-Dean-
-Então, Sammy, qual o motivo de irmos mexer na ferida da garota de novo? -Eu pergunto com o meu sarcasmo natural, ele revira os olhos.
-Dean, eu pressenti, ela vai fazer alguma coisa. Precisamos saber direito o que aconteceu aquele dia, e impedi-la de fazer alguma burrada. -Ele disse, eu assenti e voltei a prestar atenção na estrada.
Chegamos em Roosevelt, já estamos na clínica onde a garota vive. É uma bela clínica por sinal. Andamos até a recepção.
-Eh, olá, senhora, meu nome é Michael Rutherford, e esse é meu irmão, Johnny. Somos primos de Isabella Rutherford, queríamos visitá-la. -Eu digo, tentando parecer convincente.
-Isabella Rutherford? Ela está aqui a mais de 8 anos, e a única visita que recebe, é de sua amiga. -A recepcionista disse surpresa no começo, e meio desconfiada no final.
-Então, nós soubemos o que houve ano passado. Estávamos fora do país. E ninguém ligou pra nos avisar. Queremos muito vê-lá, senhora, é possível? -Sam diz, apoiando seus cotovelos sobre o balcão e olhando atentamente pra recepcionista,eu olhei pra ela também esperando uma resposta.
-Podem ir, o quarto dela é no segundo andar. Agradecemos a senhora, e fomos até Isabella.
Chegamos no segundo andar, mas era cheio de quartos. Sam viu um homem, provavelmente o segurança, e foi perguntar qual era o quarto dela.
-Quarto 25. Ele diz indo até lá, eu o sigo. Batemos na porta, 3 vezes, até que alguém finalmente atendeu. Creio que seja Isabella. Ela é bonita, na verdade linda, é muito. É também gostosa. Mas manti o foco. Ela parecia bem, e não uma mulher depressiva.
-Isabella-
Eu estava deitada na cama, quando ouço toques na porta, eu demoro um pouco pra ir atender. Me deparo com 2 homens, lindos, parados lá. Nunca os vi na vida.
-Pois não? Eu pergunto
-Isabella Rutherford? O mais alto
pergunta.
-Sou eu... Quem são vocês?
-Ah, é claro, Meu nome é Sam, e esse é meu irmão Dean, ele aponta pro homem de olhos verdes, que dá um leve sorriso e um aceno pra mim.
-Podemos entrar? -Dean pergunta
Eu dou uma analisada no meu quarto, e dou espaço pra eles entrarem. Eles entram e rapidamente Dean, me pergunta sobre o dia que eu encontrei meus pais mortos. Eu gelei, quem são eles? O que queriam comigo? Perguntar sobre meus pais? Agora? 9 anos depois. Sendo que ainda tenho depressão, e pesadelos com aquele dia.
-Eu já disse tudo pra polícia.
-Sabemos que não disse. -Sam diz.
-Isa, pode confiar em nós, queremos te ajudar. -Ele continua.
-Quem são vocês afinal? -Eu pergunto segurando as lágrimas
-Sabemos que você viu algo aquele dia, podemos te ajudar, pode confiar, vamos tirar você daqui. -Dean diz, eu penso um pouco, mas acabo contando a história pra eles. Contei tudo, até da pessoa de olhos
vermelhos. Eles pareciam surpresos quando contei. Eles foram embora, mas prometeram voltar amanhã.
********
Eu estava mexendo no notebook, quando ouço um barulho vindo da janela. Fui ver o que era. Não tinha nada. Me virei pra voltar, e o vi, na minha frente. Aquilo de olhos vermelhos. Eu comecei a gritar, a correr de um lado pro outro. Aquilo estava tentando me matar, eu estava cheia de sangue, caída no chão. Quando vejo Sam e Dean, entrarem pela porta de atirar naquela coisa, que some do nada. Eles vem até mim, e me ajudam. Eles me levaram até o hospital. Quando eu já estava melhor, fisicamente, perguntei algo pra eles.
-Como vocês estavam lá? No momento certo? -Eu digo com a cabeça abaixada.
-Sam insistiu para virmos, foi coincidência... E sorte. -Dean disse.
-Isa, pode nos dar licença um minuto? -Sam disse, eu assenti, e eles saíram.
Quando voltaram, olharam-se, e depois olharam pra mim.
-Você vem com a gente. -Dean diz, e eu olho supresa e confusa.
-O que?!
-Dean-
Sam me chama pra conversar, já não to gostando.
-Ela precisa vir com a gente. -Ele diz e eu o olho
-Como é? Tá louco? Não. Eu digo com a testa franzida.
-Dean, se deixarmos ela aqui, aquela coisa volta, e vai matá-la, não podemos deixar isso acontecer. Ele estava certo. Depois de um tempo ele consegue me convencer, odeio isso.
Fomos em direção a garota, nos olhamos, e depois olhamos pra ela.
-Você vem com a gente. -Eu digo.
-O que?!
Continua...
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