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História .psycho brand - Chapter 1


Escrita por: twostranger

Notas do Autor


Oiii, voltamos... Nem demoramos tanto não é?

Eu sinceramente pensava que esse capítulo não sairia antes de setembro kkkk

Enfim, muitíssimo obrigada a todos vocês que deram favorito, comentaram, adicionaram a biblioteca, e até aos que apenas leram, vocês já estão todos no meu/nosso coração<3

Esse cap ainda faz parte de uma pequena introdução a estória, talvez esteja confuso, mas essa fic inteira é, então prestem bastante atenção a todos os detalhes, tanto dos personagens quando cenários e algumas coisinhas escondidas...

Desculpe pelos erros eu sempre procuro revisar o máximo de vezes possíveis, mais como disse anteriormente sempre sobram alguns erros... E também pela formatação, às vezes(dependendo do dispositivo que você usa para ler, ela sai um pouco estranha.. Vamos procurar arrumar isso futuramente)

Boa leitura;

~PAG<3

Capítulo 2 - Chapter 1


Fanfic / Fanfiction .psycho brand - Chapter 1

O frio que se fazia intenso era característico daquela estação, o inverno, maltratava seus lábios, agora já arroxeados, suas mãos tremiam e pareciam congeladas, mas o motivo não era o frio e sim o nervosismo e o medo, o pânico de ter que encarar a sociedade, aquele grupo social de pessoas com suas vidas monótonas e cotidianas, temendo-o e ojerizando a si. 

A brisa gelada fazia com que os galhos secos nas árvores se movimentassem, assim deixando cair um pouco de neve em seu casaco de lã, seus cabelos negros e lisos balançavam, acabando por ficarem desgrenhados lhe dando um aspecto fofo. 

Ora, ora...                                          

Olhando assim ninguém diria que esse jovem fora capaz de matar tantas pessoas, sendo considerado um dos assassinos mais perigosos de toda coreia do Sul, seu rosto angelical e charme o passariam despercebidos por qualquer pessoa. 

Seus dentes de Coelho já tão característicos a si viraram um emblema de medo. Tokki, um nome tão temido, quem nunca ouvira falar? A comunidade se vira aterrorizada, ninguém ousaria ausentar-se de casa muito tarde ou demorar-se nas ruas por um longo tempo, seu nome causava arrepios, o medo se assolava a tudo e a todos quando este era o assunto. 

Deu um suspiro profundo, endireitou a mochila em suas costas e deu o primeiro passo para fora daquela clínica, foram muitos anos até conseguir a tão sonhada liberdade, e agora, finalmente conseguiu, estava livre. 

As coisas, a seu ver, não pareciam ter mudado, tudo como a anos atrás. Suas únicas lembranças sobre pisar fora daquelas paredes brancas e nauseantes durante todo esse tempo eram para as visitas que realizava sempre acompanhado, ao jardim, mesmo que este ainda fosse de domínios clínicos. 

Mesmo o dia sendo frio e escuro, pra si tudo estava radiante, ora pois, para alguém que passava horas e horas preso em um quarto totalmente sem cor e vida aquilo era esplendoroso. 

Pôs-se a observar as pessoas, algumas delas correndo, provavelmente atrasadas ao trabalho, crianças enfileiradas na calçada esperando o sinal fechar para seguir à escola, idosos fazendo sua típica caminhada matinal independente do frio rigoroso, a neve era baixa e proporcional. 

Teria que recomeçar a vida, tudo do "zero", esquecer o passado e trilhar um novo caminho, continuar em Busan não era uma alternativa ao Jeon, quem sabe ir à Seul? Achava que seria o certo, talvez conseguisse deixar tudo isso enterrado e seguir em frente. 

Sem um rumo ao certo caminhava pelas ruas de sua cidade natal, o que passava a sua percepção era deixar obsoleto aquilo que deveria ser inativado. 

Seu plano inicial era tomar o primeiro trem a Seul, ir para Gwanak-gu e tentar a sorte. 

Jeongguk gostava de trens, eram calmos e o faziam a pensar enquanto via a paisagem passar diante se seus olhos rapidamente. Em cada trem, um vagão, em cada vagão, uma pessoa e em cada pessoa uma história diferente, desde cedo sempre gostou de analisar as pessoas e cogitar os seus pensamentos, imaginando se era feliz ou triste, aclamado ou rejeitado, havia sempre milhares de possibilidades, era como um jogo, ou então, uma distração. 

Ao passar do tempo e das estações, logo estava em Gwanak-gu, capital da Coreia do Sul, no limite com a cidade de Anyang da província de Gyeonggi. As vias eram movimentadas, se viu perdido em tudo aquilo, sons de automóveis e telões, que exibiam a propaganda dos mais diversos produtos, se misturavam com o barulho das multidões. 

Um pouco mais a frente, ao passar perto de uma cafeteria, mais especificamente em um beco, Jeon ouviu um som diferente de todos aqueles, um ruído sôfrego e estridente de um gato, que mais tarde descobriu ser uma fêmea de pelagem e olhos escuros, estes que lhe pareciam duas pérolas reluzentes, ficou hipnotizado com ela, e até poderia ser apenas coisa de sua cabeça, mais uma de suas paranoias, mas ele tinha quase que certeza que ela o chamava, logo se pôs a segui-la absorto de tudo a sua volta. 

Mais adiante, no beco, a felina parou, sentou e o observou, Jeon pegou-a em seus braços e olhou à sua frente, o local onde a gata tinha o levado, era um prédio abandonado, a seu ver, este possuía faixas e placas com os dizeres: "afaste-se" e "entrada proibida". 

Ignorando todos aqueles avisos, Jeongguk, entrou no prédio, ele era com certeza muito antigo, tinha inúmeras goteiras e as paredes eram visivelmente mofadas. 

Subiu ás escadas indo até a cobertura, não sem antes dar uma boa olhada no edifício, constatando assim que o último "apartamento" era sem duvidas o que apresentava melhores condições. Ele era pequeno, três cômodos, sendo eles: uma cozinha sem divisa com a sala, um banheiro minúsculo e um quarto que dispunha de uma janela com vista encantadora da cidade e uma escada de incêndio acoplada, tinha alguns móveis, todos velhos e usados, alguns até caindo aos pedaços, porém a maioria parecia funcionar ainda, testou e incrivelmente havia energia e água, no entanto não havia gás, não que alguém já tenha morrido por causa de um banho frio, não que ele soubesse. 

Era simples, porém aconchegante, não era um hotel cinco estrelas de frente para o mar, mas quem era ele para ousar reclamar? Havia dado muita sorte em achar um lugar em que pudesse ficar. 

- Você quis me trazer aqui? 

Um miado foi a única resposta que ele conseguiu. 

Deixou a gata no sofá desgastado, tirou a mochila das costas e começou a "limpar" o local, além de muita poeira o local também estava infestado de teias de aranhas e outros insetos. 

Abriu a janela com um pouco de esforço, logo que a mesma estava emperrada, procurou por materiais que pudesse usar em sua organização e por incrível que pareça, achou-os em alguns dos outros "apartamentos". 

Limpou todo o local aos olhares curiosos da gata, quando terminou e tudo já estava visivelmente ajeitado, a mesma dormia e Jeon se encontrava extremamente cansado e suado, o frio nem o incomodava mais, o garoto só desejava um banho, pouco ligando se este seria gelado. 

Depois de banho tomado, deitou-se na cama, que por sinal não era nada confortável, com a gata, sua nova e, diga-se de passagem, única amiga, observava a janela aberta e a vista da mesma, a noite era iluminada e estrelada, pegou sua mochila onde guardava seu skethbook, umas poucas roupas e alguns objetos pessoais. Começou a desenhar a paisagem noturna, seu caderno já estava abarrotado de esboços e isso o lembrava de que tinha que comprar outro, mas antes disso precisaria de um emprego. Precisava comprar comida tanto pra si quanto pra sua nova amiga, sim, já havia se apegado ao pequeno animal, comprar remédios, estava fora de cogitação ter uma nova crise logo agora, e um novo livro para fazer seus desenhos, tirando as coisas que ainda faltavam em sua nova casa, o dia seguinte seria cheio, sairia à procura de trabalho, poderia ser um "bico" qualquer, não se importava, iria ‘rodar a cidade procurando. Em meio ao desenho acabou adormecendo, preocupado com suas novas obrigações e com sua tentativa de vida nova. 

 Acordou com o sol invadindo o quarto, a gata ainda sem nome lambia seu rosto e o desenho se encontrava pela metade em cima da cama. Espreguiçou-se e foi banhar-se, vestiu sua melhor roupa e seguiu ás ruas, sua primeira opção foi o café, era próximo a sua casa e não precisava de muita experiência, ao seu ver. Mais ao chegar lá e checarem sua ficha criminal foi imediatamente descartado como opção, mas não se abalou, sabia que não seria fácil recomeçar. 

E assim seguiu, do restaurante à lanchonete, da lanchonete à loja de conveniência, da loja de conveniência ao cinema, do cinema à papelaria. 

Já era tarde e o sol estava escaldante, mesmo no inverno, esteve o dia todo sem comer e o estômago já reclamava, porém, o garoto passara por momentos piores inúmeras vezes. Sentou-se no chão de um parque, embaixo de uma árvore parar descansar, estava preocupado, se dependesse de seu histórico e "nome", ninguém o contrataria. 

Seguiu seu olhar à frente e deu-se de cara com a Universidade de Gyeongseong, quem sabe? Poderia ser um zelador, qualquer coisa era opção a essa altura, não estava em condições de escolha. 

O lugar era muito grande, havia muitos jovens por ali, estudando , conversando e alguns até dormindo enquanto esperavam suas aulas começarem, o campus era enorme e tudo era muito belo. 

O Jeon não se lembrava do colégio, não havia passado muito tempo por lá, tudo o que aprendeu foi com a vida, mas mesmo não tendo terminado seus estudos era alguém muito inteligente, seu QI era acima da média, gostava de ler e de desenhar, tudo o que sentia e pensava carregava em seu skethbook. 

Adentrou aquele lugar ainda abismado com sua imensidão, olhava em volta perdido com tanta informação em um local só. Mais a frente alguns olhares curiosos o observavam, se sentia incomodado nunca gostou de ganhar muita atenção, suas vestes não eram suas melhores, pelo menos não pros outros e sua aparência também não colaborava, estava cansado, possuía olheiras fundas e devia estar um pouco sujo, abaixou a cabeça e acertou o boné preto que usava numa tentativa de se esconder. 

Pela sua falta de atenção e visão praticamente coberta, acabou esbarrando em alguém, provavelmente um dos estudantes que parecia atrasado, este apenas se desculpou rapidamente sem olhar pra si e saiu em direção a um jovem baixinho e de cabelos com cor extravagante. Pôs-se a observar os dois que pareciam ser amigos, o garoto em que tinha se trombado seguia para o interior da Universidade estampando um sorriso peculiar em seus lábios enquanto segurava o menor pelo pescoço, aparentemente o irritando, um insulto a sua baixa estatura. 

Deixou seus devaneios e seguiu até a recepção a fim de conseguir o que de fato estava procurando ao adentrar o local e perder-se em pensamentos.


Notas Finais


Obrigada por ficar e ler as notas finais<3

Espero que tenham gostado do capítulo.

Se tiverem sugestões, se gostaram, perguntas, deixem nos comentários nós (~GAP & ~PAG) responderemos com todo o carinho possível.

Gente nós agradecemos imensamente pelos favoritos e os comentários <3 vocês não tem noção do quanto é bom pra nós ver que vocês gostaram.

Já são 21 favoritos em 1 semana, pra gente isso é uma coisa muito grande ahsuabdhu pensávamos que não teriam nem 10, então já é muita coisa.

A atualização não vai ser assim tão rapido, pretendemos atualizar todo final de semana as 18:00 (com possíveis atrasos... desculpe)

A fic é rica em detalhes e pode ser confusa mais com o tempo os pingos entraram nos eixos e vocês entenderam não se preocupem.

Espero que gostem de criar teorias.

Novamente MUITO OBRIGADA.

Um milhão de beijinhos :3

~GAP


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