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História Psycho - Você está em minha casa


Escrita por: giulianagomes

Notas do Autor


Desculpe os erros gramaticais

Capítulo 16 - Você está em minha casa


Sela 1004, paciente 234 Alexia Miller selada pronta para a série de tratamentos.

Acordo assustada não sabendo o que está acontecendo, olho para os lados e lembro que não estou em casa, me levando ouvindo eco de gritos que percorre o grande corredor.

Tento ver o que está acontecendo, mas um guarda para na minha frente com uma cara terrível.

- Não tem nada o que te interessa lá - ele fala pegando um casetete e batendo na grade, fazendo eu ir para trás para o objeto não pegar no meu rosto.

Ando até a pequena janela redonda, fico na ponta dos pés para tentar enxergar alguma coisa lá fora, mas a única coisa que consigo ver é que está escuro igual noite e o barulho parece chuva.

Quantas horas eu dormi?

ALMOÇO

Escuto um homem gritando do final do corredor.

O mesmo guarda de alguns minutos atrás abre minha sela, colocando algemas nas minhas mãos e me guia até um grande refeitório, onde pessoas de todo o tipo estão comendo, uns estão quietos parecendo com medo, outros parecem que vão atacar a qualquer momento, e outros estão mais confiantes do que qualquer um.

Sento-me em uma mesa vazia e eles me entregam uma bandeja que tem uma comida que parece mais uma lavagem, acho que eles pensam que somos porcos. Faço uma careta colocando a bandeja de lado, e começo a observar as pessoas que estão ali.

As pessoas que estão com olhar confiante, estão olhando para nós como se fôssemos burros ou máquinas que vai fazer tudo o que eles mandar, se estão Pensando isso estão certos.

Uma moça ruiva que está encarando muitas pessoas olha pra mim e arqueia uma de suas sombrancelhas, ela dá um sorriso "maligno" e se levanta dá mesa, ela vem em minha direção mas em vez de parar ela passa por mim deixando um papel cair, pego olho dos lados para ver se ninguém está vendo e o abro.

BEM VINDA

Olho para a direção onde a mulher estava indo e não a vejo mais, amaço o papel e jogo em uma lixeira próxima dá porta de entrada.

Alguns minutos se passam, e várias pessoas que estavam ali começam a se levantar e sai por um lugar diferente de onde entramos, me levanto e os sigo; é um grande pátio com bancos e árvores para todos os lados, é um lugar bonito mas o escuro do céu que se encontra nesse dia deixa ele sombrio, com um ar sobrenatural.

Sento em um banco um pouco escondido, atrás de uma árvore, coloco meus joelhos  em cima do banco e agarro eles colocando minha cabeça encostada.

Sinto alguém sentar-se ao meu lado, tenho medo de erguer a cabeça mas minha curiosidade fala mais alto; sabe aquela frase "a curiosidade matou o gato" então, nesse momento eu deveria ter lembrado e não olhado. Ao meu lado, em carne e osso me olhando com um sorriso nos lábios e olhos verdes brilhantes Harry, HARRY! Tento me levantar correndo mas ele é mais rápido e pega meu braço, ainda com um olhar sinistro fala.

— Não sabia que era louca — ele dá uma gargalhada.

— Até agora eu pensava que não, mas estou desconfiando — falo tentando me livrar de suas mãos.

— O que você pensa que vou fazer, te matar? — minhas pernas estão bambas e quero sair o mais rápido possível dali, consigo ver no final de sua frase uma ponta de verdade, e dentro de seus olhos a escuridão que está me perseguindo desde quando cheguei nessa cidade.

— Me solta! — digo rígida.

— Pensei que você não fosse covarde — ele diz me caçoando, e pegando no meu ponto fraco.

— Não sou covarde! — digo com o cenho franzido. Ele se levanta e vem até mim chegando centímetros do meu rosto, minha mão começa a soar e o medo percorre as minhas veias.

— Está morrendo de medo — ele diz quase em um sussurro e consigo sentir o ar quente que sai de sua boca enquanto fala; recupero minhas forças e o empurro para longe, fazendo ele dar alguns passos para trás, ele começa a dar risada e o olho sem entender.

— Não tenho medo de você — digo tentando parecer confiante.

— Então por que quer ir embora? — ele pergunta dando um sorriso de lado. Ele sabe que estou com medo, mas também sabe que eu sou tinhosa e que não vou embora se ele me desafiar.

— Por que não fico perto de gente morta! — ele me olha e dá uma grande risada, fico passando a frase que acabei de falar em minha mente e sei que foi uma merda, sem sentido algum, fico com vontade de rir de mim mesma, mas não faço.

— Todo o seu redor tem gente "morta" linda — ele fala fazendo aspas com os dedos. Não dou ouvidos para o que ele acabou de falar.

— O que você está fazendo aqui? — falo me sentando novamente no banco — Não adianta ficar me perseguindo! — minha voz falha.

— Linda você que está me seguindo — ele me encara. Dou uma risada sem humor pelo seu comentário.

— Eu? Você é maluco, e eu mais ainda por estar falando com você que está morto a anos...— dou uma pausa e continuo —  Só posso estar louca, você não é real NUNCA foi — fecho meus olhos para ver se é um sonho mas quando abro ele continua parado ali do meu lado sem falar uma palavra.

— Você está em mim casa, entrou em minha casa sem pedir permissão, e você quer que eu te receba com cafezinho? — ele fala sério.

— E você entrou em meus SONHOS! — grito sem perceber.

— É isso é verdade — ele faz uma cara de pensativo, e consigo perceber que ele está brincando. Bufo e me levanto saindo do local.

VOCÊ É BURRA ALEXIA! VOCÊ NUNCA MAIS VAI SAIR DAQUI, AO NÃO SER SE ESTIVER MORTA.

Balanço minha cabeça de um lado para o outro, e continuo andando sem olhar pra trás.




Notas Finais


Aaaeeeeeeeeh CAPÍTULO NOVO!!! Podem ficar bravos comigo eu deixo... Kkkkkk desculpe a demora, mas como eu disse a série não iria parar e NÃO vai!!

Tomare que gostem do capítulo novo!!

Se gostar curte e comenta isso ajuda muito ;) Beijos amo vocês


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