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História Promete? Prometo. - Capítulo 5.


Escrita por: surpriseluba

Notas do Autor


Capítulo sem revisão, peço perdão por qualquer erro ortográfico.

Capítulo 5 - Capítulo 5.


Fanfic / Fanfiction Promete? Prometo. - Capítulo 5.

Ponto de Vista de Lysandre:

Skyller suspirou: — Por onde começo...

 

— Comece por como nos conhecemos. 

Skyller: — Naquele dia, eu fiquei até tarde no colégio com uma colega de classe, a Li. Você... Se lembra dela? 

— Hum... Não.

Skyller: — Tudo bem... — respirou fundo. — Enfim, eu e Li tivemos que ficar até tarde por causa de uma punição. Limpamos a escadaria, quer dizer, eu limpei tecnicamente. Quando terminei, já estava anoitecendo, então nos encontramos no local combinado, foi quando nós ouvimos um ruído estranho, parecia uma risada ecoada, eu decidi investigar. Quando me aproximei do porão, uma sombra apareceu em minha frente, achei que era um fantasma, então sai correndo, Li me seguiu. No dia seguinte, eu voltei ao local para ver se encontrava algo, foi quando encontrei pedaços de plástico e pontas de cigarros. — pausou, recuperando o fôlego. Ela parecia motivada. — No dia seguinte, fiquei até tarde na escola, e novamente o fantasma tornou a aparecer, porém eu sai correndo, quando amanheceu, voltei a escadaria, encontrando outros objetos. Então eu decidi criar coragem e enfrentar o medo, até comprei uma câmera fotográfica para poder tirar uma foto. Quando encontrei o tal fantasma, descobri que ele na verdade tinha nome. Lysandre. Esse era seu nome. A princípio, você foi muito gentil, mesmo que eu tenha quase te cegado com o flash da câmera. 

— Engraçado, lembro-me disso, mas ainda são lembranças borradas. — ri nasalmente.

A loira sorriu: — Isso deve ser normal... Quer que eu continue? Não quero te sobrecarregar.

De certo modo, era até acolher o jeito com que ela se preocupava comigo, me sinto péssimo por não me lembrar dela, mas contente, ao ver a garota se esforçando.

— Por favor, continue. — sorri.

Skyller: — Pois bem... No dia seguinte, como eu estava com um pouco tempo antes da aula, tive a ideia de conversar com você, pois queria lhe conhecer melhor. Rodei a escola inteira a sua procura, fui te encontrar no corredor, perto da escadaria. Tentei iniciar uma conversa, mas não durou muito tempo. Um pouco antes de ir te procurar, encontrei um amigo de classe, Nathaniel... — pausou, me olhando, provavelmente esperando eu responder se me lembrava dele ou não.

— Lembro-me dele. Nathaniel, representante da turma, loiro dos olhos âmbar.

Skyller: — Nossa. — disse surpresa. — Está correto. — sorriu.

— Lembro-me deste episódio. A chave da sala dos professores sumiu, juntamente com as provas do bimestre. 

Skyller: — Correto novamente. Acabei me oferecendo para ajudar na busca da chave e das provas. Quando estava perdendo as esperanças, você me salvou, aparecendo com a chave em mãos. Lhe agradeci, e corri para encontrar Nathaniel. Lhe entreguei a chave e fomos em busca das provas. Tive a ideia de ir na sala dos professores, para ver se elas não estavam lá, Nath achou arriscado, mas quando coloco algo na cabeça, ninguém consegue tirar. Quando tive oportunidade, entrei na sala de professores. Durante a busca pelas provas, acabei encontrando sua ficha, a curiosidade falou mais alto, então a li, pois não sabia muito sobre você. Quando sai da sala, me encontrei diretamente contigo, que foi aonde eu te contei. — Olhou-me. — Você ficou aborrecido com a minha atitude, e foi quando me disse que curiosidade é um péssimo defeito. 

Sorri com a história. Lembro-me de vivenciar algo parecido, eu devo ter ficado realmente aborrecido. Skyller mantinha o olhar baixo, aparentemente envergonhada. Gargalhei suavemente.

— Não se sinta envergonhada.

Skyller: — Lembrar duma situação dessa é um pouco desagradável, e ler sua ficha não me ajudou em nada. Arrependo-me de ter feito aquilo, e me arrependi mais ainda ao te ver bravo comigo. — sorriu triste. — Desculpe-me...

— Ei. — aproximei da loira, segurando suas mãos, o que faz a mesma me olhar. — Não peça desculpa. Isso já foi, não estou mais bravo contigo. 

Skyller sorriu. Aquele sorriso iluminou o quarto. O brilho em seus olhos voltaram, e seu sorriso já era algo sincero, de coração. 

Skyller: — Depois que nós conversamos, fui a procura da dona da pulseira em que achei no sofá da sala dos professores. Perguntei para todo mundo, mas ninguém era o dono, e muito menos sabiam de quem era. Depois de andar mais um pouco, encontrei o Nath, e o mesmo me perguntou sobre a pulseira, querendo vê-la novamente, foi quando descobrimos que pertencia a sua irmã, Ambre. Pergunto-me se tu lembra dela... — pensou alto.

— Lembro-me. Irmã gêmea do Nathaniel.

Skyller: — Oh... Ok. Então fui a procura de Ambre, quando a encontrei, ela estava na sala de aula, sentada no fundo de costas para a porta, junto com as suas seguidoras. 

— Li e Charlotte. 

Skyller sorriu: — Exato. Foi quando ela mesma se denunciou, dizendo que a pulseira encontrada na sala pertencia a ela, e que a mesma tinha roubado as provas. Quando tentei sair discretamente, Ambre me chamou atenção, perguntando-me se tinha ouvido algo, e eu disse que sim, acabei por perguntar o motivo daquilo, e ela se defendeu dizendo que se Nathaniel não a protege como representante de turma, prefere que ele volte a ser um aluno como qualquer outro. Nath é meu amigo, então o defendi. Quando me virei para procurar o garoto, me vi cara-a-cara com o mesmo. Enquanto Nath conversava com Ambre, fui a procura das provas, que ainda estavam desaparecidas. Encontrei-as na escadaria, em cima de alguns armários, e entreguei para algum responsável. Depois fiquei sabendo que Nathaniel havia dado uma suspensão de alguns dias pra Ambre. Quando eu já estava pronta para voltar para casa, Ambre me aparece furiosa, dizendo que por minha culpa, estaria suspensa da escola por vários dias, lhe respondi algo que não a agradou, fazendo a loira me virar um tapa, mas, novamente, você me salvou, impedindo que Ambre me desse um tapa. Desde então, você sempre vem me salvando. — gargalhou.

Sua gargalhada ecoou pelo quarto. Aquilo era música para meus ouvidos. Quando ia lhe dizer algo, o médico do qual estava encarregado de meu prontuário entra no quarto.

Médico: — Desculpe interromper, mas o horário de visita acabou. — sorriu. Então saiu do quarto, deixando-me a sós novamente com Skyller. 

Skyller: — Acho melhor eu te deixar descansar, devo ter drenado toda sua energia. — ambos riram.

Observo a garota apanhar sua mochila, colocando-o em suas costas. Ao sair do meu quarto, quase fechando a porta, lhe chamei. 

— Skyller! — minha voz soou alta, ecoando no quarto.

Skyller: — Algum problema?

— Oh, não. Só... — lhe encarei. Por que a chamei?

Skyller: — Só...? — gesticulou com as mãos, me incentivando a continuar.

— Só queria saber se... eu posso te ver amanhã.

Skyller: — Quer que eu venha te visitar amanhã? — me encarou confusa, arqueando a sobrancelha.

— Desculpe-me perguntar isso...

Ouço um riso vindo da garota, lhe encarei confuso. Um sorriso abobado brincava em seus lábios, juntamente com suas bochechas coradas.

Skyller: — Por favor, me espere amanhã. — sorriu mostrando os dentes. E então a garota foi embora, me deixando ali, corado com um sorriso bobo nos lábios.


Notas Finais


Obrigada por lerem!


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