1. Spirit Fanfics >
  2. Psicótico - O Terror Romântico >
  3. Uma nova moradora

História Psicótico - O Terror Romântico - Uma nova moradora


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


OKAY~

VOLTEI pq não consegui ficar longe de vcs muito tempo e pq eu tava com essa ideia louca na cabeça que tava me matando
(Pra quem não sabe pq eu 'voltei', é por causa da fic Um Pequeno Grande Conto de Terror)

Espero que gostem, amores míos

Capítulo 1 - Uma nova moradora


Lynn deu um pequeno suspiro de satisfação quando deixou a última caixa no chão de seu novo apartamento. Depois de horas, finalmente conseguira subir tudo, embora nem fossem tantas coisas assim.

Procurou seu celular para ver as horas e deu um bufo irritado. Sério mesmo que fora idiota o suficiente para esquecer a bolsa no carro? Só queria pegar uma taça de vinho e se deitar pra sempre no sofá preto, novinho em folha.

Ela esticou as costas e pegou a chave do apartamento. Quando estava abrindo a porta, travou na hora ao ver um homem de cabelos negros e de terno, vindo em sua direção.

Feche a porta! Acene com a cabeça! Faça qualquer coisa, Lynn, mas não fique parada igual uma idiota!, pensou, meio chocada com a beleza do desconhecido.

Quando ele viu que estava sendo observado, encarou-a com um pequeno sorriso e se virou para abrir a porta de seu apartamento, sumindo tão rápido quanto aparecera. Lynn colocou uma mão na testa e se lamentou por ter sido visto pelo outro morador do andar toda suada e com o cabelo horrível.

Infelizmente, não podia fazer mais nada.

Lynn foi até o elevador quase correndo para não ser visto pelo homem-gato-para-caramba ou por qualquer outra pessoa. Seu andar tinha outras cinco portas, além da sua própria. Felizmente, o caminho de ida e volta do seu carro ocorreu sem maiores problemas ou encontros inesperados.

De volta ao apartamento, Lynn finalmente deixou-se cair no sofá. Mandou uma mensagem rápida para os pais que tudo estava bem e que nada havia pegado fogo e uma para a Rosalya, perguntando sobre a viagem com Leigh, seu mais novo amor.

Ela olhou com desânimo para as caixas empilhadas. Ainda tinha que arrumar tudo aquilo, estava tão cansada.

Estava cansada, mas também estava feliz. Muito feliz.

- Ah, lar doce lar! – Exclamou para as paredes, com um sorriso. Sentiu falta de barulho, então levantou e ligou a televisão em um programa de notícias qualquer.

Antes de começar o exaustivo trabalho, foi até a cozinha que tinha conexão com a sala de estar e pegou um copo d’água. Sentia-se de um jeito realizado, mal conseguia explicar. A bolsa que conseguira na universidade de arquitetura a deixara muito feliz.

Não que seus pais não conseguissem pagar uma boa faculdade, na verdade, eles conseguiam tanto que até bancaram seu novo apartamento em um ótimo prédio de um ótimo bairro. Mas a bolsa era uma realização sua, afinal de contas.

Bebericando o copo de água, caminhou pela sala, analisando a forma como colocara a simples decoração. Encostou o cotovelo no encosto da janela e ficou olhando, um tanto quanto sonhadora e esperançosa como uma jovem recém-formada deve ser, para os carros lá na rua. O prédio que ficava em frente ao seu era mais alto, mas nem tanto. Além do mais, parecia mais velho. Ela não gostou da sensação de ficar encarando as janelas à sua frente e deu dois passos para trás. Então decidiu fechar as cortinas.

- Você é tão medrosa – Lynn se repreendeu. – Como vai sobreviver morando sozinha? Bom, melhor começar a trabalhar se você quiser lavar a cabeça com tempo o suficiente pro cabelo secar antes de dormir.

Imaginou que falaria sozinha durante um tempo, até se acostumar com o silêncio.

- AH, TANTA COISA! – Reclamou para o nada, enquanto terminava de desempacotar a terceira (talvez quarta) caixa com algumas roupas e livros. Ela se levantou – Ah, acho que posso fazer o resto depois. Vou tomar banho agora.

E, aparentemente, vou ficar narrando tudo que faço, pensou, com uma careta.

Demorou um pouco, mas depois de encontrar a toalha foi rapidamente para o banheiro se livrar daquela impregnação de trabalho que, com certeza, deixaria seus braços doloridos no outro dia.

O banho foi um pouco demorado, ela podia admitir. Contudo, achava que a situação a permitia um pouco de descanso. Enrolou-se na toalha e foi para o quarto dar um jeito no cabelo e vestir alguma roupa folgada, velha e confortável.

Voltou para a sala onde a televisão ainda estava ligada, secando a ponta dos cabelos castanhos com a toalha e pisando descalço no chão. Então parou no mesmo lugar, com as sobrancelhas franzidas.

- Eu deixei isso aqui aberto?

Lynn se dirigiu para a porta, que não estava completamente fechada. A chave estava fechadura e ela não confiava tanto em si mesma para achar que não poderia ter deixado isso aberto. Ela fechou a porta, de modo meio brusco, e a trancou.

Instintivamente, ela olhou para trás de si, mas depois meneou a cabeça.

- Que merda, Lynn, dê o ouro pros bandido de uma vez. 

Um ronco inesperado do seu estômago a fez ir em direção à cozinha. É... Ela poderia arrumar o restante depois.

- Vamos ver o que tem aqui... – Lynn começou a abrir os armários. – Salgadinhos, biscoitos... Mais salgadinhos... Ah, olha só! Salgados sabor bacon! Ugh, eu realmente queria algo de verdade. Nunca imaginei que recusaria porcarias, mas estou com muita muita fome. Isso, Lynn, continue falando sozinha para você ver onde vai parar.

Estava prestes a se dar por vencida e pegar o salgadinho sabor bacon quando a campainha tocou.

Quem poderia ser? Ela não conhecia ninguém na cidade.

Lynn foi até a porta e aproximou seu rosto do olho mágico. Ela ficou muda com a surpresa e olhou para todos os lados, desesperada. Ela não sabia quem era, mas tinha um homem do lado de fora da sua porta e ela não queria ser vista com aquela blusa com um enorme rasgado.

A campainha tocou novamente.

- Já vai! – Exclamou, vasculhando alguma das roupas e substituindo a camisa que levava por outra aceitável em frações de segundos. Deu uma rápida olhada no pequeno espelho perto do cabideiro e ajeitou rapidamente seus cabelos.

Abriu a porta como quem não queria nada e como não estivesse ofegante pela rapidez com a qual trocara de roupa.

- Olá! – Respondeu o moço de cabelos castanhos e olhos verdes à sua frente. – Fiquei sabendo que tínhamos uma nova moradora, queria te conhecer.

- Ah – Lynn fez, rindo – Oi.

- Meu nome é Kentin, sou seu vizinho – O rapaz que trajava uma camisa preta sem mangas e bermudas bege meneou a cabeça para o apartamento a direita do seu.

- Eu me chamo Lynn, muito prazer.

Os dois apertaram as mãos e ela sorriu quando notou a firmeza de seu aperto. Kentin tinha um sorriso gentil e olhos um tanto tímidos, que contrastavam com os músculos que exibia.

- Bem, se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, você sabe onde eu moro. – Continuou Kentin, depois de soltar sua mão.

- Muito obrigada – Lynn estava prestes a se despedir quando hesitou. – Ahn... Kentin, você por algum acaso teria o número de algum restaurante? Como você sabe, acabei de me mudar e meu estoque não está tão bom assim.

Kentin ergueu um pouco as sobrancelhas.

- Claro que tenho. Você gosta de comida japonesa? Porque eu estava indo para...

Ele foi interrompido quando os dois ouviram uma das cinco portas se abrirem. Um homem alto e loiro saiu dela e deu uma rápida olhadela em Lynn e Kentin, antes de virar as costas e seguir caminho para o elevador.

- O que você estava dizendo? – Lynn perguntou para seu vizinho.

Ele pigarreou e sorriu.

- Você tem alguma caneta aí? Te dou o número que precisa.

- Acho que sim.

Lynn foi para a sala, deixando Kentin no corredor, a procura da caneta que ela sabia que tinha deixado em algum lugar perto da televisão e... Ah, lá estava ela.

- Aqui está, vou pegar o papel – ela disse, deixando a caneta na mão de Kentin.

- Não precisa.

Ele puxou suavemente o braço de Lynn e começou a rabiscar na pele dela.

Wow, nada invasivo, pensou, sem fazer nada para impedi-lo.

- Aqui está – Concluiu Kentin, entregando-a a caneta.

Lynn olhou para seu braço.

- Espera, por que aqui tem dois números?

Kentin sorriu como se fosse óbvio.

- Eu disse que te daria o número que precisa. O primeiro é o do restaurante japonês. O segundo é o meu – Ele deu uma piscadela e se virou para voltar ao seu apartamento. – Me chame se precisar de mim.

Lynn ficou alguns instantes sem reação, vendo seu vizinho deixa-la sozinha com uma caneta e o braço riscado. Fechou-se no apartamento e pegou o celular, sem mais opções. Por precaução,  claro, anotou os dois números e discou o do restaurante japonês.

Fez o pedido enquanto se sentava no sofá, permitindo-se distrair com a programação que passava na TV.

Ela sequer fazia ideia que um par de olhos sagazes e felinos a observava, escondidos na escuridão de seu próprio lar. 


Notas Finais


Devo demorar um POUQUINHO pra postar o próximo por conta do ENEM zzzzzzzzz

Mas até q esse capítulo ta bem grandinho, ne non
E ja tem a presença ilustre de cinco paqueras? QUAL SERA O PRINCIPAL? SERA QUE VAI TER UM PRINCIPAL, AFINAL DE CONTAS????

~espero que tenham curtido nha


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...