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História Promised (Klaroline) - Capítulo Cinco


Escrita por: CandiceForbes

Notas do Autor


Oii meu amores.. voltei com um capitulo muito Klaroline..
Sei que as minhas manas do grupo Máfia das Klaroline vão me matar por causa disso.
Esse foi o melhor capitulo que já escrevi, serio mesmo.
eu cheguei a chorar.. olhei e falei que merda essa.. não pera ai depois do que Caroline falou Klaus não pode fazer isso, ele precisa reagir.
Vão por mim, vocês vão surtar..
Estou até vendo os comentários..

Capítulo 6 - Capítulo Cinco


Fanfic / Fanfiction Promised (Klaroline) - Capítulo Cinco

Pov Klaus.

Acordei já imaginando como será meu dia. Ontem foi um dia muito difícil, escutar Caroline dizer que está namorando o Stefan era algo que jamais poderia imaginar ou ouvir. Preciso arrumar uma solução para poder encará-la todos os dias na empresa. Tem dias que me sinto um refém desse amor. Um prisioneiro das minhas ações e decisões. Como minha mãe sempre dizia o seu pagamento pelas suas péssimas escolhas vai ser uma eternidade de sofrimentos.
Por conta disso cheguei à empresa com um humor de sempre, odiando tudo que me fazia ir até ela e ter que olhar para a cara de felicidade do Stefan. Chego ao estacionamento da empresa e dou de cara com ele, talvez eu fizesse um bem a humanidade e o mandasse embora, mas por qual motivo? Por está namorando com a minha secretária ou por eu está apaixonado por ela até que os dois são motivos bem convincentes. Segui aborrecido até o elevador sem cumprimentá-lo, caminhei verificando meu atraso no relógio o que me deixou ainda mais irritado.
Entrei no elevador, e acredito que a minha cara fez com que os outros funcionários não entrassem junto comigo. À medida que o elevador foi parando em cada andar meu coração ficava mais apertado. Meu celular tocou, olhei no visor e apareceu a foto da Rebekah. Não atendi.
Toda vez que Rebekah resolve me ligar sei que é sobre alguma confusão envolvendo Kol nosso irmão caçula.
Assim que a porta abriu entendi o motivo das cinco ligações de Rebekah. Ela tinha chegado em Nova York de surpresa como costuma fazer e dessa vez não estava sozinha Elijah estava junto. Com tantas coisas na minha cabeça esqueci que ele estava pra chegar de viagem. Vi Rebekah lançar seu olhar furioso pra mim e Caroline continuava de costas. Então ela se virou, seu rosto estava lindo mais corado não sei foi por me ver ou pelo que falei ontem. Caroline tem traços finos, lábios grossos e olhos perfeitamente azuis como um céu numa manhã de verão.
Ela me encarava com uma profunda mágoa, sei reconhecer aquele olhar. Receber esse tipo de olhares já virou rotina na minha vida. Sua beleza é deslumbrante, faz qualquer homem parar só para poder admirá-la. Não sei se vou aguentar muito tempo ficar longe dela, sem poder tocá-la ou sentir seus lábios nos meus. Estou surpreso comigo mesmo por tentar resistir a isso tudo. Porem havia algo a mais naquele olhar alguma coisa que me deixou intrigado e ao mesmo tempo me deu um pouco de esperanças. Era como se ela fosse um perigo, uma bomba que estava preste a explodir.
Tudo bem que ela mexe comigo. Mas é a minha secretária, namorada do meu amigo e eu também estou com um péssimo humor o que para muitos na empresa isso é normal.

Por outro lado, a mesma sensação que estava me deixando bastante intrigado, me impedia de agir ou de prestar atenção no que Rebekah falava. Poucas vezes tive essa vontade. Nunca fiz nenhum esforço para conquistar uma mulher. Eu sempre pensei que mulher e sexo estavam sempre na mesma frase. Mas não necessariamente no mesmo sentido.
Sua beleza somada à forma que me faz desejá-la mais e mais, apenas com um olhar me deixou realmente fora dos eixos, fora de mim. Eu ainda estava com raiva e ela sabia o motivo dessa raiva toda e seu rosto corando me fez sentir uma vontade de levá-la para minha sala e confrontá-la se realmente ama o Stefan. Mas Caroline não demonstrava medo de mim. Sua aparência forte, destemida me fez perguntar se isso era uma proteção para não se machucar. Se ela soubesse dos absurdos que fiz nessa vida, do meu egoísmos, das minhas consequências com toda certeza ela não olharia mas nos meus olhos.
― Klaus?
Rebekah falou de uma maneira angustiada. Ela nunca me chama dessa forma a não ser quando está com raiva de mim ou de alguma coisa que não saiu do jeito que ela quer. Mas não expressei minha surpresa.
― Bom dia pra você também Rebekah – não consegui evitar de olhar para Caroline, que ficou bem séria me deu as costas.
― Nik você está péssimo. Aconteceu alguma coisa? Posso dizer que sim já que você nunca chega atrasado.
Isso é de fato. Nunca me atraso mas pelo visto Caroline entrou na minha vida pra me fazer quebrar algumas regras das quais eu não admito que ninguém descumpra. Seria arriscado demais quebrar as regras mas ela tem um domínio sobre mim. Imediatamente lembro de Rebekah que não saiu de Paris para saber como está a minha vida que não é do interesse de ninguém.
― Não aconteceu nada apenas não tive uma boa noite de sono. – olhei para Caroline deixando bem claro o motivo da minha noite mal dormida. ― O que faz aqui? Kol aprontou de novo? Qual é o valor dessa vez. – pego meu talão de cheques.
Olhei de novo para Caroline que estava encostada na sua mesa e mantive minha cara emburrada. Eu seria um belo jogador ao fazê-la ceder. Talvez fosse o necessário para provar que tudo que disse era a mais pura verdade.
― Bom.... – Rebekah parecia bastante apreensiva. Hoje não estou a fim de enfrentar os longos interrogatórios de Rebekah Mikaelson sobre a minha nova secretária ou de como Kol pela vigésima vez foi parar na delegacia com outra queixa de lesão corporal. Estou achando que o meu irmão precisa de um choque de realidade que eu não vou ficar para sempre corrigindo os seus erros. ― Kol foi expulso da faculdade e acho que você não vai querer discutir sobre assuntos de família na frente da sua secretária.
Peguei alguns relatórios que Caroline estendeu em minha direção e nem me dei o trabalho de fingir algum interesse na conversa de Rebekah. Eu não conseguia me concentrar em suas palavras era como se naquele ambiente somente existisse eu e Caroline, que tortura. Vamos ver por quanto tempo esse namoro dela vai durar. Nos primeiros dias que Caroline começou a trabalhar comigo não dava dois para que ela saísse correndo e pedisse demissão igual as outras secretárias. Mas foi ao contrário ela me deu bons motivos para querê-la perto de mim.
― Como você mesma disse queria irmãzinha, Caroline é minha secretária e sabe muita coisa da minha vida então não vejo motivo para de não discutir assuntos familiares na frente dela. E outra desde quando Kol virou motivo de reunião familiar?
Lancei um breve olhar para Caroline e vi sua expressão de surpresa, chocada seria a palavra certa pela forma de como falei com a minha irmã.
― Se acostume queridinha isso é apenas Nik dizendo que se importa com a nossa família. – disse Rebekah cruzando os braços e olhando para Caroline.
Que palhaçada é essa Rebekah que está fazendo? Quem disse que não importo com a família? Importo tanto que estou fazendo que com Finn não leve a falência a empresa do papai.
― Quem disse que não me preocupo com o Kol? Só acho que passou da hora dele crescer e assumir seus próprios erros e responsabilidades e Rebekah não me vem com essa de que ele não superou a morte do papai pois Kol faz isso desde que estava na escola.
Ignorei o olhar ameaçador de Rebekah assim como as suas justificativas patética. Tentei manter a minha atenção nos relatórios que Caroline tinha me dado, mas vê-la parada na minha frente, com um olhar sincero e nenhum pouco assustada estava sendo muito difícil me concentrar. Por isso não prestei a atenção no que Rebekah falou porém eu precisava responder. Não posso deixar que ela perceba o meu amor por Caroline Forbes o que vai ser algo difícil de esconder da minha irmã.
― Está bem! – essa é a resposta perfeita para qualquer coisa que Rebekah falar ou questionar. Voltei a minha atenção para Caroline. — Senhorita Forbes? Vai no setor de contabilidade e pede que ao Henrique que mande os contratos da rede de Hotéis Guerreira.
Sei que essa função não é dela e que Henrique já tinha mandado os contratos para o meu e-mail, mas sem querer a ideia já estava formada na minha cabeça aquilo talvez seja o suficiente para mantê-la distante do Stefan e bastante ocupada.
― Mas alguma coisa senhor Mikaelson? – fitei seus lindos olhos azuis e quase me perdi neles. Seu rubor estava ainda mais acentuado. Era uma combinação perfeita com uma pele que parecia tão macia igual a uma ceda.
— Em vinte minutos te chamarei para passar outra tarefa.
Imediatamente Caroline caminhou em direção ao elevador. Não me dei ao trabalho de olhá-la, mas Rebekah não parava de falar e eu precisava conversar com os meus irmãos sobre a empresa do nosso pai.
— Agora podemos conversar Rebekah. – entrei na minha sala. Bastou o elevador fechar as portas para Rebekah começar a implicar com Caroline.
― O que você está fazendo Nik? Desde quando trata suas secretárias assim? – não respondi. Sentei na minha mesa e liguei meu computador. ― Por acaso ela é alguma privilegiada? Ou vocês estão transando? Como pode simplesmente deixar nosso irmão de lado.
Bufei. Kol já é bem grandinho para assumir suas responsabilidades. Abri meu e-mail. Uma tonelada de mensagens. Meu dia geralmente é agitado começando em casa. Seis mensagens de Aurora.
― Não estou transando com a minha secretária e muito menos ela é privilegiada. – respondi sem paciência. ― Eu preciso de alguém que saiba o significado de regras e como você percebeu Caroline Forbes sabe o que significa essa palavra. – estou fazendo questão de ignorar as provocações da minha irmã.
―Você é inacreditável! Quando o assunto é família sempre dificultando as coisas. Não sei porque eu ainda me importo com você. – o único jeito mesmo é ignorá-la.
― Rebekah? – Ela se irritou e me deu as costas.
―Temos assuntos mais urgentes para tratar com Niklaus. – Elijah falava enquanto acompanhava a reação da nossa irmã. ― Precisa se acalmar.
― Não quero perder meu tempo precioso. – aproveitei para abrir o e-mail de Aurora, querendo saber se eu tinha conversado com Caroline e como eu estava. Apaguei as mensagens.
― E um desses assuntos é sobre o nosso querido irmão Finn. Mas temos que conversar quando todos estiverem reunidos incluindo Freya e Kol que está em Londres.
― Kol não está em Londres, está no seu apartamento aproveita a piscina no térreo e os mimos de Joana.
Na minha casa? Ele sabe muito bem que não aceito que entre no meu apartamento sem a minha permissão, mas Joana como adora mimar o caçula dos Mikaelson deve ter deixado entrar sem falar nada sabendo qual vai ser a minha reação.
― Poderia ter mencionado isso antes.
― Eu até tentaria se você não estivesse dando mais atenção a sua secretária do que a sua irmã. Essa ai vai correr antes que o mês acabe.
― O que? – perguntei furioso.
― Essa tal de Caroline é mais assustada que um filhote de cachorro. Não tem condições de aguentar o seu ritmo de trabalho e seu mau humor. – ela nem imagina o quanto Caroline consegue me dominar. — Aposto que até o final do mês ela vai pedir demissão assim como as outras fizeram.
― Você está sendo ridícula com esses ciúmes de irmã protetora. Acho que ficar muito tempo rodeada de modelos fúteis e inseguras não te fez bem. – esbravejei. — Por que não volta pro seu mundo rodeado de mulheres magras, que preferem passar fome para ficar famosa e deixar a minha vida em paz.
― Sou uma estilista e não a sua babá. – corrigiu ela.
― Em casa conversarmos agora se me der licença tenho que trabalhar.
Sozinho na minha sala, pude voltar com os pensamentos na noite de ontem. Será que nunca vou esquecer isso. Todos os dias da minha existência vou ser punido por fazer escolhas certas na hora errada, mesmo o coração estando partido, mesmo não havendo mais esperanças para felicidade. Mesmo eu transformado minha vida num campo de batalha onde a guerra é uma discussão com Hope por não deixá-la estudar em Paris outra é Hayley achando que sou o culpado pela sua separação, não tenho culpa se ela não ama o Jackson e tive que jogar isso na cara dele para fazer cair na real.

Todos os dias tentava apagar as lembranças daquele beijo, mesmo tendo Camille para ocupar minha mente ou quem sabe o vazio na minha cama, mas quando amanhecia e eu voltava para realidade, via meu quarto vazio e aquele aperto no peito, era possível lembrar cada palavra dita, cada escolha feita. Será esse o meu fim? Ser condenado a uma escuridão eterna e uma vida vazia e solitária. Esse fato ninguém é capaz de enxergar ou desfazer.

Eu não escutei o barulho do elevador, mas ouvi os passos o que me fez constatar que Caroline havia chegado. Imediatamente levantei e fui até a sua mesa. Sem que ela perceba pude observá-la sem precisar falar nada. Pude observar sua respiração acelerada e ofegante. Eu não conseguia identificar se o vermelho das suas bochechas era de cansada ou com raiva por ainda não falar sobre aquele assunto. Caroline pode dizer que é apaixonada pelo Stefan mais quando me encara seus olhos diz outra coisa. Ela precisa apenas perceber que ele não é o amor da sua vida, e não vai ser eu vou dizer isso. Fecho a porta e volto para minha sala, quando tento voltar a concentrar no trabalho escuto a voz de Stefan conversando com Caroline.

― Senhorita Forbes?

Solicitei a sua presença. O que ele pensa que está fazendo? Fiquei parado na porta vendo a cena dos dois e a forma que Caroline olhou ao me ver. Ela estava realmente assustada. Peguei os relatórios que ela tinha me dado e fingi analisar, olhando de tempo em tempo para os dois.

Caroline é bastante observadora. Presta atenção nos mínimos detalhes e já tinha percebido que eu não estava ali para falar de uns relatórios que já tinha lido. Ela estava impaciente ou será com medo que eu falasse alguma para o Stefan. Repentinamente me senti impaciente também. Era como se existisse dentro mim uma necessidade de falar algo.

― Achei que tinha deixado bem claro que não tolero esse tipo de comportamento na minha empresa. – senti a necessidade de confrontá-la.

Sua atenção se voltou pra mim, seus olhos eram de uma pura ternura e angustia.

― Desculpe-me senhor Mikaelson, Stefan já estava indo embora.

― Calma Klaus – Stefan abraça Caroline por trás que parecia se sentir bastante incomodada com isso. ― Vim apenas buscar Caroline para almoçar. Amor pega sua bolsa e vamos descer comigo.

― Eu não sabia que você tinha virado chefe da senhorita Forbes? Agora ela recebe suas ordens?

― Você ainda é chefe dela Klaus. Se bem que Caroline poderia ser a minha secretária.

― Se que uma secretária competente então se dirija ao setor de RH e pede para contratar uma.

― Calma meu amigo respira fundo. Já vi que hoje Caroline vai ficar fazendo hora extra.

― Não preocupe Stefan – disse Caroline se afastando dele. ― Alaric está me esperando.

― Quem é Alaric? – perguntei olhado pra ela bem sério.

― Alaric é o motorista que você mandou contratar para ficar à disposição de Caroline, assim como você deu um apartamento para ela. Nunca o vi fazer isso com nenhuma secretária. Se eu não te conhece muito bem poderia jurar que está apaixonado pela Caroline.

― Pois bem meu caro Stefan você não me conhece muito bem. E da próxima vez que eu ver esse tipo de cena pode se considerar o responsável pela demissão da senhorita Forbes.

Caroline parecia assustada diante da minha reação.

― Stefan é melhor você ir embora e não quero perder meu emprego. – ela sai o empurrando em direção ao elevador.

― Não precisa ficar com medo, esse ai. – ele aponta pra mim. ― Só fala da boca pra fora.

Stefan entra no elevador e a porta se fecha.

― Não precisa dizer mas nada, isso não vai se repetir. – ela se volta para sua mesa pegando os contratos que tinha pedido. ― E aqui está os contratos que Henrique já enviou para o seu e-mail.

― Espero que isso não se repita mesmo. A senhorita trabalha para o dono da empresa e é importante manter o respeito, atenta a todas as minhas necessidades, deve estar sempre à minha disposição e não se pegando com um funcionário na frente da minha sala, minha empresa não é motel. – este não é o meu discurso tradicional dentro da empresa. Mas sempre deixo bem claro que meus funcionários têm que estar a minha disposição, por isso que faço questão que a minha secretária chegue antes de mim.

― Eu não preciso ir para um motel. – ela respondeu a altura. ― Tenho o apartamento que você me deu e com certeza Stefan não se importaria de transar comigo naquela cama grande e confortável – ela mordeu o lábio inferior e desviou seu olhar. Ela está sendo audaciosa demais. Eu poderia demiti-la nesse instante.

― Preciso que tire cópia desse planejamento e leve até a sala do Marcel. – eu precisa fugir dos meus pensamentos. Imaginar eles dois se beijando já estava sendo uma tortura, imagina agora ele desfrutando do seu corpo todos despido na frente dele. Não estou conseguindo ser forte, não está sendo o suficiente pra mim. ― Não preciso acompanhá-la ate a sala de cópia e do senhor Gerard, espero que não.

Enquanto eu falava ela enrijecia. Seus olhos estavam atentos e me fuzilavam. Caroline é uma mulher forte e o que me faz gostar mais ainda dela é que não demonstra ser frágil e não tem medo de me enfrentar.

― Não precisa. Eu sei qual é o caminho.

Era isso. Eu podia ir mais além, forçá-la um pouco mais e quem sabe conhecer um pouco mais da verdadeira Caroline Forbes, aquela que por alguns minutos se abriu pra mim e contou um pouco da sua vida. Eu sabia que um dia ela me enfrentaria e mostraria do que realmente é capaz.

― E a minha agenda está atualizada? – perguntei depois de entender o seu olhar furioso. Peguei pesado com ela, mas se bem que mereci a reposta que ela me deu.

Eu gosto do jeito dela quando é contrariada. Seus olhos apertavam e ela mordia os lábios, além poder ver a sua respiração acelerar e suas bochechas ficar vermelhas.

― Senhorita Forbes você me respondeu?

― Sua agenda está atualizada senhor Mikaelson.

― Preciso saber o que tem agendado.

Desviei minha a atenção. Ela começou a falar dos meus compromissos. Caroline era algo a mais, como se eu conhecesse ela de algum lugar só não sabia de onde. Ela escondia sua face igual a Charlote faz. Tinha muito mais dela que não gostava de demonstrar. Eu queria desvendar as duas saber qual mistério se esconde por detrás dessa máscara, sei que não estivesse tão louco poderia jurar que as duas são irmãs gêmeas ou a mesma pessoa pois seus olhares são idênticos. Resolvi provocar Caroline mais um pouco.

Passei as mãos pelos meus cabelos espantando meus pensamentos.

― O senhor tem uma reunião marcada as cinco da tarde com o grupo de representantes franceses.

Já que teremos que fazer isso que seja da maneira certa.

― A senhorita fala Francês?

Que importância tem isso? Se ela foi assistente do Connor tenho certeza que é fluente em alguns idiomas pelo menos os mais necessários.

― Um pouco, não muito fluente.

― Como pode me acompanhar em uma reunião se nem ao menos vai saber o que estão falando – que besteira claro que não precisa disso, em todas as minhas reuniões o idioma que mais uso é o inglês.

― Eu falo inglês. – quase soltei uma risada quando ela disse aquilo.

― Quando chegar na sala de reunião vai entender que isso está sendo um absurdo entender francês apenas porque você fala inglês. A que horas vamos sair?

Ela não respondeu. Pelo seu olhar ela tinha achado que a reunião seria aqui na empresa. Olhou várias vezes para o tablet e nenhuma resposta me deu.

— Onde será a reunião, senhorita Forbes? – com toda certeza aquela informação não estava na minha agenda. Caroline parecia insatisfeita por não encontrar a resposta certa. ― Iremos de carro? Já reservou uma mesa no Le Bernardin? – voltei a observá-la. Eu estava curiosa em saber qual seria sua atitude, não vou encará-la.

— Onde posso encontrar essa informação? – não consegui conter o riso.

Como ela poderia saber onde encontrar? Naturalmente Genevive deve ter esquecido de mencionar essa informação. De avisar que almoço sempre no mesmo restaurante com os representantes franceses e que não precisa fazer uma reserva com antecedência porque o gerente é meu amigo. E que muito provável vou de carro e não de helicóptero porque é um local perto. Passei as mãos pelos cabelos novamente, não deveria ter feito aquela pergunta. Sem conseguir evitar provoquei ela um pouco mais.

— Senhorita Forbes, o que está fazendo? – seu rosto ficou inteiramente vermelho e Caroline não estava gostando nenhum pouco da brincadeira. Ela mordeu os lábios mais uma vez, o que me deixou mais excitado. ― Se não estivesse de agarramento teria procurado por Genevive para saber mais detalhes sobre a reunião de hoje. – voltei para minha sala e sentei na minha cadeira.

Para minha total surpresa, Caroline veio atrás de mim e reagiu de uma forma que até ela não esperava. Ela não ficou parada ouvindo minhas provocações em silêncios. Seus olhos se estreitaram e seu queixou empinou. Eu estava me sentindo ameaçado, ela estava valente.

— Escuta bem senhor Mikaelson. – Caroline coloca a mão na cintura. ― Fui contratada por causa da minha formação, como o senhor sabe sou formada em Relações Internacionais, possuo um excelente curriculum. Não falo francês o que de fato é um idioma menos fluente você já deveria saber disso, mas sou fluente em espanhol, inglês, alemão e ah! Latim também. Isso já deveria ser o suficiente para qualquer empresa ou até mesmo para o senhor. Possuo experiência na área em que estou fazendo o máximo de esforço para atuar desde que cheguei nessa empresa porém não tenho como adivinhar a forma que a empresa funciona porque você sabe me dar patadas com seu mau humor e não tem como eu adivinhar seu pensamento porque não sou nenhum vidente. – parei de ouvir o que ela dizia.

Apenas olhava a forma com que se expressava. Como se defendia, como me dominava. Era isso que quero, o que preciso na empresa e na minha vida. Ela é forte. Talvez até mais forte que eu. Caroline é admirável. Fiquei assustado quando senti que estava tendo uma ereção. Estava deliciando a tal ponto que não consegui impedir minha reação física. Eu estava desejando Caroline Forbes quando não podia e nem devia desejá-la.

— Como se atreve a falar dessa forma.

— Eu falo da maneira que for preciso. Cansei dos seus joguinhos, não sou seu fantoche. Você teve duas semanas para dizer que me ama e o que fez apenas ficou me dando fora e disse que o nosso beijo não significou nada e você estava certo. Eu segui a minha vida e queira você ou não eu gosto do Stefan.

— Você saiu correndo do meu carro naquele dia sem ao menos dizer nada.

— E você deveria ter vindo atrás de mim e não ter escolhido me tratar como nada, como se aquele momento não tivesse sido importante pra você porque para mim foi.

Ela saiu da minha sala batendo os pés indicando que estava bastante irritada. Mas antes para na porta e diz.

— Quer saber Klaus. – ela dar um suspiro. ― Você é o único que me faz sentir tão real, nenhum homem fez isso comigo nem mesmo o Stefan. Você sabe que eu te amo tanto e infelizmente você estragou esse momento e não pode consertar mais.
― Deixa eu consertar tudo. – supliquei a ela.

— Agora é tarde. Você teve sua oportunidade e acabou desperdiçando-a. – Caroline disse passando pela porta.

Peguei o meu celular e mandei uma mensagem.

Quero ter ver. Hoje. Agora. Nesse exato momento”.

Sai da minha sala indo em direção ao elevador.

— Pede para Freya ir a reunião com os franceses e você acompanha ela. Hoje não volto mais para empresa.

Entrei no elevador e a porta se fechou. Nem dei tempo de Caroline dizer alguma coisa.

Não demorou e eu estava no apartamento da Camille que estava me esperando. Entrei e a peguei no colo, eu não ligue pra nada pois eu estava na fissura do sexo e quero esquecer aqueles momentos de tensões que tive hoje na empresa. Dei toda a minha atenção a Camille era isso que interessava. Arranquei sua roupa com uma voracidade, após deixá-la nua, se contorcendo entre gemidos. Controlei para não deixá-la gozar queria aproveitar toda rigidez do seu sexo. A cena da Camille deitada na cama me fez imaginar que fosse Caroline, não perdi muito tempo e tirei minha blusa. Eu quis gritar, gemer, falar palavrão mais a única coisa que saiu da minha boca foi.

— Eu te amo Caroline.

Camille parou de gemer e me deu um empurrão.

― É isso mesmo que escutei? – ela se levanta da cama. ― Você está transando comigo e me chama de Caroline?

Que merda estou fazendo? Desde quando Camille se parece com a Caroline? Nem em sonho.

― Não me compare com a vadia da Caroline.

― E desde quando você a conhece?

― Eu… – Camille ficou em silêncio.

― Você o que Camille? Fale logo. – fui colocando minha blusa.

― Eu não sei quem é Caroline, só falei isso por ela tirar você de mim. Só isso.

― Pela forma que você disso o nome dela até parecia que vocês se conhecem. – olho bem nos olhos dela. ― E você nunca me teve, não me lembro que ter um contrato de exclusividade com você.

― O que você está querendo dizer com isso?

― Estou querendo dizer que não temos mas nada.

― Você não pode terminar assim comigo por causa dessa vadia.

― Término do jeito que eu bem entender. Nunca mais se refira a Caroline com vadia. – pego nos braços dela. ― Eu estou apaixonado e não é por você Camille – saio do apartamento dela.

Certa vez me disseram que Não é crime amar o que não se pode explicar.


Notas Finais


Minhas lindas não se esquecem de comentar e favoritar...

Beijos e até a próxima a atualização.


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