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História Psycho Love (SaTzu) - Ações impulsivas


Escrita por: Satellar

Notas do Autor


Oioioi olha quem voltou e.e
Quase que não consigo postar hoje, mas aqui estou eu sz
Espero que gostem desse capítulo!

Capítulo 5 - Ações impulsivas


 Vamos recaptular, primeiro ela poupa a vida de uma garota deconhecida, depois fica com o rosto dela gravado na mente por semanas, até que de repente ela surge do nada em sua frente fazendo com que todo aquele sentimento de remorso voltasse para dentro de si outra vez. Tzuyu se sentia fraca só por simplesmente olhar para Sana.

_Tzuyu você ta me ouvindo? - Jackson estalou os dedos na frente dela tirando-a de seus devaneios.

_Sim estou, será que dá pra irmos direto ao ponto?

_Tudo bem basta assinar o papel e serei seu mais novo fornecedor - Jackson fez um sinal para Mark pegar um papel de sua maleta e entregar para Tzuyu que sem demora assinou com a maior má vontade do mundo

_Quem é aquele cara ali parado? Ele parece ser assustador - Mark espremeu os olhos para tentar enxergar melhor o homem de terno preto e óculos escuros que estava encostado em um carro da mesma cor na esquina.

_Aquele é o Marroni, meu segurança particular, algum problema com ele?

_Não senhora

_Esse seu amigo fala demais não acha Jackson?

_Ele não é pago pra ficar tagarelando, não é mesmo Mark?

Ele se encolheu ao perceber o tom de voz duro de Jackson, a relação dos dois era claramente de um adestrador e seu cachorrinho.

Tzuyu avistou Sana vindo em sua direção e seu nervosismo voltou novamente, tinha esquecido completamente do capuccino que tinha pedido.

_Aqui está - ela entregou o café nas mãos de Tzuyu e esboçou um daqueles sorrisos perfeitos que deixaria qualquer um de boca aberta

Mas estava incomodando demais Tzuyu para reparar nisso.

Mark estava olhando demais para Sana, e não era um olhar qualquer. Ela lembrou-se de que já tinha visto um olhar daqueles antes, mas nos olhos de um dos psicopatas mais sórdidos que já encontrou. Sana aparentemente não havia percebido e se virou para voltar a atender outras pessoas, mas Mark a impediu ao segurar um de seus braços.

_Oi qual é o seu nome? - ele perguntou com um tom de voz que fez Tzuyu querer vomitar.

_Me chamo Sana, você deseja alguma coisa?

_Sim, você

Tzuyu levantou de repente e se dirigiu até Jackson, ignorando os dois a sua frente completamente.

_Estamos acertados? - perguntou, tentando sair dali o mais rápido possivel

_Sim, aviso quando o próximo carregamento chegar

_Tudo bem, estou indo

_Foi bom fazer negócios com você Tzuyu

Ela deixou uma certa quantia na mesa e deu uma última olhada para Sana e Mark.

Ele estava segurando ela com uma força desnecessária nos braços, agora Sana parecia um pouco mais assustada provavelmente tinha percebido que alguma coisa ali não estava bem. Tzuyu continuou andando tentando ao máximo ignorar aquilo, não era problema dela.

_Para onde vamos agora? - Marroni perguntou enquanto abria a porta de trás do carro para Tzuyu entrar

_Tenho uma reunião marcada com o...

O grito agudo de Sana atraiu a atenção dela, que arregalou os olhos ao vê-la caida no chão com Mark em cima tentando agarrá-la a força.

Tzuyu fechou os olhos e começou a contar até três numa ultima tentativa de se impedir de ir até lá.

Mas não funcionou.

_Marroni fique aqui eu já volto

Tzuyu correu o mais rápido que pode até Mark e em seguida acertou um chute no estômago dele tirando-o de cima de Sana que estava encolhida no chão apavorada.

Jackson observava a cena sentado na mesa como se tivesse assistindo a um espetáculo.

Mark se levantou de repente e sem pensar duas vezes sacou sua faca, a essa altura uma multidão se encontrava ao redor deles observando a cena.

Mark ameaçou a ir pra cima de Tzuyu mas pensou duas vezes ao perceber que ela tinha a mão pousada sobre um objeto dourado que reluzia no bolso do seu sobretudo.

_Quer mesmo fazer isso Mark? Tenho certeza de que você quer muito ver o que tenho aqui no meu bolso - ela sorriu sarcasticamente, provocando-o.

Mark esboçou um sorriso doentio levando Tzuyu acreditar que o rapaz estava longe de ser normal.

_Já chega dessa palhaçada - Jackson se levantou e foi até Mark e sem hesitar lhe deu um soco no queixo, derrubando o garoto no chão no mesmo instante.

_Aprenda a controlar esse verme Jackson, não vou tolerar isso novamente

_Ele é impulsivo demais, não se preocupe ele terá a punição que merece

_E porque não o impediu?

_Não sabia que conhecia essa garota

Tzuyu lembrou que Sana ainda estava no chão atrás dela, e ofereceu ajuda para se levantar

_Eu conheço muita gente sabia?

Ela sentiu a mão de Sana tremer e ofereceu um pequeno sorriso como uma forma de conforto

_O que diabos está acontecendo aqui?! - o dono da cafeteria apareceu no meio da multidão com uma espingarda nas mãos acompanhado de Jihyo e Dahyun.

Tzuyu se afastou, não queria participar de outro bate boca, ela não tinha absolutamente nada a ver com aquilo. Antes de ir, fez um último contato visual com Sana e voltou para o carro.

Dahyun se aproximou de Sana e a abraçou.

_Você está bem? O que aconteceu?

_Ele me atacou! - ela apontou para Mark que parecia ainda estar consciente

_Eu vou chamar a polícia isso sim! - o dono do estabelecimento pegou o celular do bolso para discar o número, mas foi impedido por Jackson

_Eu não faria isso se fosse você - ele se aproximou do homem e tomou a espingarda dele e virou a parte da coronha para cima mostrando duas pequenas iniciais entalhadas na peça - está vendo isso aqui? Olha só está escrito JW! Que coincidência parece que fui eu mesmo quem a fabricou, não é fascinante?

O homem franziu o cenho sem entender onde Jackson queria chegar

_Isso quer dizer que eu possuo várias outras iguaizinhas a essa no meu arsenal, e eu posso usá-las quando quiser e como quiser, será que estou sendo claro o suficiente? - ele cochichou com um tom de voz ameaçador recebendo um aceno positivo do homem - Que ótimo! Aliás ela está um pouco suja, sugiro que passe um paninho se não pode enferrujar.

Ele entregou a espingarda com brutalidade e em seguida percebeu os olhares interrogativos sobre ele e respirou fundo antes de falar:

_Foi tudo um mal entendido, espero que esqueçam isso logo e aceitem minhas sinceras desculpas pelo meu amigo aqui - ele chutou Mark com força que gemeu mais ainda de dor, em seguida Jackson o levantou a força e o jogou dentro do carro - o espetáculo acabou até mais - ele entrou no carro que saiu cantando pneu deixando todos espantados com a cena.

_Vou embora, para mim já deu - avisou Sana

_Para onde vai? Tem certeza que está bem? - Dahyun parecia preocupada

_Sim eu estou , não se preocupe, diga a Jihyo que estou bem, tenho um compromisso importante agora e não posso deixar de comparecer por causa disso - Sana beijou a testa de Dahyun antes de lhe entregar seu avental e deixar o local que ainda estava tumultuado. No caminho percebeu que suas mãos ainda estavam tremendo, se não fosse por aquela garota alta e bonita, nem poderia imaginar o que poderia ter acontecido. Afinal quem era ela? Sana teve uma sensação de déjà vu quando pegou na mão dela para se levantar. Era como se já a tivesse encontrado antes só que seu rosto não era familiar. E tinha certeza de que não esqueceria um rosto como aquele facilmente. Talvez devesse procurá-la para agradecer qualquer dia desses, ela saiu tão rápido que nem teve a chance de perguntar seu nome, afinal ela praticamente a salvou daquele maníaco e agradecer seria o mínimo que podia fazer. Ao lembrar do rosto de Mark uma sensação ódio tomou conta do seu corpo, só conseguia lembrar das palavras que rondavam sua cabeça na noite anterior

"Você é fraca, te falta ódio"

Ela deveria ter tido a capacidade de se defender sozinha sem precisar de ajuda, se sentiu inútil e fraca ao ter sido salva por uma completa desconhecida e fraqueza era a ultima coisa que deveria sentir, considerando as circunstâncias em que estava.

Ela chutou com força uma lata de lixo que estava em sua frente recebendo olhares curiosos das pessoas na rua.

_Estão olhando o quê?!

Ela passou as mãos nos cabelos nervosamente e começou a olhar ao redor com desconfiança como se todos a tivessem observando.

"Oh não está acontecendo de novo" pensou

De repente vozes começaram a ser ouvidas em sua cabeça que começou a doer no mesmo instante. Ela se abaixou e colocou as mãos nela rezando para que aquilo parasse

_Moça você está bem? - um garoto que aparentava ser mais novo que ela se aproximou ao vê-la naquele estado abaixada na calçada. Ele então botou a mão em seu ombro tentando ajudá-la. Mas o que recebeu em troca foi um olhar carregado de ódio

 _Tira suas mãos sujas de mim - ela disse como se fosse pular em cima do garoto na mesma hora. Sem pensar duas vezes ele se afastou dela e praticamente correu até o outro lado da rua

Sana se levantou e tentou se controlar, dizendo palavras de automotivação para si mesma.

_Sana? - ela escutou uma voz familiar do seu lado e quando se virou viu que era Nayeon - está tudo bem? Você parece cansada

_Está...tudo bem - ela fechou os olhos e contou até 3 e tentou ao máximo assumir um comportamento neutro diante de Nayeon - que coincidência te encontrar aqui...

_Coincidência? A gente marcou de encontrar aqui se lembra?

_Oh claro! Que cabeça a minha...- ela não tinha percebido que havia chegado no local de seu compromisso, era como se tivesse chegado lá numa espécie de "modo automático"

_Tenho informações novas que eu acho que você vai gostar de saber

_E o que é? - seus olhos brilhavam esquecendo um pouco do seu "problema"  de minutos atrás, receber novas informações de Nayeon era uma das coisas que a deixava mais feliz.

_Vamos para o meu escritório, lá eu te conto detalhes

Nayeon levou Sana de carro até seu escritório do outro lado da cidade, o lugar não era muito grande mas era o suficiente para oferecer conforto.

Nayeon andava desviando de várias caixas de papelão no caminho - Ignore essas caixas, não terminei ainda de ajeitar a mudança

_Imagino que você deve estar muito ocupada cuidando do meu caso para se preocupar com algumas caixas espalhadas

_Acertou em cheio 

_Então, o que foi que descobriu?

_O nome de um possível responsável pelos assassinatos daquela noite

Sana arregalou os olhos e puxou uma cadeira para se sentar no mesmo instante.

_Isso quer dizer que...?

_Estamos a um passo de confirmar a identidade do assassino de seus pais



Notas Finais


Não se esqueçam de deixar um comentário adoro ler o que você escrevem!
Até o próximo capítulo!


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