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História Provavelmente - Caso 2 - Organização Queen


Escrita por: EmCrise0com

Capítulo 2 - Caso 2 - Organização Queen


Karl Pov’s

Antes de descer da moto estacionada na garagem do prédio da Organização Queen, dou uma última olhada naquele lugar antes de subir. Desço e vou para o elevador, apertando o botão do oitavo andar. Quando pisei o pé fora daquele elevador, Margareth já veio em minha direção.

— Senhor Martinez, o chefe exige a presença dos 4 membros da equipe classe A na sala de reunião. Aqui está o uniforme. — Disse me entregando uma sacola branca, minha papelada e um cartão que continha a senha para poder entrar na sala de reunião. Olho dentro da sacola torcendo para ser apenas o uniforme de quem fica no plantão cuidando da secretaria, mas não, era o uniforme preto detalhado em prata. Isso significa missão. Sacoooo! O que vamos fazer dessa vez? Resgatar o gato de uma velha que ficou preso na árvore? Agradeço e ando até a porta de metal com uma placa escrito em ouro “Sala de Reunião”.

— Aish... espero que seja importante. — Murmuro entrando na sala e me deparando com o chefe sentado na ponta da mesa, escrevendo alguma coisa em algum papel. Não estava só ele. Estava também 3 outros membros (contando comigo)... mas cadê a S/N? Já são 23:12, e para o chefe mandar reunir toda a equipe deveria ser algo bem importante, pois até ali só havíamos resolvido casos nem tão importantes assim (investigar assassinatos, ir atrás de vigaristas que fugiram do país para não serem presos, homicídios, etc). Me sento entre Jay e Percy, que estavam com uma puta cara de sono. — O que tá pegando?

— A S/N ainda não chegou? — Perguntou o chefe, fechando o notebook e guardando os papéis em uma pasta vermelha. Neguei com a cabeça. — Vamos começar sem ela mesmo, mas avisem que irei descontar do salário dela e...

— Cheguei pessoal! — Me assustei com a batida que ela deu quando fechou a porta. Se tem uma coisa que S/N não é, é ser pontual.  Min-Hyoto (chefe) solta um suspiro irritado e diz “sente-se”. Ela coloca a papelada e a sacola no chão, se senta na outra ponta da mesa e apoia os pés na mesa, curvando a cadeira para trás. Olho as roupas que ela vestia. Sempre muito vulgares. Ela usava uma camisa preta que mostrava o piercing no umbigo., uma calça jeans rasgada, botas pretas e estava com algum doce na boca, cabelos presos em um rabo de cavalo e estava sem maquiagem. Os outros membros da Organização (mulheres, principalmente) não podem sequer pisar no prédio com esse tipo de roupa, eu acho que S/N já quebrou regras muito mais importantes que essa (fumar em ambiente de trabalho, oferecer bebidas aos membros mirim e invadir uma missão sem mandato do juiz são algumas, por exemplo), e ela nunca perdeu o broche de agente ou foi expulsa pelo motivo de que os pais dela fundaram a primeira Organização Queen (são 3 Organizações espalhadas em 3 continentes diferentes).

— Eu os chamei aqui por um motivo importante, se querem saber. — S/N riu com a afirmação de Hyoto. Eu também sorri. É que depois de 8 meses sem fazer porra nenhuma, difícil acreditar que dessa vez seja algo realmente importante. — Um homem roubou a fortuna do governo coreano. Quero que recuperem o dinheiro.

— Por que eles só descobriram isso agora? — Perguntou Percy, encarando o telão que informava a localização que deveríamos procurar.

— Isso já faz mais de 18 anos e nunca foi resolvido. Acreditam que esse homem já vem roubando e colocando o nome dele na fortuna de 3 países. Não é apenas um homem, mas sim uma família inteira. E como sabem, serão os mais discretos possível nessa busca. Se encontrarem o cabeça dessa família, quero que o prendam e recuperem o dinheiro. — Continuou Hyoto.

— Moleza. — Disse Jay debochado, batendo os dedos na mesa de vidro.

— Não ache, até porque se fosse fácil assim, as autoridades de Seul já teriam resolvido o caso, e sabem que só casos importantes sem resposta por parte de todo o continente asiático chegam e são resolvidos pela Queen. — Respondeu S/N e o chefe concordou com a cabeça.

— E como são importantes, hein? Os últimos 8 meses confirmam isso. As autoridades da Coréia, principalmente, devem ser preguiçosas o suficiente para enviar todo tipo de caso fácil para a Queen. Pelo menos é isso que parece. — Rebati cruzando os braços e bufando. — Lá vamos nós de novo.

— Enfim. Se conseguirem resolver até o final desse ano, pagarei o triplo do salário de cada um. Porra, pensem no que estão enfrentando! Estarão salvando o Irã, Japão e Coréia ao mesmo tempo e vocês têm alguma noção de como seremos reconhecidos depois disso?! — Depois de completar, ele apertou o botão do controle e mostrou a identidade de quem deveríamos procurar.

 

Nome: Jeon Kyoto

Idade: Não identificado

Sexo: Masculino

Altura: 1,81

Reputação: Não identificado

Localização: Seul, Coréia do Sul

Crimes: Acusado por três países de roubar dinheiro público.

— Uau hein. — Disse S/N rindo — Não mostra nem a foto do sujeito, como vamos saber quem é?

— Isso é problema de vocês. Avisei que não seria fácil, e este é um dos motivos entre outros. Arrumem as malas, o avião da Queen sai de 5:00 da manhã. Agora saiam daqui. — Disse Hyoto recolhendo os papéis e saindo da sala. Ficamos um tempo ali, sentados, encarando uns aos outros. S/N se levantou, colocou a cadeira no lugar e se abaixou para pegar a sacola e a papelada. Juro que por uns segundos olhei para a bunda dela.

— Vamos, seus merdinhas. Temos algo melhor para fazer? Levantem essas bundas gordas dessas cadeiras e vamos logo trocar de roupa. Partiu Coréia! — Disse pulando de alegria e saindo da sala. Logo Jey se levantou, Percy e eu fiquei por último. Acho que preciso de um café.

 

Jungkook Pov’s

— Feliz aniversário, Jungkook. — Me viro para ver quem é e me deparo com Dong-Hee sorrindo. Dong-Hee é uma amiga de infância, eu quase nunca a vejo por causa das salas e horários diferentes. Parece que ela entrou de penetra em uma das distrações do professor só para falar comigo. Ela tira meu capuz e bagunça meus cabelos, me entrega uma caixa preta.

— Eu... não posso aceitar.

— Claro que pode! Ah, qual é, Jungkook. Passei a tarde procurando isso pra no final você não aceitar? Faz isso comigo que eu te mato. — Disse ela sussurrando.

 

Pego a caixa e a coloco em minha mochila. Pretendo abrir só quando chegar em casa. Passamos todas as aulas conversando e rindo no fundo, já que estava sendo passado apenas uma revisão sobre os assuntos aprendidos no ano, e como eu já sabia de tudo e Hee fazia um curso e horário diferente do meu, ficamos ali sem se preocupar com absolutamente nada. Quando cheguei em casa, corri para meu quarto, jogando e abrindo a mochila em busca do presente que eu havia ganhado. Me sento na cama e abro a caixa. Era um perfume, um colar de prata e um boné que provavelmente deveria ter custado uma nota (já que o boné era detalhado em cobre e o perfume era de uma marca que vendia poucos produtos devido o preço absurdo). Sorrio e penso “Hee, sua exagerada”.

Olho a hora, já são 01:15 da manhã. Pego meu celular e anoto o número novo de Dong-Hee e mando uma mensagem.

 

“Hee?”

01:17, enviado

 

Sem resposta, prefiro deixar ela responder ao tempo dele. Me levanto e pego minha toalha, dirijo até o banheiro, tiro minha roupa e tomo uma ducha rápida. Visto uma cueca, meu pijama estampado de frutas, seco meu cabelo e me jogo na cama. Meu celular vibra, e olho na própria tela de bloqueio para ver de quem era a notificação.

 

“Jungkook? JUNGKOOK?? TUDO BOM?”

01:59, desconhecido.

 

“Idiota, não precisava daquele presente.”

2:00, vista.

 

“Eu sei, sou incrível, nem precisa agradecer.”

2:00, Dong-Hee

 

 

 

 



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