História Prometa não me amar. - P........?

Niall Pov's 
-Mãe? - Perguntei intacto. 
-Niall amor, é estranho eu sei porém é para o seu bem. - Minha mãe disse e em seguida beijou o topo de minha cabeça. 
Eu não acredito, agora sou considerado o que? Louco? Psicopata? Esquisofrênico? Me poupe! 
-Vamos querido. - Minha mãe disse enquanto segurava em meu braço direito. 
Pessoas em estados deploráveis, todas elas limpas e bem arrumadas porém eu consigo enxergar a dor de cada um nos olhos. 
-Jacob? Jaaacob? Eles estão vindo! JACOB! - Uma senhora gritava enquanto enfermeiras e enfermeiros a acalmavam. 
-Bom dia, sejam bem vindos ao hospital psiquiátrico de Mullingar. - A recepcionista nos atendeu. 
-Bom dia, estou aqui para falar com o doutor Landon. - Minha mãe disse a recepcionista.
-Nome completo do paciente. 
-Niall James Horan. - Minha mãe respondeu. 
-O famoso One Direction. - A recepcionista brincou. 
-Pois é, olha. A mídia não pode sonhar que eu estive aqui então... - Pedi a Deus para que ela entendesse o recado. 
-Não se preocupe com isso, muitos famosos já vieram aqui porém pelo mesmo motivo que o seu não poderei citar nomes. - Ela pareceu entender. 
-Idade? - Perguntou. 
-Vinte. - Respondi. 
-Nacionalidade? 
-Irlandês. 
-Data de nascimento? - Perguntou me entregando um papel. 
-13/09/1993 - Enquanto escrevia no lugar marcado repetia minha tão importante data. 
-Nasceu em Mullingar mesmo? - Perguntou. 
-Sim. - Respondi.
-Niall, você como um maior de idade responde por si próprio, irá responder por qualquer coisa de sua autoria que aconteça aqui dentro. Preciso que assine esse termo de segurança alegando que você foi avisado de todas as restrições sendo elas, não fumar, não cheirar, não arrumar briga com ninguém aqui dentro e que está se internando por livre e espontânea vontade. 
-Tudo bem. - Assinei o termo de segurança e pude sentir o olhar orgulhoso de minha mãe sobre mim. 
-Hoje você passará pelo psicólogo e dependendo do seu estado poderá ficar internado até um mês no máximo já que está falando, andando, se comunicando e não alega ter depressão ou algo do tipo.
-Tudo bem. - Apenas respondi. 
-Aguarde e o médico o chamará pelo nome completo. - Me entregou um papel que tinha o número seis escrito. 
-O que é isso? - Perguntei. 
-O número da sala. - Respondeu. 
-Obrigada! - Minha mãe agradeceu. 
-Obrigada a senhora, o hospital psiquiátrico de Mullingar agradece sua visita tenha um bom dia. 
-Igualmente. - Eu e minha mãe dissemos juntos. Logo em seguida sentei em uma das cadeiras da pequena sala de espera. 
-Niall James Horan. - o médico rapidamente aparece na porta a chamar pelo meu nome. 
-Coragem meu amor! - Minha mãe disse e eu rapidamente entrei na sala deixando a mesma do lado de fora. 
-Olá Niall! - O médico disse em um tom simpático e pelo que eu vi, vou me enturmar rápido. 
-Olá, muito prazer Niall Horan. - Estendi minha mão e ele rapidamente apertou a mesma. 
-Prazer Niall sou o doutor Landon, como você já sabe eu sou psicólogo e estou aqui para te ajudar com seus problemas. - Ele disse em seu tom simpático. 
-Vou te fazer algumas perguntas e você responde se quiser, se não se sentir a vontade para responder algumas delas é só me dizer Okay? - Perguntou. 
-Okay. - Respondi simpático. 
-Como é a sua relação com seus pais? - Perguntou simpático. 
-É ótima, sempre amei meus pais, sei que eles também sempre me amaram e sempre me amarão. 
-Ótimo. - Disse enquanto anotava algo. 
-Você tem irmãos ou irmãs? 
-Tenho um irmão mais velho, o nome dele é Greg. 
-E como é a sua relação com o Greg? - Perguntou anotando novamente. 
-Ótima também, quando éramos pequenos brigávamos por doces ou para ver com quem o controle da TV iria ficar mas fora isso nunca brigamos. - Disse rindo. 
-Minha relação com meus irmãos também era assim! - Disse rindo também. 
-Então Niall! Como se sente? - Perguntou. 
-Cansado, desgastado, sem vontade de levantar da cama ou fazer qualquer outro tipo de esforço. - Fui sincero. 
-Como esse desânimo começou, quando começou e porque começou? 
-Eu não sei como começou mas sei que ele começou quando uma amiga foi sequestradas e acho que começou por que eu e todos os outros amigos chegados a ela a consideravam especial. - Meu tom de voz saiu triste. 
-Muito bem, qual a idade dessa sua amiga? 
-19. - Respondi simplesmente. 
-E você, quantos anos tem? -Perguntou anotando algo em sua prancheta. 
-Vinte. - Respondi. 
-Nolan preciso de você aqui. - Ele fala ao telefone. 
-Nolan é o desenhista do hospital, ele nos ajuda a ter uma ideia da personalidade da pessoa só pelo desenho. - Disse enquanto colocava mais uma poltrona ao meu lado. 
-Landon? - Escutei uma voz jovem e serena. 
-Niall, esse é Nolan nosso desenhista. - Nolan estendeu sua mão e eu imediatamente apertei a mesma seguido de um sorriso. Ele retribuiu o ato. 
-Então Niall, pode descrever a menina para nós? - Perguntou. 
-Sim, claro. - Respondi gentilmente e vi Nolan pegar uma gigante folha branca. 
-Tudo bem, qual a cor da pele dela? - Nolan perguntou enquanto apoiava sua folha nos joelhos. 
-Ela é bem clarinha, assim como eu ou até mais clara. - Respondi e o vi fazer rabiscos na folha. 
-Comprimento do cabelo? 
-Mediano, bate no meio das costas. 
-Cor dos olhos e formato dos olhos. 
-Ela tem olhos grandes e cílios grandes também, os olhos são castanhos. - Respondi rapidamente. 
-Boca?
-Não tão pequena mas também não tão grande, é normal e bem rosada. 
-Sobrancelha?
-É bem quadrada mas não algo chamativo é bem discreto. - Respondi. 
-Muito bem, irei te mostrar e você vai rapidamente me dizer em dez segundos o que daqui se parece com ela Okay? - Nolan perguntou. 
-Okay. - Respondi. 
-Vai! - Nolan virou o desenho para mim  e sinceramente, tudo é igual! 
-Tudo é igual, até os cabelos jogados no rosto! - Disse animadamente. 
-Que ótimo! - Nolan disse e em seguida arrancou a grande folha de seu "caderno gigante" e a pendurou na parede.
-Muito obrigado Nolan. - Agradeceu o doutor Landon. 
-Por nada, disponha sempre. 
-Obrigado Nolan. - Agradeci seguido de um sorriso. 
Nolan retribuiu o ato e em seguida deixou a sala. 
-Muito bem Niall, pelo que estou sabendo você não tem comido direito. - Disse o doutor enquanto anotava algo em sua prancheta. 
-Eu só não tenho fome, às vezes isso me afeta pois acabo por ficar fraco. - Respondo. 
-Okay, mas você não come porque não quer ou porque não tem fome? - Perguntou. 
-Um pouco dos dois. - Respondi. 
-Muito bem Niall, vamos fazer o seguinte. Já que não aparenta estar debilitado não o vamos internar porém terá de vir nas consultas três dias na semana sendo eles, segunda, quarta e sexta. Tudo bem por você? 
-Sim, tudo bem. - Afirmei enquanto me levantava da poltrona. 
-Okay, quarta-feira te quero aqui! - Disse o doutor enquanto se levantava junto a mim caminhando até a porta. 
-Muito bem Niall, aqui está meu número caso queira me ligar para conversar. - Disse enquanto me entregava um pequeno papel. 
-Obrigado e tenha um bom dia. - Disse e de seguida acenei com um sorriso no rosto. 
-Igualmente. - Repetiu o ato e logo em seguida o pude ver entrar em sua sala. 
Olhei para todos os cantos a procura de minha mãe até que a encontro em frente uma máquina de salgadinhos. Me aproximei sem fazer barulho e quando estava perto o suficiente gritei. 
-NIALL QUE SUSTO! - Disse ela enquanto colocava uma das mãos sobre seu coração. 
-Desculpa. - Disse enquanto caia na gargalhada junto ao meu irmão que aparecerá atrás de mim. 
-Vamos, o pai está esperando. - Greg disse enquanto observava minha mãe a espancar a máquina de salgadinhos. 
-Mãe, procura isso? - Perguntei enquanto metia as mãos na embalagem de batatinhas. 
-Essas máquinas modernas não são para mim. - Disse enquanto caia na gargalhada. 
Saímos do hospital e logo pude avistar meu pai do outro lado do estacionamento. Por incrível que pareça ainda está a chover e agora faz bem mais frio. Vi meu pai conduzir até nós e quando parou a nossa frente abriu as portas para que possamos entrar sem pegar muita chuva. Corri até o banco de trás e quando estava perto o suficiente pulei lá pra dentro logo me ajeitando para que Greg também pudesse entrar. 
Logo todos dentro do carro partimos para meu tão adorado ambiente chamado lar.