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História Psycho - Eu vou descobrir


Escrita por: giulianagomes

Notas do Autor


Desculpe os erros gramaticais

Capítulo 10 - Eu vou descobrir


Um hospital psiquiátrico

A Alyce da um passo para trás, e eu me levanto mexendo a cabeça negativamente.

- Lex como eu disse sou formado em psicologia, mas você vai ter que confiar em mim. - volto a minha atenção para ele - vou fazer uma 'consulta' com você - ele estrala os dedos.

- Consulta? - pergunto sem entender onde ele quer chegar com isso.

- É, vou ficar sozinho com você em uma sala silenciosa, você vai começar pensar em alguns flash de onde sempre o sonho acontece - ele me olha para ver se estou prestando atenção e continua - vai pensar no Har.... na coisa. Entendeu? - ele fica me encarando.

- Entendi, mas isso vai dar em que? - pergunta passando as mãos pelos cabelos.

- Também queria saber - Alyce está sentada prestando atenção mais que qualquer um.

- Vocês vão ter que confiar em mim.

- Ok, quando começamos - pergunto.

- Hoje, agora mesmo - ele sorri, imaginando a nossa trama. - Alyce, você fica aqui lendo esses papéis, já volto com a sua irmã - ele não dá tempo da Alyce protestar e já estamos no carro.

Chegamos em um escritório, e entramos em uma sala totalmente branca e fresca, só com uma maca e uma cadeira ao lado da maca ele aponta pra ela, e eu e me deito.

- Você vai ter que confiar em mim - eu aceno fazendo um sinal que 'sim'.- Não precisa se assustar eu estou aqui e só vai ser mais um sonho - ele fala me dando mais coragem. - Pronta?.

- Mais do que nunca - falo destemida.

- Boa sorte. Agora fecha os olhos e começa a pensar, não se preocupe eu sempre vou estar aqui - respiro fundo e fecho os meus olhos lembrando dos meus sonhos. Não consigo imaginar quanto tempo foi, mas eu sei que não estou mais em uma maca no escritório.

Me levanto de uma cama com lençóis brancos, não sabendo onde estou, começa a andar pelo quarto e me olho no espelho, estou com um macacão preto e com o cabelo em um coque, na roupa tem um número marcado 089, tento olhar pela pequena janela que tem na sala, mas é muito alta para o meu tamanho. Vou até a porta e ela está destrancada. Coloco à minha cabeça para fora, e é um corredor, onde várias pessoas estão passando guardas com fardas e cassetete, pessoas vestidas como eu, que imagino ser pacientes, mas diferente de mim elas estão algemadas as mãos e os pés; como ninguém percebe a minha presença, começo a andar pelos corredores, as luzes estão acesas, mas lá fora está escuro e chuvoso, olho no relógio em cima de uma porta e são duas da tarde.

Tem uma mulher de vestido branco com os cabelos até a bunda castanhos, ela está tricotando em uma cadeira de balanço cantando alguma coisa sem sentido, vou me aproximando dela, quando ela percebe a minha presença, me olha com um grande sorriso

- Oi - ela fala com a voz mais suave que já escutei.

- Oi - sorrio.

- O que faz aqui? - ela pergunta não tirando a sua atenção do tricô.

- É... Não sei exatamente - digo aparentemente confusa.

- Você não é daqui - a mulher diz sem tirar os olhos do tricô.

- Quem é você? - pergunto tentando mudar de assunto.

- Sou Léa e você?.

- Lex - ela me encara, me deixando arrepiada.

- Lex, porque voltou? - solto um suspiro, será que todos aqui me conhece?.

- Preciso saber que lugar é esse.

- Você está aqui, deveria saber - seus olhos escuro igual noite, está me observando, como também parece que ela está entrando dentro da minha alma.

- Mas eu não sei - falo me levantando e volto a andar pelo grande prédio, olho para trás e a mulher continua a me olhar, aumento a velocidade e entro em uma sala qualquer.

A sala é igual a outra que eu estava anteriormente, mas essa tem janela e lá fora está escuro. Não pode estar escuro, ainda é dia.

Saio correndo da sala, e o prédio que estava estava claro e pessoas por todos os lados, está totalmente escuro, vazio e silencioso.

Começo a andar e vejo a porta de saída, vou até ela e consigo abri-la com facilidade. Olho em volta, e percebo que tem um homem sentado em uma árvore que está caída, olhando pensativo para o chão. Vou me aproximando lentamente, e sinto um ar frio passando pelos meus cabelos.

- Oi - digo com uma voz quase inaudível. Ele me olha, e depois de um tempo volta a sua atenção para o chão - será que todas as pessoas aqui tem esse toque? Ninguém olha nos olhos ou puxa assunto. - Quem é você? - pergunto me sentando na mesma árvore, em uma distância um pouco segura.

- Ninguém importante - ele fala com um sussurro.

- O que faz aqui? - tento puxar assunto.

- Essa é a minha casa - ele começa a balançar o corpo para frente e para trás.

- Está a noite, essa floresta é perigosa; acho melhor você entrar para sua casa - me sinto estranha em comparar esse prédio com a casa de alguém.

- Não tenho medo - ele diz, e ele começa a estralar os seus dedos, começo a prestar atenção nele, ele aparenta ter uns 27 anos, os cabelos dele é ruivo um pouco ralo, ele tem sardinhas na cara e os olhos são castanhos claro, ele está com uma calça de moletom cinza com uma blusa branca suja e rasgada. Me levanto e continuo a andar. - É melhor você ir embora - o ruivo diz, e agora sua atenção está em mim.

- Porque deveria? - falo arqueando minha sombrancelhas.

- Aqui é perigoso, e vai ficar mais - ele volta a estralar os dedos.

- Não tenho medo - faço o mesmo jogo que ele.

- Pois deveria - ele é muito sombrio. - Ele ainda não chegou, mas já está pra chegar.

- Ele quem? - pergunto curiosa.

- Só vai embora - ele se levanta e some para dentro do sanatório; me deixando sozinha no breu.

Começo a andar e consigo ver o letreiro bem grande LUNATIC ASILUM é o sanatório, é o The ridges, mas por que eu sonho com esse lugar? Dou alguns passo para trás até esbarrar em alguém, meu corpo congela, e ouço uma respiração pesada e gelada em meu ouvido, fecho os olhos com força querendo sumir dali, mas não funcionou. Começo a virar minha cabeça lentamente, e uma mão pega em meu ombro, e sinto uma leve apertada, começo a entrar em desespero, meu corpo gela, e consigo escutar o barulho dos meus batimentos, dou um longo suspiro e vou para frente me virando rapidamente ele está a centímetros do meu corpo, me olhando de cima, com os olhos pretos e dentes pontudos, com um sorriso maligno nos labios, e suas assas estão em minha volta como se ele fosse o casulo e eu a lagarta.

- Por favor - peço com os olhos fechados - Não faça nada comigo - lágrimas escorrem pelo meu rosto. Só consigo ouvir sua respiração, consigo encarar e ele está na mesma posição, só prestando atenção a cada movimento. Começo a me acalmar, percebendo que ele não está fazendo nada além de me observar. - Quem é você? - digo em um sussurro. Olhando diretamente em seus olhos negros. Ele começa abrir suas grandes assas e se afastar - Aonde você vai? - pergunto um pouco mais alto.- Quem é você? - tento alcança-lo. - Porque você me persegue? - falo quando estou quase grudada nele.

- Você quer morrer? - ele diz com uma voz muito grave, se virando diretamente pra mim, nego com a cabeça várias vezes - ENTÃO SOME DAQUI AGORA! - ele grita, e meus tímpanos doem; nunca ouvi um grito tão alto, os passarinhos que estavam nas árvores voam de medo, frutos de árvores que já estão para cair, agora estão no chão e algumas janelas do sanatório estouram. Não digo nada, só vejo ele quietamente entrando no sanatório.

Abro meus olhos estou completamente assustada o que acabou acontecer.

- Calma Lex - a voz do Thomas me tranquiliza, e consigo me lembrar que ele iria me ajudar a descobrir o local dos meus pesadelos.

- Eu sei o lugar, eu já fui lá Thomas - digo me levantando da cama - É o sanatório, tem pessoas lá, pessoas inocentes, eles precisam de ajuda e eu não vou deixar aquele sanatório ser reaberto, eles não podem fazer aquelas pessoas sofrerem - olho para o Thomas que está me olhando com conforto, ele se levanta e vem até mim, colocando suas mãos em meus ombros e me olhando nos olhos.

- Lex infelizmente aquelas pessoas já estão mortas - ele diz com um sorriso triste.

- Não, não pode ser, são muitas pessoas, crianças, adolescentes, idosos todo o tipo, eles não podem estar mortos! Eles conversaram comigo - começo a chorar e ele me abraça com força, passando a mão entre meus cabelos.

- Só foi um sonho Lex, eles morreram a anos. Só levei você de volta aos seus pesadelos de um modo diferente. Só para você descobrir o local dos seus sonhos. - ele fala com uma voz doce. - Mas acho que não foi uma boa idéia - ele da um longo suspiro, já se culpando pelo meu estado.

- Não, foi uma ótima ideia agora sei onde os sonhos me levam sempre - olha pra ele.

- Mas porque eles te levam pra lá? - ele pergunta confuso.

- Não sei, mas eu vou descobrir -, digo decidida.


Notas Finais


Uuuhu capítulo novo!! Huum por que a Lex sempre sonha com o sanatório? Será que é um aviso? Ou só um sonho comum? Huuum.... Até segunda que vem!! Amo vocês


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