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História Prove It. (2Jae) - Intervenção.


Escrita por: bellarabella

Notas do Autor


Oi!
Depois daquele capítulo fatídico, precisávamos de um ar para respirar né? Eis que as soluções começam a aparecer, e talvez problemas maiores também...
Acompanha aí:

Capítulo 8 - Intervenção.


Youngjae não sabia direito como se sentia naquele momento. Um misto de raiva, decepção, e um aperto no peito que não cabia em si.

- Jaebum-ah! - urrou ele, com a voz carregada de decepção. Foi em direção ao namorado, em passos firmes e os punhos fechados ao lado do corpo. Sentiu que JiHo o seguia, mas isso não o intimidou. O aluno já havia presenciado ele sendo traído, já havia se desnudado de qualquer tipo de formalidade.

- Jae-ah, por favor, me escute... - Jaebum sentiu o rosto arder com o soco que levara. Foi pego desprevinido, porque não imaginava o quão mal Jae reagiria.

- Não quero ouvir mais nenhuma desculpa que saia dessa sua boca mentirosa! Como pôde? - esbravejava Youngjae que ainda avançava sobre Jaebum, tentando atingi-lo mais uma vez. O mais velho recuperou-se do golpe rapidamente, e segurando os dois pulsos de Youngjae, implorou.

- Me escute, Jae! Não foi minha culpa, SooHe me agarrou! Diga a verdade à ele, SooHe! - Jaebum olhou para a moça, que assistia a cena com um sorriso maléfico nos lábios.

- Convenhamos, Jaebum... você me deu todo o incentivo, quando ficávamos sozinhos na empresa... - ela disse, com uma risadinha cínica.

Youngjae inrrompeu em lágrimas mais uma vez, sentindo seu corpo amolecer. Caiu de joelhos em frente a Jaebum, desolado. Lembrou-se do dia em que Jaebum disse que escolheria sempre ele, acima de todas as coisas. Durante um tempo, isso foi verdade. Mas, quem podia mensurar o quanto o coração dele havia mudado? Jaebum tentou pegar o rosto de Youngjae para que ele olhasse para si.

- Tire as mãos de mim. - sibilou Jae, entredentes. - Eu nunca mais quero sentir as suas mãos nojentas sobre mim, seu mentiroso. Seja feliz com seu novo estilo de vida, você está livre para ser o crápula que quiser. - Youngjae recobrou as forças e levantou-se. Ainda estava meio tonto, e quase caiu novamente, mas as mãos de JiHo o ampararam.

- Vamos embora, professor. Você tem um lugar para onde ir?

- Tenho. Vamos logo, eu não aguento mais ficar aqui. - Jaebum olhou incrédulo para o aluno de Youngjae, que com toda a petulância do mundo, amparou o professor pelos ombros e deu meia volta com ele, para dentro do táxi novamente. Porém, o que mais deixou Jaebum estupefato foi o fato de o menino estar se divertindo com a situação. Sua feição demonstrava pena, mas a forma como a boca retorcia em um sorriso...

- Ei! Para onde você está levando Youngjae? Está maluco? - Jaebum tentou segui-los, em direção ao táxi.

- Não vou pedir de novo que se afaste de mim, Jaebum. Quero ir para um lugar onde você nunca mais me encontre. Adeus. - disse Youngjae, entrando no banco de trás do veículo com JiHo. JiHo olhou para Jaebum com um sorriso cínico, assentindo para o que o mais velho havia dito. E assim, o táxi partiu, levando Youngjae para longe de Jaebum. Uma raiva maior que ele, tomou seu coração. Virou-se em direção à SooHe para cobrar-lhe o por quê de tudo aquilo. Mas a moça, esperta, já se encontrava atrás do volante, dando partida no carro.

- Não! Não! Não! Volte aqui, SooHe! - ele tentou jogar-se em frente ao sedan, para pará-la, mas ela desviou dele cantando pneus, deixando Jaebum caído em plena rua, chorando desesperadamente. Era como se não tivesse mais um teto, um chão, ou a gravidade para mantê-lo no lugar. Tudo que amava e conhecia de verdade, era Youngjae. Ele era o que tinha de mais precioso. Não. Ele era tudo o que ele tinha. De nada valiam os carros caros, o apartamento de luxo, a empresa bem sucedida, o contrato milionário com a SBS, se não tivesse Youngjae. Ele ia correr atrás do que ele amava, independente do que tivesse que sofrer. Mas primeiro, tinha que descobrir o que tinha feito SooHe agir tão maleficamente. Alguma coisa cheirava muito errada para ele, e por um segundo ele temeu que tinha muito mais a perder, além de Youngjae.

 

 

Jinyoung andava de um lado para o outro, no apartamento. Youngjae repousava no sofá, ao lado de um copo já vazio, que outrora continha água com açúcar, para os nervos. Mark, sentado na poltrona também mirava o caçula do trio, com olhos de pena. Não achava justo que uma pessoa tão valorosa como Youngjae pudesse ter tanto azar no amor. Ele mesmo já havia feito o rapaz sofrer, e nunca se arrependia tanto de algo.

- O que você acha que realmente aconteceu, Jinnie? - perguntou o mais velho, por fim, suspirando na poltrona.

- Penso que tudo está muito errado. Youngjae não seguiu meu conselho de ir visitar Jaebum no trabalho e ajudá-lo se preciso... Mesmo assim, há algo que não se encaixa.

- Pois para mim, tudo está bem encaixado. Jaebum é bissexual, Jinnie. Acho perfeitamente plausível que ele...

- Não, Mark. Jaebum não traiu Jae. Eu sinto isso. As informações estão todas embaralhadas na minha mente, e eu não estou conseguindo enxergar esse quadro tão claramente. Preciso achar o ponto de impacto...

- O ponto de impacto se chama: Jaebum agora é um empresário milionário. Youngjae é simples, humilde, não entende muito do que a responsabilidade de ser um “grande homem” implica. Lee é uma mulher tão poderosa quanto ele, além de muito bonita... esse afastamento dos dois, deve ter contribuído para que Jaebum desviasse o foco, se é que me entende.

Jinyoung jogou-se sobre uma cadeira, massageando as têmporas.

- Não faz sentido, Mark. Jaebum ama Youngjae, você mais do que ninguém sabe disso, e se lembra o que ele teve que enfrentar pelo dongsaeng. Tem peças nesse quebra-cabeça, que me fazem pensar demais.

- E quais seriam?

- Esqueça um pouco Jaebum e Youngjae. Foque um pouco na Lee. Eu realmente não consigo entender, qual seria o interesse de uma mulher como ela, procurar emprego na empresa do maior concorrente do seu pai, se não fosse por motivos bem sujos. Acho que o objetivo dela é desestabilizar Jaebum emocionalmente. Mas, uma pulga atrás da minha orelha, não me deixa não pensar em uma outra possibilidade.

- Qual?

- Não sei, Mark. Mas sinto que ela não parou por aí. E isso me provoca arrepios...

- Quem era o menino que trouxe Youngjae aqui? - Mark desviou o assunto, lembrando-se do garoto que praticamente empurrou Youngjae para dentro da sua casa e foi embora mais rápido do que chegou. Se lembrava apenas que era um menino muito bonito, mas não se lembra de nenhum amigo do seu dongsaeng que tivesse aquelas feições.

- Deve ser o aluno dele. Essa é outra coisa que me soa muito estranha. O que Youngjae estava fazendo com esse rapaz? Porque eles chegaram juntos e num timing perfeito, conseguiram presenciar toda aquela cena? - suspirou. - É uma coincidência tremenda. Ou não.

Mark já conhecia como Jinyoung ficava, quando estava encucado com alguma coisa. Os olhos e sobrancelhas se juntavam, e ele parecia estar preso em um mundo que era só dele.

- Yah, Jinnie! Me diga no que está pensando! - Mark disse exasperado com o silêncio caótico dele.

- Estou pensando em como vou proteger 2Jae, de algo que eu nem sei o que é. Já cometi erros demais com eles, não posso mais me omitir. - sentenciou, olhando para o rapaz que ressonava sereno no sofá. 


Notas Finais


É um pássaro? É um avião? Não, é o super Jinyoung. O que será que espera pelo nosso 2Jae, e como o Jinyoung vai ajudá-los a enfrentar essa crise?
Gostaram? Por favor, comentem <3


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