Pov Yuju.
Quando tudo começou, eu não imaginei a continuação. Eu não me peguei pensando se valeria a pena. Mas valeu.
Se passaram dois meses desde que todas as confusões em minha vida aconteceram. Minha recuperação não foi tão difícil, mas ocorreram algumas mudanças inesperadas. Eu acabei por me mudar pra casa de Sehun, e deixei meu emprego. Segundo ele, seu trabalho era o suficiente. Nosso relacionamento estava estruturado, e ja tínhamos assumido esse compromisso de namoro, que contou com uma bela aliança que recebi dele.
— Você está muito pensativa. O que de certa forma me assusta. — Disse Sehun se sentando ao meu lado no sofá. Havia acabado de chegar da empresa. Ou de algum de seus extras. Eu não sabia.
— Por que te assusta? — Eu perguntei enquanto ele beijava minha bochecha, fazendo parecer que ainda tínhamos cinco anos de idade.
— Porque você pode estar pensando em algum cara que conheceu na rua, ou em algum pirralho que conheceu na escola. — Eu gargalhei. Ele ainda tinha ciúmes dos garotos da escola.
— Os garotos da escola não chegam nem aos seus pés, Sehun. — Eu respondi sorrindo, e ele se levantou do sofá arrancando a camisa e entrando no banheiro.
— Eu sei que eles não chegam aos meus pés! — Ele gritou la de dentro.
Nossa conversa trouxe-me a nostalgia do dia em que nós saímos pela primeira vez. O início da noite foi maravilhoso, apesar de ter tido um final um pouco trágico. Parecia incorreto, e era, mas me lembrar dos seus dedos em mim, me fez ficar melhor, e me fez querer saber o que viria depois, se nada daquilo tivesse acontecido.
— Estou começando a desconfiar desses seus pensamentos... — Ele disse saindo do banho com a toalha enrolada no quadril, e com gotículas de água espalhadas por seu abdômen. Eu poderia ver aquela cena por várias vezes, e mesmo assim, ainda não iria me acostumar com sua beleza.
— Pra sua informação, eu estava pensando em nós. — Eu resolvi que não precisava revelar o que exatamente eu estava pensando. Além de tudo, iria ser constrangedor dizer que eu estava relembrando de sua habilidade na masturbação.
— Isso é bom, ou eu devo ficar preocupado? — Ele disse entrando no quarto, demorando por uns três minutos, e saindo ja vestido.
— Depende... — Ele se sentou ao meu lado, e me puxou para seu colo, me encarando firmemente.
— Do que? — Ele perguntou levandando um sobrancelha.
— Você está fazendo muitas perguntas hoje. — Eu disse deitando em seu ombro e sentindo seu cheiro maravilhoso. Depois, acabei por beijar seu pescoço, o que o fez arrepiar. Eu realmente adorava os efeitos que podia causar em seu corpo. Apesar de nunca ter passado dos amassos pelos cantos da casa.
— Então ja que é assim, nós podemos pular pra parte boa...— Ele disse me puxando para que eu ficasse frente a frente com ele, e me beijou. Diferente de todos, seu beijo era feroz e veloz, e exalava seu pedido por prazer. Eu sabia que algum dia, esse momento chegaria. Mas confirmar que eu estava pronta, era um erro. Estava certo de que, se eu estava morando com ele, eu teria que ficar pronta para qualquer hora. Ele ja havia passado por aquelas fazes, e diferente de mim, ja havia estado com outras mulheres. Eu havia apenas deitado numa cama e dormido com apenas um homem, e esse homem era ele. Nada mais justo, me entregar. Mas como fazer isso?
Assim como seu beijo aumentava, sua mão passeava por meu corpo apertando algumas partes, como por exemplo, minha bunda. Em um movimento rápido, minha blusa foi arrancada, e provavelmente, meu nervoso ficou muito visível, ja que ele parou o que estava fazendo, e ficou me olhando.
— Você está nervosa. — Ele afirmou. A verdade era que eu estava sim. Mas não era a intensão fazê-lo parar.
— Um pouco. — Eu disse sentindo minhas bochechas ficarem quentes. E o vi tombar a cabeça para o lado me analisando. Eu abaixei minha cabeça quando de fato, percebi que realmente ele estava me analisando.
— Você sabe que não precisa fazer isso por mim, certo? Faça isso quando se sentir pronta. — Ele disse sorrindo fofo pra mim. Eu não podia dizer que não queria, porque o fato, é que eu o queria. Na verdade o que estava acontecendo, era que eu estava nervosa e confusa. Em um momento eu queria, e no outro, eu tinha medo.
— Mas eu quero. — Eu disse e ele sorriu. Eu não sabia o que eu estava falando. Eu não sabia se eu realmente queria. Mas eu preferi seguir o ritmo da correnteza, e me deixar levar. Dessa vez, ele foi mais calmo, consequentemente, me deixando mais calma.
— Você está decidida a realmente fazer isso? — Não. Mas eu ia fazer isso acontecer.
— Estou. — Mentira. Eu estava mentindo.
— Então vamos fazer isso do jeito certo. — De repente, ele se levantou do sofá comigo, e fomos até o quarto. A cada passo em que ele dava, meu coração batia mais rápido. Eu precisava ficar calma, mas eu não sabia como.
Ao chegar no quarto, ele se deitou por cima de mim e arrancou o shorts que eu usava, me deixando apenas de calcinha e sutiã. Não era como se eu me sentisse envergonhada, mas me incomodava vê-lo olhando para meu corpo.
Ele para de me olhar, se abaixa um pouco e me beija. Tira o fecho do meu sutiã, mas não tira o sutiã do meu corpo. Se abaixa um pouco e puxa minha calcinha para baixo, a tirando por minhas pernas. Nesse momento, eu só agradeci mentalmente por ele não ter encarado... lá...
— Você é linda, e você sabe. Não precisa ficar com vergonha de mim. — Eu sorri. Ele conseguia ser fofo em momentos improváveis. Dessa vez, eu o beijo, procurando fazer com que ele tirasse a atenção do meu corpo.
Timidamente, eu começo a tirar sua blusa, e logo sua calça, tendo então, a visão de seu membro dentro dentro da cueca. Eu pensei bem, e resolvi deixar sua cueca no lugar. Era vergonha demais pra uma pessoa só.
— Como você é gostoso... — Eu murmuro distraída observando seu corpo, e só então depois, percebo que ele ouviu tudo, ja que estava com um sorriso muito safado em seu rosto. Eu sabia que naquele momento, meu rosto estava mais do que vermelho.
Ignorando meu ataque de vergonha, ele torna a me beijar e vai descendo seus beijos até chegar no ponto a qual eu tinha mais medo. Sua língua se concentra ali, enquanto eu podia sentir a atmosfera palpável de prazer que se instalava ao redor de nós. Alguns gemidos começaram a escapar de minha boca, e ao que pareceu, ele gostou.
Parando o que estava fazendo e me deixando totalmente a mercê de tudo, ele se levanta e retira sua cueca, me deixando com a visão privilegiada de seu membro ja ereto.
— Como você anda com isso no meio das pernas o tempo todo? — Eu digo distraída e me olhou com uma sobrancelha levantada.
— Ele não fica assim o tempo todo. — Ele disse gargalhando. E eu percebo a besteira que falei.
— Eu sei mas... — Eu tentei me justificar mas ele me cortou.
— Não precisa dizer mais nada. — Ele acabou por dizer. — Então... vamos começar. — Ele disse suspirando. — Isso está sendo novo pra mim, confesso. Eu nunca fiquei com alguém virgem antes, então, caso eu te machuque, me fale. — Ele diz e põe a camisinha, se instalando novamente no meio das minhas pernas.
— Como é que vai caber? — Eu olho assustada pra ele.
— Deve doer um pouquinho... — Ele diz começando a entrar em mim e eu fecho os olhos com força sentindo a pequena dor que se instala no local. Ele me olha preocupado, se aprofundando mais um pouco, e eu solto um curto gemido de dor. Em um movimento brusco, e ele acaba por enfiar tudo e eu grito. Eu não esperava por aquilo. Além de seu membro ser grande, ele me pegou de surpresa. Mas eu não posso dizer que não gostei de sua brutalidade. A ardência no meio das minhas pernas era grande. E então ele parou. — Ainda dói? Eu não quero machuca-la, Yuju. — Ele pergunta se move fracamente, e geme. Enquanto eu, confirmava que ele podia se movimentar. Seus movimentos eram bons.
Gradativamente, a ardência foi ficando menor e eu poderia dizer, que o prazer começava a crescer em mim. Foi então, que ele começou a se mover continuamente. Uma, duas, três estocadas acompanhadas de gritos vindo de mim. Eu não me controlava. Sua velocidade também aumentou. Éramos o prazer em evidência. Gemidos eram libertos por ambas as partes no momento. Ele era muito bom no que fazia. Feliz de mim, que o tinha. Eu ja sentia o sangue que saía dos meus lábios por morde-los fortemente.
A força com a qual ele fazia sexo me inprecionava. Seus movimentos eram precisos e ele tocava em mim, lugares que eu não sabia poder sentir.
A cada minuto que passava, meu corpo iria dando lugar aos tremores e arrepios que indicavam minha chegada ao orgasmo. E então, espasmos começaram a invadir meu corpo, e eu grito sentindo um alívio grande que me preenchia por inteiro. Sehun me olha com os lábios entreabertos ofegante. Depois de se afundar em mim mais algumas vezes, Sehun chegou a seu ápice e se deitou ao meu lado.
— Nunca vi alguém transar tão gostoso igual a você... — Ele disse respirando pesadamente, dando um beijo na minha bochecha.
Eu não me arrependi. Eu estava feliz. Ele havia tornado tudo perfeito.
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