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História Psychological well-being - 12


Escrita por: ludger1998

Notas do Autor


Demorei né galera? É porque não estava com criatividade e estava atarefada com coisas da escola. Sorry :/ acho que segunda irei fazer um capítulo especial pro meu bday hihi espero que gostem. Boa leitura ❤

Capítulo 12 - 12


Estava tão entediada naquela enorme casa e a missão de descobrir quem o Shawn realmente é, foi pura perca de tempo. Pego no meu celular e mando mensagem pra Yana.

Mensagem on

- Hey, que tal sairmos hoje?

- Você voltou para Toronto?! Finalmente Elizabeth!

- O que? Do que você está falando?

- Ue, seus pais falaram que você foi pra Inglaterra fazer faculdade lá, achei estranho porque foi tão rápido.

Sério? Essa foi a desculpa que meu pai usou por ter me expulsado de casa?! Como ele é ridículo.

- Ah sim! Disso que você está falando, pois é, eu voltei. Me encontra daqui 1 hora no Taco's.

Mensagem off

Largo o celular em cima da cama e vou procurar alguma roupa, acabo por escolher uma calça, um top de renda e a minha jaqueta de couro favorita. Tomo meu banho e começo a me arrumar, só faço delineado nos olhos e deixo a boca sem batom, calço minhas botas, vou para o andar de baixo, pego a chave de uns dos carros do Shawn e saio, no meio do caminho ligo para Shawn pra avisar que eu iria ficar fora o dia todo, ele não me atende então penso que ele está numa reunião e deixo pra avisar ele depois.

Chego no Taco's e Yana ja está a minha espera, quando ela me vê vem correndo pra me abraçar, abraço o qual eu me aconchego, não tinha reparado na saudade que estava dela. Pedimos a comida e ficamos jogando conversa fora, tentei ao máximo não pensar nos meus pais, ainda não acredito que eles não querem falar comigo.

- Só nós duas para comermos comida mexicana a essa hora! E desse tanto! Fico impressionada como você está magra, bem mais bonita... -uma lágrima cai dos olhos, logo outras caiem em seguida- Liza, você está bem? -levanto da cadeira e vou correndo para o banheiro.

Yana vem correndo atrás de mim, bate na porta do banheiro perguntando o que está acontecendo. Eu não aguentava mais! Eu precisava de uma amiga e sei que ela é confiável, eu precisava desabafar, deixo Yana entrar no banheiro e estava pronta pra por tudo pra fora.

- Yana eu preciso que você me prometa que o que eu te falar vai morrer aqui, me prometa.

- Liza claro que prometo! Sou sua amiga, sempre estive ao seu lado.

- Eu não estou fazendo faculdade na Inglaterra, eu ao menos sai dessa cidade.

- Então por que seus pais mentiram? Por que você não está em casa?

- É uma longa história, mas pra resumir pra você, eu me envolvi com um cara que meu pai não aprova e me proibiu de ver novamente, fui desobediente e meu pai me deu uns belos tapas na cara e me expulsou de casa, a minha mãe assistia tudo isso e não fez nada. Esse tal cara me ajudou e estou morando com ele agora.

- Seu pai não aprova porque ele é pobre ou um drogado? -ela diz num tom de deboche que repreendo num olhar.

- Não, na verdade ele é digamos... Milionário, o porquê que meu pai não aprova não vem ao caso. Meus pais não falam comigo por meses Yana, eles nem fazem questão! Eu sinto tanta falta deles e me sinto desprezada. Eu era a bebê deles.

- Ah meu Deus Liza, eu sinto muito. - ela me puxa para um abraço e tenta me confortar.

Vamos para casa da Yana esperar a noite chegar, pois ela teve a brilhante ideia de irmos para a balada. Durmo feito uma pedra na cama dela, estava me sentindo mais leve depois de tirar todo o peso de mim, ter uma amiga pra estar comigo é o mais importante.

"Corra! Corra! Não importava para onde e nem quanto eu corria ele sempre estava lá pronto para me pegar. As lágrimas saiam desesperadas dos meus olhos como eu estava desesperada pra sair dele, um lugar com pouca luz, paredes brancas manchadas, papéis nos chão, mesas quebradas e ele estava na minha frente, com seus olhos vermelhos fixados em mim, ele chegava mais perto e minha respiração falhava, seu sorriso malicioso estava presente. Pedras começaram a serem jogadas pelas janelas, fazendo-o desaparecer..."

- Liza acorda! Vamos, levanta, está na hora da balada! -olho pra ela e tudo está embaçado, toco no meu rosto que estava suado e tento focar no rosto da Yana.

- Eu dormi por quanto tempo?

- Muito tempo, parecia que não dormia a dias. Teve algum pesadelo? Está muito suada.

- É, você acertou, mas foi um pesado sem importância.

Vou ao banheiro, jogo um pouco de água no rosto e faço o delineado nos olhos de novo, dessa vez passo um batom vermelho de Yana. Pronta para irmos a uma noitada, pegamos "meu" carro e vamos pra boate mais balada da cidade, o segurança conhece Yana, então vamos entrar de graça, paro o carro na rua de trás da balada porque na frente estava lotado de carros. Ao chegarmos na entrada o segurança acena para Yana e nos deixa entrar, vamos direto para o bar, pedimos alguns shots pra começar bem, depois pedimos uns drinks e vamos para a pista de dança. Tocava Bad Habit do The Kooks, me deixa levar pela batida, perdi o controle do meu corpo, dançava e sorria para Yana, então sinto a mão de alguém agarrando minha cintura e sussurrar no meu ouvido "posso te pagar outro drink?", olho pro meu copo e me viro pro homem que estava atrás de mim e respondo com a voz firme:

- Eu faço meu próprio dinheiro, portanto eu pago meu próprio drink.

O homem sai de perto de mim com cara de bravo, mas não me importo, olho pra Yana que está rindo da situação, eu queria que as mãos do Shawn tivesse me tocado, não daquele desconhecido. Um fogo começa a subir, fico mais elétrica, meu corpo estava pedindo por mais, peço mais algumas bebidas e danço imaginando o Shawn ali comigo, esqueço das pessoas ao meu redor e imagino meu mundo perfeito, quando percebi que estava bêbada demais e precisava ficar sóbria logo para ir pra casa, sento em uma mesa e fico observando Yana pegar um cara, conforme o efeito da bebida vai passando, eu vou ficando entediada e de mal humor. Pego Yana pelos braços para irmos embora já que ela não desgrudava do tal cara, quando estamos chegando perto do carro ela cai no chão e começa a vomitar, ajudo ela a se reerguer e a coloco no carro, deixo ela em casa e dirijo o mais rápido de volta para a minha. Paro o carro na garagem, pego meu celular e tem mais 16 chamadas perdidas do Shawn.

- Merda! Esqueci de avisar ele, parabéns Elizabeth Grant. -penso alto indo em direção a porta da sala.

Quando vou abrir a porta, Shawn abre antes, me puxa com força pelo braço e me dá um tapa no rosto me fazendo cair na chão, olho para ele sem entender e então ele começa a gritar.

- ONDE VOCÊ ESTEVE ESSE TEMPO TODO? POR QUE NÃO ATENDEU MINHAS LIGAÇÕES?

- Shawn... Eu posso explicar, por favor tenha calma. -falo me levantando

- ISSO... -ele para de falar pra respirar- isso é cheiro de bebida Elizabeth? Onde. Você. Esteve?

- Eu estava com minha amiga, fomos pra sua casa e depois pra balada, não foi nada de demais Shawn. -recebo outro tapa.

- Nada de demais? - Shawn ri e olha pro lado, lá estava um de seus empregados assistindo toda a cena- Saia daqui, me deixe sozinho com ela! Eu me preocupei com você, pensei que tinha acontecido algo. Você estava com outro homem?

- Ta de brincadeira né? Agora eu vou me alterar! CLARO QUE NÃO ESTIVE! EU SOU LOUCA POR VOCÊ E VOCÊ AINDA ME FAZ UMA PERGUNTA DESSA?! -seu olhar de assassino caia sobre mim, subo as escadas e vou pro quarto.

Encosto as costas na parede do quarto e fico olhando pra cama tentando controlar minha respiração, Shawn entra às pressas no cômodo, coloca seus braços na parede me deixando sem pra onde correr, decido encarar ele só para ver do que ele era capaz.

- Você é muito corajosa senhorita Grant.

Ele me surpreende com um beijo feroz e excitante que é retribuído facilmente, ele tira minhas roupas e as dele, me joga na cama, sobe em cima de mim e me toma totalmente para ele. Ele me possuía, sempre me possuiu, eu estava entregue à aquele louco por puro prazer.



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