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História Psycho Lunatic - Make me feel like I'm breathing


Escrita por: juusynner

Notas do Autor


Oi genteeeeee!

Não to nem acreditando que to aqui exatamente uma semana depois do ultimo capítulo ser postado.To orgulhosa de mim mesma, mas sabia que esse capítulo era esperado e PRECISAVA postar hoje.

Não tem muito o que falar sobre ele, só: recomendo que ouçam as músicas com a leitura, como sempre, e se você está acompanhando comente ai pra eu saber o que achou <3

Espero muito que gostem desse, eu amei escrever e to com muita expectativa!!

Boa leitura!!

Capítulo 15 - Make me feel like I'm breathing


“Make me feel like I’m breathing”

A Little Death - The Neighbourhood

(Me faça sentir como se eu estivesse respirando)

POV: Brian 

Lying Is The Most Fun a Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off - Panic! At the Disco

“Is it still me that makes you sweat?”

(“Ainda sou eu que faço você suar?”) 

 

O som que saía da ponta dos meus dedos era ritmado. Eu e Jenny sentamos isolados, no fundo da van, mas aquilo não nos garantiu privacidade. Por mais de uma vez, flagrei um dos meus amigos se virando para nos olhar.

Eu batia as unhas na lataria do carro, impaciente. Tudo o que eu queria era chegar logo no hotel e, de preferência, deixar o nervosismo de lado. O fato de eu estar nervoso era estranho e até um pouco preocupante e, talvez, tivesse relação com aquele vídeo. Me senti um idiota por ter falado o nome de Jenny daquela maneira, como se fôssemos exclusivos, como se eu e ela tivéssemos algum compromisso. Fiquei dias tentando imaginar qual fora sua reação quando vira o vídeo. Claro que eu rapidamente assumi que ela tinha, de fato, visto e era óbvio que sim, afinal, ela era uma fã como todas as outras.

Olhei para Jenny em minha direita e relaxei um pouco quando ela sorriu. Ela também parecia nervosa, mas era compreensível que ficasse, já que estava no mesmo carro que cinco de seus ídolos. Eu era o ídolo, então não deveria me sentir daquela maneira porque levava uma fã em uma afterparty. Eu já o fizera centenas de vezes.

A verdade era que Jenny não era qualquer fã. Ela fazia com que eu sentisse emoções totalmente novas, um embrulhar no estômago que, eu imaginava, ser o sentimento de adolescentes quando se relacionavam com alguém pela primeira vez. Eu nunca passara por isso em minha vida porque nunca sentira nada por ninguém a não ser Michelle. E mesmo Michelle, antes que eu sentisse qualquer coisa por ela, já éramos amigos, então já havíamos passado daquela fase de se conhecer. Fiquei mais tenso ainda quando percebi que sentia algo por Jenny. Isso, na verdade, era um pouco óbvio, só faltava descobrir qual era o meu sentimento e o que tudo aquilo significava.

Repassei o plano em minha cabeça para tentar me acalmar. Primeiro, iríamos para a festa. Eu tentaria me controlar da melhor maneira que pudesse e ficaríamos com meus amigos, fazendo uma fachada para o que aconteceria depois. O teatro serviria para passar a imagem de que ela estava lá porque eu a convidara como uma fã e nada mais. Depois, quando todos fossem dormir, eu a levaria para o quarto.

Ainda sentia o gosto dos lábios de Jenny nos meus e tive que me controlar para não beijá-la novamente, na frente de todos, quando pensei no que aconteceria. Com calma, levei minha mão até sua coxa, fazendo com que ela se sobressaltasse e olhasse para mim, questionando o movimento. Eu sorri, demonstrando tranquilidade, o banco na nossa frente esconderia o meu movimento. Então, subi a mão devagar, levantando um pouco a saia de Jenny. Ela mordeu o lábio inferior e levou sua mão à minha, apertando-a com mais intensidade contra sua coxa. 

Decidir fazer uma mudança nos planos: não haveria qualquer chance de esperar até que a festa acabasse. Eu iria levá-la para a cama assim que chegássemos no hotel. E eu queria que a fachada e o teatro se fodessem. 

 

“Am I who you think about in bed?”

(“É em mim que você pensa na cama?”) 

 

Descemos da van embaixo de chuva. Ao invés de esperar por um guarda chuva, Jenny pulou do carro e correu até o hall do hotel, Johnny e Zacky fizeram o mesmo atrás dela. Ela disse alguma coisa para meus amigos que os fizeram rir. Eu fiquei parado do lado de dentro da vã, impressionado com a personalidade dela. O quanto de Jenny eu ainda não conhecia?

Dispensei o segurança do hotel, que segurava um guarda chuva e andei ao lado de Matt, sentindo os pingos molharem meu cabelo e meu casaco. Quando chegamos ao lado dos outros, Jenny, Zacky e Johnny começaram a rir.

— Que foi? — Perguntei impaciente.

— Achei que ia ficar naquela vã, com medo de molhar o cabelo. — Disse Jenny, sorrindo para mim. 

Eu revirei os olhos e entrei no saguão do hotel. Porém, antes de me dirigir à recepção, achei um espelho e me olhei, arrumando o cabelo. Atrás de mim, ouvi os três gargalharem. 

Nos reunimos perto da recepção. Matt falava ao telefone com Valary e pareceu me olhar de canto de olho, quando respondeu:

— Sim, ele está bem. 

Meu amigo percebeu que eu ouvia a conversa e se afastou. Me virei para Jenny e disse bem alto, para que os meus amigos ouvissem:

— Você quer tomar banho ou se arrumar antes de ir? Imagino que queira, depois do show…

— Um banho não seria nada mal. — Disse ela. 

— Vou pegar um quarto para você. Pode deixar que os custos ficam por minha conta. — Eu disse para ela. Antes de me aproximar do balcão, eu completei para Zacky e Johnny: — Também vou tomar banho. Encontro vocês lá?

— Pode ser, cara. — Respondeu Johnny. 

— Acho que dessa vez a festa vai ser no salão de convenções. — Comentou Zacky — Mas se não encontrar, me liga. 

Eu concordei, apesar de saber que não ligaria para ele e nem ao menos iria para a festa. Fui até o recepcionista, pedindo o melhor quarto que eles tivessem disponível e um serviço de quarto bem servido. Ele me deu a chave da cobertura e eu acrescentei mais um pedido: que eles não falassem para ninguém que quarto eu estaria. 

Chamei Jenny para subir comigo e Matt, que já desligara o telefone, perguntou, em um tom de voz desconfiado:

— Por que vocês vão subir? A festa vai ser aqui embaixo.

— Jenny quer tomar banho. — Eu respondi, mostrando a chave — Até peguei um quarto para ela. 

Pude sentir o olhar de Matt sobre nós quando fomos até o elevador e, apesar de não gostar de sua atitude, entendi a sua preocupação, afinal, Michelle era irmã de Valary e sua esposa devia estar preocupada. Quando me virei para olhá-los, ele desviou o olhar rapidamente, ao mesmo tempo que Johnny e Zacky sorriam para mim. Eles já não tinham muita preocupação com Michelle. 

Entramos no elevador grande e apertei o último botão do painel. Olhei para Jenny, mas percebi que ela estava distraída e não olhara o andar, parecia perdida em pensamentos. 

De repente, uma sensação de déjà vu me acometeu. Aquele momento se parecia muito com o dia em que estávamos em um elevador, lado a lado e Valary apareceu para nos interromper. Pelo menos ela não estava lá dessa vez e nada ia me impedir de ter Jenny naquela noite. 

— Em que andar é o meu quarto? — Perguntou ela, quando percebeu que o elevador não parava de subir. 

 

"I’ve got more wit, a better kiss, a hotter touch, a better fuck

Than any boy you’ll ever meet, sweetie you had me"

("Eu tenho mais inteligência, um beijo melhor, um toque mais sensual, um sexo melhor

Do que qualquer garoto que você jamais conhecerá, queria você me teve.") 

 

A porta do elevador abriu e eu coloquei meu braço para fora, indicando para que Jenny saísse. Ela olhou para mim, curiosa e depois para a porta do quarto: a única naquele andar todo. 

— Tem certeza que estamos no lugar certo? — Ela pergunta, depois de dar alguns passos hesitantes.

Eu passei na sua frente e disse, enquanto passava o cartão magnético na fechadura:

— Certeza absoluta.

— Mas aqui é a cobertura. — Começou a dizer Jenny, mas se interrompeu, parando ao meu lado — Não me diga que você…?

— Que eu pedi o melhor quarto do hotel e menti para meus amigos dizendo que iríamos na festa? — Eu perguntei sorrindo para ela e puxando-a para perto de mim. — Ops, acho que eu fiz sim. 

Jenny riu, mas pareceu nervosa com a minha proximidade. Naquele momento, toda a minha ansiedade anterior tinha ficado para trás e eu me sentia muito confiante. 

— Feche os olhos. — Eu disse, em um tom de voz baixo e rouco. 

Ela, relutante, fez o que eu pedi e eu, com as costas da mão, acariciei seu rosto macio. Então, puxei a maçaneta para baixo e abri a porta. Me surpreendi no mesmo instante, por que o quarto não era nem perto do que eu imaginava: era muito melhor. 

Sem que eu dissesse nada, Jenny abriu os olhos e contemplou o lugar. Era um apartamento enorme, com dois andares e vários ambientes. A entrada dava para uma sala de estar, com um sofá do tamanho de uma cama de casal, no fundo, uma parede de vidro separava aquele ambiente da piscina. Andamos um pouco para dentro, de modo que eu pude fechar a porta e nos aproximamos da piscina. Era uma área fechada, para poder ser usada mesmo no frio e aquecida, já que nuvens de fumaça subiam em direção ao teto. Jenny admirou o espaço mais alguns segundos e se virou para mim. 

— Eu diria que você escolheu muito bem. — Disse ela.

Eu sorri e, passando a mão por sua cintura, a puxei em minha direção. Quando os nossos lábios estavam quase se encostando, a campainha soou. Nos separamos relutantes e eu fui para a porta, atendê-la.

 

"Exchanging body heat in the passenger seat?

No, no, no, you know it will always just be me"

("Trocando calor corporal no bando do passageiro?

Não, não, não você sabe que sempre será somente eu.") 

 

Um homem esperava na porta, vestindo um smoking e empurrando um carrinho carregado de comidas. 

— Sr. Haner? — Ele perguntou, em um inglês com um sotaque carregado de italiano — O senhor pediu o serviço de quarto?

— Sim. — Eu disse, enquanto abria a passagem para que ele entrasse com o carrinho. 

Ele entrou, colocando a mesa lotada próxima ao sofá, onde Jenny sentara, e se despediu com um acenar de cabeça. Eu agradeci e fechei a porta, para depois caminhar de volta ao sofá. 

Jenny olhou as frutas, bebidas e comidas, enquanto eu pegava uma garrafa de champagne e a abria, derramando seu conteúdo em duas taças finas. Dei uma para ela e peguei a outra, ao mesmo tempo que abria um pote cheio de morangos. Jenny pegou um e perguntou, enquanto analisava a fruta:

— Por que está fazendo tudo isso?

— Não é óbvio? — Eu perguntei, fingindo que não entendera a sua pergunta. Brindei meu copo no dela e bebi um gole, enquanto ela fazia o mesmo. Quando Jenny não respondeu, eu completei: — Eu fiquei a tarde toda testando o som para o show e comi muito pouco nos bastidores, você ficou a tarde toda na fila e gastamos muita energia. Já que não vamos na festa, pensei em pedir algo para comer… Você não está com fome?

Jenny assentiu, mordendo a fruta vermelha em sua mão. Eu observei enquanto seus lábios envolviam o morango, ao mesmo tempo que ela puxava as folhas verdes da ponta. Resolvi iniciar uma conversa, para tentar me distrair do desejo de beijá-la. 

— Eu acho que a gente tinha que aproveitar esse momento a sós para se conhecer melhor… Imagino que você saiba muito sobre mim, mas eu não sei nada sobre você. Tirando os fatos que me contou naquele dia: você é estudante de arquitetura, está fazendo um curso em Milão e tem algumas tatuagens muito bonitas. 

— Você esqueceu da bunda gostosa. — Ela disse, me olhando com um sorriso zombeteiro no rosto. 

— Um detalhe importantíssimo, realmente. 

Jenny gargalhou, jogando os cabelos curtos para trás e me enlouquecendo mais uma vez. Se ela não começasse a conversar de verdade, talvez eu não conseguisse me controlar. 

— Você faz isso com todas? — Ela perguntou. 

— Isso o quê? 

— Pagar quartos de hotel, reservar coberturas luxuosas com piscina e um serviço de quarto mais caro que uma compra de mercado para o mês todo. Pensei que depois que eu mandei você embora em São Paulo, você nunca mais ia querer me olhar. 

Eu ri baixinho, tomando mais um gole da bebida, antes de responder:

— Talvez tenha sido por isso que você atraiu meu interesse. Ninguém nunca me recusou. Claro que eu não iria insistir, se eu não achasse que você me quer. 

— Isso é verdade. — Disse ela — Mas você sabe porque eu te recusei…

— Michelle. — Eu respondi — Sim, eu sei. Mas ela não está aqui agora. 

— Ela pode não estar aqui, mas sempre vai estar ai. — Jenny disse, apontando na minha direção. 

— É ai que você se engana… — comentei em um tom de voz baixo, em parte na esperança de que ela não ouvisse, em parte esperando que sim.

— O que quer dizer com isso? — Jenny perguntou. 

— Nada. Não quero falar dela agora e arriscar que você me mande embora novamente e tome essa garrafa inteira de champagne sozinha. — Respondi querendo mudar de assunto. 

— E pode apostar que eu iria. — Ela disse, rindo e mudando o foco da conversa — Mas você ainda não respondeu minha pergunta: Você faz isso com todas?

— Não, você é a primeira fã que eu não quis… — comecei a falar, mas me interrompi. 

— Primeira fã que você não quis… O que? — Questionou ela. — Pode falar. Se vamos nos conhecer, a maneira certa é falarmos a verdade.

Fiquei alguns segundos em silêncio, até que Jenny voltou a falar: 

— Então vamos fazer um jogo. Eu respondo uma pergunta sobre alguém que eu já me relacionei e depois você. 

Eu concordei, de repente interessado em saber mais sobre os antigos namorados dela. 

— O que você não quis fazer comigo, que fez com as outras?

— Te comer em um banheiro e te dispensar na primeira oportunidade. — Respondi rapidamente, com medo de me arrepender. 

Jenny pareceu pensar na minha resposta, enquanto abocanhava outro morango. Jurei para mim mesmo que se ela quisesse comer uma banana, eu não ia deixar. Seria muito insuportável para mim. 

— Minha vez. — Eu disse ansioso, enchendo nossas taças vazias — Você conta quantos parceiros teve na vida?

— Sim. — Ela respondeu. 

— Quantos? 

— Isso é outra pergunta. Agora é minha vez. — Ela disse, um sorriso estampado no rosto — Você conta quantas parceiras teve na vida?

— Não. — Respondi, rapidamente repetindo minha pergunta anterior: — Quantos?

— Cinco. — Ela disse. — Quantas parceiras você teve que não eram fãs?

— Sete. 

Esperei um tempo, pensando na minha próxima pergunta, enquanto tomava um pouco da bebida. Apesar de não sentir necessidade da sensação agradável que o álcool me proporcionava, fiquei aliviado quando ele percorreu minha garganta. 

— Quem são eles? Os quatro. — Perguntei. 

— Luis, meu ex-namorado; Vitor, um cara que conheci na faculdade; Renan, outro cara que conheci na faculdade; Pedro, um amigo antigo e Felipe, um cara que conheci em um bar. Seu país preferido, digo, para mulheres?

Eu dei risada, dessa vez pegando um pote de amendoim e mastigando antes de responder: 

— Sei que consegue adivinhar, mas… Brasil. Quanto tempo namorou Luis?

— Vários anos. Quantas ficou do Brasil?

— Dez, logo serão onze. — Respondi, fazendo Jenny rir e dizer:

— Eu não ficaria tão confiante. 

Revirei os olhos e perguntei: 

— Qual a ordem desses caras que transou? 

— Ok, antes de responder tenho que pedir para você não repetir essa palavra de novo, se não tem grandes chances de você ter que pagar uma grana para o hotel. 

— Por que? — Perguntei, entrando na brincadeira. 

— Vou inundar esse quarto inteiro. 

Eu gargalhei alto e me aproximei mais dela, dizendo, na voz mais sexy que consegui:

— Transou, transou, transou, transou, transou… Transou. — Fui me aproximando a cada palavra e parei quando nossos lábios quase se tocaram.

— Filho da puta. — Disse ela, me empurrando com a mão em meu tórax. — Luis, Vitor, Pedro, Luis, Renan, Luis, Felipe. O Luis foi o único que namorei e nós terminamos várias vezes ao longo dos anos. E com essa, foram três respostas. 

— Três?! — Perguntei indignado.

— Respondi a ordem, respondi porque você não podia falar a palavra e respondi quem desses caras eu namorei, porque sabia que você ia me perguntar. Então é minha vez de fazer três perguntas. 

Eu aceitei, revirando os olhos e servindo mais campagne. 

— Não, não vou perguntar com quem você transou no Brasil porque não quero saber. Vou fazer uma pergunta mais difícil e muito melhor: O que eu tenho de tão especial para ter atraído Synyster Gates, a ponto de você falar meu nome ao se justificar para uma modelo francesa maravilhosa?

— Pergunta difícil? — Zombei — Tirando o fato de você ter o corpo mais maravilhoso que eu vi na vida, você é a fã mais interessante que eu já conheci. Você conversa, faz piadas e não age como se eu fosse um tipo de deus intocável e fora do seu alcance. Você flerta comigo e isso é sensacional. Quando estava com aquela francesa, a única coisa que conseguia pensar era que não queria mais ninguém, a não ser você.

Ela me olhou mordendo o lábio inferior e se aproximou de mim, colocando os lábios em meu ouvido. Senti todos os pêlos do meus corpo se arrepiarem, quando ela perguntou: 

— O que você mais gosta de fazer na cama?

— Ah, caralho. — Respondi, enterrando o rosto em seu cabelo e sentindo o seu cheiro, depois olhei em seus olhos antes de responder: — Gosto de olhar nos olhos da mulher quando estou tendo um orgasmo. É uma das melhores sensações do mundo. 

Jenny apertou meu bíceps e fez sua última pergunta, ainda sustentando meu olhar:

— Se dissesse que pode fazer qualquer coisa comigo agora… O que faria?

Decidi que ao invés de responder, eu iria mostrar. 

 

"Let’s get these teen hearts beating. Faster, faster

So testosterone boys and harlequin girls, 

Will you dance to this beat, and hold a lover close?"

("Vamos bater esses corações adolescentes mais rápido, rápido.

Então, garotos testosterona e garotas arlequim,

Vocês vão dançar nesse ritmo e segurar seu amado perto?") 

 

POV: Jenny

A Little Death - The Neighbourhood

"Dance into the night, a vodka and a sprite

A glimpse of the silhouettes, a night that they never forget"

("Dançar noite adentro, uma vodka e uma sprite.

Um vislumbre de silhuetas, uma noite que eles nunca esqueçam.")

 

Depois da minha pergunta, Brian se levantou e, calmo, pegou meu copo. Caminhou até o carrinho do serviço de quarto, deixando as duas taças na mesa e tirou a tampa de vidro do pote de frutas, pegando um morango. Com um meio sorriso no rosto e uma voz rouca, ele disse:

— Desculpa se você achar que o que vou fazer é clichê, ou brega… Mas estou desesperado para fazer isso desde que eu vi o que tinha nesse carrinho, além de frutas. 

Eu não respondi, olhando-o com curiosidade, então ele abriu um outro pote e mergulhou o morango no que tinha lá. Veio em minha direção com a fruta coberta de chantilly. Eu dei risada enquanto ele se aproximava, um olhar predador no rosto, que me assustaria se não fosse tão engraçado. Abri a boca e deixei que ele colocasse o morango entre os meus dentes. Mordi a fruta saboreando o doce. 

— Isso foi um pouco brega. — Eu disse brincando. 

Brian não respondeu, ao invés disso, se aproximou de mim e, com a língua, gentilmente limpou o canto dos meus lábios que estavam com chantilly. 

— Isso foi mais brega ainda. — Continuei, fazendo ele rir. 

Nos olhamos por apenas alguns segundos, que pareceram horas, então eu entrelacei meus braços em seu pescoço e o puxei para um beijo. Me impressionei, percebendo que ainda não tínhamos nos beijado, desde que chegamos ali. 

O beijo foi o melhor de todos até aquele momento. Foi lento e sensual, mas ao mesmo tempo carregava uma urgência implícita. Passei a mão por toda a extensão de seus ombros e braços tatuados, enquanto ele segurava meu rosto com ambas as mãos. Os lábios finos dele se envolviam nos meus carnudos e, juntos, suspirávamos entre carícias. Ele estava praticamente debruçado sobre mim e eu podia sentir o quanto ele me desejava. Aquilo me deixou mais confiante. 

Comecei a aumentar a velocidade do beijo, quando Brian se afastou. Tentando evitar que ele interrompesse, mordisquei seu lábio inferior, mas mesmo assim, ele conseguiu se afastar. Sem dizer nada, ele pegou minha mão e me levou para a área da piscina, deslizando a porta de vidro para que passássemos. 

A água quente fumegava, inundando o ambiente com fumaça fina. O lado de fora era mais frio, provavelmente sem aquecedor, mas a piscina fazia o trabalho de deixar o espaço agradável. Toda aquela área era envolta por paredes de vidro, impedindo que o ar frio de Milão entrasse e impedisse que a piscina fosse utilizada. 

Sem perceber, me aproximei do limite daquele espaço, parando em frente à uma outra porta de vidro, que dava para uma área totalmente aberta. Como o hotel era o mais alto da região, ninguém poderia nos ver onde estávamos e tudo o que víamos do lado de dentro, a menos que nos aproximássemos da borda do prédio, era o céu escuro e estrelado. Aquilo dava a impressão de que estávamos voando. 

— Jenny. — Brian me chamou, parecendo distante. 

Eu me virei e percebi que, enquanto me afastara para olhar a vista, ele havia despido sua camiseta. Andei em sua direção, atraída pela visão de seu abdômen nu. Meu estômago borbulhava de ansiedade: eu ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo de novo. Pela segunda vez, eu iria entrar em uma piscina com Synyster Gates e, pior ou melhor, eu já sabia o que mais iria acontecer. Dessa vez, não teria peso na consciência que me fizesse desistir daquilo. Não teria qualquer chance de eu dizer que não poderia me entregar completamente para aquele homem na minha frente. 

Brian me puxou em direção ao seu corpo, mas, ao contrário do que eu pensava, ele não me beijou. Ao invés disso, soltou o nó que prendia a sua camiseta em minha cintura, e a puxou pela minha cabeça, depois jogou em uma cadeira próxima. Ele me observou, olhando o vestido que eu usava por baixo.

— Eu adoro esse vestido. — Ele disse, me segurando com delicadeza pelos ombros e me virando de costas para ele. 

— Você diz como se já tivesse me visto com ele. 

— Não vi. Mas ainda vou ver. — Disse ele em meu ouvido, arrepiando os finos pêlos da minha nuca. — Vamos nos encontrar de novo e, quando isso acontecer… Por favor, use esse vestido. 

Eu assenti, incapaz de responder depois de ouvir ele suplicar, com tanto desejo em sua voz. Eu senti minhas pernas bambearem quando ele, com uma destreza impressionante, puxou o laço no meu pescoço, que prendia o vestido em meu busto. As alças caíram, fazendo com que o vestido deslizasse até o chão, envolvendo meus pés em um amontoado de seda preta. 

— Eu adoro o seu cabelo. — Disse ele, encostando o rosto em mim e puxando meu corpo despido em sua direção. Senti uma pressão crescendo na base das minhas costas, ele não estava escondendo o quanto me queria. — Eu adoro o seu cheiro, seu sorriso, sua boca, suas tatuagens.

Ele continuou, passando os dedos compridos em cada um dos lugares que falava. 

— Eu adoro seus peitos. — Ele murmurou, apertando delicadamente os meus dois seios, preenchendo ambas as mãos com eles, ao mesmo tempo que beijava o espaço entre meu pescoço e meu ombro.  — Eu adoro sua bunda. 

Ele me puxou pelo quadril, apertando mais ainda seu corpo contra o meu. Eu não pude conter um gemido quando senti toda a sua vontade e lembrei que logo a teria para mim. Eu me virei, incapaz de me conter por mais um segundo e o beijei com uma paixão que ainda não tinha acontecido entre nós. Brian se afastou novamente, então, com um sorriso no canto dos lábios, soltou o botão da calça que usava, ficando apenas de cueca. Ele se equilibrou em um pé só, para tirar a calça completamente e, pegando a peça de roupa e o meu vestido, jogou na mesma cadeira em que estavam suas duas camisetas. Me peguei admirando seu corpo daquela maneira novamente. E eu que pensava que nunca mais o veria assim. 

A cueca boxer preta estava apertada em volta de seu membro e fez com que minhas pernas ficassem ainda mais bambas. Ele me guiou em direção à piscina e me virou de costas novamente. Eu um segundo, tanto as minhas roupas intimas quanto a dele, estavam no chão e nos dois mergulhávamos nosso corpo na água quente. 

— Quero terminar o que a gente começou naquela piscina. 

Apesar de ter tentado fixar meu olhar na tatuagem de seu peito, escrito "Forever", não consegui evitar uma olhada curiosa para o seu membro grande e despido. Quantas vezes eu não imaginara como seria. 

Brian não me deu qualquer tempo de reação e, se sentando em um degrau embaixo da água, me puxou em sua direção. Nos beijamos novamente, enquanto eu colocava ambas as minhas pernas entre as dele. Quando as envolvi, Brian me puxou para baixo, me penetrando e me preenchendo totalmente. Sem preliminar, sem enrolação, precisávamos daquilo com urgência, depois pensaríamos no resto. Nós dois soltamos um gemido rouco ao mesmo tempo quando aquilo finalmente aconteceu e pudemos sentir um ao outro por completo. 

A água quente envolvia nossos corpos conectados e me proporcionava ainda mais prazer. Como estava por cima, cadenciei o ritmo, tomando o controle da situação. A mão de Brian em minha cintura me impulsionava para cima e para baixo e me ajudava com o movimento. Cada vez que eu sentia toda a extensão dele em mim, gemia sem conseguir me controlar. 

— Syn. — Murmurei, quando ele levou a boca ao meu mamilo e o mordiscou. 

— Eu adoro quando você me chama assim. — Ele disse, tomando o controle e me impulsionando com mais força. — Por favor, me chama assim para sempre.

A água ao nosso redor acompanhava o nosso movimento e eu gemi ainda mais alto quando senti o meu clímax se aproximar. Aquela sensação, ao mesmo tempo conhecida, mas totalmente nova, por ser com o homem que eu mais desejava no mundo, cresceu em meu peito e finalmente explodiu quando atingi o orgasmo, se espalhando por todo meu corpo como um anestésico. 

Fiquei alguns segundos parada, com ele ainda dentro de mim e tentando recuperar o controle da minha respiração. 

— Eu adoro você dentro de mim. — Foi a minha vez de dizer, com o rosto afundado em sua clavícula.

Sem que eu dissesse nada, Brian me ajudou a levantar e passou uma toalha rapidamente por nossos corpos. Então me levou até o lado de dentro novamente. Ele subiu as escadas na minha frente, segurando minha mão e me proporcionando a bela visão de sua bunda nua, esta que eu sonhara em ver algum dia. 

— Agora é minha vez. — Disse ele, quando chegamos no andar superior e ele me conduziu até a enorme cama do quarto. 

 

"Touch me, yeah. I want you to touch me there

Make me feel like I’m breathing, feel like I’m human"

("Toque-me, sim. Eu quero que você me toque lá

Me faça sentir como se eu estivesse respirando, sentir que sou humana.") 

 

 

Brian tomou o controle facilmente. Envolveu meu rosto em suas mãos e deitou sobre mim, segurando a maior parte do peso de seu corpo em seus braços. Ele me beijou com um desejo mais latente, quase como se pudéssemos tocá-lo entre nossos lábios. Ele parecia calmo, mas no total controle da situação. Enquanto eu apreciava seu corpo musculoso e tatuado, ele colocava a camisinha com destreza e abria caminho entre minhas pernas com facilidade. 

Era muito surreal ver aquele corpo, que eu imaginara tantas vezes em minha mente, realmente estava ali, totalmente despido. Olhei para seu membro com luxúria, quase incapaz de me controlar, enquanto ele, habilidoso, o estimulava com a mão. Brian olhou diretamente em meus olhos e se aproximou de mim, me beijando novamente.

Sem a delicadeza da primeira vez, ele investiu tudo contra mim. Aquela mesma sensação de preenchimento me dominou, mas dessa vez com mais intensidade. Brian parecia com menos autocontrole: enquanto da primeira vez parecera concentrado em me proporcionar prazer, naquele momento se doava totalmente para mim, sentindo o prazer com maior intensidade, ou apenas demonstrando mais. 

O ritmo aumentou gradualmente, suas estocadas estavam mais rápidas e fortes, sua respiração ofegante e sua pele coberta com uma fina camada de suor. Eu, provavelmente, estava igual, com o lábio inferior entre meus dentes, a mão direita agarrando o lençol da cama com força e a esquerda com as unhas cravadas no tórax de Brian, em cima das letras "F" e "R". 

A sensação estava tão boa, que eu não me surpreendi quando senti o clímax se aproximar mais uma vez. Como estávamos em uma posição confortável para mim e Brian deixava seu corpo levemente afastado do meu, levei minha mão até o meu clitóris para estimulá-lo. Quando ele percebeu o que eu fazia, sorriu com o canto dos lábios, mas, com uma das mãos, puxou ambos os meus braços acima da minha cabeça e disse:

— Só eu. 

Manteve uma das mãos segurando as minhas e a outra apoiando todo o seu peso. Então aumentou ainda mais o ritmo, olhando fixamente para mim. Os nossos corpos se atraiam e eu levantava meu quadril em sua direção, desejando que ele me preenchesse o máximo possível. Senti a deliciosa sensação inundar meu corpo, ao mesmo tempo que Brian soltava um gemido rouco, que pareceu sair do fundo do seu ser. Ele me beijou com ternura, se apoiando com dificuldade, para depois rolar ao meu lado.  

Ficamos respirando ofegantes e em silêncio por alguns segundos. Ambos perdidos em nossos próprios pensamentos, até que Brian se virou e olhou para mim, se apoiando em seus cotovelos. 

 — Jenny. — Foi tudo o que ele disse, com um sorriso sedutor e completamente satisfeito no rosto. 

 

"The room was fit for two

The bed was left in ruins"

("O quarto cabia dois

A cama foi deixada em pedaços")

 


Notas Finais


Ai minha nossa senhora da bicicletinha, vocês não sabem o quanto eu estou ansiosa pra saber o que acharam. Espero que tenham gostado <3
Confesso que estou bem nervosa e insegura, apesar de ter escrito esse com o maior amor do mundo.Esse capítulo foi muito especial e muito muito delicia hahahah. Sempre bom um pouquinho de amorzinho nessa vida conturbada dos dois.
Enfim, comentem o que acharam, quero muito saber a opinião de vocês.
Aaaah e se tiverem amigas que gostam de avenged e de ler, contem pra elas, mostrem a fic pra gente se amar todo mundo junto <3

Espero muito que tenham gostado
E vejo vocês no próximoo
Beijoos,
Juuu


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