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História Promise - "Queda livre. Sem paraquedas"


Escrita por: Thytta_Lee

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 8 - "Queda livre. Sem paraquedas"


De repente, tudo que Chany me disse sobre tomar cuidado com Sehun, passou a ter sentido, ele não era o que eu imaginava, ele não era o que se mostrava.

Apesar de tudo, eu não poderia apenas culpa-lo. Eu também fui culpada, a propósito, eu fui muito imprudente. Eu já ia me entregar na nossa primeira saída juntos. Eu definitivamente estava fora de mim. Seu poder manipulador caía sobre a minha pessoa, ainda. E eu odiava ter que admitir isso. Apesar de Todo o pavor que eu estava sentido, eu ainda tinha esperanças de que houvesse uma boa explicação para todas aquelas armas.  Eu gostava de verdade dele. Eu conseguia confiar nele de uma forma inexplicável. Eu estava quase amando ele, amando mais do que eu podia admitir.

—  Yuju! — Eu olhei pra trás e vi a imagem de um Sehun totalmente esbaforido. — Eu... —  Ele coçou a nuca.

Eu espero que você tenha uma boa explicação para isso Sehun. Quem você é de verdade? Aliás, quem VOCÊS são, na verdade? — Eu disse erguendo as mãos. Eu estava carente de respostas. E eu não precisava de mais uma dúvida na lista.

Yuju, eu tenho uma explicação. Não sei se é a que você procura, mas... eu posso explicar tudo isso. Na verdade, eu posso explicar além disso! — Ele disse fazendo um sinal com as mãos, para que eu ficasse calma.

Então começa! — Eu o incentivei a contar tudo. Eu não estava no direito de exigir nada.  Afinal, o que tivemos fora apenas o início de um caso. Mas já que começou errado, por que não terminar dessa forma?

Eu... isso é o meu trabalho. Bem, não é exatamente o meu trabalho, mas é a metade dele. Eu faço isso por perdão de dívidas. Eu... Sou quase um... assassino de aluguel. —  Minha perna que estava boa bambeou. Eu precisava sair dali o mais rápido possível. Aquele lugar não era seguro. Nada ali era seguro. Mas eu queria mais respostas.

Explique melhor.Você me disse que trabalha em uma empresa. E não como assassino! —  Eu disse respirando fundo. No momento, eu senti que a minha coragem era a maior força que me trazia até ali. Eu só estava ali porque eu tive coragem de ir naquela festa com ele. Eu só estava ali, porque eu tive coragem de deixar ele me levar para sua casa, e por todas essas coragens, eu estava literalmente em queda livre, e sem paraquedas.

Eu  trabalho em uma empresa. Eu tenho um serviço normal... assassino é só um extra nas horas vagas. —Eu continuei o olhando sem entender.— Eu apenas arranjei uma dívida e precisava paga-la. Então eu procurei alguém que me emprestasse o dinheiro. E eu consegui. Mas eu precisava pagar essa pessoa com quem eu peguei o dinheiro. Como eu não iria conseguir apenas com o meu salário de meu serviço fixo, eu comecei a fazer esses extras para o homem cujo devia...— Ele disse parecendo decepcionado consigo mesmo.

Mas... e o Chany, onde ele se encaixa nessa história? — Ele ficou na defensiva e sua expressão se tornou séria.

Chanyeol apenas trabalha na empresa  comigo, e a algum tempo ele descobriu sobre esses meus... trabalhos extras. Então ele tem medo de que aconteça algo com você. — Ou eu era muito boba, ou eu tinha um coração muito bom. Mas de uma coisa eu tinha certeza, minha raiva de Chany, foi embora assim que ele me disse isso. Então ele não havia mudado, ele apenas estava tentando me proteger. Ele ainda era meu amigo.

E você, o que quer de mim? — Ele relaxou seu corpo que estava tenso e suspirou.

Hoje, quando eu fui te buscar em sua casa, era pra eu ter te matado. Mas eu não cumpri as ordens de fazer isso. — Eu tenho certeza de que todo meu sangue parou de correr. Minha respiração não estava uma das melhores. Quem mandou me matar?

Então por que não o fez? — Eu estava desafiando um assassino. Onde eu estava com a cabeça?

Porque eu não mato as  pessoas que eu amo. E você está no topo desta lista de pessoas. — Ele disse sorrindo.
Em meio a um furacão, ele era a paz. Como ele conseguia? Meu subconsciente gritava para que eu saísse dali. Mas eu sabia que ele estava falando a verdade. De alguma forma eu podia sentir a verdade nas suas palavras. E todas elas foram confirmadas quando eu senti seu corpo grande, junto ao meu pequeno em um abraço confortável. Eu me aninhiei nele. Ele me segurou como se quisesse me proteger de algo muito perigoso. Mas eu ainda estava caindo, despencando e eu pedia Socorro. Ele era meu socorro, ele estava ali comigo, e então eu me acalmei. Tudo havia mudado muito rápido, eu estava fraca. Eu solucei. Eu estava chorando, eu estava me aliviando.

Ah pequena... Não chore...— Ele me olhou. Seu olhar era transparente no momento, e eu podia ver o arrependimento nos mesmos.
Me desculpe... Eu não queria te fazer passar por isso. Eu... Eu... Eu não pude cometer esse crime com você porque... Eu te amo. Eu te amei desde a primeira vez em que te vi. Você é tão inocente, tão pura... eu não podia cometer pecados com anjos. — Ele disse me abraçando cada vez mais forte. Tudo que ele queria, era me livrar dele mesmo. Ele era minha perdição, e ao mesmo tempo, era minha salvação.

Obrigado por... por me deixar viver... — Ele me olhou com dó. Eu me afastei um pouco de seu corpo.   — Eu... Eu gosto tanto de você! Eu queria, mas eu não posso te odiar... você é amável! — E então eu me joguei em seus braços novamente, que estavam prontos a me segurar.

"Na escuridão, eu fecho as portas e em silêncio sinto-me impotente
O palco mudou, certamente deixou uma reflexão de arrependimento
Você silenciosamente me deu muito, porém nunca mencionou isso
Eu tomei coragem e abri meus olhos mais uma vez"

Nós permanecemos no abraço por um bom tempo. Eu não sei estimar qual foi esse tempo, mas foi o suficiente para minhas lágrimas secarem e eu aceitar o momento.

Pequena...— Ele disse chamando minha atenção. Eu afirmei com a cabeça que estava ouvindo. — Você confia em mim? — Ele perguntou.

Se eu não confiasse, eu ja teria ido embora. — Eu disse soltando um riso nasal.

Então promete uma coisa? — Eu afirmei que sim. — Independente de qualquer coisa, nunca me deixe? — Eu respirei fundo.

Claro. Mas e você, pode me prometer algo? — Eu perguntei e ele afirmou. — Nunca quebre essa promessa. — Ele beijou o topo da minha cabeça.

Houve um barulho muito forte na cozinha, e então, eu me encolhi de medo percebendo o corpo de Sehun ficar rígido. Algo estava errado, e nós sabíamos disso. Nós saímos do quarto de armas nos dirigimos até a sala, ali eu fiquei parada esperando que Sehun voltasse com respostas sobre o barulho,  e a resposta, foi mais que vista e ouvida.

Eu apenas vi quando Sehun voltou dando passos pra trás e quando percebi, havia um homem apontando uma arma para sua cabeça. O homem estava mascarado, e apenas seus olhos negros eram vistos. Ele me olhou, e parou.  Quando ele me olhou, naturalmente Sehun se desesperou.

Corra Yuju! — Foi tudo que ele me disse antes de eu tentar correr e ouvir um barulho forte de tiro enquanto algo metalizado encostava em minha garganta. No momento, eu não me importava mais com minha garganta, e sim, com Sehun. Eu só via sangue. E ouvia mais tiros. E houve então, um estalo forte em minha orelha direita. A partir daí, eu não vi mais nada.


Notas Finais


Opiniões são aceitas 😂💜


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