Uau... – Disseram os viajantes, impressionados.

- Com isso, a luta ficou bem mais favorável para nós, mais os demônios possuíam muita força e grandes números, a guerra já se estendia por muito tempo. Sophia sabia que nenhum de seus exércitos aguentaria mais e, então, as deusas decidiram mandar os demônios restantes de volta para onde vieram e sela-los lá. – Continuou Felícia.

- Por que elas não fizeram isso antes? – Perguntou Feanor.

- Elas me contaram que tal magia era extremamente poderosa e cansativa, mesmo elas dividindo o poder, era impossível executa-la várias vezes. Sophia contou que elas haviam usado isso para chegar aqui, e que precisavam de um grande tempo para se recuperarem até poderem usar o encantamento novamente. – Explicou a druida. – Por essa razão que elas não puderam escapar do Massacre das Raças, pois ainda precisavam de tempo para usar a magia...

- Uma magia que leva anos para usar... Nunca tinha lido nada assim. – Disse Clare, surpresa.

- Exatamente. Mas foi isso que elas fizeram: elas usaram todas a suas forças e evocaram a magia com o “encantamento das deusas”, mandando todos os demônios para o selamento...menos um. – Disse Felícia. – Deysmon conseguiu resistir boa parte da magia, e viu todos os seus companheiros serem levados embora e quando faltava apenas ele... Deysmon começou a implorar pela sua vida.

- É sério? – Disseram todos, sem acreditar.

-Sim, Deysmon se mostrou bem...humano. Ele chorou, implorou, pediu e prometeu absurdos para ficar ali. Disse que não queria voltar para onde estava, que gostava daqui...e que prometeu que nunca mais ia sair da linha, jurou que ia ficar no lugar mais afastado do continente. – Continuou Felícia, nervosa. – E então...contrariando tudo o que as deusas e nós falamos, Sophia decidiu poupar Deysmon e acreditar nele. A magia parou, e ela permitiu que o demônio vivesse nesse mundo sozinho, afastado e sem causar mal a ninguém.

- Não acredito... – Disse Feanor, espantado.

- Mesmo demonstrando toda sua bondade e compaixão, Sophia decidiu colocar um feitiço duradouro em Deysmon, com um tipo de garantia. A magia era a seguinte: Deysmon não poderia usar sua magia negra de forma alguma nela e nas deusas, assim como em toda sua linhagem sagrada, assim como também não poderia mais fazer isso em nós...ao menos naquela época. – Disse Felícia, tristemente. – Deysmon, a partir daí, nutriu um ódio maior ainda pela Sophia, não apenas por ter mandado seu clã embora, mas por demonstrar compaixão por ele e limitar suas ações e poderes.

- Apesar de muito gentil, a senhora Sophia teve bastante cuidado. – Disse Clare, admirada.

- E foi assim que a guerra acabou e a era de paz começou. Anos e anos se passaram... E nesse tempo todo, Deysmon construiu seu reino em silêncio, juntou seguidores e arquitetou seu plano: trazer seu povo de volta e terminar o que começou. – Disse a druida. - Mas para isso...ele precisava eliminar as deusas, que podiam detê-lo, e seus seguidores, ou seja...

- Nós... – Disse Feanor, começando a entender.

- Isso mesmo, as raças místicas, que possuíam um pouco do poder das deusas e tinham total fidelidade a elas. Porém, Deysmon não podia fazer nada por conta própria, então ele começou a se aproximar discretamente dos humanos do continente, que já haviam crescido muito e expandido domínios; ele incitou a desconfiança e a raiva entre humanos e seres místicos, a ponto de não precisar interferir muito para que coisas ruins acontecessem entre eles. – Disse Felícia. – Com os humanos no limite do preconceito e ódio, Deysmon só teve que ajudar um pouco para que o Massacre das Raças acontecesse... Para garantir que os humanos fizessem “o trabalho” direito, o demônio enviou seus próprios seguidores para ajuda-los na chacina.

- Foi tudo ideia dele... Ele que começou tudo... – Disse Eiden, chocado.

- Ele passou anos provocando e ajudando que as atrocidades entre humanos e outras raças acontecessem, para no fim acabar com todas num dia só. Como vocês sabem bem...muitos morreram lá, inclusive as deusas. – Disse Felícia, tristemente. – A surpresa do ataque foi o que decidiu nossa derrota, nenhum de nós pôde fazer nada além de fugir...

Feanor, Eiden e Penny ficaram especialmente tristes e afetados ao se lembrar do dia do massacre.

- Apenas eu e meu companheiro druida, Merlin, saímos vivos do nosso clã... Conseguimos ajudar poucos membros de outras raças a fugir, e viemos todos para cá, a Floresta Sagrada. Essa floresta foi o lar das deusas e nossa fortaleza durante a guerra. Devem querer saber como esse lugar está inteiro e protegido tão perto do Reino de Inflayster... – Disse Felícia.

- Sim, por favor, pois parece que entramos em um lugar bem diferente do que realmente é lá fora. – Disse Clare, curiosa. – Isso é um tipo de mágica de proteção, não é?

- Não esperava menos de uma maga tão talentosa. – Disse Felícia, sorrindo. – Depois que fugi para cá, eu temi que atacassem esse lugar. Então eu e Merlin usamos uma magia de proteção e ilusão juntos: nós cobrimos toda a floresta com uma barreira mágica, e colocamos uma poderosa, e quase imperceptível, ilusão ao redor. Apenas Cherry e Pine podem permitir que alguém entre, pois, com a autorização deles, uma rachadura na ilusão é aberta, possibilitando a entrada e saída de alguém aqui. Ambos são guardiões de muito tempo desse lugar, e velhos amigos, por isso achei certo deixar a “chave” daqui com eles.

- Nossa... E o Deysmon nunca soube? – Disse Penny.

- Ele desconfiou por muito tempo, houve uma época em que ele tentava encontrar esse lugar, mas como sua magia não pode afetar a mim e meu amigo, e esse lugar é coberto por meu poder, ele não podia fazer nada pessoalmente. Então acho que...ele cansou e assumiu que não importava. – Disse Felícia, suspirando. – Não podemos sair e entrar muito aqui, pois sempre que a ilusão cessa, o lugar fica visível momentaneamente. Essa é a razão de não sairmos muito.

- Então...vocês resgataram todos os seres daqui? – Perguntou Feanor.

- Sim, eu fiquei preocupada em imaginar que algum sobrevivente ainda estivesse sozinho por aí, então sempre que podia mandava amigos atrás de outros seres. Recentemente, mandei Axill procurar seus semelhantes, e vocês o encontraram. – Respondeu Felícia. –No começo, achamos muitos sobreviventes separados, mas depois isso parou de acontecer...e eu parei de procurar. Axill foi o mais recente, pois...eu já sabia que vocês estavam a caminho, então o enviei com a intenção de encontra-los mesmo, ou melhor...encontrar o Chris.

Durante a conversa toda, Chris não disse nada, ele prestava atenção à cada palavra de Felícia, e os viajantes estavam bem surpresos com isso.

- Bem, após o massacre, descobrimos que Sophia foi a única deusa que sobreviveu, então eu usei minha magia e a encontrei, e tinha a intenção de traze-la de volta. Mas ela se recusou, ela disse que estava em um reino distante e que havia encontrado um homem gentil que a ajudou... O lugar se chamava Reino de Floriyan, e o rapaz em questão se chamava Clay. – Revelou Felícia, olhando para Chris.

- O meu pai... – Disse Chris, finalmente.

- Exatamente. Para ficar com Clay no reino humano, Sophia fez o possível para esconder seu poder e suas ações, funcionou por muito tempo para que Deysmon não a notasse. Na época em que ambos começaram a ficar juntos, todos ficaram sabendo do crescimento do Reino de Inflayster, o reino de Deysmon. – Disse Felícia. – Foi aí que comecei a investigar e descobri tudo o que aquele demônio fez...e o que planeja fazer ainda. Passaram-se anos, e os únicos que sabiam na época do relacionamento de Sophia e Clay, e da identidade da deusa, eram: eu, Merlin e o rei de Floriyan, Leonardo. Mas, claro, Clay soube logo no começou quem Sophia era de verdade, e se apaixonou mesmo assim.

Chris não pôde deixar de sorrir com isso, mesmo inconscientemente.

- Logo eles se casaram, anos passaram e, apesar de sua felicidade, Sophia ficava triste por não poder fazer nada mais pelo mundo àquela altura e, como devem imaginar, se culpava muito por tudo o que aconteceu depois da guerra. – Disse Felícia. – Porém, com a chegada de seu primeiro filho...Sophia começou a cultivar sua esperança novamente. E alguns anos depois o casal ganhou uma filha, aumentando a alegria e esperança de Sophia e Clay. A deusa e o homem decidiram fabricar duas relíquias, que ela depois cobriu de magia: dois colares, um de sol e um de lua, e deu aos seus filhos, para que usassem sempre.

No mesmo instante, Chris olhou para seu próprio colar e depois para o de Teresa, que ele amarrou em seu pulso direito, como uma pulseira.

- As relíquias serviam como uma proteção a mais para as duas crianças, também com um tipo de amplificador de seus poderes que herdaram da deusa e para algo maior... – Contou a druida. – Os colares, é claro, no inicio também funcionavam como nossas marcas na guerra, mas após a morte de Sophia...eles passaram a carregar o poder exclusivo dos pequenos. Após Deysmon descobrir que Sophia vivia e que havia tido filhos, o demônio encontrou e assassinou a deusa e seu marido, ou melhor...

- Ele mandou alguém fazer por ele... – Disse Chris, sério.

- Sim... Mesmo com a morte de Sophia, o feitiço posto por ela em Deysmon permanece ativo até hoje, é isso o que impede ele de matar você esse tempo todo, e a sua irmã também. – Disse Felícia. – Quando isso aconteceu, eu passei a usar meu poder para vigiar você e sua irmã, assim como Leonardo tentou cuidar de vocês. E é por isso que todos aqui sabem de vocês, eu tenho acompanhado as ações de Chris até aqui, e quando sua jornada começou...eu achei que todos aqui deveriam ver, e aprender com suas ações. E não me arrependo, todos aqui se inspiraram em vocês...inclusive eu. Eu lamento...por nunca ter interferido, principalmente quando Teresa foi sequestrada; eu não posso sair daqui, e deixar a proteção do lugar, e minha magia de observação não me permiti agir...

- Entendo, não se desculpe... Afinal, apesar de tudo, as coisas que me aconteceram até aqui me fizeram a pessoa que sou hoje! Só é constrangedor saber que estiveram nos observando tanto... – Disse Chris, sorrindo.

- Há há há! Entendo... Prometo que isso não vai mais acontecer. – Disse Felícia, contente. – Agora, já que conhecem o passado, vou lhes contar o motivo de Teresa ter sido sequestrada...e seu papel no plano de Deysmon, assim como seu papel, Chris, na luta contra ele: vocês já sabem que ele planeja trazer seu povo de volta, para isso ele precisa desfazer o selo e abrir o portal feito pelas deusas.

Os viajantes todos assentiram positivamente, prestando atenção a tudo.

- Deysmon não sabia, e ficou muito irritado ao descobrir tarde demais, mas para desfazer a mágica das deusas, elas teriam que desfazer o feitiço. Ele já havia eliminado todas, e Sophia eliminou qualquer informação escrita sobre essa magia, tanto seu encantamento como o reverso dele. – Contou Felícia, séria. – Porém ele descobriu que Sophia deixou dois filhos, os dois possuíam o sangue da deusa líder. Então, ele passou a mandar muitos membros de seu reino para Floriyan, os ordenando que espionassem e encontrassem você e sua irmã. Com o tempo, ele deve ter julgado que Teresa demonstrava mais poder mágico que você, então a capturou e tentou te matar, para que não tentasse atrapalhar, como garantia.

- Calma, então... Deysmon planeja fazer com que Teresa use o feitiço sozinha!? – Disse Clare, entendendo tudo.

- Exatamente. Durante esses anos, ele deve tê-la forçado a aprender magia, a fortalecer seu poder e estudar o feitiço através das anotações dele. – Disse Felícia. – Com certeza ela já sabe de sua origem e do plano de Deysmon.

- Agora as dúvidas do motivo de ser ela e da razão de estar viva foram resolvidas. – Disse Feanor, pensativo.

- O plano dele foi atrasado, graças à Teresa, ela deve ter lutado por muito tempo contra ele. Mas agora, ela já deve ter desistido...pois, segundo o que me contaram, Chris foi influenciado a acreditar que ela foi morta, então eu presumo que ela também acha que você está morto. – Disse Felícia, séria. – Com isso, eles devem agir muito em breve...

- Teresa... – Disse Chris, olhando o colar de sua irmã. – Ei, esse feitiço reverso deve ter uma consequência, não é? Mesmo com tantas deusas, elas levavam muito tempo para usar a magia, se a Teresa fizer isso sozinha, então...

- Sim... É muito provável que ela morra após efetuar o feitiço, além de ela ser uma pessoa só, ela não é uma deusa completa, seu sangue mestiço vai exigir toda sua força vital para efetuar a magia. – Disse Felícia, tristemente.

- Isso é terrível! E ela não faz ideia de que o Chris está vivo...ela não tem ninguém para ajudar lá... – Disse Penny, preocupada. – Ela deve estar sofrendo tanto agora...

- Não..., mas eu estou chegando! Vou mostrar para ela que estou bem vivo! – Disse Chris, determinado.

- Felícia, por acaso sabe quando esse plano irá acontecer? – Perguntou Feanor.

- Sei, passei esse tempo inteiro estudando isso aqui. Para que o portal abra mais facilmente, é preciso que a lua esteja de um jeito especifico: ela tem que estar cheia. Deysmon já perdeu algumas chances nos meses passados pela resistência de Teresa, mas agora ele só precisa esperar o dia certo. – Disse Felícia. – Será daqui a cinco dias.

- JÁ!? – Disseram todos os viajantes, surpresos.

- Quanto tempo daqui até o Reino de Inflayster!? – Perguntou Chris, preocupado.

- Uma noite e um dia montados, chegariam lá pela tarde. – Respondeu a mulher.

- E nós estamos a pé... – Disse Feanor, nervoso.

- Ah! Droga, e nossas armas estão... – Disse Chris, preocupado.

- E nem sabemos como derrotar aquele demônio... – Disse Eiden.

- Se acalmem. – Disse Felícia, se levantando. – Ainda existe um jeito de derrotar o Deysmon: Chris, apenas você e Teresa, juntos, podem detê-lo. 



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