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História Promise - História da Minha Vida


Escrita por: Thytta_Lee

Notas do Autor


Venho apresentar-lhes uma nova fic que criei \0/
Estou bem animada para as postagens e espero que vocês gostem! :')

O primeiro capítulo vai contar mais sobre a vida da garota, então, apenas a partir do segundo capítulo, que a fic vai tomar seu rumo completo!

Ps: BOA LEITURA!

Capítulo 1 - História da Minha Vida


Nunca fui uma menina de muitos amigos, na verdade o único amigo que eu tinha morreu a alguns anos. Minha mãe morreu eu era muito pequena, e um tempo depois, meu pai me deixou com uma senhora, cuja esta também faleceu há dois  anos. 

Viver sozinha não é uma das melhores coisas na vida, você fica sozinho, sem alguém pra conversar... E é pior ainda quando se tem dezessete anos, e ninguém quer te dar um emprego. Atualmente, o que me ajuda a pagar o apartamento e as várias despesas, é o dinheiro que eu ganho cuidando dos filhos da vizinha. Eles são uns pestinhas, mas é isso que eu tenho agora, então é ideal que eu não reclame.

Um dos principais motivos por eu querer continuar vivendo, é a ganância e a sede de saber quem é meu pai. Eu tinha e tenho muitas dúvidas sobre o mesmo. Eu já tentei entrar em contato com ele, mas não obtive muito sucesso, na verdade, eu não obtive nenhum sucesso em minhas buscas. A única lembrança que trago dele, é uma foto, onde minha família parece feliz e completa.

Eu nunca soube o real motivo da morte de minha mãe, mas esse também, é um dos meus alvos a ser acertados, e eu tenho também a plena consciência de que não será nem um pouco fácil, mas eu não desisto facilmente. Talvez essa seja uma característica da minha genética forte. "Desistir rápido é para os fracos, os fortes persistem até conseguirem seus ideais", dizia assim, uma frase atrás da minha foto com meus pais... Seria isso um enigma a ser desvendado? Bom, eu não sei...mas algo me diz que irei descobrir muito em breve.

Eu saio de casa bem cedo, ja que odeio andar de ônibus e ainda não posso ter uma habilitação para ter meu próprio carro.

No caminho para a escola eu me sinto sendo vigiada por alguém, mas por incrível que pareça, eu não sinto medo e nem a necessidade de olhar pra trás como se fosse uma prisioneira que acabou de fugir da prisão. Eu apenas continuo andando normalmente e seguindo a vida com a maior das boas intenções: Estudar.

"Mas os jovens são cruéis, não aceitam as diferenças" dizia um livro que nos meus tempos livres eu lia, e eu realmente presenciava essa juventude cruel, que esquecia seus princípios e formava em suas mentes coisas como: "Eu sou perfeita, ela não". Mas eu não importava em me adequar ao padrão exercido por eles, afinal, eu precisava ser o que eu queria, e não o que eles diziam, afinal, o que somos por fora, não demonstra nem a metade do que podemos ser por dentro.

Atrás de uma árvore no pátio da escola, fica meu ponto de fuga, é lá que eu sento todos os dias e leio um bom livro para espairecer todas as preocupações da vida... lá que eu conheci o meu amigo que morreu a algum tempo. Ele  sim era um verdadeiro ser humano. Sabia aceitar a verdadeira essência do viver...ele me compreendia, me ajudava... Eu realmente o amava como melhor amigo. Mas como eu ja disse, a vida gosta de me surpreender e tirar tudo que eu tenho de mais valioso...

Eu passo algum tempo lendo e esperando que o sinal toque pra poder eu ir para sala. Assim que o sinal toca, eu me levanto e faço meu caminho matinal, que consiste em sair de trás da árvore e ir para a sala. Porém dessa vez, algo mudou. Nesse caminho eu encontro um garoto caído no chão com marcas de espancamento. Eu ia passar direto e chamar alguém, mas eu sou curiosa demais para deixá-lo ali sem saber o que de fato, aconteceu.

— Hei garotão, o que aconteceu com você? — Eu pergunto dando um sorriso, mas parece que ele não está para brincadeiras, ja que geme algum palavrão.

— Me ajuda...— Eu consigo ouvir ele falando.

— Eu não tenho outra escolha.

Eu o digo que vou chamar alguém da infermaria e ele acente que sim. Depois eu volto com os médicos que o pegam e levam pra dentro. Não acho que fiz demais, apenas fiz o que estava em meu alcance, e mesmo assim, nem um obrigado eu recebi. Mas, eu não me importo. Melhor não receber nem um obrigado, do que receber um obrigado falso.

As pessoas parecem ser feitas de papel e não se importam com as outras. Eu o conhecia, mas não me lembrava de seu nome. Só sei que ele vivia rodeado de " amigos", mas na hora do sofrimento, a única coisa que ficou com ele foi a solidão e eu, que logo depois, cheguei. Me fazendo perceber que se for pra eu ter amigos iguais aos dele, eu quero nem ter.

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Notas Finais


Espero que tenham gostado :')
Como eu disse, a fic só tomará rumo a partir do próximo capítulo... Então, eu volto amanhã!

Bjbjbj


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