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História Psicótico - O Terror Romântico - O estranho conselho


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


OI MORESSSS
ULTIMA PROVA FOI HOJE, AMEEEEM
obrigado por estarem dando uma ótima recepção a essa fic <3
eu amo mt esse capiutulo

TEM UMAS CREMOSINHAS QUE JÁ TÃO TEORIZANDO SOBRE O POSSÍVEL "PAQUERA"
calma, minha gente, nem apareceu todo mundo ainda IJSDNCKJANCKJFNVKJADNF KJDN
mentira, pode continuar, amo

tem itálico hoje de novo hehehe

Capítulo 4 - O estranho conselho


Ela ficava linda dormindo... Eu queria poder mostra-la tamanha beleza, mas era impossível se ela própria era a obra de arte. Talvez eu deva tirar uma foto dela assim, para que eu tenha comigo sem que ela saiba.

 

Lynn não era muito adepta a cochilos.

Mas não era como se ela tivesse algo melhor para fazer. Afinal de contas, perdeu uma bela oportunidade de entrosamento com Nathaniel quando fez um papel de boba da corte.

Maldito gato! Ótima hora para me assustar daquela forma!

E ela passou os dedos quase inconscientemente nas pernas, onde Nathaniel olhara com pouco pudor. Lynn se sentiu enrubescer e sorriu. Seu vizinho loiro realmente não era alguém para se brincar.

Depois da adrenalina passada, o tédio se instalara novamente e foi por isso que ela decidiu se deitar no sofá e fechar os olhos para que o tempo passasse mais rápido.

Acordou de sobressalto, com o barulho do toque de seu celular, perdido entre as almofadas. Lynn o encontrou do lado oposto do sofá e engatinhou até ele, preguiçosa e meio confusa a respeito das horas.

Quando levou o aparelho à orelha, ergueu os olhos e deu de cara com a janela de seu apartamento. Aquela que dava direto para o prédio velho e mal-encarado.

- Que saudades, gata! – Foi a primeira coisa que Rosalya exclamou no outro lado da linha.

- Oi Rosa...

Lynn se levantou, mais desperta, e caminhou em direção ao vidro limpo.

- Ih... Que voz é essa? Tá de noite aí? Eu confundi os fusos-horários?

Lynn riu com a preocupação da sua amiga.

- Não, não é nada... – Ela olhou para fora mais uma vez e fechou as cortinas, voltando-se de costas para ela. – Eu estava cochilando, você me acordou.

- Ah. Foi o único horário que eu encontrei para poder te ligar. Tem tanta coisa para fazer aqui no Havaí! É incrível!

Nem precisa se desculpar, pensou Lynn, mal-humorada. Ninguém gostava de ser acordado. Lynn não se incomodou do grande tempo que Rosalya levou para tagarelar sobre a viagem e como os caras eram bonitos e as moças mais ainda. Falou ainda mais sobre Leigh, seu namorado estilista que a convidara para a primeira viagem deles como casal.

Se Lynn soubesse que Moda dava tanto dinheiro assim... Ela ainda assim escolheria Arquitetura; seu guarda-roupa não era o melhor exemplo de fashionista.

- E como estão as coisas aí? – Perguntou Rosalya, finalmente. – Conheceu muita gente nova?

- Minhas aulas ainda não começaram, você sabe.

- Conhecendo o poço extrovertido que você é... Aposto que nem trocou um oi com ninguém ainda.

- Eu nunca fui assim, Rosalya, nem vem. Para sua informação, eu conversei com alguns vizinhos.

- E como foi? Encontrou algum vizinho solteiro, gato ou rico?

Quem sabe com as três características?

Rosalya não deu para a Lynn responder.

- Só verifique se eles não são gays. Deus sabe como tá difícil encontrar homem hétero hoje em dia. Ainda bem que tenho o Leigh. Ele...

- É um namorado perfeito e blábláblá.

- Ih, grossa.

Lynn sorriu porque quase conseguiu ver a careta de descontentamento de Rosalya.

- Desculpa, Rosalya, eu tenho que desligar agora – Lynn avisou. – Estou planejando conhecer um pouco da cidade.

-Tudo bem, vou te deixar em paz.

- Me liga a próxima vez que você estiver livre.

- Pode deixar, gata. Tchauzinho.

Lynn escutou alguém gritando “alohaaa” no fundo, mas resolveu ignorar e desligou o celular, pensativa. Talvez pudesse ligar para Kentin. Ela não queria ir para aquele barzinho sozinha, poderia parece patético se ela ficasse muito deslocada.

Ela acendeu o celular de novo e seu dedo parou nos contatos.

E se ele recusasse?

- Meu Deus, eu estou parecendo uma menina do colegial. Se ele recusar, quem sai perdendo é ele, né. É, isso aí. Vamos lá, Lynn, pode ligar.

Lynn clicou no contato e esperou começou a chamar. Começou a batucar os dedos no balcão da cozinha enquanto esperava terminar a ligação. E...

Nada.

Kentin não atendeu e Lynn suspirou. É, iria sozinha. Mas pelo menos não levara um fora. Não que estivesse chamando seu vizinho para um encontro. Esse tipo de coisa seria a cara da Rosalya e não dela.

Sem mais alternativas, pensando como uma promessa feita a si mesma, Lynn foi se arrumar para... Bem, relaxar por não ter feito quase nada o dia todo.

 

...

 

- O que vai querer, moça? – Perguntou o barman para uma Lynn distraída quando esta se sentou no banquinho do bar.

- Hã...

Lynn não sabia o nome de bebidas, então ficou meio perdida.

- Um... drink?

O barman sorriu, parecendo compassivo com a moça a sua frente.

- Você não é daqui, é? – Ele perguntou, arrumando o colete que vestia. O barman aproximou um pouco o corpo do balcão, em tom de confissão. – Que tal um Martini? É bom, pode confiar.

Lynn sorriu.

- Claro. Vou querer um Martini.

O barman se agachou para pegar o vermute seco e o colocou em cima do balcão. Em seguida, virou de costas para pegar o gim que estava perto de outras bebidas.

- Como você soube que eu não era daqui?

Já com os ingredientes a postos, o barman simpático começou a fazer o drink.

- Porque eu também não sou. Eu tinha essa mesma cara de perdido que você tem quando cheguei na cidade grande – Ele riu, como se tivesse uma boa lembrança. – Meu nome é Alexy, por falar nisso.

- Eu sou Lynn.

- É um nome bonito.

- Seu cabelo também é.

Alexy olhou para cima, como se tentasse ver o próprio cabelo. Lynn notara – era impossível não fazer isso – o tom de azul claro que o barman simpático e bonito usava.

- Eu sei que é – Ele respondeu, simplista.

Lynn provou a bebida e ergueu as sobrancelhas ao sentir o sabor do coquetel. Era bom. Quando olhou para Alexy, percebeu que ele estava se afastando. E ele notou como isso a deixou meio decepcionada.

- Eu tenho moças de cidades pequenas para atender – Ele disse, brincando. – E não se preocupe, estou sentindo que daqui a pouco você vai ter companhia.

Ela franziu a testa, mas Alexy já tinha se virado para o outro extremo do balcão, jogando seu charme para um casal de namorados.

- Não vai comer a azeitona? – Ouviu uma voz masculina perguntar e ela se virou, quase com um salto. – Ah, desculpa ter te assustado. Não era minha intenção.

Um homem de cabelos platinados a encarava com um sorriso educado.

- Não, imagina – Ela disse, sem graça por ter se assustado. – Está tudo bem.

O homem não continuou o assunto e se sentou ao seu lado. Lynn imaginou que ele puxaria assunto, mas ele se limitou a ficar virado para frente, parecendo interessado na madeira do balcão.

- Lysandre! – Alexy exclamou, voltando a ficar de frente para Lynn. – Há quanto tempo não vêm aqui? O que vai querer? O de sempre?

- O de sempre. – O homem chamado Lysandre confirmou com um leve aceno, virando o rosto para Alexy.

Lynn apertou os olhos quando conseguiu analisar seu rosto de uma melhor forma. Alexy os deixou depois de servir Lysandre e ambos ficaram em silêncio.

- Vamos. Pode perguntar. – Ele disse, depois de um tempo.

- Perdão?

Ele olhou para Lynn e ela conseguiu confirmar o que havia pensado ter visto mais cedo.

- Você tem heterocromia?

- Pergunta correta – Lysandre sorriu. – Fico feliz que alguém saiba o termo técnico. Geralmente as pessoas falam olhos de cores diferentes.

- Ah, eu sei disso porque quando eu era pequena vi uma foto de um husky siberiano com heterocromia e pedi desesperadamente por um cachorro igual aquele. Nunca mais esqueci o termo.

- E você conseguiu?

- O quê?

- Conseguiu o cachorro?

- Na verdade, não. Eu era bem nova e não é como se fosse super fácil arranjar um desses.

- Entendo.

Lynn achou estranho o jeito que ele disse isso, como se fosse uma reflexão maior. Mas o que mais a surpreendeu foi o fato dele se levantar assim que acabou de tomar seja-lá-o-que-estava-tomando.

Antes dele deixar o bar, no entanto, ele se virou uma última vez para uma Lynn confusa.

- A lua está brilhando mais forte agora, que está mais tarde. Isso é bom, não é? Eu mal consigo imaginar tudo de estranho que a escuridão pode esconder.

E ele saiu, assim por assim. Lynn franziu as sobrancelhas.

- Quê?


Notas Finais


eu tenho essa mania de tornar a heterocromia de Lysandre um ponto marcante UAHSUHSUAHS fala sério gente ele é todo diferentão, não tem como não notar

tem o alexy agora <3 eu imagino ele todo gostosão como barman, sorry, not sorry. e rosalya <3

e esse Kentin sempre ocupado hein? HUMMMMMMMMMMMMMM

EU TO LOCA PRA CHEGAR DAQUI A DOIS CAPITULOS Q AS COISAS COMEÇAM A ESQUENTAR HEHEHEEHEHE

VEJAM MINHA OUTRA FIC DE AMOR DOCE!!!!
https://spiritfanfics.com/historia/alexy-e-seus-nada-secretos-romances-6968380

meu twitter: https://twitter.com/darajhules


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