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História Psycho - Prólogo


Escrita por: giulianagomes

Notas do Autor


Desculpa os erros gramaticais!

Capítulo 3 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Psycho - Prólogo

Ps: A história vai se passar em New Orleans.

" Lex não adianta correr"

Está tudo escuro nem a luz da lua da pra se ver no lugar onde estou. Eu nunca estive aqui, nunca senti uma sensação tão ruim como estou sentindo - a sensação que o fim está próximo.

Estou correndo a mais de vinte minutos sem enxergar absolutamente nada e não sabendo onde essas grandes portas que estou entrando e saindo vão chegar. Minhas pernas estão cansadas e sei que se eu não parar não vou aguentar por muito tempo. Meu corpo está cansado, sinto pequenas dores nas regiões dos meus joelhos e nas palmas das minhas mãos. Seja porque eu tropecei em alguma coisa que eu não sei.

"LEX"

Um grito muito alto soa pelos grandes corredores e eu aumento a minha velocidade -se ainda isso for passível- De tanto correr consigo parar em um lugar que tem um pouco de luz. E consigo enxergar onde eu estou; é um corredor muito extenso e não consigo ver onde ele vai terminar, também do lado esquerdo tem muitas portas todas enfileiradas, a maioria está quebradas e faltando partes, as que não estão quebradas está descansando a tintura, e estão com cupins.

"HAHAHAHA"

Ouço risadas por todos os lados, risadas que não são comuns em pessoas - nem na pior pessoa - corro o mais rápido que posso e entro em algumas das portas que não estão quebradas, me encosto nelas e escorrego para baixo, sentindo as lágrimas escorrendo no meu rosto descontroladamente.

"Lex não adianta se esconder"

Eu aperto meus joelhos contra o meu peito.

" Eu sei onde você está"

"Eu não tive uma infância muito boa, então eu não aprendi brincar de esconde-esconde"

Sinto uma presença perto de mim, e eu tento arrumar forças para olhar a frente, pois já senti essa sensação antes.

Aperto meus olhos o máximo possível e vou abrindo aos poucos; vendo a poucos metros de distância uma fumaça totalmente negra sem rosto, a única coisa que eu consigo identificar são os seus olhos que são negros como uma floresta escura e brilhantes como a lua que a ilumina.

Quando olho para a criatura na minha frente ele abre um sorriso, e aparece cada um dos seus dentes pontudos como uma agulha e ela vem por cima de mim e eu grito com todas as forças que ainda me resta.
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- LEX ACORDA - dou um pulo da minha cama.

Estou muito suada, e meu rosto está coberto de lágrimas.

- De novo tendo esses sonhos estranhos - Minha irmã me abraça com força e eu agradeço por ela estar aqui.

- Eu... Não sei - não consigo terminar e começo a chorar.

- Calma, foi tudo um sonho - ela me consola.

- Não Alyce, é muito real desde que nos mudamos pra cá eu não paro de sonhar com essa coisa, e com o lugar cheio de escadas e corredores. Gritos, risadas e ELES SABEM O MEU NOME - grito entre as lágrimas.

Eu e a minha irmã nos mudamos para New Orleans a uma semana, e desde a mudança eu não consigo ficar uma noite sem sonhar com essa coisa. Ela nunca fala muita coisa, eu não sei oque ela quer comigo, eu não sei porque ela corre atrás de mim, também não sei porque sempre acordo quando ela vem por cima de mim. Tantas perguntas e nenhuma resposta.

- Você precisa de um psicólogo - ela fala levantando da minha cama.

- Que? Você acha que estou louca?- faço gestos com a mão.

- Não Lex, psicólogo não é pra loucos eles vão te ajudar a superar isso.

- Não, eu estou muito bem. Não preciso de psicologo, nem psiquiatra NADA. Só quero saber oque é isso, e você não precisa me ajudar - taco o travesseiro nela e faço bico.

- Ok já que você diz, volta a dormir boa noite - ela da um beijo na minha testa e sai do quarto me deixando sozinha no escuro. Corro e acento a luz do quarto, olho para o relógio em cima da cabeceira da cama e são cinco e meia da manhã.
Já está amanhecendo, e eu não vou conseguir dormir de novo.

Abro a janela do meu quarto e sinto a brisa bater em meu corpo quente e eu arrepio inteira. Fecho as cortinas, pego a toalha e vou para o nosso banheiro que é muito pequeno por sinal.

No lado direito tem a pia com um pequeno balcão preto e branco, e do lado dela tem um vaso sanitário. Dando de frente com a porta vem o box e tem um espelhinho laranja nele - sim o espelho é dentro do box - o banheiro é todo feito com pisos branco e preto e isso é a única coisa que gosto dele.

Começo a lavar meu cabelo, coloco um punhado de xampu e o massageio com leveza.

Fecho os olhos e deixo que o xampu e a água quente leva essa noite mal dormida de novo.
Começo a me lavar demoradamente, a água está ótimo e não quero sair daqui.

Começo a lavar o meu rosto, e sinto que a água está até os meus joelho, tiro a sabão do meu rosto correndo e abro os olhos, vejo um líquido preto um pouco pra cima de meu joelho e ele está subindo cada vez mais - Não - o líquido é grosso muito parecido com óleo de motor.

"Lex"

Escuto a mesma voz dos meus sonhos e começo a olhar para todos os lados e não vejo ninguém - eu estou sozinha.

Fecho o chuveiro depressa, enrola a toalha em cima de mim e saio do banheiro correndo fechando a porta do mesmo com força; e já consigo sentir lágrimas formarem nos meus olhos

- Tá bem Lex?- Alyce pergunta com me encarando com os olhos arregalados.

- To - respondo e vou para o meu quarto sem falar mais nenhuma palavra.

Você está ficando Alexia, isso é sua imaginação te colocando peças para você ficar assustada; você não vai cair nessa.

Respiro fundo pego um shots e uma blusa branca com uma sapatilha bege, pego minha pequena bolsa branca e vou saindo.

- Aonde você vai? -Alyce pergunta.

- Tomar café

- Não são nem sete horas da manhã Alexia - ela fala o óbvio.

- To com fome, beijo Alyce - me despeço e saiu.

Entro em um café que é duas ruas pra baixo de casa.
Já sinto o cheiro delicioso de pão, e me sinto feliz. Esse cheiro me lembra Seattle minha antiga cidade, onde todos os dias eu ia na padaria da esquina comprar pães, presunto e queijo - sinto muita falta de lá. E também sinto falta de noites bem dormida. Onde os meus únicos sonhos era quando eu estava transando com alguém.

Entro e sento em um banco encostando no balcão. Um homem loiro, com os cabelos caídos em sua testa de olhos verdes - muito bonito por sinal - vem em minha direção com um sorriso encantador.

- Bom dia, oque quer pra hoje - diz sorrindo.

- O café mais forte que você sabe fazer
- e retribuo o sorriso.

- É pra já.

Enquanto o café não fica pronto, fico observando cada detalhe da cafeteria em que estou. Tem banquinhos marrom envernizado para as pessoas sentar nos balcões como eu estou, tem duas mesinhas no centro da cafeteria e nos lado esquerdo tem mesas encostadas na parede todas marrons, a padaria também a cor é marrom só que mais claro que as mesas e cadeiras do local, e Também tem alguns quadros de paisagens e um de café.

- Seu café - dou um sobressalto, estava tão distraída que nem vi que o meu café já estava pronto. - Desculpa, não queria ter te assustado - o moço simpático diz.

- Não precisa se desculpar, a culpa é minha de estar tão distraída - digo e já coloco o café em minha boca, já sentindo o gosto amargo e quente passando pela minha garganta, faço uma carreta.

- Você pediu amargo - ele olha pra mim e dou risada.

- É eu pedi.

- É nova por aqui? - o loiro pergunta.

- Sou, cheguei a uma semana - respondo - Pera, como você sabe que eu sou nova na cidade - pergunta com a minha sombrancelha esquerda arqueada.

- Não precisa ficar assustada - o loiro se aproxima - Você ficou observando muito o lugar, então deduzi que você não era da qui - ele sorri, só porque observei o local não quer dizer que sou nova, isso é estranho - esse café é muito famoso aqui na cidade, acho que toda a população de New Orleans já passou por aqui - parece que ele lê meus pensamentos.

- Entendi - falo. Fico olhando para os lados enquando o café da uma esfriada, e escuto o loiro falar comigo.

- Qual é o seu nome? - pergunta

- Alexia, mas pode me chamar de Lex, e o seu - faço a mesma pergunta.

- Thomas ao seu dispor - responde.

Tomo todo o meu café e peço um pão de queijo para tirar o gosto amargo da cafeína.

- Prazer em te conhecer Thomas, agora tenho que ir tchau - deixo o dinheiro do café e do pão queijo no balcão e saio da cafeteria. Sinto o ar frio passando pelo meu rosto, e eu tento me cobrir com os braços enquanto tento achar o caminho de volta para casa. Essa manhã está mais fria que as outras e eu deveria ter coloca mais blusas de frio.

Vou andando pelas ruas desertas, só ouvindo o sons dos pássaros cantando e voando. Olhando cada detalhe,a rua em que estou é bastante arborizado, mas não são árvores lindas com folhas bem verdes, são árvores secas, com as folhas quase todas no chão, parece que elas não são aguadas a meses, mas por acaso choveu ontem a noite, elas parecem tristes, que querem estar em todos os lugares menos ali, para falar a verdade todos os seres vivos aqui estão mortos, flores, arbustos e as "lindas" árvores.
As maioria das casas são marrom escuro com branco, e as poucas que não são é das cores azul e branco.
Estou em uma rua sem saída, e logo a frente há uma floresta, que tá para um morro muito grande e em cima dele tem uma casa, mais parecendo um prédio abandonado de cinco ou quatro andares, aqui te baixo não dá para ver bem.

Vou chegando mais perto da floresta e vejo uma pequena estrada de terra com folhas secas passando pelo meio das árvores, dou passos a frente vejo se não tem nenhum bicho na entrada e vou entrando na extensa floresta.

Não a nenhum barulho de pássaros ou rio passando por perto, só escuto os sons de meus sapatos esmagando as folhas secas.
As árvores tem aparência de ser muito antigas, parecem que faz mais de cem anos que estão ali.
Algumas parecem que tem rostos esculpidos nelas de tão velhas e isso me dá medo.

Vou aumentando a velocidade conforme vou me aproximando do prédio e sinto que estou sendo observada, olho para todos os lados e acabo me encontrando com uma grande árvore, e acabo dando um pequeno grito de susto.

Quando chego a grande entrada do prédio tem um arco muito grande com o letreiro LUNATIC ASILUM

Isso não é um prédio, e sim um grande sanatório psiquiátrico.

Entro na entrada, com passos lentos, tentado fazer o mínimo de barulho possível.

Começo a subir as escadas que dá de frente com a velha porta de madeira envernizada.

"Não"

Escuto alguém atrás de mim e me viro imediatamente, não vendo ninguém, só folhas voando de um lado para o outro. Balanço a minha cabeça em movimentos repetitivos - Alexia, você está com tanto medo que já está ouvindo coisas - dou risada de mim mesma por estar com tanto medo - é um sanatório abandonado não tem nada demais - me aproximo da porta e quando vou colocar as mãos na maçaneta e porta vai se abrindo automaticamente, liberando a visão dentro do sanatório e meus olhos se arregalam com oque eu vejo.




Notas Finais


Ooooi pessoal!!!! Ta ai minha nova história. Sério tomare que todos vocês gostem!!! Essa história é muito importante pra mim. Não dizendo que fuck you não é. Mas essa está em minha cabeça já faz um tempo!! E só agora consegui escreve-la!! Mas enfim comentem!! E favoritem também ajuda muito!! BEIJOS A TODOS ;)


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