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História Psicótico - O Terror Romântico - Nunca é demais


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


AI AMIUGOS ESTE CAPÍTULO ANSKJANSAKSJNKSJANSAKJ
q horario pessimo pra postar aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
poderiam me deixar feliz e comentar o que acharam? pq eu achei esse cap mt knwsduashdiuahsdciusdv

enfimmmm, boa leitura <3 <3

Capítulo 6 - Nunca é demais


Lynn reparou que o apartamento de Kentin era mais parecido com o dela do que o de Nathaniel. No dela, também havia pouca decoração, mas isso porque ele era novo.

Se tivesse prestado atenção, teria visto alguns quantos artigos esportivos espalhados nos cantos do apartamento, mas nada que pude classifica-lo como bagunçado.

- Não sabia que teríamos companhia – uma voz masculina se pronunciou quando ela e Kentin entraram na sala.

Lynn ergueu as sobrancelhas, surpresa. Era o mesmo homem que encontrara no primeiro dia no prédio. O de cabelos negros e olhos azuis. Assim como da última vez, ele também usava terno.

- Ah, eu não tinha planejado vir, ele acabou de me chamar – explicou-se Lynn, com um sorriso.

- Eu não estou reclamando – retrucou o homem, levantando-se do sofá e indo em direção aos dois.

Kentin cruzou os braços e riu.

- Não seja rude, Armin – avisou, em tom de brincadeira. Depois se virou para Lynn – Este é Armin. Ele também mora aqui, neste andar.

- Ah sim, eu já o tinha visto, mas nunca chegamos a nos falar – respondeu ela.

Armin pareceu agradavelmente surpreso.

- Achei que não se lembraria. Fico feliz de estar errado – ele estendeu a mão e Lynn a apertou, notando o aperto firme. – Muito prazer...

- Lynn – completou. – O prazer é todo meu.

Armin deu um sorriso pequeno e Kentin espalmou as mãos.

- Por que não se sentam? Eu vou pegar uma garrafa de vinho e as taças para a gente.

Lynn e Armin assentiram e ele a guiou para os dois sofás em formação de L. Armin sentou-se na ponta de um, apoiando o braço de lado. Lynn ajeitou o vestido e se sentou no meio do outro. Mas antes que Kentin deixasse os dois, Lynn se virou para ele.

- Não precisa pegar uma taça pra mim. Eu já bebi demais lá no bar.

- Não seja boba – foi o que Kentin respondeu, saindo da sala.

Lynn franziu a testa e sorriu para Armin, que apenas a olhava, até aquele momento.

- Então, eu não sabia que Kentin já estava tão íntimo da nova moradora para que ela fizesse visitas noturnas para ele.

Ela teria se sentido ofendida, se ele não estivesse falando de brincadeira.

- Não é bem assim! – Ela riu. – Eu acabei de chegar em casa, aí ele viu e me convidou.

- Você estava neste novo barzinho que abriu? – Perguntou.

- Exatamente. Na verdade, foi meio engraçado... Você conhece um tal de Lysandre? Ele mora aqui.

Armin negou com a cabeça.

- Acho que já o vi um par de vezes, mas nunca falei com ele.

- Lysandre também estava no bar. Então quando eu fui embora, ele estava atrás de mim e eu achei que eu ele estivesse me seguindo! Puxa, fiquei tão assustada!

Armin ergueu as sobrancelhas.

- Nossa, que aperto você passou. Que bom que foi um mal entendido.

- Sim, agora eu estou extremamente aliviada.

- Você não deveria andar sozinha à noite – Armin disse, mais sério. – Aqui é perigoso, você deve saber.

- Eu só achei que estaria movimentado porque o bar estava cheio e é relativamente perto daqui.

Armin assentiu e desfez o semblante, para um mais relaxado e alegre.

- Kentin me contou que tinha uma ligação perdida. Imagino que foi você, certo?

Lynn assentiu.

- Ah, aquele idiota. Tão distraído.

- Ei, eu estou ouvindo tudo! – Reclamou Kentin, voltando com uma garrafa de vinho e três taças de vinho.

Armin apenas sorriu. Kentin depositou as três taças de vinho na mesinha de centro junto com a garrafa negra e se sentou ao lado de Lynn.

- Não escute nada que esse cara esteja te falando – disse Kentin, com um sorriso. – Mil perdões se ele foi grosso.

- Não, imagine. – Lynn disse. – Armin é legal.

- Você me ofende, Kentinho.

Armin se levantou e se sentou com os dois no sofá, para ficar mais perto da bebida.

- Kentinho? – Repetiu Lynn.

Kentin descartou o apelido com um menear da cabeça. Armin esticou seu braço e pegou o vinho para ler o rótulo.

- Primitivo di Manduria. 1947. – Leu Armin. Aquilo não significava nada para Lynn, mas aparentemente era algo bom pela expressão de Armin. – Boa escolha, amigo.

Kentin deu de ombros e fez uma expressão de desdém. O de terno abriu o vinho e começou a servi-lo.

- Não precisa colocar para mim – disse Lynn. Ainda não estava cem por cento recuperada do susto; era o motivo de estar tão falante. E o álcool em seu organismo ainda estava em efeito.

- Não seja mal educada – disse Armin com um sorriso, sem olhar para ela porque estava ocupado servindo o líquido. – É um vinho caro, você desapontaria Kentin.

O mencionado apenas revirou os olhos e Lynn sorriu.

- Certo, só um pouco, então.

Depois de uma taça servida, Kentin esticou o braço para pega-la na frente de Lynn e ela ouviu um tilintar metálico e suave. Quando olhou para a origem do som, viu uma corrente pendendo no pescoço de Kentin, com uma plaquinha.

- Você é do exército? – Perguntou, genuinamente curiosa.

Kentin se sentou corretamente e olhou para o próprio cordão, agora para fora da camisa branca. Ele a olhou como se tivesse sido pego em flagra.

- Já fui durante um tempo. Uso agora como uma... Lembrança, acho.

- Kentin é bem atlético como pode perceber – Armin disse, estendendo uma taça cheia do vinho tinto para Lynn, que a segurou com uma mão.

O de olhos verdes baixou a cabeça e Lynn percebeu que ficara um pouco vermelho. Ela achou adorável.

- E você, Armin? – Ela perguntou para o de olhos azuis, que parecia estar se divertindo com a situação.

- Eu trabalho em uma empresa – foi só o que ele respondeu. – Eu estava fazendo hora extra por isso estou com essa roupa.

Lynn assentiu e Armin apertou os lábios.

- Você parece muito nova para estar trabalhando. O que faz da vida?

- Faculdade – ela respondeu.

- Você deve ser um tanto quanto rica para conseguir pagar um apartamento aqui. Não é comum termos universitários.

No entanto, Kentin e Armin – até mesmo os outros vizinhos que conhecera – não pareciam ser tão mais velhos que ela. Mas Lynn achou indelicado perguntar a idade deles.

- É, meus pais são um pouco. Eles insistiram em pagar tudo, eu estaria contente em viver nos dormitórios – ela confidenciou, com um sorriso amarelo.

Kentin pigarreou e Lynn se virou para ele, ainda sentindo os olhos de Armin sobre si.

- Você não fica com medo de morar sozinha? – Kentin perguntou. – A primeira vez que me mudei eu fiquei um pouco apavorado.

- Você fica apavorado com tudo – reclamou Armin, tomando um gole do vinho, assim como fez Lynn.

- É um pouco... Estranho, no início. Mas acho que já aprendi a lição de não ficar bêbada em bares e voltar a pé pra casa.

- Você não está bêbada – observou Armin, confuso.

- Estou um pouco... Alterada – explicou Lynn. – Quando eu fico falante demais como estou agora significa que bebi um pouco mais do que deveria. Isso acontece quando eu fico nervosa também, mas não é o caso, embora tenha ocorrido o acidente com Lysandre...

Armin se sentou um pouco mais perto com um semi sorriso.

- Não precisa ficar mais se preocupar com isso.

- Eu sei, mas realmente fiquei abalada.

Kentin depositou o copo meio cheio na mesinha de centro e balançou a cabeça em negativa.

- Sabe, Lynn, eu não acho que você está... alterada por causa da bebida.

- Como assim?

Armin repetiu o mesmo gesto de Kentin e pousou a taça na mesinha.

- Talvez seja só nervosismo, não acha? – Perguntou o de olhos azuis.

- Eu não acho que...

- Tem certeza que não está nervosa? – Isso foi dito em sussurro por Armin, no pé da orelha de Lynn.

Ela se encolheu com o arrepio que lhe passou na coluna e se virou para Armin, vendo como os rostos estavam próximos.

- Perdão, eu...

Mas Armin já havia se afastado e pegado novamente a taça de vinho, olhando para frente como se estivesse muito interessado em um pequeno arranjo floral de Kentin.

- Você a deixou vermelha, Armin. Você não tem jeito – reclamou o dono do apartamento, embora também estivesse parecendo entretido com a situação.

- Ela não fica mais bonita assim? – Armin sorriu, sem olhar para os dois.

- Não precisam falar como se eu não estivesse aqui – disse Lynn, em meio à brincadeira.

Kentin assentiu, como se estivesse se desculpando.

- Ele só está sendo um bobo. Afinal... – Kentin deu dois tapinhas despreocupados na perna de Lynn. – Você não tem motivo nenhum pra ficar nervosa, certo?

Ela demorou um pouco para respondê-lo, surpresa pelo toque repentino. Nossa, Lynn tinha bebido muito ou realmente começava a ficar quente?

- Sabe de uma coisa, Kentin? – Armin começou, movendo seu corpo e erguendo a mão que segurava a taça de vinho. O movimento, porém, foi rápido demais e algumas gotas se derramaram no vestido de Lynn e no sofá de Kentin.

- Ai meu Deus! – Ela exclamou, olhando para as pequenas manchas que as gotículas fizeram ao penetrarem no tecido. Lynn estava prestes a se levantar para se limpar quando foi impedida pela mão de Armin no seu braço.

Ela se virou para o dono da mão, mas quando percebeu a forma como ele a olhava, ficou sem saber o que dizer. Lynn engoliu em seco. A tensão entre eles estava tão grande que chegava a ser insuportável. Ela não podia reclamar, ela sabia mais ou menos o que levara a isso.

- Eu posso limpar para você – Armin murmurou.

E sem esperar pela permissão, ele levou seus lábios à clavícula exposta pelo decote de Lynn, dando um audível beijo molhado. Lynn arfou, chocada com o que acabar de acontecer e que ainda estava acontecendo.

Sentiu uma mão deslizar suavemente pelo seu ombro até o seu pescoço, retirando com delicadeza os fios de cabelo. Lynn fechou os olhos e procurou o braço de Kentin quando sentiu o hálito quente em seu pescoço.

Armin desceu um pouco os beijos, agora intercalados com pequenos movimentos de sua língua. A mão de Kentin apertou com relativa força a coxa de Lynn quando raspou levemente os dentes no pescoço dela até perto do maxilar. As pernas dela estavam firmemente cruzadas, quase como uma espécie de instinto e também para... Bem... tentar se proteger.

Um dos homens – Armin, ela achava – deslizou a mão pela cintura dela bem calmamente, mordendo-a sobre o tecido do vestido.

Lynn estava se sentindo tonta sentindo tantas coisas ao mesmo tempo. Um alerta piscou em sua mente quando sentiu uma mão se aproximar de seu seio coberto, com a intenção de apalpa-lo.

- Eu não... – Ela conseguiu dizer, com dificuldade.

Lynn conseguiu abrir os olhos e viu que o dono da mão era Armin. Kentin se afastou um pouco, apenas para segurar o pulso do outro que estava há centímetros do vestido. Armin a encarava com os lábios entreabertos, basicamente curvado sobre Lynn.

- Você não quer? – Sussurrou Kentin e deu uma leve mordida no lóbulo da orelha de Lynn. Armin a encarava com uma expectativa animalesca.

- Eu... – Lynn não sabia o que dizer. Ela só sabia que estava sentindo calor, um calor que nunca sentira. Não era virgem, mas nunca chegara a... Bom, fazer aquilo. – Minha cabeça, ela...

- Shhh... ­– Fez Kentin, afastando seu rosto para ver a expressão de Lynn. Ele ainda segurava a mão de Armin.

Lynn fez um pequeno muxoxo quando Kentin conduziu a mão de Armin para sua coxa. A firmeza que ela notara no aperto de mãos que dera em Armin, não se comparava à firmeza que sentia naquele momento.

Kentin deslizou a mão de Armin para cima, levando consigo o tecido do seu vestido. Lynn deixou sua cabeça pender para trás. Ela ainda agarrava o braço de Kentin, mas o fazia com tanta força que suas unhas com certeza o estariam machucando.

E Lynn começava a se sentir muito tonta.

- Minha cabeça – Lynn gemeu, dengosa.

Kentin suspirou e soltou a mão de Armin. Lynn apertou os olhos com força, de repente parecendo muito exausta.

Ela tentou balbuciar algo, mas seu corpo estava tão pesado.

Tão pesado...


Notas Finais


tão bom conseguir manter minhas 3 fanfics em dia nhonho <3 <3

twitter: https://twitter.com/darajhules


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