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História Promise - "Encontrando respostas para as perguntas que nos assombram "


Escrita por: Thytta_Lee

Notas do Autor


Hoje eu postei bem tarde... Mas como eu terminei de escrever o capítulo eu pensei, por que não postar? :V

Boa leitura!

Capítulo 3 - "Encontrando respostas para as perguntas que nos assombram "


Há muito tempo, eu preferi acreditar que a vida fosse um labirinto, que pra qualquer lado que eu fosse, daria tudo errado. Mas por um momento, eu percebi que todo labirinto tem uma saída. Ela pode ser escondida, fechada e até mesmo invisível, mas ela está ali. Mas... como encontra-la?
Como enxerga-la tendo uma cerração que nos cega? Simples. Se você tem alguém contigo, você tem tudo. E ali eu tinha tudo. Eu vi uma felicidade que não via há anos. E acredite, foi a melhor sensação da minha vida.

Chanyeol! — Eu grito seu nome chamando a atenção de todos que estavam passando pela Ponte. Mas... como pode?

Yuju...— Eu tinha duas opções na vida. Ir para um hospício, ou para um psiquiatra. Eu estava ficando louca.

É... você? — Eu tentei encostar. E ele se afastou. — Mas...

Você morreu. — falamos juntos.   Como assim? Eu morri?

—   Me disseram que você morreu.  —  Ele disse me olhando espantado, com uma expressão de que tinha visto um fantasma, e eu por minha vez, não estava tão diferente. Ja que na minha mente, ele era um.

Espera! Tem algo de errado nisso!
—  Eu disse levantando a mão. E ele concordou com a cabeça.

Se você não morreu, como desapareceu durante todos esses anos? Como deixou que disessem isso de você?  — Eu disse esbaforida e atropelando as palavras.

Me disseram que você morreu no acidente que tivemos.  — Ele disse e foi como se as memórias voltassem como água em bueiro entupido. Eu me lembro do dia do acidente.

Flash Back on

Nós vamos fugir disso tudo, venha comigo!  —  Disse Chan. Nós éramos jovens, eu queria esquecer todas as coisas ruins da minha vida. E ele, com suas ideias loucas, porém brilhantes, pegou o carro de seu pai escondido, e durante a noite, passou em minha casa para me pegar.

Eu não posso!  — Eu disse mexedo freneticamente as mãos tentando explicar melhor.  — E se pegarem a gente e se seu pai descobrir ou se... — Eu falava rapidamente mas ele me cortou.

—  Ninguém vai nos pegar. São duas horas da manhã Yuju... estão todos dormindo!  — Ele me disse rolando os olhos. Pelo que eu conhecia dele,  ja estava sem paciência comigo.

É perigoso... —  Ele confirmou com a cabeça.

Eu sei que é perigoso. Mas não custa se arriscar. Confia em mim?  — É claro que eu confiava nele. Mas eu tinha medo, e sabia que era perigoso, por mais que ele não quisesse acreditar.

Eu confio.  Só me deixe pegar umas coisas.  —  Eu disse por final e peguei minha mochila colocando a foto que eu tinha com meus pais, e dei um beijo na testa de Margarida, a senhora que cuidou de mim desde que meu pai me abandonou.

—  Ande logo com isso Yuju! Você demora demais.  — Chan disse impaciente parado na janela da minha casa.

Estou indo! Só mais uma coisa!  — Antes de sair, me lembro de pegar caneta e papel e deixar uma mensagem para Margarida, me lembro que o bilhete dizia que ela não precisava se preocupar e que eu não previa voltar pra casa.

Pronto.  — E ali começou a nossa jornada de aventuras.

Nós saímos pelas ruas na madrugada, com os vidros abertos sentindo o vento gelado tocar nossos cabelos e bagunça-Los. Éramos jovens felizes. Tentando fugir de uma realidade ruim. Não havia nada que pudesse nos parar. Apenas a morte.

Parecia muito, mas na verdade, os quilômetros de distância que andamos desde que saímos da minha casa, foram poucos. Nós passamos em frente as lojas fechadas... empresas iluminadas apenas por luzes... sem o brilho humano... sem a agitação diária.

Paramos no parque, vazio e limpo. Não tinha crianças brincando. Não tinha animais correndo. Tinha apenas o vento se chocando contra a água do lago e provocando ondinhas. Estávamos fazendo uma tour durante as duas horas da manhã. Sorrindo; fazendo o que eu quase não fazia... sorrir.

Nós podemos ir mais longe.  — Eu o olho e sorrio. Ele era realmente um ótimo amigo.

Se já estamos aqui, por que não?  — Dessa vez ele sorriu.

Vamos.  — E nós fomos. Caminhando/dirigindo, para o abismo.

Ele continuou seguindo caminho sabe-se pra onde, enquanto eu cantava uma música aleatória que tocava no rádio. Ele ria e se divertia, porque definitivamente, cantar não era meu dom. Diferentemente dele, que cantava e encantava por onde soltava sua voz.

E foi cantando que tudo aconteceu. Quando fomos passar por um cruzamento, o trânsito estava liberado e nós atravessamos, tudo que eu vi, foram faróis altos juntamente com uma buzina  do lado direito, e um caminhão nos atingiu em cheio. Depois disso, eu não vi mais nada.

Acordei no hospital com Margarida sentada dormindo do lado da minha maca. Eu só me lembrava de ter saído com Chan e... Oh não! Onde estava o Chanyeol?

Eu comecei a olhar para os lados mas tudo que eu via eram as paredes brancas e os aparelhos a qual eu estava conectada. Mas eu precisava saber como ele estava, eu precisava de uma posição no assunto. Eu me lembrava de ver o caminhão atingindo em cheio o seu lado do carro. E eu necessitava saber como era seu estado de saúde.

Enquanto eu me perdia tentando achar uma solução para os meus problemas, o médico vinha trazendo-os cada vez mais. Quando eu o perguntei sobre Chan, sua primeira reação foi se fazer de desentendido, e então depois ele começou a falar que seu estado e saúde estava grave, e que talvez ele não aguentasse, mas então... Eu apaguei. Literalmente, eu apaguei.


Notas Finais


Espero que estejam gostando!
Sejam sinceros e digam o que estão achando! Vejo vocês no próximo capítulo...


Bjbjbj


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