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História P.S Me Abraça? - Here i am


Escrita por: JuyMoore

Notas do Autor


Saudações ^^
Cá estou \o/ Obrigado pelos 63 favoritos e pelos comentários nos dois capítulos anteriores =D Já disse que vocês são foda? Pois então.
Boa Leitura e leiam as notas finais porfavorzinhu '-'

Capítulo 17 - Here i am


Fanfic / Fanfiction P.S Me Abraça? - Here i am

  POV Sonny

 Eu ainda não me sentia 100%, as dores eram passageiras, vinham em exatos minutos, e eram os piores minutos do dia.

 Amelie precisava de roupas então fomos até seu apartamento, decidimos ficar por lá... Na realidade ela decidiu. Eu queria era deixar ela descansar, mas ela insistiu em que eu ficasse. E até é bom assim, ela também precisa de cuidados.

- Não sei você, mais eu estou sem vontade até de respirar... –Diz se jogando no sofá

- Não dormiu é?  –Perguntei retirando um cigarro do bolso

- Pouco, muito pouco... Eiii, tá louco ou quer 10zão?!!! –Arregalou os olhos como quem viu um fantasma 

- O que foi? –Perguntei a olhando 

- Me dá isso –Apontou

- Não, nem pensar. Eu preciso disso antes que eu tenha um treco... –Lançou o isqueiro

- Você vai ter um treco é se fumar essa bagaça... –Arrancou das minhas mãos– Você está sobrevivendo a base de remédios Moore! Você sabe que não pode.

- Vai dar uma de mãe Amelie? Desiste baixinha! Eu não vou parar só porque você está pedindo... –Me viro de costas indo em direção a sacada com outro cigarro em mãos

- Nem se os beijos acabarem? –Diz séria. Me virei...

- Am? Como assim? –Pergunto 

- Se você parar de usar essa droga eu te dou muitos beijos. Caso contrário...

- Não!  Isso é impossível! Você é minha namorada Amelie, eu necessito do seu beijo.

- Minha proposta é essa Sonny. É para o seu bem... E vai uma dica, se cumprir direitinho a recompensa valerá a pena...  –Se virou de costas de uma maneira sexy. Aaahh estou perdido!

- Eu posso tentar. Por você!  –Digo a encarando 

- Você sempre consegue o quer. Basta tentar! –Se deitou

- Eu quero você, AGORA. – Me engatinho por cima dela parando de frente a seu rosto.

- Com uma condição. –Diz com seus dedos em meu lábio. Ergo as sobrancelhas em sinal de dúvida– Hoje você não irá encostar nessa caixinha. –Apertou o bolço que estava com os cigarros. Sorri ao sentir o apertão e me aproximei dos seus lábios vagarosamente dando selinhos calmos. Soltei meu peso de vagar sobre seu corpo a fazendo corar. Depois de boas provocações a beijei de verdade.... Quando o ar já estava acabando e sua respiração passou a ficar ofegante fui diminuindo a velocidade. Minha perna que apoiava sobre o canto do sofá deslizou aos poucos me fazendo cair de costas no chão. Ouvi seu riso enquanto me sondava apoiada em seus braços.

- Está tudo bem? –Disse enquanto ria

- Estava até 1min atrás... Minhas costas –Digo tentando me levantar. Minha vista escureceu e senti uma tontura doidona, me segurei rápido no balcão e logo senti as mãos de Mely a me agarrar.

- Son você está bem?

- Mely estou passando mal... –Me sentei rápido colocando a mão sobre o rosto, abri os olhos e tudo girava. Uma dor intensa tomou conta do meu corpo. Amelie me trouxe água e passou a abanar algumas folhas em meu rosto. Aos poucos tudo voltou ao normal.

- Nossa, que beijo foi esse em? Me deixou até tonto. –Ri passando a camiseta no rosto

- Está tudo bem agora? –Parou em minha frente– Você devia ir ao médico, isso não é normal Sonny!

- Ei relaxa, já passou... –Abracei sua cintura  

- Desculpa, eu só estou preocupada. –Acariciou meus cabelos

- Eu sei, e isso faz eu me sentir melhor. Obrigado por cuidar de mim! –Ouvi ela rir– Eu não te machuquei fazendo aquilo? –A olhei

- Aquilo o que? –Pergunta

- Aquilo no sofá... sua barriga... não está doendo? –Encosto a mão

- Aah! –Riu– Não! Pode ver. –A olhei desconfiado– É sério! –Ok, levantei sua camiseta e passei a mão sobre a lesão.

- Que umbigo engraçadinho :3 –Brinquei

- Ah bobo! –Gargalhou  

  {…}

 Quando o resto da gangue chegou do colégio, vieram ver como estávamos. E contar também a novidade que vocês irão descobrir nesse exato momento...

- É a gente conversou muito sobre essa proposta e cheguemos a conclusão que será melhor pra todos.  –Diz Diplo encostado em mim. Baixinhos sempre vão servir como encosto ~

- E também eu não poderia ficar em seu apartamento para sempre Amy! Você precisa de privacidade –Mija  

- Os custos serão menos para ambos, e também estaremos entre amigos. –Edu

- Pô gente, que massa! –Digo  

- Eu fico feliz que tenha dado certo. E onde fica? –Pergunta Mely  

- É aqui perto, é uma casa super espaçosa, dava até para vocês se juntarem a nós! –Ri Jess

- Por enquanto não, imagina nós todos convivendo juntos? Não daria certo –Rimos. Diplo, Edu, Jess e Mija morariam juntos agora, eles formariam uma república \o/

- Está melhor baixinha? –Edu a abraça  

- Estou sim... Sonny que não está. Sabiam que ele passou mal hoje novamente? E queria fumar ainda por cima... –Amelie obrigado.

- Poxa baixinha... precisava contar?

- Como não. A gente quer saber como você está! –Responde Diplo–  Mano, você devia largar esse cigarro.

- Foi só uma tontura gente, não dêem uma de Amelie 2 por favor. –Bufo

- Reclamão! –Jess

- Calada chatonilda!  

- Lenhador de bonsai. –Jess

- Ora sua...

- Para os dois, credo! –Amelie

- Sonny você devia ver os caras hoje! Estavam com medo de vocês aparecerem por lá e contarem tudo para alguém. –Conta Mija.

- Eu não quero ver aqueles idiotas nunca mais. –Me afasto

- Gente, deixa como está. Não piora a situação ok? –Amelie pisca e vai atrás de Sonny.

 O resto da tarde se resumiu nisso. Fizemos muitos nadas juntos e com ajuda de alguns remédios as dores que eram recentes acabaram, agora era apenas os roxões pelo rosto que se resumiria em um ray-ban para disfarçar. Amelie também já estava melhor, agora era apenas o medo de enfrentá-los amanhã novamente.

 Quando já era noite Amelie decidiu que iria até o terraço para observar o céu, o seu universo que ela tanto sentia falta. Fiquemos horas e horas abraçados observando as luzes e o movimento de Los Angeles das alturas, era só eu e ela. A dificuldade em observar as estrelas da cidade é grande, mas se você olhar fixamente por alguns segundos você verá pontos brilhosos surgindo, e isso é maravilhoso.

   NO DIA SEGUINTE -

  POV Amelie

 Um passo, apenas um passo. Era o que restava para entramos no colégio.

- Aqui estou, isso é tudo de mim. Veja só, eu não estou me escondendo! Eu estou de pé para todos me verem mais uma vez... –Sussurrava Sonny enquanto caminhava (Músicas agindo em minha imaginação)

- Então aproveite essa chance, não volte atrás, ponha-se de pé e nunca deixe que eles te derrubem. –Diplo surgiu do nada nos abraçando.

- Eles acham que vou desistir da minha felicidade. –Jogou seu olhar em mim– Estão tão enganados que já posso ver em seus olhos a perda de tempo. –Sonny. Entremos no colégio e em meio aos olhares estranhos já conhecidos uma voz grossa soou.

- Iii ó lá, tão todos roxinhos! –Danton. Eles também tinham algumas marcas deixadas pelas mãos maravilhosas de Sonny, a qual tem ótimas serventias... (para bater ‘-‘) Mostremos o dedo do meio e entremos na sala. Simples.

 Bom, depois disso vem toda aquela parte tediosa da aula na qual o ser humano é obrigado a ficar olhando para o nada fingindo que está entendendo tudo. Cá entre nós, não é necessário entrar em detalhes... Por isso vou dar uma de Aruan Felix e cortar essa parte do dia. (Olha a piadinha...) 

- Está melhor mesmo baixinho? –Pergunta Diplo

- Cara, é a vigésima quinta vez que vocês me perguntam isso, e sim eu estou melhor. –Ri

- Bom então nós vamos para casa porque vai vim uma chuva da porra! –Responde Edu

- Fica bem Amy! –Jess

- Vou ficar, não foi tão difícil quanto eu imaginei. –Ri– Qualquer dia a gente aparece por lá.... Se foram em 3,2,1... PUFT ~

- Qualquer coisa me liga baixinha! –Diz Sonny já em frente a nosso apartamento.

- Eu é quem digo isso a você! –Ri

- Agora vem cá... –Meu puxou para si se encostando na parede– Vou sentir sua falta... –Cheirou meu cangote.

- A gente mora praticamente um do lado do outro baixinho. São só algumas horas! –Ri com as cócegas que ele fazia. – A não! Eu tenho cócegas Sonny!

- Tem? Aqui? Ou aqui? –Começou a dar um de engraçadinho

- Se você fizer cócegas em mim eu não me responsabilizo pelo que vai acontecer com a sua cara –Digo tentando fugir dos seus braços

- Você vai é encher de beijinhos que eu sei... –Continuou

- Sonny John Moore para com essa porra antes que eu morra! –Grito

- É engraçado, você fica fofa rindo!

- Não é engraçado, não é fofo e eu vou chutar a sua cara.

- Chuta baixinha! Já está toda ferrada mesmo. –Parou e pediu desculpas. Nos despedimos depois que a velha chata do condomínio vizinho reclamou do barulho. Não fazemos isso quando ouvimos seus gemidos durante a noite.

 Hoje não passaríamos a tarde juntos, eu precisava dar uma organizada no apartamento e fazer os deveres atrasados. Sonny queria dedicar um tempo também a suas músicas que ultimamente estavam abandonadas.

 Almocei e limpei toda a bagunça que surgiu depois de cozinhar um misero miojo. Limpei o apartamento e fiz meus deveres escolares e nisso já era tarde. Como Edu havia dito, uma tempestade estava por vim. Fui até a sacada observar a cidade acompanhada apenas do silêncio que pairou por conta da chuva que iria chegar. O céu era para estar ainda claro por conta das horas, mas algumas nuvens escuras tomavam conta a cada segundo mais, elas pareciam apressadas, mudavam de direção e formato toda hora. Olhei para a janela de Sonny e a mesma estava fechada, ouvi apenas o barulho do vidro batendo. Pelas frestas de algumas nuvens ainda não juntas dava para avistar o clarão que aparecia em exatos segundos, eram os relâmpagos. Eles não faziam um único barulho, mas iluminavam o ambiente como um flash o que assustava mais ainda. Fechei meus olhos e pude sentir o vento tocar meu rosto me fazendo dar um pequeno arrepio. Aos poucos senti o cheirinho de chuva, decidi entrar. Fui até o balcão e completei minha xícara de café, me sentei na mesa e peguei meu celular. Nenhum sinal de Sonny, eu estava começando a ficar preocupada, afinal, ele está sozinho. Ficar ali sentada tentando deduzir o que poderia ter acontecido não daria em nada, eu queria era vê-lo. Me levantei ligeiro e busquei as chaves reservas que peguei de Diplo escondidas.

- Eu sabia que um dia isso teria utilidade. –Apertei as chaves e fui rumo ao seu apartamento.

 Parei em frente à sua porta e respirei fundo, abri aos poucos sem fazer barulho... Que eu não o veja caído no chão pelo amor dos deuses!

 Estava tudo em silêncio, estranhei. Havia algumas folhas amassadas pelo chão e algumas ainda intactas na mesa. Caminhei silenciosamente até a cozinha, avistei pratos sujos na pia.... Típico Sonny. A casa parecia estar vazia pelo silêncio mortal que havia nela. Fui até seu quarto e lá estava o pequeno ser esborrachado na cama de bruços apenas com uma cueca boxer branca. Sorri ao vê-lo... Suas roupas estavam jogadas no chão, juntei-as e coloquei sobre o sofá que tinha ali. Um vento forte entrava pela janela entreaberta fazendo com que as cortinas balançassem loucamente. Me aproximei da cama, borboletas estúpidas tomaram conta do meu estômago por vê-lo daquela maneira. Eu não sabia o que fazer ‘-‘ Não tinha mais controle sobre meus olhos, eles iam direto a sua bunda. Agora eu tinha a respiração ofegante e as pernas trêmulas. Toda vez que o vejo. Sinto desejos.

 Tive então a brilhante ideia de acordar ele da melhor maneira possível. Retirei meu tênis e subi na cama sem movimentos bruscos, me sentei encima de seu tronco e pude ouvir seus resmungos.

- Isso é hora de dormir? –Sussurro em seu ouvido

- Se for para toda vez você me acordar assim... –Respondeu. Sonny começou a se movimentar de um lado para o outro para me derrubar.

- Para senão aperto sua bunda! –Me deito encima dele o impedindo de sair

- Aarrg sai Amelie!

- Me obrigue! –Sussurro perto do seu ouvido. Sonny não pensou duas vezes e mudou de posição ficando de frente a mim. Vale ressaltar que ele estava apenas de cueca~

- Son... –Resmunguei. O mesmo ficou encima de mim– Sonny...

- Você veio até aqui só para me ver de cueca? –Perguntou

- E..eu, eu? Como eu iria imaginar que você estaria dormindo só de cueca Sonny? –Gaguejo

- Mas agora você já está aqui... –Sorriu de canto

- Credo, que bicho te mordeu? Às vezes você tem uns ataque de taradismo que me dá medo ‘-‘  Ele me interrompeu com um beijo surpresa. Um beijo lento, demorado, com mordidas, mão na nuca, ou a famosa mão boba mesmo. Eram quentes e me faziam arrepiar a cada toque. Gosto da forma que ele acelera meu coração, e de como o acalma. A chuva então resolveu ajudar fazendo a luz cair... Ó céus!

- Ops... –Sonny parou o beijo

- O que foi? –Pergunto assustada

- É melhor a gente parar... –Diz olhando para baixo

- Érr... sim! –Sonny permaneceu me olhando, me fazendo ficar com vergonha por vê-lo ali na minha frente só de cueca. Ele sabia que eu não aguentaria e continuou...

  POV Sonny

- Queria que você pudesse se ver da mesma forma que eu te vejo. Você se apaixonaria pelo seu próprio sorriso! –Digo acariciando suas bochechas. Ela apenas me olhou de cima a baixo.

- Aah... desculpa! –Me levantei envergonhado. – Por um segundo me perdi no seu olhar e nas curvas do seu sorriso. Eu só não resisti a tanta beleza. –Digo enquanto me vestia. Ela me olhava com um olhar safado, eu poderia continuar mais não sei se isso era o que ela realmente queria. Vamos com calma Senhor Moore.           

- Eu só vim ver como você estava baixinho... –Disse

- Como você entrou Mely? Lembro de ter chaveado a porta. –Pergunto confuso. Ela apontou para as chaves no balcão.

- Minha nossa! Daqui uns dias até o Barack Obama vai ter as chaves da minha casa! –Brinco– Está com fome?

- Não, tô legal!

- Percebo! ­–Digo rindo ao ver sua folga

- O que os seres humanos fazem sem luz? –Pergunta encarando o teto

- Quem vê é santinha.

- Mas eu só fiz uma pergunta... –Me deitei novamente ao seu lado

- Quer mesmo saber a resposta? –A olho sério

- Não, não... eu até já descobri! –Responde

- Aé? Mostra aí! –Amelie começou a pular na cama e rir feito uma doida– É sério isso? –Comecei a rir junto a ela

- Mais sério do que nunca baby!

- Eu não mereço isso. Vou é tomar banho, vamos ver até quando você aguenta baixinha!

- Nãaaao espera! Eu preciso mijar –Gritou se esborrachando na cama

- Tarde demais. –Fechei a porta

- Você me paga seu anão de jardim com cabelos oleosos. –Ouvi ela gritar por trás da porta

- Melhor que o seu...

- Ora seu... Arrg! Vai ter vingança, anota aí! –Disse com a voz grossa

- Puta merda que água fria... –Gritei

- Se fode aí baixinho...

 

 


Notas Finais


- Queria deixar aqui uma observação. Esse capítulo também foi inspirado em uma música que gosto pra caraii e diz exatamente pelo que o Sonny estava passando.
- O link é esse aqui -> https://www.youtube.com/watch?v=ypQMbgXYOHA
Partes da música foram usadas no capítulo~
- Espero que tenham gostado e comentem muitooo! Até o próximo capítulo o/


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