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História Promised (Klaroline) - Capítulo Seis


Escrita por: CandiceForbes

Notas do Autor


Hey Baby's
como assim duas atualizações em menos de duas horas?
kkkkk
Pois é isso mesmo..
Eu nem sei o que falar desse capitulo..
Só sei que vocês vão surtar

Capítulo 7 - Capítulo Seis


Fanfic / Fanfiction Promised (Klaroline) - Capítulo Seis

Pov Caroline.

 

Hoje vai ser mais um dia daqueles, porque tive a infeliz ideia de dizer a ele que o amava. Onde eu estava com a cabeça? Definitivamente não era no trabalho. Isso se chama efeito Klaus Mikaelson. Isso mesmo. É esse efeito que ele tem sobre mim, eu acabo dizendo coisas que não era pra falar. Ele ainda não chegou e ontem saiu cedo e não compareceu a reunião. Será que ele não vem trabalhar hoje?

Fui até a sala dele para deixar os relatórios e o resumo da reunião com o grupo espanhol, entrar nessa sala me faz lembrar a besteira que fiz.

— Se isso inclui querer beijar seu chefe outra vez sabendo que tenho namorado. Será que virei uma vadia? – falo em voz alta.

Quero apenas deixar isso em cima da mesa dele e voltar para o meu lugar.

― Bom dia senhorita Forbes. – ele me cumprimenta passando por mim.

Merda! será que ele escutou o que falei. Naquele momento eu deseja correr, no entanto minhas pernas não obedeciam meus comandos.

― Bom dia senhor Mikaelson. – respondi olhando a agenda dele. ― Senhor Elijah marcou uma reunião às onze da manhã, devo confirmar sua presença?

― Sim. ‒ ele respondeu tirando o terno. ― A senhorita não precisa estar presente, é uma reunião de família. E reserve uma mesa para dois no restaurante de sempre.

― Sim senhor.

Tentei me concentrar em apenas sair andando, mesmo que fosse em passos curtos. Apesar da sala dele ser bastante espaçosa estava ficando impossível de respirar, estou precisando de ar ou vou acabar tendo um ataque de pânico. Percebi que as minhas mãos estavam trêmulas, um dia vou me arrepender amargamente por dizer que amo ele. Aliás, já estou começando a me arrepender. Minha atitude pode acabar com a minha vida profissional e eu preciso desse emprego se quero sair do Falls South.

Alcancei a minha mesa e, antes que eu pudesse fazer alguma coisa, o telefone da minha mesa tocou o som da chamada preencheu o ambiente. Olhei pra sala dele que estava com a porta aberta queria me certificar que aquilo não era mais uma brincadeira dele, entretanto ele estava sentado com o telefone em mãos me encarando e fazendo sinal para que eu atendesse o telefone.

Com as mãos ainda trêmulas, obedeci. Tirei o telefone do gancho aproximando do meu ouvido. Não foi preciso falar nada, estávamos fazendo contato visual o que tornava a tensão no ar quase imperceptível. Prendi minha respiração aguardando o que ele diria. Klaus ficava me observando, seu olhar era intenso e me atingia de uma maneira como se ele estivesse me tocando. Meu corpo podia senti-lo completamente. Eu estava ficando excitada. Com uma mão livre apoiei na mesa, eu estava tonta pela intensidade daquele olhar.

Klaus não falava nada.

Meus lábios entreabriram, como que para recebê-lo e fechei os olhos quebrando a força dos dele em mim. Eu ainda podia sentir o seu olhar queimando todo meu corpo. Isso é loucura demais para uma pessoa só. O que está acontecendo comigo?

― Senhorita Forbes? – sua voz grave tirou-me do transe. Abri os olhos para poder encará-lo de volta. Eu tive medo que talvez esse clima se prolongue. Klaus poderia aprontar mais uma deles e dessa vez eu não conseguiria segurar meu extinto. ― Volte até a minha sala, por favor.

Minhas pernas começaram a tremer na expectativa do que ele poderia fazer, contudo eu não poderia deixar de obedecer seu comando. Voltei lentamente para sala dele.

― Por favor tranque a porta. – obedeci sentindo meu corpo todo tremer.

Quando virei, Klaus estava parado na minha frente.

Onde está a minha coragem? Traidora foi embora me deixando sozinha nessa situação. Eu tinha tido tantas coisas para ele. Eu estava quase recuperando minha coragem, liberdade, voltando para o meu mundo de ilusões, mas agora eu estou aqui de novo sozinha com ele e ainda por cima trancada na sua sala.

― Eu quero uma coisa sua. – ele disse me encarando.

― E o que é? – perguntei.

— Quero a sua confissão.

― Minha confissão. – fiquei confusa com que ele disse. ― Mas eu não fiz nada. – respondi. ― Confissão de que?

― Sobre mim. – ficamos em silêncio por alguns instante. ― E eu deixo você em paz e nunca mais insisto nessa história. Nunca mas você vai precisar olhar nos meus olhos e esconder nossa ligação com repulsa. Você nunca mas vai precisar xingar seu lado mais obscuro que gosta de mim apesar de tudo que aconteceu entre a gente. Eu coloco um ponto final nisso tudo e você vai estar livre para viver seu romance com o Stefan. Eu só… – Klaus faz uma pausa. ― Que você seja honesta comigo.

Eu não sei o que responder. Não sei o que pensar. Eu me sinto tão confusa com tudo isso. Meus sentimentos estão confusos.

— Eu não sei. Estou no melhor momento da minha vida, tenho um emprego muito bom, estou construindo uma vida pra mim. Eu tenho planos, um futuro e coisas que eu quero e nenhuma dessas coisas envolve você está bem, nenhuma delas.

Ele fica com uma cara de decepcionado.

― Entendo. – ele respondeu.

— Não, você não entende. Por que sim, eu esconde nossa ligação com hostilidade. Porque sim eu me odeio por essa verdade e então se você me prometer que vai colocar um ponto final nessa história e deixar eu viver a minha. Então sim, eu vou ser honesta com você sobre o que eu quero. – suspiro e depois ficamos calados. Klaus me encarava como se quisesse dizer alguma coisa.

― Está bem, se é isso que você quer nunca mais falamos sobre isso, eu prometo.

Nossos olhos se cruzaram e eu cheguei mais perto dele, sentindo o cheiro do seu perfume.

― Klaus… – falei e depois o beijei.

Era incerto o que aconteceria, mas com ele era tudo diferente, ele é especial. Eu me permitir. Estava louca, era um desejo insaciável. Nem em meus melhores sonhos imaginaria sentir esse desejo. Nesse momento tudo que estava vivendo era novo. Havia uma única certeza “eu o amava”, só queria que fosse bom, sua presença era de uma serenidade incrível, aliás tudo nele era incrível. Ali mesmo, mas uma vez respirei fundo e apenas dei um leve selinho, disse a mim mesma “acalme-se”. Klaus me pegou no colo e entrelacei minhas pernas em volta da sua cintura, ele me coloca deitada num sofá de couro preto que tem na sua sala, mas naquele momento eu não estava mais conseguindo manter o equilíbrio, meu coração palpitava cada vez mais forte. Nos beijamos novamente, seus lábios eram deliciosos, foi um beijo doce, sereno, carinhoso, meus olhos estavam fixos aos deles, nunca esquecerei aquele olhar, simplesmente amável.

― Me desculpa? Pelo jeito que agi com você, foi sem pensar. É porque dói, sabe? Te querer tanto e não pode ter, talvez não agora mas o que eu faço com a vontade de beijar, abraçar, sentir seu cheiro. É difícil, me desculpa por esse meu jeito? Já não sei mais o que fazer com ele, ainda espero que um você possa se minha e tenho certeza que não vai se arrepender, eu confio em você, eu preciso de você. – ele dar um sorriso. ― Eu dependo de você, acredite! Você é a minha vida, eu não quero te perder. Você é tudo o que eu sempre quis. Porque me deixou assim, perdidamente apaixonado? Só me explica isso.

Nunca imaginei que Klaus Mikaelson fosse romântico. Difícil de acreditar que esse homem rude tem um lado romântico, sedutor e muito atraente. Suas palavras me proporcionou um momento mágico que meu coração já eternizou, fechei meus olhos, estava na minha nuvem mágica de amor. Foi mágico, foi lindo. Depois ele me colocou sentada em seu colo, então senti o calor do seu corpo. Klaus me deu outro beijo, então não pude mais me conter, respirar fundo não fazia mais efeito eu o desejava loucamente e agora eram beijos de desejos, beijos ardentes, beijos de amantes apaixonados, nem ao certo lembro se foi eu ou se foi ele que tirou minha blusa eu estava sem equilíbrio logo fiquei só de sutiã ele era vermelho com renda a cor da emoção, a cor do romance. Mas a partir de agora a Caroline Forbes romântica deu lugar a Charlote maliciosa sexy e provocante que adora seduzir e ser picante. Queria estar gostosa, talvez usando um dos acessórios da Charlote porque Klaus é muito gostoso, liberei meus mamilos, que endureceram instantaneamente em sua boca fria. Me sentir desejada. Delicioso como ele sugava-os, naquele sofá onde já deve ter passado meia dúzia de mulheres e agora era uma bandeja, e eu estava entregue, eu era toda sua.

Delirei de desejo quando colocou meus seios um a um na boca e os lambiam de modo lento ou intenso, de um lado e de outro. Tirou minha calcinha e foi de boca no meu sexo. Gozei umas três vezes enquanto ele me chupava. Fiquei toda mole que nem percebi quando ele me puxou pro canto do sofá. De pé ele enfiou seu membro rígido em mim. Eu gritei e gemi pedindo mais e mais até gozar de novo.

—Você tem uma reunião daqui a pouco. – disse a ele ainda ofegante.

— A reunião pode esperar, não tenho pressa nenhuma.

Ele começou a beijar minha nuca e foi descendo até as minhas costas eu fiquei enlouquecida de prazer, sei que ele ficou sem roupa, sentir seu corpo, sua pele, seu calor. Que prazer ele me proporcionou quando sentir as palmas de suas mãos em meu corpo apertando minha bunda, ele me beijou e sim fez em todo meu corpo. Sim ele soube me provocar, entre minhas pernas eu já estava muito excitada fiquei toda molhada e ele me provocava muito mais percorrendo meu sexo. Klaus me beijava me excitando ainda mais me deixa mais úmida ele deseja me fazer o oral, só eu sei como tive que ser forte para não gemer alto demais. Naquele momento eu quis ser bem safadinha queria lhe dar prazer. Adorei ouvi-lo murmurar de prazer. Foi um oral bem gostoso. Mas não podia mais esperta. Queria que ele me penetrasse de novo. Ele veio, ficou em cima de mim e Klaus é forte, másculo, foi maravilhoso sentir ele me penetrar. Céus como foi gostoso. Seu ritmo é único perfeito me fez gozar como nunca, sim eu era sua, estava ali de corpo e alma e coração, todos meus sentidos estávamos em êxtase total, todo meu corpo estava em prazer, não bastava aquele vai e vem gostoso do sexo, minhas pernas se perdiam elas também participavam, minhas coxas freneticamente com as suas estavam em sincronia. Meu quadril agora dançava no seu ritmo. Eu também fiquei em cima, rebolei, delirei. Suas mãos participavam também elas me guiaram na intensidade que deveria seguir. Eu achava que não poderia gritar, talvez tenha gritado sem perceber cheguei ao orgasmo várias vezes, o sexo acabou de maneira perfeita que eu cai pra frente quase desmaiada, em puro êxtase.

― Não deveríamos fazer isso. – falei enquanto colocava minha roupa.

— Você está certa. – ele disse. ― Na próxima vamos para minha casa – ele deu um sorriso e me abraçou.

— Eu estou falando sério, sabe que ainda estou com o Stefan e não é certo o que fizemos com ele.

— Confesso que gostei do que acabamos de fazer, mas você está certa Stefan não merece isso. O que pretende fazer agora?

― Eu não sei ainda, não sei o que pensar. Preciso de um tempo e enquanto eu não resolver minha história com o Stefan eu e você não podemos ter nada.

― Como você quiser, mas não me culpe se eu tiver agarrar na minha sala. – ele me beija. ― Esse dia vai ficar marcado e toda vez que eu olhar para aquele sofá vou lembrar de você – ele fala baixinho no meu ouvido.

― Eu e mais quantas? – perguntei. ― Aposta que fala isso para todas que você já transou na sua sala.

― Pode até parecer estranho, mas você foi a única que eu transei no trabalho e aqui na minha sala. Confesso que muitas mulheres aqui na empresa já se insinuaram pra mim, mas nenhuma me chamou a atenção como você.

Peguei meu tablet sobre a mesa dele, dei alguns para trás e, antes que eu pudesse virar para sair da sala puder notar um pequeno, e bastante maroto sorriso se formar em seus lábios. Voltei para minha mesa deixando a porta se fechar sozinha atrás de mim. Eu estava em choque porém eu tinha gostado aquela loucura. Nunca vivido algo tão surreal assim, meu corpo parecia uma explosão de adrenalina. Eu estava me sentindo esgotada e não era por causa do trabalho.

Sentei e comecei a atualizar a agenda dele, revisando todos os seus compromissos. A vida de pessoal de Klaus não tinha nada de anormal ou escandaloso, contudo algumas informações chamaram a minha atenção como enviar flores para Aurora e comprar um presente para Hayley. Quem será essas mulheres? Será que Klaus tem alguma mulher em sua vida e não me contou? É certo que um homem na posição dele pode ter qualquer mulher que quiser num estalar de dedo inclusive a boba da secretária. Ele não é apenas rico. É rico, lindo, sexy e ah! Pai solteiro. Quando ele me olha pra mim então? Soltei um suspiro pesado. Klaus é algo pelo qual vale a pena lutar.

Outro compromisso chamou mais ainda a minha atenção estava marcado para daqui exatamente a dois dias, estava escrito jantar com Aurora apenas isso mas nada. Nossa! Realmente Klaus Mikaelson tem lista enorme de mulher na sua e agora estou incluída nessa lista. Não sei o que faço agora.

Uma anotação destacada de vermelho fez com que eu parasse e olhasse para ver se estava no mês certo, olhei para revisar se era realmente isso. E era. Voltei para a anotação. Reunião com Lucien, Kai e Tristan – Cancún. Serio uma reunião só com amigos em Cancún ou será uma daquelas desculpas que é uma reunião de trabalho onde ninguém fica sabendo e só vai mulher aposto que essa tal de Aurora estará presente bufei na mesma hora atualizando aquela informação no tablet agendando a reunião que seria daqui a uma semana e não é problema meu.

Meu celular vibra em cima da mesa, olho no visor e vejo uma mensagem de um número que não estava gravado na minha agenda.

Klaus: Que tal jantar comigo? Na minha casa. Eu preparo. Klaus.

Caroline: Que tal você preparar esse jantar para a Aurora?

Klaus: Não entendi o que Aurora tem a ver com isso?

Caroline: Olha a sua agenda ou será que esqueceu que tem um jantar marcado com ela.

Klaus: Eu não esqueci… Lembro muito bem disso, mas ainda não entendi o que ela tem a ver com o nosso jantar?

Caroline: Deixa de ser sínico. E ah! Também não se esqueça das flores dela e do presente da Hayley.

Klaus: Agora entendi.. Está com ciúmes?

Klaus: Responde Caroline.

Klaus: Caroline Forbes será que pode responder.

Ignorei suas mensagens.

Klaus: será que pode me responder uma simples mensagem.

Caroline: Não posso responder. Estou trabalhando. Ah! Pede para Aurora te responder, agora me deixa trabalhar.

Continuei atualizando a agenda dele, que estava repleta de informações como reuniões, visitas a algumas filiais, conselhos e mais reuniões internas e além de alguns lembretes sobre planilhas, contratos, balanços.

Cada compromisso era marcado com cores diferentes, alguns exigia a presença dele. Como por exemplo reunião com os franceses que ele não foi. Liguei o computador, estava tudo perfeitamente organizado aposto que foi Genevive que fez isso pois na época era secretária dele. Continha diversas pastas organizadas por ordem alfabética.

Abri pasta por pasta, nelas continha viagens organizadas de forma detalhada, com horário agendado, hotéis confirmados, meio de transportes utilizados, locais de reuniões e até possíveis momentos de lazer.

Mais uma vez, havia uma pasta com algumas informações sobre a viagem para a Cancún. Caramba! Eu teria que ir junto. Apenas eu e ele, pelo que entendi. Um jato particular nos apanharia em uma semana para esta viagem. Tive que empurrar as imagens que se projetaram em minha mente para fora. Não podia pensar em coisas deste tipo, não o Klaus. Caramba duas vezes! Não ficaríamos em hotel e sim numa casa particular. O que aquilo significava? Não havia nada que indicasse que os outros participantes deste encontro também se hospedariam na mesma casa. Só o Klaus e eu, quer dizer… Klaus e Genevive. Será que eles dois? Não. Eu quero pensar nisso. Quantas mulheres ele tem na vida dele? Aurora, Hayley, Genevive, quem mais para aumentar a lista. A informação que precisava para acalmar a fera estava numa das pastas. Iríamos no carro da empresa, destinado para a sua locomoção. Não era seu próprio carro. Eu precisava me adaptar rapidamente a rotina. Sairíamos às três da tarde, meia hora de antecedência. Achei pouco tempo. Imprevistos acontecem, com certeza o poderoso Klaus Mikaelson não ficaria muito satisfeito se chegasse atrasado, mas Genevive deveria saber o que estava fazendo quando agendou. De posse da informação fiquei sem saber o que fazer. O que seria mais correto: voltar à sala dele e comunicar que já tinha as informações ou ligar para

avisá-lo? Se eu entrar naquela sala não vai ser para comunicar nada e sim dizer umas poucos e boas para ele.

― Bom dia! – escutei uma voz grossa e dei um pulo da cadeira.

Virei e vi na frente um homem forte usado um terno preto e estava sério igual ao Klaus. Seus olhos em analisavam, mas nada que fosse o suficiente para me deixar sem graça.

― Sou Elijah Mikaelson, vice-presidente, você Caroline Forbes a nova secretária do meu irmão. Não tivemos oportunidade de se apresentar formalmente. – ele estendeu a mão. ― Me desculpe pela forma que a minha irmã Rebekah te tratou, não ligue muito para o que fala – seu sorriso era simpático diferente do de Klaus. ― Preciso falar com Niklaus. Ao julgar pelo atraso dele para reunião, imagino que não preciso ser anunciado.

O Senhor Elijah Mikaelson se aproximou um pouco mais me confidenciando as suas palavras.

― Mesmo assim acho melhor você anunciar. Niklaus não gosta que ninguém entre na sala dele sem ser anunciado, em breve você vai entender o porquê.

― Sim, claro. – peguei meu telefone.

― Ele já te assustou muito. – não tive tempo de responder.

― Agora resolveu falar comigo – disse Klaus do outro lado da linha. ― Fique sabendo que não gosto de ser ignorado e precisamos conversar sobre isso.

― Senhor Mikaelson, o… – parei sem saber o que dizer, queria poder respondê-lo na mesma hora mais ninguém poderia saber sobre nós dois. ― O senhor Mikaelson, está aqui.

Ouvi uma risada rouca e baixa do outro lado da linha, além da outra mais alta ainda do meu lado. Olhei para o senhor Elijah quando ele disse.

― Elijah.

― Senhor Elijah, Caroline. – Klaus, o todo poderoso Klaus Mikaelson, respondeu do outro lado da linha. ― E não precisa ficar irritadinha porque vou jantar com a Aurora e posso te explicar quem ela é. E também vai entender que com tantos Mikaelson trabalhando na mesma empresa, vai focar difícil tratar todos da mesma forma.

― Tudo bem. – eu me esforcei ao máximo para não mandar ele se calar. ― O senhor Elijah encontra-se aqui.
― Pode mandá-lo entrar – desliguei o telefone.

― Niklaus não é sempre assim as vezes é só por causa do trabalho. – dei um sorriso disfarçado.
― Pode me acompanhar senhor Elijah – caminhei até a porta da sala do Klaus. Depois me retirei para que eles pudessem conversar.

Voltei para minha mesa a tempo de ouvir uma gargalhada estrondosa que identifiquei ter vindo da sala dele. Não me atrevi a olhar para trás. Aproveitei e procurei pela pasta que indicava procedimentos para reuniões internas. Genevive deveria ser uma ótima secretária por deixar cada passo perfeitamente explicado. Como ele gosta do café dele, a que horas costuma chegar na empresa, a documentação que deveria ser destinada a cada participante, além da necessidade de uma mesinha contendo café, água e chá e sobre um elevador que ele tem na sala dele que de vez enquanto costuma usar quando quer sair do trabalho sem que ninguém perceba. Hum! Aposto que deve ser para encontrar essa tal de Aurora.

Fui até a copa para providenciar tudo, levando até a sala de reuniões, deixando-a como Genevive havia indicado. Como ainda estava com tempo, verifiquei os e-mails. De vários setores. Analisei um por um e, de acordo com o que tinha lido nas anotações delas, encaminhei os que eram pertinentes para o e-mail do Klaus.

Logo depois da saída do Senhor Elijah, não consegui evitar a minha curiosidade. Se o tal jantar era uma armação para um encontro amoroso entre ele e essa tal de Aurora, eu deveria saber pois não quero manter uma ilusão em um relacionamento que não existe. Meu rosto já estava vermelho de raiva antes mesmo de me imaginar fazendo a pergunta.

Klaus estava de pé, ao meu lado, sem que o tivesse percebido.

— Algum problema? – meu rosto da cor de um tomate me denunciava.

— Ah! Sim… – respondi furiosa. – Uma dúvida… Senhor Mikaelson – ele se endireitou ao meu lado curvando um pouco a cabeça demonstrando curiosidade. ― Os seus compromissos… – pigarreei para tornar minha voz mais firme. – Os que estão agendados. Devem continuar? – estreitou os olhos.

— Sim, Senhorita Forbes – ele ainda não tinha entendido aonde eu queria chegar.

― Existe um jantar marcado para daqui a dois dias.

Ele me deu um sorriso encantador. Precisei piscar várias vezes para continuar em um nível aceitável de raciocínio. “Meu Deus! Acabei transar com ele e agora estou aqui dando uma de namorada ciumenta querendo uma explicação”. Minha cabeça era puro caos.

― Está agendada para o senhor e Aurora… – Não tive coragem de continuar. Ele ainda sorria.

― É um jantar informal, normalmente vou sozinho mais se quiser ir não tem problema. Aurora vai gostar muito de te conhecer. – ele pensa um pouco. ― Isso claro se você estiver preparada para dar esse passo na nossa relação. Se não estiver não tem problema podemos marcar outro jantar na minha casa. Joana cozinha muito bem.

Fiquei com mais raiva ainda dele. Quem ele pensa que sou? Uma prostituta que adora uma orgia? Se pensa que sou dessas está muito enganado.

― Não muito obrigada. Pode ir com a sua Aurora – tenho certeza que meu rosto ficou mais vermelho com o que ele disse.

― Minha Aurora? – ele perguntou. ― Você não está pensando que ela… – escuto a voz do senhor Elijah chamando por ele no elevador. ― Essa conversa ainda não terminou Caroline.

Quarenta minutos depois que ele saiu o elevador abriu as portas, revelando uma jovem de cabelos loiros saindo com uma bolsa da Louis Vuitton e um óculos da Chilli Beans, uma bolsa dessas não preciso trabalhar durante um ano. Algo nela me parecia bastante familiar.

― Bom dia, meu pai estar? – perguntou ela olhando para o celular.
― Seu pai? – perguntei confusa.

― Desculpa você deve ser a nova secretária. Sou Hope Mikaelson filha de Klaus Mikaelson – quando ela olha pra mim fica surpresa e ao mesmo tempo sorriu. ― Eu já te vi aqui na empresa.

― Já sim – respondi. ― Foi no dia que eu fui fazer minha entrevista de trabalho com o seu pai, você tinha saído chorando da sala dele e disse que era uma candidata.

― Me desculpe por isso. – ela senta numa cadeira. ― Eu estava com raiva do meu pai nesse dia.

― Normal… ele gosta de fazer isso com as pessoas. Ouvi dizer que você que ser estilista? Uma carreira bonita mas tem que estudar e muito.

― Deveria falar isso pro meu pai que não quer deixar eu estudar moda em Paris – ela murmura.

― Porque não prova para ele que você é capaz? Eu não sei se é verdade mas escutei que sua tia vai abrir um atelier de moda, pede ela para te contratar como assistente dela.

Ela dar um sorriso.

― Se você não fosse secretária do meu pai, eu poderia jurar que você combinaram nas palavras.

― Porque?

― Porque ele falou a mesma coisa hoje pra mim, o que é estranho meu pai mudar de ideia de repente. Bem que você poderia namorar com o meu pai. – ela sorrir. ― Acho que a última namorada que meu pai teve foi a minha mãe, se bem que transa de um dia só não pode ser considerado namoro.

― Eu já tenho namorado. – respondi a ela. ― Como se chama a sua mãe?

― Que pena eu já ia dar uma de cúpido. Minha mãe se chama Hayley. Minha mãe casou com o Jackson mas apaixonada por outro.

― Sei pai?

― Quem dera! – ela suspirou. ― Esses dois não consegue ficar no mesmo lugar sem discutir. Minha mãe é apaixonada pelo tio Elijah. – faço uma cara de espanto. ― Todo mundo faz essa cara, até eu mesma. E ainda vou juntar esses dois, quem sabe também não faço isso com você e meu pai.

― Posso te fazer uma pergunta?

― Claro?

― Quem é Aurora?

― É uma… – Klaus chega e interrompe nossa conversa. ― Foi um prazer conversar com você Caroline.

Eles entram na sala dele.

Meu celular vibra e vejo outra mensagem do Klaus.

Klaus: Cancele todos os meus compromissos para essa tarde. Você vai almoçar comigo. Isso não é um pedido e sim uma ordem.

O que eu poderia esperar daquela mensagem, eu estou totalmente fascinada por ele? Como Klaus Mikaelson conseguia mexer tanto comigo? Onde estavam os meus pensamentos coerentes e corretos? Por que meu anjo da guarda não aparecia naquele momento para me impedir de pensar tantas coisas proibidas relacionadas a esse homem sedutor? Eu estava perdida. Tinha total consciência disso, mas a pior parte era que nem cogitava a ideia de ser encontrada. Apenas nadava conforme a maré.


Notas Finais


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Bjks


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