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História Tudo que eu precisava - Prefácio.


Escrita por: LeAnyBieber

Notas do Autor


▪Estória totalmente de minha autoria, plágio é crime.
▪Eu, particularmente nunca vi algo parecido.
▪Justin Bieber e Sasha Pieterse não me pertencem, mais suas personalidades sim.
▪A fanfic não sera a movida a comentários.
▪ Capitulo uma vez por semana.
▪ Se tiver erros, peço perdão.
▪ Quando tiver notas do autor, leiam, só colocarei se for importante.


¤ Espero que gostem. Até a próxima.

Capítulo 1 - Prefácio.


Justin Bieber Point Of View.

8 de Agosto de 2015 —18:40 P.M

Soltei uma lufada de ar assim que a última paciente saiu do meu consultório. É impressionante a quantidade de problemas que eu ajudo a resolver, mas não sei resolver os meus próprios.

Passei as mãos no rosto frustrado. Como um especialista eu deveria saber lidar com meus problemas, mas quando o assunto é meu casamento, tudo para e foge do controle.

Dois anos, de traições, brigas, e desavenças.

Fracasso. Essa é a palavra que define meu casamento. Um casamento fracassado, que se desgastou no decorrer de seis longos anos.

A porta foi aberta, sem ao menos a pessoa anunciar sua chegada, me fazendo ter uma idéia de quem estava prestes a entrar em meu consultório.

– Ih dude, tô achando que o psicólogo precisa de um psicólogo — Chaz riu da própria piada — sem graça —, encarei meu amigo com tédio.

– O que quer Chaz?

– Beber!

– Achei que Alice não deixava você sair.

– Nós discutimos. Pelo mesmo motivo. — Ele parecia frustrado. Mas resolvi não dar uma de psicólogo e perguntar o que houve. Ele não iria contar de qualquer forma.

Chaz sempre foi o mais fechado no nosso grupo de amigos. Nunca desabafou e nem pediu opiniões, sempre escolheu por seguir seus próprios concelhos e decisões sem opiniões alheias.

– Então vamos beber. Liga para o Ryan e para o Chris. Vou pegar minhas coisas — Ele assentiu, guardei alguns papéis na minha bolsa-pasta, peguei meu terno e as chaves. Tranquei o consultório, e me despedi de Callie, minha secretaria — e também meu sexo na horas vagas.

Já no estacionamento do edifício, eu e Chaz marcamos de nós encontrarmos com os outros no mesmo bar de sempre. Somers foi para seu carro e eu para o meu. Iria passar em casa para trocar de roupa.

A cada KM de distância que diminuía para chegar em minha casa, me deixava mais nervoso. O que costumava ser meu refúgio se tornou um campo de guerra. Lá dentro não há paz quando se encontra eu e Miranda no mesmo cômodo.

O que eu achava que era um relacionamento lindo e verdadeiro, desceu pelo ralo, junto ao amor que eu sentia pela minha esposa, acompanhando a água do chuveiro.

Estacionei meu Jaguar XF em frente ao portão, não haveria necessidade em coloca-lo na garagem sendo que eu sairia dentro de alguns minutos. Peguei minhas coisas e ativei o alarme do carro. O primeiro andar da casa estava vazio, e em um completo silêncio. Já no segundo andar não poderia falar a mesma coisa. No corredor que leva aos quarto os sons de gemidos preenchiam o local.

Senti minha circulação sanguínea pulsar em meu ouvido, meu cérebro liberou adrenalina para meu corpo e meu órgão principal bateu aceleradamente. Não estava com raiva por Miranda estar me traindo, estava com raiva por ela estar me traindo na minha casa. Embaixo do nosso teto. Eu a traio, mas em nenhum momento trouxe uma mulher para cá, em nenhum momento tive esse desrespeito com ela.

Fechei as mãos em punho e andei em passos firmes, exalando a fúria que sentia, até o nosso quarto —o qual, agora será apenas dela—, abri a porta brutalmente quase a arrancando das dobradiças.

Minha raiva triplicou ao ver que o homem com quem Miranda me traia era Matthew. O infeliz além de querer roubar minha namoradas no colegial, agora vem roubar minha esposa —certo, que, estamos mais separados do que juntos —. Ambos pararam o que faziam e me encaram. Minha esposa tinha a feição assustada, já Matthew, parecia bem relaxado com a situação de ter sido flagrado.

– Olá, Bieber — Ainda teve a audácia de me cumprimentar, cínico.

– Filho da puta — Andei até os dois, puxando Miranda de cima dele, e o arrancando da minhacama.

– Depois de anos, ganhou um par de... — Desferi um soco em seu rosto. Ele riu. – Bate mais. Nada vai mudar. Nada vai impedir Miranda de te trair.

Nesse quesito ele tinha razão. Nada irá impedir Miranda de me trair, assim como nada irá me impedir de trai-la. Meu casamento já não tem salvação e não há nada que possa mudar isso. Todo aquele amor que sentiamos um pelo outro simplesmente desvaneceu com o tempo.

– Justin solta ele. — Miranda se pronunciou, após colocar seu roupão de seda. Larguei Matthew no chão, virei as costas para os dois, entrando no closet. Tirei meu terno e minha blusa social, coloquei uma blusa preta e uma jaqueta jeans. Não troquei de calça, pois estava de jeans escuros.

– Podem continuar o que estavam fazendo. Vou sair e não volto hoje. — Disse a última frase olhando para Miranda. Desci as escadas correndo, ignorando os gritos de minha esposa.

– Justin! — Sua mão agarrou meu braço.

– O que foi, porra? — Meu timbre vocal era ríspido, isso a assustou. Eu nunca havia falado com ela assim.

– Você me trai praticamente todas as noites e eu não me comporto dessa forma. Agora só porque eu te transei com Matthew você vai me tratar assim? — Perguntou irritada.

– Eu não me importo por você estar transando com Matthew. Eu me importo em você estar me traindo dentro da nossa casa. Eu nunca te desrespeitei dessa forma. Nunca trouxe outra mulher para cá. — Ela pareceu notar a merda que tinha feito. Seus olhos lacrimejaram.

– Eu sou uma idiota. Tudo começou por minha culpa, e olha onde estamos! Eu sou uma completa idiota. — Uma parte daquelas lagrimas era por causa da forma que falei com ela e a outra era culpa. Miranda sempre foi uma pessoa muito sensível e frágil. Apesar de tudo, ela tem um coração bom, e foi por esse motivo que eu tinha me apaixonado por ela.

– Você não é uma idiota, e isso é nossa culpa. Só por favor, que isso não se repita. — Anuiu. – Coloca ele para fora, ou eu coloco do meu jeito. — Ela riu, mas concordou. – Vou sair com os caras, volto tarde. — Informei. Depositei um beijo em sua testa e sai.

Durante o caminho até o bar, refleti sobre tudo que vem acontecendo nos últimos dois anos. Tempo que minha relação com Miranda esfriou. As coisas mudaram drasticamente, como se em um estalar de dedos, tudo foi parar no ar. Nós tínhamos motivo para isso estar acontecendo, mas se realmente aquilo fosse o real problema, já teríamos de bem novamente.

Duas quadras antes da rua do bar, uma casa estava dando uma festa. Adolescentes. Sorri ao lembrar do meu colegial.

Amy Mitchell Point Of View.

8 de Agosto de 2015 — 22:00 P.M

Willa tentava me convencer a ir a festa de voltas aulas que Jason estava dando, de todas as formas. E para todas perguntas, eu dava as mesma respostas, "Não, Willa, não quero ir".

Minha mãe não queria que eu fosse, eu não queria ir. Não sentia vontade, um aperto em meu peito me impedia de sair.Se fosse em outra situação eu até aceitaria.

– Amy por favor. Vamos! Vai ser divertido.

– Não vou, já lhe disse isso Willa. — Respondi irritada com tanta insistência.

– Você é a chefe das lideres de torcida, você tem que ir. Vamos Amy, não precisa demorar. — Respirei fundo.

– Está bem, eu vou. Por uma hora e então vou embora. — Minha amiga fez uma dancinha estranha comemorando. Revirei os olhos.

– Vou escolher sua roupa. Vamos no meu carro. — Disse e correu para o meu closet.

Aquele pressentimento ruim aumentou. Tratei de ignora-lo, não deve ser nada de mais. Quantas vezes já senti isso e nada aconteceu? Várias.

– Coloque esse vestido, com esse salto. Vai logo, vou fazer seu cabelo. — Peguei o vestido preto de mangas compridas que ela segurava, e segui em direção ao banheiro. Já havia tomado banho, não precisaria tomar outro, então apenas me troquei.

O vestido era preto, justo, com o comprimento em minhas coxas e as mangas de renda. Ao sair do banheiro Willa me entregou um salto nude.

– Agora senta. — Apontou para a cadeira da minha penteadeira. Após a morena fazer minha maquiagem, meu cabelo e escolher até o meu perfume, descemos as escadas. O relógio marcava onze horas. Um horário ótimo para eu estar em baixo das cobertas assistindo minha série preferida.

– Vai sair filha? — Mamãe apareceu na minha frente.

– Vou sim mãe. Não volto tarde. — Os olhos da Sra. Mitchell brilharam em preocupação.

– Se cuida meu amor, por favor. Não saia na rua sozinha, não beba. Qual quer coisa me liga ou grita. Tome cuidado. — A preocupação de mamãe, aumentou ainda mais meu pressentimento.

– Willa, acho que não vou. — Minha amiga me encarou incrédula.

– Ah não, não te arrumei toda para nada, vamos Amy, não vai acontecer nada de mais. Se você não for, vou te perturbar até seu casamento. — Ameaçou. Rolei os olhos.

– Tá bom, vamos de uma vez. Tchau mãe. — Deixei um beijo em sua cabeça antes de sair e entrar no carro de Willa.

As palavras de mamãe martelavam meus pensamentos. Meu coração estava acelerado. O carro de parou em frente a casa de Jason, ele dizia ser uma casa ''pequena'', mas na verdade era triplo da minha. Descemos da Ranger Rover branca de Willa, que a mesma havia estacionado de qual quer jeito.

Eu estudo em uma escola particular, mas diferente do que muitos acham, não sou rica igual Willa ou Jason, ou qualquer outro aluno da International Studies Charter High School. Eu sou bolsista e apesar de fazer parte do grupo de populares do colégio, nunca deixei isso interferir em meus estudos. Até porque diferente dos demais alunos eu não era rica, e realmente precisava garantir meu futuro, ter notas exemplares me ajudaria a conseguir uma bolsa em uma faculdade.

A casa estava cheia, adolescentes bêbados no gramado, outros se pegando, alguns fumando. Uma típica festa do ensino médio. Ou melhor, um típica festa organizada por Jason.

– Willa isso... — Interrompi minha própria fala ao ver que minha amiga já havia sumido. Bufei.

Forcei meus pés a andarem até o bar —  que em minha opinião é desnecessário em uma casa —, sentei em um dos banquinhos, e pedi uma água para o barman que atendia as pessoas.

Três horas e meia. Já haviam se passado três horas e trinta minutos. Nada de Willa, nada de Jason. Continuei no mesmo lugar desde que cheguei, algumas pessoas do colégio me cumprimentaram e até sentaram para conversar comigo, mas nada que durasse mais de dez minutos. Tomei uns três copos de água e dois de suco. Eu não costumo beber nada alcoólico.

Também não costumo ficar sentada nas festas, mas hoje eu realmente não estava no pique para dançar.

 – Achei você! Onde se meteu? O que está bebendo? Está tomando algo alcoólico? — Willa apareceu ao meu lado histérica, disparando perguntas. Analisei o rosto da minha amiga, seus olhos estavam levemente arregalados e suas bochechas vermelhas, me levando a suspeitar que ela não estava só sobre efeito do álcool. Nada novo, Willa costumava usar algumas usar alguns tipos de drogas em festas.

– Estou aqui desde que chegamos. Isso é suco de maracujá. Não tem álcool.

– Você é chata. Pega, bebe isso. — Me entregou um copo pequeno, com um liquido transparente.

– Eu não gosto de beber, Willa. Sabe disso.

– Porra! Se ia ficar assim, por que veio? Caralho Amy!

– Eu não queria vir, você me obrigou, me infernizou, até ter um sim como resposta.

– Ah me desculpa se eu aproveito minha adolescência.

– Eu vou embora. — Decretei deixando o copo no balcão e me levantando.

– Vai então. Vou procurar o Alex que ganho mais. — Disse e saiu pisando firme. Alex era o garoto com quem ela ficava.

Maravilha! Não trouxe dinheiro. Meu celular descarregou, e Willa era minha carona. Se bem que não estou longe de casa, cerca de vinte minutos caminhando. Não havia outra opção além de ir andando e foi o que fiz.

De cabeça baixa, e abraçando meu próprio corpo, forcei meus pés a caminharem. Levantei a cabeça e já estava na metade do caminho.

– Psiu. Ei gatinha.— Minha respiração falhou ao ouvir passos atrás de mim. Ignorei e tentei andar mais rápidos com aqueles saltos. – Não foge lindinha vamos nos divertir.

Soltei um grito assim que uma mão agarrou meu braço. Minha boca foi tampada e meu corpo virado. Um homem que aparentava ter seus cinquenta e cinco anos, me olhava com malícia.

– Não grita amor, não vou lhe machucar! — Meu corpo foi arrastado para dentro do beco, e prensando na parede.

Minhas pernas tremiam, lágrimas desciam sem intervalos pelo meu rosto. Meus soluços eram impedidos pela a mão imunda que tampava minha boca.

A mão do velho deslizou pela lateral do meu corpo, logo subindo com meu vestido. Me debatia contra seus braços tentando me soltar.

– Quietinha, ou terei que partir para violência? — Algo gélido tocou minha coxa desnuda. Pelo canto do olho, ele segurava algo que brilhava com a luz fraca do poste. Uma faca

Suas mãos voltaram a me apertar, seus dedos passaram por cima do pano fino de minha roupa intima.

As lagrimas saíam grossas e brutas de meus olhos, meu peito subia e descia por conta da minha respiração e os soluços.

Sua mão apertou mais ainda meu rosto, quando tentei gritar ao sentir seu dedo invadir minha intimidade. Ele tirava e coloca seus dedos em mim, minha vagina ardia, implorava contra sua mão para que ele parasse. O velho retirou seus dedos de dentro de mim, achei que aquilo tinha acabado, se não fosse pelo barulho do tecido de meu vestido sendo rasgado.

Os trapos caíram no chão e então tudo aconteceu em câmera lenta. Ele abaixou sua calça junto a cueca, e sem me dar tempo para gritar ou tentar correr, ele penetrou seu membro em minha intimidade de forma bruta. Ele gemia e apertava meus seios, enquanto aumentava a velocidade de seu quadril.

Eu já não sentia mais dor, as coisas ao meu redor rodavam, minha pernas não suportva o peso do meu corpo, minha voz não saia, minhas pálpebras se fechavam lentamente.

A última coisa que ouvi foi um gemido mas alto vindo do velho e então tudo ficou escuro.

Eu não deveria ter saído de casa.


Notas Finais


AÍ QUE DOR NO MEU CORAÇÃO 😢😭

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Espero que tenham gostado, eu optei por por o abuso já no prefácio, pois a fsnfic em si será sobre Amy e Justin, e o decorrer de como ela vai agir após isso. Então resolvi não adiar.


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