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História Lethal - Justin Bieber?


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


E pensar que eu pensei em postar essa fic há sete anos atrás e hoje depois de anos resolvo começar a posta-la. Sempre fui apaixonada por escrever e agora mais velha e madura posso amadurecer mais tudo que escrevo e espero que gostem dessa nova perspectiva em relação ao mundo da imaginação!

Capítulo 1 - Justin Bieber?


Fanfic / Fanfiction Lethal - Justin Bieber?

O barulho insistente do meu celular tocando me faz despertar de um sono profundo. Relutante acendo a luz do pequeno abajur ao lado da cama e arrasto minha mão até o aparelho que denunciava uma ligação do meu chefe. Que diabos poderia ser tão importante ao ponto de me ligar às três horas da manhã? Balanço a cabeça demonstrando minha indignação e percebo que meus olhos ainda estão pesados e sonolentos. Sento-me escorando na cabeceira enquanto atendo a ligação.

- Alo?

- Srta. Walters me perdoe estar te ligando de madrugada, mas é que o assunto é realmente muito sério, estamos precisando de você e não poderíamos esperar amanhecer o dia.

- O que aconteceu? – pergunto soltando um suspiro – Sequestraram o presidente?

- Não, na verdade é pior que isso... Você por acaso conhece Riley Askel certo?

- Quem não conhece? – solto uma risada – Ela está na capa de todas revistas e jornais junto aquele seu namoradinho famoso. – Reviro os olhos – O que aconteceu com os pombinhos?

- Não sei se soube, mas hoje teve a premiação do Oscar em Los Angeles e como de costume Riley concorreu em várias categorias, após receber um dos prêmios ela foi brutalmente assassinada ao vivo na televisão.

- O QUE? – não consigo acreditar no que escutei – Como? Quem fez isso?

- Essa é a pergunta que não quer calar, preciso que você descubra! Ela levou um tiro no peito na frente de todos e o mais incrível é o que aconteceu depois. – Ele faz uma pausa – O mesmo cara que a matou se suicidou logo em seguida.

- Quem é ele? – pergunto, chocada.

- Um homem de 42 anos, viúvo, sem filhos, morava no Texas e pelo que descobrimos ele saiu de Houston há três dias e voou até Los Angeles onde estava hospedado em um hotel. Sabemos que ele não teve nenhum contato com pessoas durante esses dias é claro a não ser que tenha sido por telefone.

- Não pegaram o celular dele? – quero saber, estou bastante interessada na história.

- Acabaram de fazer perícia em seu quarto e não encontraram nada. O que é mais intrigante nisso tudo é o que o bilhete que havia em seu bolso esquerdo dizia: “Finalmente me livrei de você, espero que seja muito feliz no inferno Riley!”

- Que? Mas...

- Lowanna, tudo indica que ele é um suicida e que assassinou Riley a mando de alguém, pelo bilhete está mais do que claro que era alguém próximo a ela. O que eu preciso de você é que assuma esse caso e me ajude a decifrar esse enigma. Você é minha melhor agente e eu jamais poderia dar essa responsabilidade para outra pessoa. O mundo precisa de respostas e você pode dar isso a eles porque você é boa no que faz.

- Obrigada Sr. Harper, mas isso pode demorar semanas e até meses, você sabe que eu teria que me mudar para Los Angeles não é?

- Eu sei. – Ele concorda – E sei que parece loucura te pedir isso, mas eu realmente preciso que seja você. Será algo temporário, você é muito esperta e juntará as peças desse quebra cabeça mais rápido do que qualquer um do FBI!

- Eu nunca peguei um caso de tamanha proporção. Você sabe que as pessoas vão enlouquecer a cada dia, não é? Riley era muito famosa.

- Confio em você. Vamos te dar todo o apoio, terá uma equipe a sua disposição. Além do mais ficará em um apartamento de luxo em Malibu com tudo pago, segurança ao seu lado vinte e quatro horas por dia. Sei que não é tão simples pra você sair de Chicago assim até porque o clima na California é completamente diferente, mas tenha certeza de que será muito valorizada por nós se aceitar o meu pedido.

- Alguma vez te neguei alguma coisa Sr. Harper? – posso ouvir sua risada do outro lado da linha – É claro que irei assumir o caso. Vocês já têm suspeitos em mente?

- Que bom saber disso Lowanna. Nós temos alguns na mira, mas os principais são seu namorado, seu ex colega de cena e sua melhor amiga.

- Meu Deus! – digo horrorizada – Isso está parecendo cada vez mais um filme de terror.

- Você irá interroga-los depois de amanhã pois temos que respeitar o luto de vinte e quatro horas. Eu vou te mandar no e-mail suas passagens e todas as informações que já temos do processo. O vídeo é chocante. Seria ótimo se você quisesse começar a pesquisar sobre a vida dela, sobre o que falam na internet e tudo mais...

- Ótimo. – Falo bocejando. – Vou arrumar minha mala e começar a trabalhar nisso.

- Excelente, entro em contato com você novamente amanhã cedo. Você tem preferência de horário para seu voo?

- Vou ter que resolver algumas coisas então se puder colocar o mais tarde possível seria ótimo.

- Sem problemas. – Ele sussurra. – Até amanhã.

- Até. – Respondo e então ele desliga.

Me levanto e pego meu computador para abrir o e-mail. Levo a mão até a boca quando assisto o vídeo de Riley levando o tiro e caindo no chão no meio do palco. Também assisto ao vídeo onde o homem se suicida logo após cometer o crime. Sabia que aquele caso seria particularmente muito difícil, mas sempre gostei de ser desafiada então seria um grande passo na minha carreira. Só se fala disso em todos os sites e redes sociais do mundo, na televisão também. Ela era realmente muito querida por todos. Me sinto mal conforme vou lendo tudo a respeito dela.  Tinha apenas vinte anos e uma vida toda pela frente. O que quer que ela tenha feito para a pessoa que comandou seu assassinato, devia ter sido muito sério. Nunca vi tanta crueldade assim antes, tinha que ter muita frieza para ser capaz de algo tão doentio assim.

Me surpreendo ao perceber que havia dezenas de mensagens de minha irmã, Aurora. Ela estava desesperada porque minha sobrinha Tessalya de apenas dezesseis anos estava aos prantos após saber da morte de Riley. Como eu tinha me esquecido? Seu quarto sempre foi repleto de posters dessa garota e seu namorado. Diversas vezes Aurora tinha a levado a shows dele sempre que se apresentava em Chicago. Não é fácil perder um ídolo, ainda mais dessa forma. Fico mal de saber que ela está sofrendo e me pergunto mais uma vez porque alguém faria uma coisa dessas. Mesmo sabendo que está tarde retorno as mensagens com uma ligação. Me admiro quando minha irmã atende no primeiro toque.

- Como ela está? – pergunto franzindo a sobrancelha.

- Mal. – ela responde, suspirando – Está assistindo as notícias da TV, estão fazendo uma super cobertura do caso e ela não para de chorar. Eu não sei o que vai ser dessa menina agora.

- Ai caramba! – abaixo a cabeça – Fui recrutada para assumir o caso, vou ter que ir pra Los Angeles amanhã mesmo. Estou tão chocada com tudo isso, e vou ter que me mudar...

- Você quer minha ajuda para arrumar as coisas? Eu posso ir para aí agora mesmo.

- Sinceramente sua ajuda seria mais do que bem vinda porém a Tessy está muito abalada agora então não acho que seja um bom momento para deixa-la sozinha.

- Ela vai ter que superar Low, além do mais eu posso leva-la comigo para nos ajudar, bom que ela se distrai um pouco, não é?

- Bom, se ela concordar tudo bem.

- Certo. – ela sussurra – Daqui uns trinta minutos chego ai.

- Obrigada. – Murmuro e logo desligo.

Pego minhas malas no closet e dou um longo suspiro pois não sei nem por onde começar. Decido então esperar as meninas chegarem para começar arrumar as malas. Volto para o computador e continuo lendo sobre as notícias da morte de Riley. Conforme vejo as fotos dela ao lado de seu namorado, mas fico chocada em saber que ele é considerado um suspeito. Eles pareciam tão apaixonados nas fotos. O mesmo acontece em relação a sua melhor amiga, pois seu Instagram é recheado de fotos ao lado da amiga e elas sempre aparecem felizes. Apesar de tudo como uma boa agente do FBI que sou, sabia muito bem que nem tudo é o que parece sempre. Quem menos imaginamos pode nos surpreender.

Já tinha se passado mais de uma hora quando o interfone tocou e eu autorizei a entrada da minha irmã. Minha sobrinha estava com a cara inchada de tanto chorar. Ela ficou pelo menos cinco minutos envolvida em um super abraço apertado. Me peguei pensando como a morte dessa garota ia afetar os adolescentes, como ela influenciava diretamente na vida deles.

- O que você sabe sobre eles? – pergunto a Tessy, ela estava me ajudando a arrumar as malas enquanto minha irmã empacotava outras caixas. – Quer dizer, eu não sei nada além do que sempre ouvi nos sites de fofoca.

- Eles são incríveis tia. – Ela está soluçando devido ao choro – Eu não entendo como aquele homem teve coragem de fazer isso com ela! Estão dizendo que ele era um fã maníaco dela e que ele a matou porque ela não deu atenção para ele antes da premiação.

- Da onde as pessoas tiraram isso? – quero saber afinal não fazia sentido algum.

- Você sabe que vai aparecer várias teorias para essa morte não é tia?

- Definitivamente, mas não acho que essa seja uma delas. – Começo a procurar pelos meus sacos de ar para facilitar que as roupas coubessem na mala. – Vamos ver né?

Eu não poderia dizer a ela que Justin era um suspeito. Ela parecia gostar muito dele e isso seria decepcionante demais para uma garota que acabou de perder seu ídolo.

- Você vai interrogar as pessoas? – ela perguntou – Sei que não gosta de falar sobre o seu trabalho, mas esse caso específico é muito importante para mim, quer dizer, imagino que Justin deve estar arrasado!

- Sim. – Suspiro assim que encontro os sacos – Vou interroga-lo também, inclusive.

- Seja boazinha. – Ela pede e eu aceno com a cabeça já sabendo que boazinha era algo que eu não sabia ser quando estava trabalhando.

- E o Brandon? – ouço minha irmã perguntar quando ela aparece no quarto – O que vai falar para o seu namorado?

- Primeiramente ele não é meu namorado – bufei – E segundo, o que eu poderia falar? Ele vai ter que superar, não temos nada sério.

- Coitado. – Ela me olha incrédula – Ele é tão legal.

- Ele é legal, mas eu o conheço há pouco mais de um mês, quer o que? Que eu me case com ele?

- Aí está bem. – Ela dá de ombros – Não está mais aqui quem falou.

- Não, tudo bem. É que as vezes você consegue ser bem intrometida sabe?

- Eu me intrometo mesmo até porque você é minha irmã, está com vinte e sete anos e só pensa em trabalhar e trabalhar. Fico me perguntando se não pensa em ter uma família sabe? É o que a mamãe espera de você...

- Vamos parar por ai! – resmungo – Eu vou me casar quando achar que é o momento certo, não preciso de homem nenhum para nada. Tudo que eu tenho conquistei com meu próprio esforço. Não se preocupe, eu amo nossa família, mas quem decide o futuro da minha vida sou eu!

- Para com isso vocês duas! – Tessy entra no meio, tentando apaziguar – Vocês não cansam nunca?

- Ela que começou! – repetimos juntas.

Passei o restante da noite ignorando totalmente Aurora. Ela sempre foi assim, sempre quis se meter na minha vida. Sempre fomos muito diferentes uma da outra. Ela conheceu seu marido com apenas quatorze anos, com menos de seis meses de namoro engravidou de Tessalya. Na época meu pai ficou devastado, ela teve que sair da escola para poder se casar e começar sua família. Aquilo foi uma bomba! Graças a Deus depois que ela teve a Tessy conseguiu terminar o ensino médio, mas foi só isso. E ela sempre quis que eu arrumasse um namorado e me casasse como ela, mas eu diferente dela, tinha outros planos para minha vida. Com dezesseis anos havia me formado no ensino médio e então entrei para a faculdade de direito. No último ano consegui um estágio em um dos melhores escritórios de advocacia de Chicago e foi lá que se abriram todas as portas da minha carreira. Em apenas dois anos trabalhando para eles fui recrutada para trabalhar no FBI, para as pessoas que não são tão próximas a mim eu sou apenas uma advogada renomada. Já tem quatro anos que trabalho para eles e ao longo desse tempo consegui resolver os casos policiais mais difíceis e complicados.

Brandon era meu colega de trabalho, desde que entrei para o FBI ele foi muito legal comigo, me ajudou muito começo até eu pegar o jeito pela coisa. Sempre fomos muito amigos, mas sentia que existia uma segunda intenção da parte dele, mas como eu queria focar na minha carreira sempre ignorei isso. Até que há um pouco mais de um mês tivemos uma confraternização do último caso que solucionamos e eu fiquei bêbada demais para dirigir, ele me ofereceu carona e eu aceitei. Acabou rolando e depois disso ficamos mais algumas vezes. Eu nem sei dizer se sinto algo por ele, acho que fiquei sozinha por tanto tempo que apenas aprecio muito sua companhia. Semana passada depois de muita insistência eu e ele fomos almoçar na casa de Aurora e depois disso não tenho mais tido paz. Ela insiste que eu devo ficar sério com Brandon, mas eu duvidava muito que isso pudesse acontecer.

 

O dia amanheceu e elas adormeceram na minha cama. Eu infelizmente não poderia me dar ao luxo de fazer o mesmo, mas pelo menos todas as malas estavam arrumadas e as caixas que seriam enviadas pelo correio. Resolvi todas as pendencias que precisava até o horário do almoço. Quando estava no caminho de volta para casa passei em um restaurante e comprei almoço para comer em casa com as meninas. Enquanto esperava que ficasse pronto aproveitei para ligar para o Brandon, querendo ou não acho que ele merecia que conversássemos sobre isso. Como eu imaginava, ele já sabia que eu iria para California. Ele me disse que estava feliz por mim, que seria um grande avanço na minha carreira e que eu poderia conter com ele caso precisasse. Foi uma conversa bem estranha, mas em momento algum combinamos que iriamos esperar um ao outro ou algo assim.

- Graças a Deus. – Tessy correu para pegar as sacolas na minha mão quando cheguei – Eu estou morrendo de fome tia, você não tem noção! – ela colocou a comida em cima da mesa, que já estava com os talheres postos.

- Desculpe a demora, sabe como é, mil coisas para resolver em muito pouco tempo.

- Relaxa. – Ela sorriu. – Infelizmente não foi um pesado, não é? – estava mastigando rápido – Eu ainda tinha uma leve esperança que fosse...

- Sobre isso... só se fala na morte da Riley em todos os cantos.

- É claro que sim. – Ela diz balançando a cabeça – Ela era um ícone para a juventude mundialmente.

- É o que parece. – Afirmo, me sentando para comer – Cadê sua mãe?

- Estou aqui. – Ela responde a minha pergunta aparecendo na sala. – Estava arrumando umas coisas que faltavam.

- Ah, obrigada.

- Quando é seu voo?

- Tenho que estar no aeroporto daqui há três horas.

Depois do almoço tomei um longo banho e me troquei. Estava tudo pronto e na hora de ir para o aeroporto. Aurora e Tessy me ajudaram a descer as malas. Elas iam me levar já que meu carro ia ficar. Confesso que foi bem difícil me despedir, sou muito próxima da minha sobrinha e não teve uma semana nos últimos anos em que eu não a tenha visto. E além do mais eu estava indo para longe e não sabia nem quando iria vê-la novamente.

- Me mantenha informada sobre o caso tia, por favor. – Ela me abraçou forte, estava chorando. – Eu te amo muito e vou sentir sua falta.

- Eu também meu amor. – Concordei tentando não chorar também já que sempre tentei parecer forte para todo mundo ao meu redor.

E depois de três horas de voo que pareceram eternas finalmente o avião aterrizou em Los Angeles. Estava muito quente como eu presumia, completamente diferente de Chicago que era sempre gélida nos seus negativos. Pendurei o casaco no carrinho que tinha alugado para colocar as cinco malas que me acompanhavam. Eu literalmente iria ter que sair para comprar roupas logo, logo. Ao chegar ao local combinado encontrei o motorista que me aguardava para me levar até o apartamento onde eu iria morar pelos próximos sei lá quantos meses. Tenho que confessar que fiquei chocada quando cheguei lá. Primeiramente porque ficava em um condomínio muito luxuoso em Malibu, segundo porque o prédio tinha quase cinquenta andares e o meu chefe tinha alugado nada mais nada menos que a cobertura para mim. INTEIRINHA SÓ PARA MIM. Não consigo nem explicar em detalhes o quanto o lugar era lindo e enorme. O meu quarto era bizarro de lindo, cada detalhe projetado para ser nada mais nada menos do que PERFEITO. Me joguei na cama king size agradecendo a Deus pela oportunidade de estar em um lugar assim. Meu apartamento em Chicago também era de luxo, mas nem se comparava a esse.

- Srta. Walters essa é a chave do seu carro. – Ele colocou na minha mão assim que eu me sentei na cama, meus olhos brilharam enquanto encarava o símbolo da BMW – Se precisar de qualquer coisa é só entrar em contato conosco! O Sr. Harper pediu para que eu lhe avisasse que precisa estar no escritório amanhã as nove.

- Sim, claro. – falei, ainda em choque – Eu agradeço muito por tudo. Já até recebi o endereço e tudo mais.

- Ótimo então, ah, e caso queira pedir alguma coisa para comer o restaurante do condomínio e serviço de quarto estará disponível para a Srta. vinte e quatro horas por dia.

- Excelente. Mais uma vez, muito obrigada. – Cumprimento-o com um aperto de mão e ele vai embora logo em seguida.

Ah, eu estava tão feliz! Liguei para Tessy para contar tudo a ela de como o lugar era lindo, pela chamada de vídeo ela vibrou junto comigo. Por mais que eu fosse uma pessoa completamente fechada e tentasse o mínimo demonstrar meus sentimentos, com ela, eu sempre podia ser eu mesma sem medo. Depois de muito tempo conversando desliguei a chamada, peguei meu computador e fui para a varanda. Tinha uma visão espetacular da praia, era tão lindo que doía os olhos de ver. Uma piscina também existia ali e eu logo me sentei em uma poltrona de praia embaixo de um quiosque muito fofo que me tampava completamente do sol.

Dei uma checada total em todas as informações sobre o caso que o FBI já tinha e isso demorou horas e horas. Fiz uma checagem total de quem eram as pessoas mais próximas a ela e uma lista das pessoas que eu queria interrogar primeiro amanhã cedo. Por mais que eu até então duvidasse muito que Justin fosse capaz de matar sua própria namorada ele era o número um na minha lista tendo em vista que ele naquele momento era a pessoa mais próxima a Riley. A informação que eu tinha era que eles não moravam juntos, mas namoravam há dois anos tendo terminado diversas vezes durante esse tempo. Algo que me chamou a atenção é que durante um desses términos Riley chegou até mesmo a ter um caso com um garoto chamado Peter Holden, com quem contracenava um par romântico em um filme. Eles ficaram juntos por cerca de dois meses, mas nunca assumiram publicamente. Achei mais do que essencial que Peter também fosse interrogado. Em relação a sua melhor amiga, não consegui identificar nenhum desentendimento entre as duas. Donna Miller era namorada de Louis Thompson que é ninguém mais do que o empresário de Riley. Que confusão hein? Parece que eles se conheceram depois que Louis começou a administrar a carreira de Riley. Ele e Scooter Braun, empresário de Justin, aparentemente não se dão muito bem. Decidi então incluir todas essas pessoas na lista de interrogatório, seria uma longa semana e cada depoimento seria crucial para acharmos o culpado. Ou os culpados não é mesmo? Tudo é possível!

Depois de pedir um jantar delicioso apenas tomei um longo banho e me deitei. Estava exausta e com muito sono acumulado da noite passada.  Não foi difícil cair no sono depois de um dia tão cheio.

- Merda! Merda! – resmunguei ao acordar, não tinha escutado o despertador e agora faltavam apenas quarenta minutos para eu estar no escritório.

Tomei um banho correndo e fiz uma maquiagem super simples. Vesti uma meia calça preta e uma saia que batia na metade das minhas coxas, por cima vesti uma camisa branca que realçava levemente os meus seios e o meu blazer preto por cima. Meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, mas deixei alguns fios soltos na frente como costumava fazer. Calcei meu scarpin e peguei minha pasta em cima do sofá. Não sabia se estava esquecendo algo, mas não tinha tempo para pensar em nada.

Meu carro era inacreditável de lindo, era branco e muito espaçoso. Joguei a pasta no banco de passageiro e logo e sai da garagem. O dia estava lindo, o sol estava tão forte e tão lindo. Se tem uma coisa que sentimos falta em Chicago definitivamente era o sol e eles tinham de sobra por aqui. Infelizmente o trânsito naquela segunda feira não estava ajudando muito por isso tive a brilhante ideia de cortar caminho seguindo outra rota que me ofereceram no GPS. Aproveitei que agora tinham bem menos carros e me permiti pisar um pouco mais fundo no acelerador. Eu tinha apenas mais cinco minutos para chegar ao meu destino. Só que infelizmente aparentemente eu não era a única pessoa que precisava chegar a algum lugar agora. O sinal tinha acabado de abrir quando acelerei com mais força que o normal. Só não contava que um filho da puta iria avançar o sinal vermelho e bater em cheio na lateral do meu carro fazendo ele girar algumas vezes.

- PUTA QUE PARIU! – gritei nervosa assim que o carro parou, graças a Deus eu não tinha machucado, mas os nervos estavam a flor da pele – QUE INFERNO! – desci do carro deixando a porta aberta e fui até o outro lado para ver o tamanho do estrago. – Eu não to acreditando... – o farol e metade da porta do passageiro estavam destruídos.

- Você está bem? – escutei uma voz rouca perguntar.

- VOCÊ ACHA MESMO QUE ESTOU BEM? – grito para o dono da Ferrari branca que tinha o capô destroçado.

Mas meus olhos ficam atônitos e em choque quando encontro os dele por isso me calo. Ou eu estava muito louca ou aquele cara ali na minha frente era Justin Bieber?


Notas Finais


Na época que decidi criar essa história eu fiz um tumblr onde postei o trailer e os personagens da FIC, se quiserem ir lá dar uma conferida!
https://lethalfanfic.tumblr.com/
Beijos e até a próxima!


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