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História Proposta de Casamento - Prólogo


Escrita por: Potema

Notas do Autor


potema

Capítulo 1 - Prólogo


Prólogo

Há histórias criadas para mostrar o lado bom do ser humano. E existe também as que são criadas para mostrarem seus lados falhos e podres. Essa não é uma que se espera demonstrar vividamente a bondade do coração de um homem para com uma mulher. Tampouco sobre a paixão dela por ele. Assim como não é sobre um casamento feliz, regado por filhos e festas em família. Não. Longe disso, os dois possuem seus próprios interesses. O que os une? Uma proposta, é claro. Uma proposta que envolve apenas seus interesses pessoais.

Sasuke Uchiha. Vinte e nove anos, rico, gosta de carros esportivos e festinhas privadas em sua cobertura. Sua vida sempre foi assim, e ele não parece se importar com nada. Charmoso, sedutor e desejado por todas. Mas, o que um rapaz em sua idade faz com uma conta milionária, quando sua família não passa de desconhecidos e soberbos? O crime. Muitos podem julgar esse caminho, mas há aqueles que aproveitam dessa chance. E Sasuke sabe como aproveitar.

Roubar de mulheres que caem em seu charme é seu passatempo preferido. Dormir ao lado delas, jantar com a família e ganhar alguns milhões na conta. 

A moça de cabelos loiros não sabia disso quando o beijou pela primeira vez. Ela também não sonhava com esse seu lado terrível ao que deixou o vestido escorregar pelo corpo nu quando se entregou a ele. Oh, a pobre moça não podia imaginar que ao gemer alto para ele, seria feita em seguida de sua vítima. Ele não liga para o que faz. Apenas as seduz, ganha espaço em suas mentes e se livra do corpo. Simples, fácil e ganancioso.

O celular tocou, vibrando no bolso de seu casaco. Retirou as luvas de couro que calçavam suas palmas e colheu o aparelho. A ligação vinha dele. O homem a quem jurara fidelidade e de quem recebia as indicações sobre suas vítimas. Atendeu no terceiro toque.

— Sim? — ele perguntou, atendendo e caminhando até o quarto com a moça sem vida.

— Parece que terminou por ai — o seu chefe disse, podia vê-lo sorrir —, não esqueça de apagar seu rastro.

— Não sou mais um iniciante, Kakashi — e o homem do outro lado da linha riu. — Imagino que tenha encontrado um álibi mais decente.

— Fique tranquilo, apenas estava no cassino depois que brigou com a namoradinha. Ótima maneira de se recompôr, hã?

Tsc. Foi o único som que emitiu através de seus lábios. Não lhe caía bem o tipo de homem que se deixa entristecer por sentimentos. Sequer sabia dizer se possuía tal atributo em si. 

E, ao ver a mulher loira na cama, com os olhos de um azul profundo fitando o nada, recordou-se do porque de não possuir sentimentos. A pobrezinha o tinha dito que amava, sonhava com o possível casamento. Sasuke deleitava-se com essas ilusões, apenas porque já conhecia o fim dela. Acariciou os cabelos dourados do corpo sem vida.

— Devia ter ignorado as insinuações — sussurrou a ela —, mas não pôde conter-se, não é? 

Abandonou-a ali, na cama, sem vida e na meia-luz do quarto.

Descendo pelas escadas de mármore, encontrou a mãe da mulher caída no último degrau. Ao lado, viu um dos homens em armas coletar todas as cápsulas e munição. Limpando a cena do crime. A mulher o tinha sido adorável, dizendo que era ele o genro sonhado. Mas a maldita não sonhava que o Uchiha é apenas um bandido de sangue frio. Mesmo assim ele sorrira e concordara com as palavras dela.

Na sala, o pai da moça jazia ao chão, se agarrando ao tapete inutilmente ao fim. O riso veio aos seus lábios, recordando-se das confissões que o velho fizera, oferecendo dinheiro. Ele tinha o dito sobre sua outra mulher, uma das vadias do lado oeste da cidade. Uma qualquer, disposta a se deixar levar pelo dinheiro. Pobre homem, tão iludido quanto esposa e filha.

A operação estava acabada, afinal.

Rompendo a porta para o jardim, encontrou Kakashi junto de um de seus comparsas. De joelhos, o velho decrépito e corajoso jardineiro suplicava em meio às lágrimas por suas vida miserável. Sasuke sorriu de canto. As pessoas realmente se agarram a tudo em seus momentos finais, não é?, pensou e se aproximou.

— Qual a história dele? — o Uchiha perguntou. Puxou o rosto do homem para cima e o fitou.

— O jardineiro estava insatisfeito com o patrão dando em cima de sua amada filha — Hatake disse, sorrindo —, e, não aguentando mais os abusos do homem, resolveu pôr fim a tudo. Mas ele não vai estar aqui para dizer isso, vai?

— Poderia muito bem escrever novelas, Kakashi.

— Vou pensar a respeito quando me aposentar — e ele fez sinal com a mão, ordenando para que os outros enfiassem o homem no porta-malas do carro. — Sei que ainda é recente e irá querer ficar de luto, mas há sempre algo de novo.

chefe estendeu-o o celular, com a foto de uma jovem segurando a mão de uma criança. Os cabelos ligeiramente róseos o chamava atenção, mas o sorriso dela o deixava intrigado.

— Qual o plano?

— Ela não possui nada de especial — Kakashi disse —, não é rica. O plano aqui é outro. Sakura Haruno, trabalha como secretária de um banqueiro muito importante de Tóquio.O homem a tem como filha. Se aproxime dela, consiga a senha do cofre do banco e poderá se aposentar antes dos trinta. O que acha?

A pequena Sakura o tinha atraído, de certa forma, com seu doce sorriso.

— Que seja — respondeu, ainda fitando a foto.

Do outro lado da cidade, Sakura Haruno colocava seu irmão mais novo para dormir, sem saber que naquela noite um desconhecido iria sonhar com ela.

 


Notas Finais


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