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História Promise - Mother?


Escrita por: Thytta_Lee

Notas do Autor


Boa leitura *-*

Capítulo 15 - Mother?


Pov Yuju

Meu estado não era um dos melhores. Eu não estava acostumada com toda a bebida e música alta da festa. Mas eu queria aproveitar ao máximo, tudo que acontecia no local.

Sehun e Baekhyun ja haviam se entendido, e de alguma forma, isso cooperou para Melissa se afundar nas garrafas de bebidas que ao meu ver, eram fortes demais. Segundo ela não tinha problemas, ela dizia ja ser acostumada com todo o álcool, e que em momentos para se festejar, era bom que o mesmo estivesse presente.

Já no meu ponto de vista, as coisas não eram tão simples. Depois de três taças com o líquido, minha cabeça ja girava, e um peso enorme caía sobre minhas costas. Mas mesmo assim, eu não dei o braço a torcer. Lá estava eu, dançando e esperando que o mundo acabasse em festa.

Acho que você está exagerando...— Senti mãos em minha cintura e rapidamente as reconheci.

Ou não... — Eu respondi a Sehun enquanto ainda dançava com o copo em mãos. Eu estava passando dos meus limites, eu reconhecia isso. Mas até então, nada de ruim havia acontecido.

Não estou te reconhecendo. Onde está a Yuju fofa que eu conheci? — Ele indagou ao pé do meu ouvido.

Talvez ela tenha ido embora depois dos copos de bebida que eu tomei. — Sehun me olhou indignado. A verdade é que eu não sabia mais o que eu falava, ou fazia.

Você está muito soltinha hoje, sabia? — Seu tom agora era sério, mas eu não conseguia levar a sério. Então eu sorri.

Isso é bom, ou ruim? —  dessa vez ele sorriu.

Depende do que você faz... — Eu suspirei e retornei a mesa em que Baekhyun estava, sendo acompanhada por Sehun.

Onde está Melissa? — Eu perguntei a Baekhyun.

Ela disse que iria até ao Banheiro... —  Ele disse simplismente. O fato é que hoje, Melissa estava bebendo muito. Ela parecia querer "afogar mágoas," mas usava a volta da amizade de Sehun e Baekhyun, como desculpa. Nesse momento, eu de alguma forma sabia, que ela não estava de fato no banheiro, e sim, em um dos barzinhos qualquer, na festa.

Meus pés com os saltos pediam por descanso, e eu os daria. Provavelmente minha maquiagem ja escorria pelo rosto, e o cabelo eu preferia nem pensar em como estava.

Por pequenos instantes eu fui pensar onde eu me encontrava. Era minha segunda vez em uma festa daquelas. Eu não podia negar que gostava, mas de repente, todo o clima agitado se tornou cansativo pra minha pessoa. Meu corpo se cansou.

Cansada? — Perguntou Sehun. Eu afirmei com a cabeça. — Eu sabia que você não iria aguentar por muito tempo. Esse lugar não é seu tipo.

Ele tinha razão. Aquele lugar não era bem o meu estilo. Mas eu queria me acostumar com toda essa vida de agitação. Eu sabia que com a carreira de vida que Sehun levava, a qualquer momento, "agitações" inesperadas aconteceriam. Eu queria aprender a ser forte como todos os que estavam ali. Eu não queria mais fazer o tipo fraca que não aguenta nada.  As mudanças me fariam bem. 

Eu estou bem... — Eu respondi com a voz abatida. Ele me olhou preocupado.

Acho melhor irmos pra casa. — Ele disse se levantando e retirando as chaves do carro de dentro do bolso da calça.

Eu vou apenas ir ao banheiro... Já volto. — Ele concordou e eu me dirigi até  ao banheiro, na esperança de encontrar Melissa, e também a procura de alívio para meu estômago. Foi o caminho mais difícil que eu ja trancei. Minhas pernas estavam bambas e minha visão embaçada. As pessoas não saiam do meu caminho, e a cada passo que eu dava, a vontade de colocar pra fora tudo que eu comi e bebi durante o dia, aumentava.

Assim que eu cheguei ao banheiro do salão, eu pude ver várias mulheres conversando e se arrumando em frente ao espelho, percebi que nenhuma delas era Melissa. Ao passar por elas, recebi um breve aceno e as cumprimentei bem rapidamente, uma vez que meu estômago não estava sociável.

Foi questão de poucos segundos até eu conseguir entrar em uma das cabines sanitárias e despejar no vaso sanitário, minhas refeições e bebidas. Eu podia jurar, que senti meu estômago agradecer por estar livre de todo álcool que o dominava.
A sensação do momento era  de alívio. Eu me sentia melhor.

Quando eu saí da cabine, agradeci em voz alta, que não estivesse mais ninguém ali. Era apenas eu e o espelho que refletia a minha imagem desastrosa. Eu estava mais pálida do que o normal, e após avaliar todo meu estado, eu concluí que meu organismo, não se adapta com os tipos de bebidas fortes que eu havia tomado.

O que me consolou, de alguma forma, foi ver que eu não era a única que estava sofrendo com os problemas das bebidas.

Enquanto eu me encarava no espelho, passou pra dentro de uma das cabines uma garota correndo. Eu não a reconheci ja que sua velocidade foi grande, e minha visão ainda não estava uma das melhores.

Você está bem? — Eu ouvi a pessoa suspirar do outro lado da porta. A questão é que eu resolvi fazer o que ninguém havia feito por mim: ceder ajuda.

Estou... — Disse a pessoa que não conseguiu terminar a frase por culpa de seus vômitos que impediram. Eu queria saber se a pessoa por trás daquela porta estava bem, de fato.

Eu achava que meu estado era deplorável. Mas o estado da pessoa que saiu de dentro da cabine, era pior. E o pior de tudo, foi quando eu reconheci quem estava dentro da cabine.

Melissa! — Eu disse espantada. — O que aconteceu com você? — Ela passou por mim sem dar respostas e foi até lavatório onde lavou as mãos e jogou água gelada no rosto. Quando ela se olhou no espelho, eu vi automaticamente no seu reflexo, seus olhos inchados e vermelhos. Sua expressão estava pra baixo, e eu realmente me preocupei.

Não vai me contar o que aconteceu? — Eu questionei.

Eu apenas bebi demais. — Ela disse chacoalhando a cabeça, mas nunca me encarando como sempre fazia. 

Eu também bebi demais. E nem por isso eu estava chorando. — Ela negou com a cabeça.

Eu não estava chorando. — Eu sorri ironicamente.

Eu te conheço o suficiente pra saber que sim, você estava chorando e pra saber que tem algo de muito ruim acontecendo. — assim que eu disse essas palavras, foi como se uma válvula de escape tivesse sido acionada. Lágrimas começaram a molhar rapidamente o rosto de Melissa, e eu não pensei duas vezes, antes de abraça-la.  Ficamos abraçadas por um tempo consideravelmente longo. — Se você não me contar, eu não vou saber como te ajudar. — Ela suspirou e se soltou do abraço.

Você só precisa me prometer, que, nada do que eu te contar aqui, vai sair daqui... — Eu concordei com a cabeça e a incentivei a continuar.

Eu estou grávida. — Eu perdi o ar que eu já não tinha.


Notas Finais


♡♡♡

Bjbjbj


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