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História P.S Me Abraça? - Um grito de socorro


Escrita por: JuyMoore

Notas do Autor


Saudações 🖖
Tudo bem com vcs? Espero que sim~
Um capítulo com um pouco de tretas pra vocês... 😕 Só não chorem rsrs
Nem tudo está perfeito ~

Capítulo 15 - Um grito de socorro


Fanfic / Fanfiction P.S Me Abraça? - Um grito de socorro

  POV Sonny

 Era de manhã, o despertador não havia tocado ainda. Acordei apenas com o toque das inúmeras mensagens de Mely... Ignorei, pois o despertador estava na hora exata, e o mesmo só faltava tocar. Fiz muito errado... Amelie passou a me ligar.

- Oi –Digo sonolento

- Bom Dia, te acordei baixinho? –Pergunta

- Pior que não... –Mintoo

- Bobo, eu conheço essa voz de quem está se espreguiçando nesse exato momento...

- Macumbeira... –Ouvi ela rir– Mas afinal, cadê a verdadeira Amelie que odeia levantar para ir ao colégio? Traz ela de novo porque eu quero continuar dormindo.

- Mal-agradecido –Riu– É o primeiro dia da Mija, precisamos mostrar o colégio a ela, esqueceu?

-Vou levantar e já passo pegar vocês! Te Amo baixinha. –Digo me levantando

- Não demora baixinho. Também te amo –Responde. Ligação Off ~

 Fiz minhas higienes matinais, tomei café da manhã e dando a hora fui até o apartamento de Amelie para irmos ao colégio.

  POV Amelie

 Ouvi batidas na porta com um certo ritmo... Só poderia ser Sonny.

- Mija atende lá... –Gritei do quarto

 Mija abriu a porta e...

- Bom Dia baixinh...Owwwpa! –Diz Sonny disfarçando ao coçar a nuca. Sonny tinha a mania de receber Mely com um beijo. Mas dessa vez não era Amelie... você já pode ter imaginado o que quase aconteceu... '-'

- Saí pra lá garoto! –Mija ri

- Bom Dia pra você também... Cadê minha baixinha? –Sonny entra

- Serve eu? –Entro na sala  

- Serve naum, tem outra? –Diz procurando

- Estúpido, não fala mais comigo!

- Brincadeira amor! Vem cá... –Me puxa pelo braço e me beija carinhosamente– Está tudo bem por aqui?

- Tá não, Amy tá de TPM! –Diz Mija enquanto arrumava sua mala

- Mija! Ui tão muito engraçadinhos pro meu gosto... –Bufo largando suas mãos.

- Brincadeira Sonny, ela não está.  Mas se prepare que um dia vai estar...

- Insuportáveis... –Digo saindo do apartamento– Fechem essa porra! –Grito já do corredor

- Meu deus como eu amo essa garota! –Sonny sussurra enquanto encarava o nada

- Terra chamando Sonny... –Mija bate em sua cabeça– Vamos logo!

  Os esperei no elevador, quando Sonny me avistou veio rapidamente em minha direção, Mija havia ficado para trás. Ele eufórico me pois contra a parede do elevador e me fitando apertou o botão...  

- Nunca escape de Sonny Moore... –Se aproximou do meu corpo e selou nossos lábios em um beijo profundo. Pediu passagem e logo cedi. Segurou firme meu rosto e sorriu.

- Te Amo –Ele disse, afastando-se depois do beijo. Fiquei sem jeito, sorri e voltei a beijá-lo. Apertei seu corpo contra o meu, sem dizer uma palavra se quer. Ele entendeu que eu o amava também. A porta se abre, saímos e fiquemos esperando Mija. Ela chega e o que era de se esperar também...

- Seus putos, me deixaram sozinha, aff odeio vocês!

- Own vem cá... –Sonny disse com voz de bebê a abraçando

- Tira as mãos DIMIM! Vai ver o vírus de vacilão é contagioso. –Riu

- Desculpa Mija, juro que foi só dessa vez... – Respondo. Ou não ~

  COLÉGIO ~

- Saudações amigos –Digo

- Oi gente! –Mija

- Fala aê galera! –Sonny  

- Olá, seja bem-vinda Mija! –Diz Jess

- Bom dia baixinhas incluindo o Sonny... –Diplo

- Que maldade –Ri Edu

- Eaê irmão! –Diz o abraçando 

 Caminhemos pelo colégio e mostremos o que achávamos essencial a Mija... incluindo os esconderijos, por que né. Não demorou muito para os desnecessáuros (Nome dado a espécies de ser humano não identificado ainda. Vem do grego e significa "Idiotas") virem atormentar nossa vida. Estava tudo muito bom pra ser verdade.

- Veja só, não é que a máfia está crescendo... –Desnecessáuro 1 – Danton. Cabelos negros, alto e aparentemente forte. Participa do time de futebol americano e com isso acha ser dono do colégio. Mal sabe ele que conheço pessoas que sabem jogar melhor.

- Que cabelo massa o seu nanica, SÓ QUE NÃO  –Desnecessáuro 2 – Helbert mexe com Mija

- A não enche seus idiotas! –Retruca Diplo. Continuemos a caminhar, ninguém estava a fim de dar moral a eles.

- Vocês acham que vão conseguir se livrar assim numa boa? –Diz Danton– Vocês ainda vão se dar mal!  –Grita

- Nada mais além do normal... –Mija

- Desculpa por isso meninas, talvez se vocês não estivessem comigo vocês não precisariam passar por isso. Eles querem é estragar a minha vida! Vocês não têm nada a ver. –Sonny

- Ei, a gente também sofre com isso, sempre sofreu, já estamos acostumados Sonny... –Aperto sua mão  

- Exatamente, sempre foi assim. A gente meio que mudou de colégio pra ver se isso acabaria, mas olha nossa cara... –Para– A gente é idiota! –Edu

- Eles haviam parado um tempo, não sei por que agora voltaram. Eles sentem prazer em ver os outros sofrendo, não são felizes e não aguentam ver ninguém feliz! Né baixinho –Diplo o abraça

- Pois é! –Responde. Sabe aquele pressentimento de quando pessoas trocam referências que só elas entendem... parecem esconder algo ou poupar na maioria das vezes?  Pois então, Diplo e Sonny são cheios disso.

  POV Amelie

 As aulas se passaram, Mija havia gostado do colégio em si... dos alunos... talvez. Sonny ao pisar na sala se tornou uma pessoa um tanto quanto diferente do normal. Se afastava de mim e tentava manter distância quando perto de alguém... parecia estar inseguro. Eu tinha certeza que era culpa daqueles idiotas, foi a partir deles que ele ficou assim ... Semana passada ele estava pouco se lixando para o que falavam da gente... Sonny não é de se rebaixar! Ele está claramente evitando problemas.

 A maioria dos alunos já haviam saído, estávamos perto da saída...

- Baixinho hoje eu vou com vocês... –Diz Diplo já prevendo o futuro

- Não precisa –Olha sério se encostando na parede

- Sonny, é sério isso?

- Eu te pedi alguma coisa Pentz? –Diz com o tom de voz alterado.

- Você é um idiota mesmo... –Responde Diplo  

- Não precisa lembrar disso 24h por dia... –Cruza os braços

- Você chega a ser insuportável as vezes... –Responde

- Vai se fuder! –Sonny 

- Ei, ei –Edu interfere

- Educação mandou lembrança. –Diplo

- E eu mandei você se fuder! –Responde grossamente

- Cara, para de achar que consegue resolver tudo sozinho. A gente é irmão, me deixa te ajudar? –Diplo se aproxima.

- Te deixar ajudar, e você passar a ser mais um idiota que não vai ter mais paz?! Me poupe Diplo, a gente já conversou sobre isso. –Sonny aponta o dedo na sua cara  

- Vocês querem parar? –Edu entra no meio dos dois

 Eu simplesmente não sabia o que fazer, nunca vi esses dois discutirem... e ainda por cima eu não estava posta ao motivo. Mija e Jess apenas observavam assustadas.

- Tá legal, você quer assim. Se vira! –Diplo caminhou até a saída– E você... –Apontou para mim– Se cuida!

- Wtf! O que está acontecendo aqui? –Jess.

- Sonny? –Perguntei a espera de uma explicação

- Vem –Me puxou pelo braço

- A gente se fala amanhã... –Sussurrei para as meninas

- Vai lá –Mija piscou

 Estávamos a caminho do apê, Sonny estava calado e se recusava a responder meu questionário. Ele segurava minha mão com certa força e andava de cabeça baixa apenas chutando as pedrinhas que encontrava pelo caminho.

  POV Sonny

 Percorria a rua com certo medo, eu sabia o que viria pela frente... Isso me culpava profundamente por Amelie estar junto a mim. Eu não tinha saída, olhei para os lados e não tinha praticamente ninguém, olhei para frente e como o imaginado, lá estavam eles... distantes, mas ao mesmo tempo muito próximos.

- Eu prometi te proteger Amelie, te dar segurança e tirar suas dores... Certo? –Pergunto enquanto caminhávamos

- Sim Sonny, mais porqu... –A interrompi

- Você me perdoa se eu fraquejar?

- Sonny, é sério! Para que eu estou começando a ficar com medo. –Amelie levantou o rosto e os avistou também. Foi então que ela percebeu. – Sonny, vamos sair daqui... –Sussurrou

- Amor, não tem saída. Mais olha pra mim ... –Amelie já se encontrava em desespero– Amelie olha pra mim! –Digo virando seu rosto– Vai ficar tudo bem, confia em mim e segura minha mão firme.

- Sonny eu estou com medo...

- Eles não vão fazer nada contigo –Cheguemos mais próximos– Eu te amo baixinha, e me desculpe por isso...

- Ora ora se não é ele, Sonny Moore! E sua namoradinha depressiva... – Se aproximou enquanto o restante nos rodeava. Estavam pelo menos em uns 5

- Faz o que você quiser, mas não mexe com ela!  –Sonny os encara

- Olha gente, ele tá virando machinho... –Todos riem

- Fdp, não tem o que fazer não?  Lava essa cara … Vai ver assim essa cara de idiota some!  

- Meça suas palavras moleque! Ou vai querer apanhar mais uma vez?

  POV Amelie

- Sonny... –Sussurro apertando sua mão

- Deixa ela ir! Pelo menos ela... –Sonny

- Ae galera, deixamos a vadiazinha escapar?  –Pergunta Danton rindo

- Ah, deixa vai... –Responde um deles

- É some daqui –Me empurram

- Idiota...  –Resmunga Sonny. Ao sair dois garotos me seguram bruscamente

- Mas antes, você precisa sofrer um pouquinho... –Se aproxima de mim e soca minha barriga me fazendo cair. Desgraçado aquela dor era horrível!

- Babaca! –Sonny grita indo em direção a ele dando início a socos e chutes. Os que me seguravam me largaram na hora e todos foram para cima dele, 1 contra 5 é covardia até demais!

 Ouvir seus gritos de dor em meio a risadas importunas dos agressores passou a doer mais que minha barriga levemente dolorida. Por um segundo tudo ao meu redor parou, eu só conseguia vê-lo suplicando por ajuda através do seu triste olhar. Corri até ele, mas fui jogada ao chão novamente. Tentei me levantar mais parecia que as minhas forças haviam acabado. Gritei, chorei e implorei para que parassem. Mas era absolutamente em vão. Os olhos deles agora estavam preenchidos de raiva, eles não paravam. Sonny não tinha mais reação. Me olhava tristemente enquanto levava diversos socos e chutes em todo o seu corpo, eu vi... eu pude ver lágrimas escorrendo pelos seus olhos.

 Eles pararam. Sim, depois de quase acabar com uma vida. Vi todos correndo e deixando Sonny deitado no chão encolhido, eu só pude ouvir seus gemidos. Me arrastei até ele. Minhas pernas ficaram trêmulas, mas agora não era por ver aquele seu olhar lindo, ou aquele seu sorriso que me tirava o chão. Era por vê-lo ali, ensanguentado e jogado sem força nenhuma. Sua camiseta estava rasgada e suja com o sangue que escorria das suas narinas, seus óculos jogados e seus cabelos bagunçados se encontravam esparramados pelo asfalto. Seu coração estava acelerado e sua respiração ofegante.

- Son, fala comigo baixinho –Digo chorando–  Sonny olha pra mim! Por favor! –Retirei os cabelos do seu rosto e beijei sua boca vermelha podendo sentir o gosto do seu sangue. Ele se mantinha com as mãos sobre a barriga chorando. Me ajoelhei, encostando meu rosto no seu e alí fiquei tentando sugar sua dor e poder vê-lo bem novamente.

- Me perdoa –Diz baixinho em meio a gemidos

- Vou te tirar daqui! –O ajudei a levantar. Seu corpo caiu sobre o meu ombro, o segurei firme e envolvi seus braços em meu pescoço, passei a dar passos longos com a intenção de que aquele pesadelo acabasse logo. Pude sentir seu esforço, mas sua dor continuava mais forte. Um pouco desajeitada abri a porta do seu apartamento rapidamente, o levei até sua cama o colocando sentado. Ele precisava de um banho urgente, e eu não conseguiria fazer isso sozinha. Recorri ajuda a Diplo... Voltei ao quarto e não o encontrei, fui até o banheiro e o vi apoiado na mureta fria e molhada, ele vomitava muito sangue.

- Sonn!!! Me deixa te ajudar. Você precisa de um banho –O entreguei uma toalha para limpar sua boca enquanto o ajudava a tirar sua camiseta.

- Não. Tá tudo bem baixinha... Eu só preciso de água! –Disse me impedindo com as mãos

- Ei, você vai é tomar um banho...

- Melhor não...

- Sonny! –Retirei sua camiseta contra sua vontade mesmo com alguns resmungos de dor. Me assustei ao ver seu corpo todo roxo, vários arranhões e feridas marcavam sua pele branca. Me deparei com enormes cicatrizasses em suas costas também.

- O que é isso Sonny? –Perguntei assustada. Ouvi a campainha tocar, devia ser Diplo. Fui até lá e abri a porta, ele entrou rápido e foi até o banheiro.

- Agora diz que eu não avisei Sr. Moore! –Grita

- Não começa Diplo, ajuda ele por favor, isso é sério! –Digo indo pegar roupas limpas

- Caralho quanto sangue! ­–Gritou– Mano você não tá legal! –Disse o olhando assustado. O entreguei algumas roupas de Sonny. Diplo colocou sobre a toalha e ligou o chuveiro. Fui até a sala esperar, pude ouvir os gritos de Sonny que provavelmente foram provocados pela água quente caindo sobre seus cortes. Me sentei e levantei minha camiseta vendo um enorme roxo na minha barriga, ótimo aquilo estava latejando! Depois de alguns minutos Sonny saiu apenas de calça, ele disse que preferia assim pois a camiseta o machucava mais. Busquei água oxigenada e alguns algodões para poder fazer curativos em seus machucados. Sonny ainda reclamava, Diplo mandou ele deitar e o mesmo fez. Fui até ele me sentando ao seu lado, acariciei seu rosto e beijei sua testa. Arrumei seus cabelos molhados e comecei a limpar seus machucados na testa, o mesmo fez caretas ao pressionar o algodão.

- Vai ficar tudo bem baixinho! Eu vou cuidar de você! –Digo

- Não é melhor se cobrir Sonny? –Pergunta Diplo. Apesar das brigas ele se preocupa muito com Sonny, eles têm uma irmandade incrível!

- Não não encosta! –Grita

- Ooô tá legal! ...E eles fizeram algo a você baixinha? Te machucaram? –Pergunta

- Não, eu estou bem. –Sorri fraco (Não, eu não estou bem). Fiquemos alguns minutos em silêncio. Diplo se sentou na poltrona perto da cama e ficou olhando Sonny, ele queria ter certeza que ele ficaria bem.

- Quando alguém te agride uma vez, talvez você tente encontrar uma explicação e acredite que tenha sido um momento de raiva. Mas, caso aconteça outras vezes, saiba que a culpa é sua por permitir que se repita. Entenda que há pessoas que só enxergam o que elas querem. –Diz

- Engraçado, eu faço de tudo para não machucar os outros, mas eles, não pensam nem duas vezes antes de me machucar.  –Responde

- Nem todo mundo tem o mesmo coração que você baixinho... –Digo passando o algodão sobre sua barriga

- Não se preocupe Diplo. Um dia quem sabe, você acorde e seja informado que eu morri.

- Cara... –Diplo foi para dizer eu o interrompi

- Piixiiu! Deixa ele dormir –Pisquei

 O silêncio pairou pelo ar e, naquele momento, nenhuma palavra precisava ser dita. Chega de tristeza para um coração já tão machucado.


Notas Finais


Sonny não está bem :c
- Gente o próximo capítulo sairá mais antes, veja só que milagre /o/ Até lá caro leitor(a) ~
- Não esquece de deixar sua opinião sobre esse capítulo :3


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