"A vida é feita de escolhas, e uma hora você é obrigado a escolher o que quer seja certo ou errado".
Point Of View Camila Cabello
– Eu quero algo diferente hoje – Normani olhou desconfiada para mim – Eu quero da sua maneira Mani.
– Ela não matou alguém ou fez algo mal – Ela discordou imediatamente – Vamos ao seu jogo, você sabe que temos regras...
– Só hoje Normani – Eu cheguei perto dela – Por favor.
Percebi a morena me hesitar, eu sabia que não era o certo, mas eu estava fora de mim. Eu preciso mata-la.
Ela andava de um lado para o outro, observava a garota e olhava para mim.
– Você é mais do que isso Mila – Normani me olhava triste – Mas não posso fazer nada, o jogo é seu.
Meus olhos brilharam isso fugia totalmente o nosso código. Era sempre da mesma forma. Eu fazia meus jogos, Normani matava os criminosos, Louis descontava sua raiva em estupradores e qualquer outro tipo de pessoas violentas.
– Não posso fazer isso – Normani sorriu – Vamos levar ela para o corredor 5.
– Mas... – Normani hesita – Você raramente leva as pessoas a mais de uma maquina.
– Vamos fazer um bom trabalho dessa vez.
Ela me olhou desconfiada, eu peguei Katherine no colo, Normani trazia alguns equipamentos que usaríamos antes de prendê-la na maquina numero um do corredor. Ela era tão leve que eu conseguia carrega-la sem muitas preocupações de não aguentar.
– Aqui – Normani apontou uma mesa, eu coloquei seu corpo de forma cuidadosa – Você trata de forma tão sutil que parece que está levando ela para um passeio.
– E estou – Eu disse enquanto cortava sua calça e colocava outra – O passeio que decidirá a sua vida.
– Espero que saiba o que está fazendo – Eu dei de ombros – Vamos lá.
A primeira armadilha consistia em um equipamento um tanto quanto lindo aos meus olhos, era conhecido como "Armadilha do anjo", Harry colocou esse nome. Eu ia prendê-la em uma 'cinta' que estaria ligada em suas costelas, um pouco na frente dela havia um recipiente cheio de acido com uma chave dentro. Era simples. Ela pega a chave e abre ou a cinta se abre e arranca suas costelas e vísceras.
Sorri para Normani, aquilo tudo me deixava fascinada, extremamente excitada.
– Ela está presa – Eu ajustei o pote com o acido para ela ter um pouco de dificuldade e dor quando tentasse pegar a chave – Vamos logo, antes de ela acordar. Harry pegou os 'amigos' dela?
– Sim – Ela vai andando em direção à saída – Agora entendi porque eles tinham que estar aqui também.
Normani não iria participar do jogo dessa vez, ela saiu da sala e foi para o andar de cima onde ficavam os quartos, aqui era uma grande mansão onde eu fiz todos esses corredores com minhas maquinas.
Fui pra minha sala e esperei a garota acordar, meus olhos fixos na tela, era incrível ver aquela menina tão vulnerável. Vejo ela se mover um pouco, meus olhos detectam cada movimento da garota. Pouco a pouco ela vai acordando, deixo-a acordar totalmente para ela poder participar do jogo.
Mais 3 minutos e ela se desespera quando percebe que está impossibilitada de se mover muito.
– Onde estou? – O pânico presente em sua voz – Socorro.
Ela chora compulsivamente, a regata preta dela já esta totalmente empapada de sangue. A garota faz um movimento brusco e grita de dor quando a cinta aperta suas costelas. Um gemido de prazer e satisfação sai de meus lábios.
Eu ligo as luzes em cima dela, seus olhos percorrem toda a sala. Mais desespero. Eu ligo o microfone com a voz distorcida.
– Olá Katherine – Minha voz grossa, firme – Como você está?
– Quem e você? – Ela olha para todos os lados, eu tenho uma visão parcial dela daqui da sala onde eu estou, mas as telas me davam a visão total de onde ela estava – O que quer comigo? Por favor, não me mate.
Eu arregalo os olhos surpresa, essa garota tentou se matar por diversas vezes e agora esta pedindo para eu não a matar?
– Você é responsável por sua morte a partir do momento em que tentou se matar pela primeira vez – Isso saiu mais rude do que eu pretendia – Você não tem o direito de clamar por sua vida quando já tentou tira-la.
– Eu...
– Você tentou se matar diversas vezes – Eu falava mais alto do que o normal, aquela garota me irritava – Só vou poupar seu fracasso novamente.
Algumas lagrimas saem de seus olhos, eu ligo a câmera a minha frente, parte de minha boca esta a mostra e é só isso que ela consegue ver de mim.
– Eu tenho dinheiro – A garota se desespera – Por favor, eu não quero morrer.
Estou no meu limite.
– Isso depende de você – Ligo outra luz e o foco vai para o recipiente – Você está ligada a essa cinta, e o que tem que fazer para ela te soltar? Muito simples. Você está vendo a chave nesse pote? – Ela afirma com a cabeça – Está cheia com ácido, você tem que pegar a chave ai dentro e abrir o cadeado antes do tempo acabar.
– Por favor... Não.
– O jogo vai começar Katherine – Desligo a câmera e a televisão em sua frente começa a chiar – Boa sorte.
O tempo dispara e a garota olha assustada, ela tinha cinco minutos para decidir sobre sua vida.
– Por favor – Ela balbuciava – Me tire daqui. Por favor...
O choro compulsivo da garota, a dor que ela sentia ao fazer movimentos bruscos, o suor se misturando com o sangue. Já tinham se passado um minuto e meio.
– Vamos lá garota – Eu sussurrei para mim mesma – Me divirta.
O tempo passava e Katherine apenas chorava e perdia seus preciosos minutos, o olhar dela estava fixo no pote com o ácido. As lagrimas saltavam de seus olhos.
– Não me mate – Ela levou a mão dela ate a borda do pote, faltavam 2 minutos – Aaaah...
O grito ecoou no local assim que o ácido entrou em contato com a pele dela, a garota tinha que se esticar para poder chegar à chave, isso fazia com que suas costelas trincassem e ela consequentemente sentisse uma dor alucinante.
Um grande sorriso surgiu, meus olhos brilhavam com a adrenalina percorrendo todo meu corpo. Eu estava completando meu tanque, estava cativando meu vicio.
Ela se esforçava ao máximo, estava na ponta dos pés e gritando de dor.
Um minuto e meio.
Eu pensei em parar o relógio, mas dei mais uma chance a ela. A mão da garota já estava deformada, as pontas dos dedos passavam suavemente pela chave.
Ela conseguiu. Pegou a chave e tirou do pote.
Um grito ecoou quando ela viu a mão cheia de bolhas e queimaduras horríveis.
A cada tentativa de por a chave no local certo ela gritava de angustia.
30 segundos.
Por um momento achei que ela iria desistir.
10 segundos e um barulho alto. O cronômetro parou.
Katherine cai no chão com parte das costelas trincadas, e devido à perda de sangue ela estava bem fraca. O choro compulsivo de felicidade da garota.
Liguei o microfone.
– Muito bem – Ela virou a cabeça rapidamente – Você conseguiu a primeira parte. Mas os jogos irão continuar.
O pavor no rosto da garota.
Mais lagrimas.
Mais dor.
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