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História Psicose - Capítulo único


Escrita por: Shiro_Suzuya

Notas do Autor


Bem, como está bem "modinha" Harley e Joker, resolvi fazer minha versão.
Pra mim, eu, Coringa = Heath Ledger, ninguém nunca vai superar esse cara.
-ah, mas autora,tu não gostou do Jared Leto como Joker ?-
Não é isso, tá, talvez seja. Mas gente ó, eu acho muito errado achar o Coringa gostoso, o Jared é um gato, mas o coringa tem que ser foda, e esse é o Heath.
Enfim....
A Harley não é burra, ela é uma puta estrategista, e eles não se amam, cara, quem o Coringa ama? Nem ele mesmo.
Que discordem de mim, mas é isso.
Joguem pedras...
Coloca no YouTube : Esquizofrenia - Alucinações auditivas e leiam, é um vídeo de 10 minutos.

Capítulo 1 - Capítulo único



Pensamentos do dia :
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Trucidar
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Aniquilar
Corromper 
PENALIZAR E JOGAR

Havia três dias que ela estava presa naquela sala branca. Tudo no quarto era branco, até a comida que ele levava para ela era branca. Ela estava presa em uma camisa de força, branca. Ele trocou suas roupas para brancas. Ele não permitia que ela dormisse, deixava que ela adormecesse um pouco, só para poder acorda-lá logo em seguida. Ele estava no mínimo puto com ela. Ele era tudo o que ela precisava, ele dava tudo o que ela precisava. Mas já estava na hora da diversão. Havia algumas manchas de sangue no colchão que estava no chão, aparentemente alguém não conseguiu viver neutra. Além disso, ele era a única coisa com cor no quarto agora.

- Pudim...
Disse com uma voz arrastada.
Ele a olhou com um grande sorriso estampado no rosto.

- Por que eu estou presa ?
Forçou aquela vozinha irritante e insuportável.

- Uma palavra.

- Eu odeio adivinhação. Pudim ?

- Não. 

- Bombas ?

- Seria ótimo, mas não. 

- Ah, facas! 

- Errado.

- Me dá uma dica.

- Tem haver com traição. 
Disse com uma voz séria, mas sem tirar o sorriso do rosto.

- Eu não sei.
Ela parecia pensar seriamente no assunto.

- D-E-A-D-S-H-O-T.
A única coisa que se passou na mente dela foi: fodeu, fodeu muito.

- Você já cuidou disso pudim. Aliás, como que você não morreu depois de cair com o helicóptero ?
Ela queria muito mudar de assunto. 

- Você preferiria que eu tivesse morrido ?
A olhou de perto. 

- Claro que não! Só estou curiosa.

- Para alguém que não é o Batman, esse Deadshot me irritou para caralho.
Ela não disse nada.

- Você não vive dizendo que é só minha ? Não foi o que pareceu. Hora da punição querida.
Seus olhos brilhavam de excitação. Ela permaneceu em silêncio. 

- Já estou cansada disso pudim. 
Fez um bico.

- Harleen Quinzel, eu nem comecei a jogar ainda.
Tocou aquele rosto cheio de beleza e loucura.

- Me solta para gente jogar então !
Imitou uma criança. 

- Você tem sérios...sérios ...
Deu meio volta indo em direção a mesa que estava ali perto e vestiu seu jaleco.

- Sérios problemas. Vamos... bem... conversar.

- Mas essa blusa está muito apertada.
Se remexeu no colchão , aparentemente incomodada.

- Meu bem isso não é uma blusa. Se chama camisa de força, pessoas como você precisam dela.

- Pessoas como eu?
Estava realmente confusa. Era incrível como alguém tão bonita poderia ser tão estúpida. Chegava a ser cômico.

- Sim querida. Pessoas especiais, assim como você. 

- Ah! Você me acha especial ?
Estúpida.

- Você não tem me ajudado muito ultimamente, sabia ? Estou bem decepcionado.

- Mas... E-eu sou mais forte agora. A Ivy me deu aquela injeção. 

- A Ivy ? Ela quer alguma coisa de você, assim como todo mundo. 

- Não! Ela me ajudou com a Lucy pudinzinho. Ela é minha amiga !
Lucy. Não é hora para isso agora. Deu um tapa na cara dela.

- Ai pudim. Por que fez isso ?
Falou fazendo uma cara de dor.

- Querida... Querida... Quem precisa de amigos ?
Ele mesmo não precisava.
Ela fez um bico e assoprou uma mecha do cabelo que estava em seu rosto.

- Eu sempre conserto as suas merdas.

- Isso foi rude.
Fingiu estar ofendido.

- Estou ficando entediada já. 
Provavelmente tentou cruzar os braços, obviamente sem sucesso.

- Não se preocupe, vou te mostrar meus "brinquedos".
Abriu um sorriso tão grande, cheio de insanidade e excitação. Era a parte favorita dele.
Virou-se e saiu por onde entro, voltou logo em seguida com uma espécie de "fone" e uma mala.

- O que é isso ? 

- Acho que você ficará CHOCADA com a resposta.
O fone era um tipo de lobotomia especial que ele mesmo havia desenvolvido, tinha uma potência moderada. O havia feito exatamente para ela. O posicionou em sua cabeça e lhe deu um aviso simples. 

- Talvez doa. Não... Na verdade, vai doer muito... em você claro. 
Ela não demonstrou medo, na verdade ela não demonstrou nenhum sentimento, o que era incrivelmente raro. Isso apenas o deixou mais animado. 
Cerca de 10 minutos depois da "lobotomia" ,feita especialmente para Harley ele desligou o fone e a analisou rapidamente. 

- Mutilação mental? Ou cura ?

- Cócegas. Meu cabelo está todo bagunçado. Ah... já acabou?
Ele riu. Quanto mais resistente ela fosse, por mais tempo ele poderia brincar com ela.
Perfeito.

- Claro que não. Que tal um tiro ao alvo ?

- Isso!
Disse visivelmente animada.
Ele a levou para o lado oposto da sala em que estavam e a colocou sentada na frente de uma das paredes brancas.

- Pegou suas facas favoritas e se posicionou.

- Estou com sede.
Joker foi até a bolsa e trouxe uma garrafa sem rótulo, bebeu um pouco do líquido e se abaixou para beijar Harley. Passou o líquido de sua boca para a dela, ela parecia satisfeita. A bebida era forte.

- Agora sim.
Se posicionou novamente. 

- Assim não vale! Tem que ser vendado.
Virou-se. Antes que Joker percebesse Harley estava solta da camisa e o imobilizava com as pernas.

- Cansei desse jogo.
Essa era a mulher que o levava a loucura. O fato de ele não poder subestimar a outra o fascinava, e era um dos únicos motivos porque ela ainda estava viva. Harley inverteu as posições se posicionando em cima de Joker, e o prendendo com as pernas. Havia pegado as algemas que ele havia trazido na mala.

- Minha vez de brincar, não seja tão egoísta

- Tem algo em mente ?
Perguntou tranquilamente.

- Sempre tenho.
Deitou-se em cima dele, puxou aqueles cabelos verdes com força e lhe beijou, um beijo cheio de luxúria, e sem nenhum cuidado, antes que se separassem Harley mordeu o lábio inferior de Coringa, arrancando um pedaço, sangue e uma risada de ambos. Passou os dedos no sangue do outro que estava em seus lábios e os lambeu.

- Um pouco de cor finalmente! 
Deu alguns pulos de alegria.

- Você lembra quando era minha psiquiatra ? Me analise novamente. 
A situação melhorava cada vez mais. Cada segundo que passava tornava-se cada vez mais difícil para Coringa se controlar. O fato de Harley ser completamente instável tornava seus próximos passos ainda mais interessantes.

- Não quero brincar disso. Tenho uma ideia melhor.
Se curvou em cima dele novamente, mas dessa vez tirou algumas das facas que Joker tinha em seu terno. 

- Vira o pescoço um pouco pudim.
Obviamente não foi atendida. Então segurou a cabeça do outro para que pudesse fazer sua obra de arte.

- O que você acha de "H" e "Q" ?

- O que eu acho sobre o que ?

- Não estou falando com você.
Ela parecia bem séria e concentrada. 

- Uma ótima ideia.
Disse finalmente. 
Pegou uma das facas e a posicionou no pescoço do outro.

- É nessa hora que eu digo que vai doer um pouco não é?  Mas bem, você já sabe disso.
Pegou a faca e gravou as letras "H Q" em cortes fundos, com algum cuidado para não perfurar fundo demais. Joker não demonstrou nenhum tipo de incômodo, claro,  achou uma ideia magnífica. O sangue escorria pelo pescoço dele, caindo no colchão branco. Quando acabou de gravar sua iniciais no pescoço do outro ainda não se sentia satisfeita. 

- Estou morrendo de fome. 

- Vamos comer alguma coisa então. 

- Ótima idéia.

- Vamos? Me solta então. 

- Não, não. Ainda é minha vez, vou sozinha.
Saiu rapidamentedo colchão indo em direção da bolsa, procurou e procurou, até se voltar na direção dele com uma seringa em mãos.

- Pra que serve essa ?
Disse lambendo a lateral da seringa.

- Querida, essa não. 
A seringa continha uma substância paralisante muito forte. Ele não pretendia usar essa nela. Pelo menos essa não era a ideia inicial...

- Por quê? A cor é tão bonita.
Ela segurou o rosto dele com um pouco de força, sem desviar o olhar e injetou a substância no corpo dele. 
Porra! Essa é a minha garota. 
Sentiu seu corpo amolecer, e seus sentidos ficarem confusos, a última coisa que viu foi uma Harley Quinn saindo saltitante da sala branca.


Notas Finais


Era esse o tipo de amor psicótico que eu queria ter visto, mas bem...
Leiam ouvindo https://m.youtube.com/watch?v=MK6Oj0DNpPk


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