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História Psicótico - O Terror Romântico - Um Pequeno Intruso


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


NHAAAAAA OBRIGADA PELOS FAVORITOS GENTEEE!!!!
já é bastante gente considerando que só tem um capítulo muahsuhasus
Vou responder os comentários (Obrigada por eles!!!) mais tarde, minha bunda tá reta do tempo que eu levei pra finalizar esse capitulo (Eu tinha escrito ele todo em primeira pessoa pq ESQUECI QUE A HISTÓRIA É EM TERCEIRA! olha a burra, clã)
Enfim, obrigada mesmo <3 <3
E já podem começar as teorias, ao meu ver hehehe

Capítulo 2 - Um Pequeno Intruso


“Ela apareceu na janela à tarde, quando o sol ainda estava lá no alto. Tive a impressão que ela olhou diretamente para mim... Mas não... Isso seria fácil demais, e ela parecia ocupada demais em beber sua água, embora sua cabeça estivesse virada em minha direção.”

 

Em algum momento, enquanto comia o que sobrou da sua janta e assistia Conan, Lynn dormiu no sofá. Depois de algumas horas naquele cochilo desconfortável, ela se levantou e se arrastou para o quarto, caindo na cama e dormindo profundamente, em seguida.

Lynn acordou relativamente cedo naquele dia, considerando que não colocara o despertador. A faculdade só começaria em dois dias e ela podia dormir até tarde, mas teve que acordar cedo, claro.

Oh, vida cruel.

Depois de alguns – vários – minutos de enrolação rolando na cama pra, finalmente, tomar vergonha na cara e um banho, sentia que estava pronta para mais um ótimo dia... terminando de arrumar as coisas.

Foi pra sala, fazendo uma careta ao ver a bandeja com pepinos finos fatiados, um monte de repolho e um punhadinho de molho wasabi que veio no delicioso pedido da noite anterior.

Ligou a televisão – ficou claro que Lynn odiava silêncio durante longos períodos de tempo –, pegou os restos e foi resolver a vida na sua cozinha super mal abastecida.

- Vou passar no mercado hoje mesmo, minha nossa – Resmungou, em voz alta.

Lynn comeu uma porcaria qualquer e decidiu que iria comprar alimentos naquela hora mesmo, ignorando o trabalho que tinha. Ah, como é boa a procrastinação.

Ela se lembrou de ter visto um mercadinho ali perto, no final da quadra. Poderia ir a pé, mas... Ah, exercício pra quê? Trocou a roupa normalzinha, que tinha vestido depois do banho, para uma roupa normalzinha que dava pra ser vista na rua. Ela pegou a chave do carro que deixava num vasilhame de vidro perto da porta e garantiu bem que a porta estava trancada, para não ter nenhuma surpresa.

No corredor, demorou-se um pouco na hora de passar em frente à porta do cara bonitão de cabelo preto. Vai que encontrava ele de novo, pelo menos agora estava apresentável. Mas a sorte não sorriu pra ela, então só seguiu para o elevador e, em seguida, para a garagem.

É uma vizinhança agradável, pensou, dirigindo o carro pela rua. “Vizinhança” a lembrava de um subúrbio simpático, cheio de casinhas, pessoas agradáveis e tediosas de tão chatas, então talvez não fosse a palavra certa porque se tratava de uma área que, embora não fosse comercial, tinha muitos prédios. A beleza mórbida de centros urbanos a fascinava.

Durante seu curto caminho, viu um barzinho agradável na esquina, ainda fechado por conta do horário. Ela podia ir nele naquela noite pra curtir um pouco. Não que fosse muito disso, mas precisava se distrair. Lynn podia até chamar aquele vizinho... Qual o nome dele? Ah, Kentin. Ela até tinha o número dele... Mas seria muito estranho se o chamasse? Ele disse que podia contar com ele, mas e se ela só estivesse procurando companhia para beber um pouco? Era o único que ela “conhecia” na cidade, de qualquer maneira.

Ah, sei lá, ainda tenho muito tempo pra pensar nisso.

Estacionou na vaga própria para clientes do simpático estabelecimento. Foi relativamente rápido fazer as compras. Não queria gastar muito tempo e só queria ter um almoço decente mesmo. A faculdade com certeza a ocuparia muito quando começasse.

Só tinha um caixa – um senhorzinho dono de um pequeno sorriso. Ele parecia um fofo. Levou as compras para o carro pensando que podia se acostumar com aquela vida; era bom ter um respiro depois de tantos anos vivendo com os pais.

Voltou para seu prédio, encontrando perto das escadas uma moça com um carrinho de bebê. Deram um sorriso educado para a outra e ela se apressou para o elevador já que estava cheia de sacolas.

Tentou manobrar o cotovelo para apertar o botão de fechar as portas quando um homem surgiu no seu campo de visão e, com ele, um braço para o sensor não fechar. Moveu seu corpo para dar espaço ao estranho de cabelos vermelhos – nada naturais – que nem pareceu prestar atenção nela, falando no telefone.

- Eu não acredito que ela fez isso... – Ele disse, continuando a conversa do celular, depois que o elevador se fechou. – E o cara fez o quê?! Meu Deus! Essa mulher é louca! – Ele fez uma pausa, divertido. – Sim... Sim, claro... Bom, diga a ela que eu vou ficar fora do país por um ano. Não, claro que eu não vou, seu idiota. Ela não sabe onde eu moro, nos encontramos em um hotel.

Lynn ergueu as sobrancelhas. Esse homem não parecia ter nenhum pouco de vergonha de falar de intimidades com uma plateia perto – no caso, ela. Não foi preciso ser uma gênia para entender que se tratava de alguma mulher de uma noite só pra ele.

Ah, babacas, todo lugar tem.

- Eu nunca te vi aqui antes, você é a nova moradora? – Ele perguntou e Lynn demorou um pouco para entender que ele tinha acabado a conversa telefônica e se dirigia a ela. Estava ocupada demais xingando o tipinho dele.

E talvez estivesse observando que os ombros dele ficavam bonitos com terno. Mas... Ternos deixam todos os homens bonitos.

- Sim, sim, eu mesma – Falou, com um grunhido de dificuldade quando quase deixou a sacola cair no chão.

Ele deu um sorriso, aparentemente se divertindo ao ver a tentativa patética de equilíbrio.

- Meu nome é Castiel, muito prazer.

O elevador apitou e abriu a porta no andar. Lynn saiu apressada, com medo de deixar cair as compras. Virou-se para Castiel, uma última vez.

- Meu nome é Lynn, foi um prazer também e...

- Eu também moro nesse andar.

Ele saiu do elevador tranquilamente.

- Ah sim – Fez. – Bom, tenho que ir. Ai, droga. – A garrafa de refrigerante quase caiu.

- Ei... Lynn – Disse Castiel e ela se virou para ele, achando que ele ia se oferecer pra carregar suas compras, talvez. – Você está ciente das regras a respeito do silêncio, né?

Assentiu, meio apressada.  Lynn sabia que a tolerância de som era até dez da noite, mas isso era na maioria dos lugares. Ele continuou:

- As paredes são finas, então se quiser fazer algo barulhento à noite, lembre-se de ficar bem quieta. Ou tentar ficar quieta, dependendo da sua companhia.

Quê?

- Bom, tenho que ir – Ele disse e se dirigiu para o próprio apartamento, que era o primeiro do andar.

Lynn fez uma careta discreta, vendo o estranho de cabelos vermelhos sumir. Isso foi uma provocação? Uma cantada? Absolutamente nada?

Ah, eu tenho coisa melhor pra fazer.

Finalmente, pôde ir para o seu apartamento. Deixou as coisas na cozinha, como uma pessoa organizada que ela fingia ser.

E gastou toda a manhã arrumando o restante das coisas – ou, pelo menos, a maioria delas. Só se tocou que estava na hora do almoço quando a barriga roncou. Largou o serviço e foi cozinhar alguma coisa.

Ela não era nenhuma chef e, provavelmente, nunca o seria. Durante toda a vida, sempre teve uma empregada em casa, que ajudava nos serviços domésticos, incluindo cozinhar. O pouco que sabia dessa arte é de poucas semanas de treinamento com sua mãe, depois que descobriram da bolsa que ela havia ganhado.

Nesse meio tempo, você não consegue cozinhar um Paillote, mas conseguia tirar um macarrão tragável. E foi isso que Lynn fez. Colocou até uns pedaços de tomate e duas folhas de alface, já que prometeu para seu pai que ia ser saudável.

Resolveu comer na bancada da cozinha mesmo e deixar pra arrumar a pequena mesa de jantar só quando tivesse visitas.

Ela estava saboreando seu doce refri gelado depois de comer e ter lavado a louça, quando escutou um barulho bem baixo. Lynn deixou o copo na bancada e olhou para o corredor, esperando que o som se repetisse novamente.

E ele se repetiu.

- Oh não... Ratos não... – Lamentou, aproximando-se pé por pé do corredor.

Mas quando o som veio novamente, ela o reconheceu... Era um miado. Lynn se agachou e estendeu a mão, tentando ver o intruso felino.

- Gatinho...? Vem, pode aparecer... Gatinho...

Demorou uns instantes até uma figura galante de pelagem bem branca aparecer na sua frente, caminhando com o focinho erguido.

- Bom menino, bom menino... – Falou para o bichano, que se aproximou um pouco dela. – Lynn, pare de falar como se ele fosse um cachorro.

O gato se sentou perto o suficiente para que ela visse uma coleira, adornada por um enfeite grande e dourado.

- O seu nome é Branca... – Falou, pensativa. – Desculpe por ter te chamado de menino, garotinha. Branca não é um nome muito criativo, não é? Oh, então o nome do seu dono é Nathaniel? Pelo endereço, ele mora aqui, perto de mim. Deve ser assim que você conseguiu entrar, não é? Eu até te daria algo pra comer, mas não sei o que gatos comem. Eu li em algum lugar que leite faz mal, ao contrário do que todo mundo pensa, sabe? – Deu um suspiro e se levantou. – Você com certeza deve estar entendendo o que eu estou falando, não é? Vem, vou te levar pro seu dono.

Foi para a porta, calçando uma sapatilha qualquer que tinha achado, e Branca a seguiu, entediada, daquele jeito comum aos gatos.

Nathaniel era, aparentemente, seu vizinho do lado esquerdo, percebera.

Lynn esperava qualquer coisa quando tocou a campainha – menos dar de cara com uma mulher de rosto vermelho, com lágrimas escorrendo por todo o rosto.


Notas Finais


E o que será que foi esse início em itálico, hein???? Misterio, misterio
E quem será o paquera oficial heinnn???? MISTERIO MISTERIO
Castiel mozão apareceu nesse cap, amo <3 <3 (na vdd, amo todos fazeroq)

Agora eu realmente acho que vou demorar pra postar um poquinho, pq to em semana de provas e tem o ENEM!!! vamo que vamo!!

Vou deixar o link do meu Twitter, eu sempre aviso lá quando to prester a postar, sigam-me:
https://twitter.com/darajhules

Espero que tenham curtido, moressss


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