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História Psycho - O Chef


Escrita por: giulianagomes

Capítulo 20 - O Chef


Abro os olhos com dificuldades, e minha cabeça doi quando as luzes do local atravessam meus olhos, meu corpo todo está doendo, passo a mão pela minha barriga chegando na mordida do bicho que quando a toco meu corpo estremece de dor. Com dificuldade apoio meu corpo com o meu braço, e tento levantar, mas dou grito quando toco os meus pés machucados no chão e volto a cair.

Meu corpo está febril, suor escorre por todo o meu rosto, olho para a ferida em minha barriga, está inchada sangrando e muito vermelha ao redor, infecção.

Me encolho na cama tremendo, meu cabelo molhado cai sobre meu rosto e não tenho forças alguma para retira-los dali.

Vai morrer Alexia

Escuto uma voz masculina e grave em meu ouvido, os tampo com força mas não adianta ela continua zumbido.

Vai morrer Alexia, essa é a sua sentença de morte

A voz continua cada vez mais grossa e alta, aperto mais minhas mãos contra os meus ouvidos e fecho os olhos os apertando com força. A mesma pessoa da voz passa suas mãos pela minha ferida fazendo eu gemer.

Não por favor

Imploro para que pare e ela da risada.

Agora já é tarde

Ela aperta suas unhas em meus pés e eu grito com toda a força que eu tenho.

NÃO! PARE POR FAVOR.

Grito sem parar, e reviro meu corpo de um lado para o outro várias e varias vezes, mas a voz continua a falar em minha mente. Até que sinto uma mão forte em meu ombro, me impedindo de me mexer, entro em desespero e começo a me bater contra a mão.

- Me solta! - grito ainda me batendo, dou um soco na mão e saiu da cama, mas quando toco o chão caiu bruscamente sobre ele e começo a chorar, de desespero e de dor. - Por favor não me mate - falo em soluços, passo minhas mãos sobre os joelhos e os abraços contra mim deitada no chão, fraca como sempre fui.

- Está morrendo, pra que vou gastar minhas forças para te matar? - ouço uma voz conhecida e abro os olhos, Harry está a minha frente me olhando com ar de desprezo.

- Era você...er...vo..cê o tempo t...odo - falo com a voz falhando.

- Não, era uma alucinação sua. Está queimando de febre - ele diz calmamente como se estivesse gostando. Ele senta na minha cama e me encara.

- Não posso morrer - falo baixo.

- Mas vai, você é humana Alexia, aqui humanos morrem como você vai morrer, fracassada, exausta e implorando pela vida. - Ele cospe as palavras.

- Você também morreu assim - consigo aumentar a voz e algo muda em seus olhos, a escuridão começa habitar neles, e sinto que falei oque não deveria.

- Você não sabe de nada - ele pula em cima de mim fazendo eu fechar os olhos e tremer de medo - Então é melhor calar a sua boca, antes que eu te mate da pior forma que você possa imaginar. - Começo a imaginar as formas que ele poderia me matar e um nó na minha garganta se forma, deixo uma lágrima escorre mas a limpo depressa, tenho que encarar ele, tenho que encarar ele nos olhos. Abro os olhos e me viro para ele o encarando dentro de seus olhos meio verde, meio preto.

- Eu sei de muita coisa - falo bruscamente. Ele me encara olhando no fundo de minha alma e sinto o resto de minha dignidade indo embora.

- Está com medo, e perdida. Não sabe de nada Alexia, só sabe oque os livros dizem. - Ele sai de cima de mim e some como fumaça, levando a exaustão, minha febre, minha dor e todos os meus machucados juntos com ele.

Fico encarando meu corpo por vários minutos até eu me levantar e um guardar aparecer em frente a minha sela e dizer que está na hora do banho. Ele me leva até o banheiro e fala que tenho dez minutos, entrega um sabonete e um outro uniforme cinza limpo.

Entro no banheiro, tiro minha roupa imunda e entro na água fria que faz todos os meus pelos se arrepiar. Me lavo por completo e termino em menos de dez minutos, me enxugo com uma toalha muito pequena que encharca na primeira passada que dou em meus cabelos. Coloco a roupa cinza e faço um gargarejo com um líquido que eles dão para passar nos dentes.

Quando saiu do banheiro o guarda está me esperando com duas algemas.

- O que vai fazer com Isso? - aponta para o objeto em sua mão.

- O chef quer falar com você - ele diz sério olhando para frente como um robô - Vira-se. - Obdeço e ele me algema, pega em meu braço e me teletransporta para um lugar que eu nunca vira na vida. Fico confusa olhando para todos os lados e quando vou perguntar onde estamos o guarda já tinha ido.

Começo a andar pelo local, sem portas ou janelas, uma sala clara com todas as paredes brancas com alguns quadros com pinturas macabras pendurados em várias partes da sala. Alguns armários trancados com cadiados e em minha frente uma extensa mesa de madeira envernizada com alguns papéis em cima e uma cadeira vazia do outro lado.

- Olha quem eu pude conhecer - escuto o dono do lugar falando atrás de mim, com sua voz rouca e grave, o seu cheiro espalhando pelo local, tabaco com seu perfume amadeirado vencido. Viro para o encarar e me assusto ao ver a pessoa em minha frente.

- Que bom que está aqui. - Ele da um sorriso maligno, e juro que já vi esse sorriso em algum lugar, mas não me recordo.











Notas Finais


Olá terráqueos tudo bom com vocês espero que sim!! Sim, mais um capítulo para recurar o tempo perdido. Espero que goste e se gostar não esqueçam de deixar o seu comentário e seu amor, isso ajuda muito.
Beijos até breve.


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