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História Psycho - Não é mais passado


Escrita por: giulianagomes

Notas do Autor


Desculpe os erros gramaticais

Capítulo 7 - Não é mais passado


Chego em casa e vejo um bilhete da Alice em cima da mesinha de centro da sala.

Já volto fui comprar café

Sozinha outra vez, pego o controle da teve e a ligo, está passando o jornal da manhã, iria mudar de canal mas alguma coisa me chamou atenção naquela notícia.

" O famoso Sanatório The ridges será reaberto novamente entre poucos dias, muitas pessoas da região estão apoiando pois muitos vândalos faz estragos dentro do sanatório a noite..."

A repórter começa a mostrar fotos de máquinas no local, não termino de ver a notícia pego minha bolsa escrevo um bilhete para Alice e saio.

Alyce tive que dar uma saída, não se preocupe daqui a pouco eu volto.

Entro na floresta e subo o morro correndo até chegar na grande entrada do The ridges, eu precisava ver com os meus próprios olhos, não seria possível, eles não podem abrir esse sanatório outra vez.

Entro e um moço logo me para.

- Moça não pode entrar aqui, estamos em obra - Então era verdade, ele vai ser reaberto.

- Vocês não podem abrir de novo esse sanatório - digo apontando para a construção.

- A gente só cumpri ordens - ele fala tentando me tirar do local.

- Cumprir ORDENS? - falo gritando e o homem na minha frente me olha com raiva.

- Se você não sair, vou ter que te tirar a força - ele fala chamando outro homem o dobro do tamanho dele.

- Vocês são todos um otário - falo gritando e corro, tenho que contar isso para o Thomas, passo pela floresta e chego no café corrente, entro toda descabelada e toda atenção volta pra mim, recupero a posse e vou até o Thomas.

- Preciso falar com você - falo baixo e ele levanta uma sombrancelhas - É urgente - olho dos lados para ver se ninguém está ouvindo e digo - The ridges. - ele me olha, fala alguma coisa no ouvido da menina que está fazendo o café, ele tira o avental e vem até a mim.

- Não me fala que...

- Não - falo negando com a cabeça. Saimos do local e fomos em um lugar vazio.

- Fala o que aconteceu, te ver duas vezes no mesmo dia, isso é sorte - ele da um sorriso e cruza os braços.

- É sério Thomas, mais sério do que imagina. - falo com cara de preocupada.

- Oque aconteceu você está me deixando preocupado Lex - ele se aproxima.

- Antes você tem que me responder uma pergunta - o olho e ele está com o cenho franzido - Quantas pessoas morreram no The ridges?.

- Pra que isso? - ele continua com os braços cruzados.

- Quantas? - insisto.

- Sei lá Alexia umas duas mil pessoas - ele fala parecendo com raiva

- Por que você sempre fica estranho quando toca no assunto do sanatório? - pergunto tentando entender o desconforto dele.

- Lex eu Não fico estranho, já passou anos é passado ele está fechado e isso que importa, não adianta agora desenterrar um passado que já morreu a anos. - ele fala com a voz baixa.

- Não é mais passado - ele me olha confuso - O The ridges vai ser aberto outro vez Thomas, daqui alguns dias - eu falo e parece que ele levou um soco no estômago.

- Como descobriu isso? - ele fala rápido e alto.

- Hoje quando sai daqui eu voltei pra casa, e comecei a assistir teve por acaso estava passando o jornal da manhã e o assunto era o Sanatório de New Orleans, não acreditei e tive que ver com os meus próprios olhos e é verdade Thomas ele vai se reerguer.

- Eu falei pra você não ir mais lá Alexia - tem tanta coisa pra ele falar ele fica bravo justo com isso.

- Eu tive que ver, e olha vão abrir um local que MATARAM QUASE DUAS MIL PESSOAS - falo gritando.

- Ele não pode ser reaberto - ele fala andando de um lado para o outro e eu falo que tudo vai começar outro vez, que vai ter muito mais mortes. - Tem muita coisa envolvida com esse sanatório Lex, não é qualquer coisa ELE NÃO PODE ABRIR OUTRA VEZ  - ele está desesperado.

- Que coisa envolvida? - pergunto curiosa.

- Nada - ele fala se recuperando - Obrigado Lex, obrigado mesmo,as agora tenho que ir - eu fico sem entender, ele me dá um beijo na bochecha e vejo ele indo embora, eu pisco e não vejo mais ele em lugar algum - que estranho.

Vejo que tem um papel no chão e nele tá escrito um número de telefone.

Me liga quando precisar - Thomas.

Dou um pequeno sorriso, e fico andando pela cidade.

Vejo uma meninha, de cabelos ruivos encaracolados brincando com uma boneca de pano, sentada no chão da calçada e vou até ela.

- Oi lindinha - falo com a menina que me olha assustada. - Calma não precisa se assustar.

- Oi - ela diz quase em um sussurro.

- Qual é o seu nome? - pergunto, ela pensa um pouco e responde o nome dela é Aurora. - Nome muito lindo.

- Obrigado - ela agradece. - Qual é o seu? - dou um sorriso e falo.

- Alexia. - ela só sorri

Começamos a conversar sobre coisas aleatórias, até que ela já estava mais solta e conversando bastante, se ela não fosse tão pequena eu falaria que ela tinha uns 20 anos, ela já tem uma mente muito aberta para a idade, chegamos em um assunto que eu não gosto pesadelos.

- Sempre tenho pesadelos - a menininha disse.

- É... Eu também.

- Mas sabe de uma coisa - ela me olha e começa a falar de novo - Sonhos viram realidade, já pesadelos são a realidade - fico de boca aberta, sim essa menina sabe muito coisa.

- Pesadelos só é coisa da nossa cabeça - ela me olha querendo dizer 'você sabe que estou certa'.

- Olha pra isso - ela gesticula mostrando o Sanatório no alto da colina - Ele vai se reerguer novamente, vai começar tudo de novo - a última frase ela fala triste.

- Não vai não - falo colocando as mãos em suas costas, tentando consolar.

- Você sabe que estou certa, essa cidade vai ficar vazia - eu fico cada vez mais confusa - preciso ir, ta escurecendo já deu minha hora - ela pega a bonequinha e sai correndo pelas ruas. Fico sentada na causada sem entender nada 'a cidade vai ficar vazia?' como assim. Será que ela está falando que vai morrer mais pessoas? Certeza é.

Vou voltando pra casa e vejo que quase ninguém está nas ruas, no alto da colina vejo o sanatório escuro, as nuvens em cima dele estão escuras e  relampejando, olho para cima  para ver se o céu está igual e está totalmente estrelado, literalmente o sanatório é um verdadeiro filme de terror; aperto os passos e volto pra casa.

- Pensei que você não demoraria - antes que eu respirasse a Alyce já vem me perguntando onde eu estava. - Já estava chamando a polícia, você saiu de manhã e não voltou mais - ela fala brava.

- Desculpa, eu deixei um bilhete falando que eu iria sair. - aponto o bilhete que ela está segurando.

- Nele você dizia 'volto já' - ela mexe o bilhete de um lado para o outro.

- Tava com o Thomas - falo ficando vermelha, não posso dizer a verdade, ela vai me achar mais louca do que já acha.

- Quem é Thomas? - ela pergunta se aproximando.

- Um menino que eu conheci no café aqui perto - falo sem a encarar.

- Ok, isso foi uma boa desculpa, tomare que você tenha beijado muito - eu a encara e ela está com cara de malícia.

- Para com essa cara Alyce - falo com. Sorriso.

- Que cara? - ela se faz de desentendida e eu taco uma almofada em sua cara que retribui, ficamos brincando e dando risada por um tempo até eu sair correndo e dizer que vou tomar banho.

A noite inteira foi tranquila, sem sonhos ou pesadelos, fazia tempo que não dormia tão bem, talvez aquele seja mesmo o meu último pesadelo.
Mas algo de estranho estava acontecendo, acordo assustada com os gritos da Alyce vindo da sala, ela entra no meu quarto desesperada.

- O que aconteceu Alyce? - falo tentando juntar os fatos. Não consigo pensar quanto eu acabo de acordar.

- Te....Tem.. - ela não consegue falar e começa a soluçar, entrando de baixo do meu coberto e tampando a cara. A Alyce está com medo essa é nova pra mim, sempre a medrosa sou eu.

- Tem o que Alyce - pergunto outra vez.

- Tem alguém dentro da casa - ela fala rápido e se cobre mais ainda. - Ou alguma coisa - ela termina. Olho para a porta e vejo uma sombra.

- Já volto - falo me levantando, ela agarra meu braço.

- Não vai Lex - ela implora. Não à escuto e vou andando até a porta do meu quarto em passos lentos.


Notas Finais


Ooooi gente, capítulo fresquinho, curtem bastante essa história, porque tem muita coisa para acontecer. Quem será que a Alyce viu? 🤔 Até o próximo.

P.s: como eu já disse essa obra é uma ficção, tudo oque acontecer é tudo uma invenção minha... Beijinhos.

Capítulo novo toda segunda-feira.


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