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História Psycho - Três dias


Escrita por: giulianagomes

Notas do Autor


Desculpe os erros gramaticais

Capítulo 17 - Três dias


Hoje faz três dias que estou aqui, três dias que não vejo a luz do sol, três dias vivendo em um lugar com pessoas estranhas, três dias vivendo com medo, três dias no meu pesadelo.
Desde que entrei aqui não consigo dormir mais do que quatro horas por noite, sempre acordo tendo pesadelos nesse mesmo lugar e sempre o mesmo correndo de algo, e toda vez acordo suando, tremendo, chorando. Sinto falta do Thomas, dá minha irmã, dá minha antiga vida que diferente daqui era maravilhosa; sim foi isso que eu escolhi, entrei aqui para fazer alguma coisa que vou descobrir, talvez vocês me acham louca mas tenho certeza que preciso fazer algo, eu sinto isso desde que cheguei aqui.

Não consigo entender que em sã consciência coloca um ente querido em um lugar como esses, é suicídio! Se elas não acreditam em inferno, quando entram aqui vão começar acreditar, pois isso é o verdadeiro inferno, físico que te machuca com lobotomias e congelamento de órgãos, e psicológico que te matam por dentro sua cabeça não consegue ficar tranquila em um lugar que só traz "monstros" em sua mente.

Depois do dia em que conversei com Harry, não o vi mais nem mesmo no refeitório, me pergunto o que aconteceu ou se era mesmo coisa dá minha cabeça, o sanatório é grande mas mesmo assim temos horários a cumprir e Harry deveria estar neles.
Mas enfim, tiro esses pensamentos de minha cabeça e me concentro no meu trabalho.

Faz uma hora e meia que os guardas me colocaram para quebrar pedras, qual a necessidade disso? Não sei, pois só estou quebrando pedras e elas continuam no mesmo lugar fazendo mais bagunça do que já está.

O suor que escorre pela minha testa fazendo uma linha pelo meu rosto e caindo em minha blusa cinza, mesmo não estando com sol o calor está demais e sinto que vou desmaiar a qualquer momento. O martelo que estou quebrando as grandes rochas deve pesar uns 6 quilos e com o calor estou ficando fraca não conseguindo quebrar de primeira, fazendo o movimento várias vezes e isso não ajuda em nada.

Escuto a porta do lugar se abrir e meus olhos se automaticamente olham para o local, os guardas vem com Harry algemado nas mãos e nos pés, eles olham para Harry como se estivessem com medo dele, como se ele "mandasse" em alguma coisa. Eles tiram as algemas das mãos do Styles mas sempre com as armas em posição fetal e o Harry em sim achando graça de tudo aquilo.

Eles falam alguma coisa para o detendo e ele só assente pegando um martelo e batendo na rocha.

— O que está olhando? Volte ao trabalho — eles dizem pra mim que não tiro os olhos deles desde o minuto que entraram, não falo nada só volto a fazer o meu exaustivo trabalho.

— Acho que alguém está passando mal — escuto Harry  zombando da minha péssima aparência.

— Vai pro inferno — escuto ele dá uma gargalhada.

— Já estamos nele — o encaro pelo comentário de mal gosto.

— Você não tem mais o que fazer em vez de ficar enchendo a porra do meu saco? — falo irritada.

— Tenho, mas é melhor encher o seu saco — ele fala com sarcasmo e a única coisa que faço é bufar, não adianta brigar com ele, não agora. — É melhor você parar um pouco antes que você desmaia, e pode ter certeza ninguém vai te ajudar e leva-la para o hospital. — ele fala depois de um tempo em silêncio. Mesmo não querendo me deixar levar pelo cansaço sei que não vou conseguir continuar por muito tempo, minha visão já está embaçando e sinto que meu coração está saindo do meu peito, então me sento em uma pedra.

— Por que aqui é sempre escuro? — pergunto pra Harry que está quebrando as pedras como fossem cascas de ovos, ele para e me observa.

— Deveria saber — ele arqueia a sombrancelhas — Já veio aqui tantas vezes — ele fala e começa a quebrar as pedras novamente.

— Deveria acreditar nos meus pesadelos? — digo com sarcasmo.

— Deveria, eles são só um pouco da sua grande realidade — ele fala sem tirar atenção do seu serviço. Os seus músculos do braço se contrai cada vez que ele faz força com o martelo para cima, o suor esta correndo pela sua testa fazendo os cabelos de sua franja ficarem grudados e molhados na região, e por um segundo me dá vontade de tira-los dali.

— Ainda não respondeu a minha pergunta — insisto, escuto ele bufar parecendo estar irritado.

— Aqui é dividido em duas áreas, dois mundos — ele fala, e o olho sem entender.

— Como assim? — pergunto.

— Vamos dizer que tem dois tipos de gente aqui — ele para de quebrar as rochas e me observa — Os anjos ruins, ou anjos caídos chama do que você quiser, e os anjos bons que não fazem mal pra ninguém — ele me olha pra ver se estou entendendo. — Os "Bonzinhos" fica na parte clara e calma do sanatório o outro "mundo" e os anjos caídos na parte escura e estressando desse grande mundo. Literalmente o céu é o inferno, e aqui você já deve saber em que parte estamos — ele termina e dá um sorriso largo, mas meus olhos estão estralados.

— Não sabia que tinha isso aqui — falo tentando parecer calma, mas por dentro estou em desespero.

— Você não sabe nada Alexia — ele fala me olhando.

— Por que eu estou aqui? — pergunto me levantando.

— Pelo mesmo motivos de que todos nós estamos.

— Qual? — pergunto com medo da resposta. Ele me olha profundamente e a escuridão de seus olhos aparecem novamente.



Notas Finais


Como assim produção é isso mesmo?? Dois capítulos seguidos? Isso!!!!
Gente mais um capítulo para vocês!!!! UUUUHU tomare que vocês gostem...

Se gostar curte e comenta isso ajuda muito!! Beijos amo vocês


ATÉ SEMANA QUE VEM


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